quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Despedida de 2020



Todos, hoje, nos sentimos um pouco aliviados com o fim deste ano. 

Sabemos que amanhã, sexta, 01 de janeiro de 2021, as coisas não mudarão em um passe de mágica.

Mas sempre acreditamos que o novo ano será melhor que o ano velho. 

Novamente, não farei planos muito desalinhados com o momento. Além de tomar a vacina, quero realizar os eventos adiados e fechados durante a pandemia, com saúde e paixão. Isso, espero não mudar nada.

Estou confiante em Deus que não ficarei desempregada, ou que se me mandarem embora na mudança da empresa, eu arranje algo bem rápido e ligeiro. Quero estudar mais. Quero aprender mais. Quero contribuir mais. Quero mudar o que me for permitido, sendo exatamente essa pessoa que sou. 

Que Deus me permita, também com saúde, me manter afastada de tudo que me distraia e me ofereça preguiça de brinde. Gostaria de poder ter toda energia acumulada ao longo de 2020, para trabalhar muito, o tempo todo, com intervalos para manter a casa em ordem e o sono minimamente em dia. 

Aprendi este ano que não quero mais frequentar baladas, shows e qualquer outro tipo de festa, que não seja de fato importante, tipo Ivete Sangalo, ou o aniversário de alguém muito especial. Mas com o objetivo de economizar e me manter sóbria, optarei por não andar onde não me cabe. Inclusive, quero parar de achar que sou sexy e sei dançar. 

Para o próximo ano eu tenho alguns compromissos pessoais, já que não gosto da palavra promessa, que eu não cumpri em 2020, e que com muita força e fé, espero cumprir em todos os mínimos detalhes. 

Por fim, peço a Deus que eu não me envolva com ninguém que não faça sentido, que não esteja realmente disponível, que queira se relacionar e não apenas brincar de me sugar porque eu sou boba. Não desejo nem para minha inimiga o que meu coração tem passado nos últimos 4 anos. 

Desejo à todos um bom ano. 

Com saúde, vacina, cura, estabilidade emocional, financeira e amorosa. Talvez não dê para termos tudo, então, seja o que Deus quiser. 

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

2020 - o ano das lives

No dia de meu retorno das férias, faço minha retrospectiva profissional. 

Graças a Deus eu tenho um emprego fixo, porque quando me lembro do começo da pandemia, e tudo que foi fechado e cancelado, me arrepia imaginar que, se eu vivesse somente de eventos, estaria muito mal. Muitos colegas e fornecedores passaram por momentos difíceis, principalmente tendo que administrar orçamento e os eventos que precisaram ser adiados. 

Demorei a entrar no mundo das lives, e quem me incentivou foi a minha sobrinha, e eu agradeço muito, porque foram 4 temporadas de muito sucesso e que me agregaram muito como pessoa, pois passei a entender ainda mais sobre o coração de quem trabalha com sonhos. 

Foi um ano onde escrevi demais para o Jornal Capital em Foco, onde entrei em fevereiro. Muito feliz por sentir que melhorei bastante minha forma de escrever, me tornando mais técnica e absorvendo todo ensinamento possível com a turma que me acolheu tão deliciosamente. 

Em 2020, e com o trabalho remoto, no nosso caso, semi-remoto, porque trabalhamos em esquema de revezamento, eu aproveitei para retomar o estudo do inglês, do francês e do russo. Também fiz um curso de libras e participei de muitas lives. O inglês, espero eu, poder terminar ano que vem e desta forma, permanecer em meu emprego, feliz. 

Foi, como para uma grande maioria, um ano difícil, cheio de altos e baixos. Agradeço a Deus especialmente por ter nos presenteado com um chefe incrível, que tem nos ajudado a superarmos a crise existencial de 2019 com a nossa ex-chefe. 

Agradeço também à cada um que me apoiou, seja lendo meus textos no jornal, seja acompanhando as lives. 

Agradeço aos 2 casais de 2020: Kenya e Roberto - 14 de março e Elaine e Willian - 11 de dezembro. 

Agradeço à Marcela Brito por me permitir realizar seu evento de fim de ano para 8 pessoas e contar com o apoio do Bolshoi Cerimonial, bem como nos presentear com uma Mentoria e uma sessão de fotos.

Agradeço à minha Equipe do Bolshoi Cerimonial, por terem participado do treinamento no dia 15 de fevereiro, e terem permanecido ao meu lado nessa travessia. Em especial, agradeço ao meu afilhado, que sempre me apoia nas loucuras digitais, à Cris, pelas inúmeras caronas, à Aline pelas inúmeras caronas e à Anne por me ouvir e me incentivar. 

Espero muito que o próximo ano seja bom, em vários aspectos, principalmente com a vacina, uma retomada nos eventos, nos eventos do Jornal, muitos casamentos, 15 anos... E saúde para conseguir finalizar o inglês e assim, permanecer aqui em meu lugar, que tanto amo trabalhar. 

E que tudo se resolva. Que ninguém que eu amo fique desempregado ou doente. 

Que tudo fique bem. 

E sem covid! 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

2020 - A foto beijando na frente dos fogos fica para a próxima reencarnação

Com esta frase eu defino minha vida amorosa de um ano piorado, difícil e cheio de desafios que nem sei se venci. 

Nada havia planejado para 2020, apenas sobreviver e me manter empregada. Não imaginava que viria a pandemia e tornaria o que já era caótico, em algo impossível. 

Comecei o ano beijando um rapaz no Carnaval, na frente do meu ex que não era ex namorado, mas o demônio. Aquele que me sacaneou no Carnaval de 2018. Foi ótimo, divertido e lavei a minha alma. 

A pandemia já estava à solta, então que este beijo não se prolongou e depois de uma série de DR´s por whatsapp, dei um ponto final ao que nunca existiu. Nos bloqueamos. Fim.

No meio do caminho, resolvi dar uma chance à uma antiga paixão, que já durava algo em torno de 4 anos. Depois de muitos desencontros, e uma última saída no dia 13 de março, nos vimos no dia dos namorados. Foi um pouco constrangedor e desde então não nos falamos. Não faço ideia o quê deu errado, mas está tudo bem, a pandemia seguiu e eu foquei nas lives. 

E fiquei sozinha até o dia 04 de outubro, quando resolvi investir forte em uma outra antiga paixão. Dei em cima cabulosamente e de repente, estávamos namorando, o que por si só já foi um desastre. 

Como a grande maioria dos caras com quem namoro, ele terminou comigo, alegando não estar 100% para se relacionar. Como em todos os meus relacionamentos que terminam, eu me culpei por ser muito entregue, por ter me envolvido de cabeça, de coração e de alma. Chorei por ter sido intensa, verdadeira e eu mesma, o tempo todo. 

E este foi o resumo amoroso desta pessoa que acredita no amor, mas só quebra a cara. Que sempre acha que encontrou a pessoa certa, mas no geral, só encontra caras que não tem nada a ver, que até me amam, mas não me amam como acho que devo ser amada. 

Talvez a pandemia tenha sido boa no sentido de que chorei bem menos e por menos pessoas. Me mantive em casa, economizei e não perdi tanto tempo em rolês aleatórios. 

E aprendi mais uma vez que relacionamento é algo que só pode e deve existir se for com amor, porque, garanto à vocês, ainda assim, será difícil demais.

Já chorei tudo que deveria chorar. Fiquei com ódio, principalmente do último, porque éramos amigos há anos e infelizmente, acabamos estragando a amizade. 

Para 2021, seguirei completando minhas tarefas e cuidando dos planejamentos dos meus casamentos. Pessoalmente, quero me manter bem e esperar em Deus o quê ele achar melhor para mim. Sozinha ou não, quero ser minimamente feliz. 


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

2020 - o ano ruim

Olá queridos! Como foram de Natal? Preparados para o reveião?

Faz um tempo que não venho aqui e já estava com saudade. Não poderia também, terminar o ano sem a minha retrospectiva. Ainda que tenha sido o pior ano da vida da grande maioria das pessoas, ainda assim, ele deve ser lembrado. 

Vou responder algumas perguntas, destas enquetes malucas que a gente vê pelo instagram, que eu acho que servem para pegar nossos dados, mas que eu amo responder. 

1) Uma palavra que define 2020: Medo. 

Foi o ano onde eu mais senti medo: da doença, do desemprego, de perder alguém que eu amo, de perder minhas felinas, já que uma tem estado mais caidinha, de ver meus pais sofrerem...

Já sou uma pessoa naturalmente medrosa, mas desde o dia 16 de março que eu passei a ter medo, inclusive, de dormir e não acordar. 

2) O que faria diferente no ano que vem:

A minha ideia anual e que eu nunca consigo concretizar, infelizmente, é ser uma pessoa mais comedida: nas ações, nas palavras, nos meus relacionamentos fracassados e amorosos, nas minhas amizades, em meu trabalho e no Cerimonial. 

Me acho extremamente bocuda, linguaruda, exagerada, insistente, presencial em demasia, interesseira demais. E digo isso não interesseira de querer o dinheiro dos outros, mas eu sempre acho que tenho a solução do problema de todos, mas quando vejo, estou é incomodando. 

Então para 2021, irei novamente me dedicar a silenciar mais e estar disponível mas sem meter meu bedelho onde não for chamada e principalmente, não dar mais em cima de ninguém, meu desejo agora é de fato, ser conquistada. Minha última experiência foi a pior de todas. 

3) Qual a sua palavra de 2021: Manutenção. 

Quero, como disse antes, ser muito mais comedida e elegante, discreta e essencial. Desta forma, prestar atenção ao que importa e estar sempre leal o que acredito. A intenção é realizar periodicamente a manutenção das minhas relações afetivas, amorosas (prevejo um ano de 2021 piorado) e principalmente, as profissionais, a fim de que exista em meu círculo somente quem acredite no que eu acredito. Claro que existem aquelas que pensarão diferente, e provavelmente irão expor isso, só preciso manter a minha alma em equilíbrio para não sofrer tanto como sofri este ano. 

Seguiremos com a retrospectiva até quinta. Tenho muito a colocar aqui para me acalmar e tentar encontrar forçar para 2021. 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Desastres amorosos

Depois que li o livro: Tinha tudo para dar certo se não fosse eu - Histórias reais de uma vida amorosa de merda - de Rodrigo Fernandes, estou em uma reflexão profunda sobre meus próprios relacionamentos fracassados. 

Pensei muito e escolhi uma história para destacar o quanto eu realmente não levo o menor jeito na arte da conquista. 

Obviamente que a lista de erros nessa arte é gigantesca, mas acho que esta em específico será o suficiente. 

Eis que um dia em um dos forrós que eu frequentava e jurava que sabia dançar, conheci um cara, alto e bonito até, que depois de dois para lá e dois para cá, começou a criticar minhas tatuagens, que na época eram bem menos do que as que tenho atualmente. 

Era um chá de casa nova da minha sobrinha e ela avisou ao rapaz que achava melhor ele não fazer isso porque eu não gostava. Ele seguiu falando e os sinais estavam ali em minha cara, mas decidi ignorar. 

No outro dia, entre uma conversa e outra pelo whats, ele comentou que amava pés (descobri depois que isso é bem comum), e eu logo avisei que os meus pés são muito feios. Sou sincera e eles são mesmo, muito feios de verdade.

Ele insistiu em vê-los, mas antes de enviar a foto, combinei que se ele os achasse feios, que ficasse calado e se fossem razoáveis, de repente comentasse com algo mais simples. A não ser que eles fossem em acordo com o gosto dele, aí obviamente eu iria querer elogios. Ele concordou, tudo certo. 

Depois de tentar o melhor ângulo para evitar stress, eu mando a foto e em menos de 2 segundos, ele solta: Que pé feio!!! 

Sim, com todas essas exclamações. E eu só perguntei qual foi a parte do não comente se eles fossem feios por favor, que ele não entendeu.

Embuste bloqueado imediatamente.  

Vejam bem, essa é somente uma das muitas histórias onde não fazia sentido algum eu ter sequer continuado a conversa, mas eu tentei. E foram diversas vezes em que eu saí e voltei para casa com um misto de ou eu sou muito feia, ou eu sou muito chata, ou ambos. 

E não foi a idade que me fez mudar isso. Ainda na pandemia eu passei, virtualmente, por situações tão embaraçosas para uma pessoa com 36 anos, que eu mesma nem acredito que já tenho 36 anos, bem parecia que eram acontecimentos na vida de uma adolescente de 15 anos. Aliás, entre os meus 15 e 20 anos eu não paguei tanto mico não, por incrível que pareça, minha vida amorosa virou um caos depois que eu entrei para a faculdade. Eu não era tímida e tinha até uma atuo estima boa para a época: eu usava aparelho, óculos estranhos, tinha um cabelo enorme e estava com 25 quilos a mais. Mas eu fazia um relativo sucesso e estava sempre enrabichada com alguém. 

Hoje eu namoro, mas não pensem que estou imune de erros, de cometer alguma gafe, de chorar de vergonha ou raiva.

A vida é isso. Um eterno engole o choro e busca o balde. 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Eu nunca/Eu já

Adoro essas coisas de instagram e respondo todas. As vezes esqueço, escolho a opção e lembro que era contrária, mas aí já foi. 

Escolhi 5 opções de eu nunca/eu já para compartilhar com vocês e claro, assim ficam sabendo um pouco mais de minha história, de quem sou e o que penso sobre algumas coisas. 

1) Mandei mensagem e me arrependi:

Mas logicamente que fiz isso muitas vezes ao longo da vida, inclusive quando a comunicação era por carta. Sempre fui muito de falar as coisas escrevendo, mas nem sempre vale o stress. Fora que hoje em dia, esquecer de apagar a mensagem para todos no whatsapp pode dar um tremenda de uma dor de cabeça. 

2) Tive uma amizade colorida:

Tive algumas bem interessantes. Uma dessas amizades está até bem presente em minha vida e olhando para o passado, acredito que essa amizade me ajudou a não romantizar tantos os relacionamentos normais. 

3) Dei um fora e depois quis a pessoa:

Várias vezes, inclusive, confesso que no fim do meu casamento eu repensei muitas vezes se era o que eu queria. Depois de uns 3 meses eu entendi que era o melhor. 

4) Deixei alguém no vácuo no whatsapp:

Não gosto de fazer isso, porque fazem muito comigo e eu acho o ó do borogodó. Costumo responder, mas se for para deixar alguém no vácuo no whatsapp, é melhor bloquear, não? 

5) Fiquei com amigo do ex:

Já. Vários ex tiveram o amigo compartilhado comigo. 


Escolhi 5 esta semana e semana que vem tem mais. Espero que gostem. 

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Tinha tudo para dar certo se não fosse eu.

Estou lendo 2 livros: um de quase 700 páginas, físico, e um de 300 e algo, on-line. No meio do caminho, encontrei este livro incrível: Tinha tudo para dar certo se não fosse eu - Histórias reais de uma vida amorosa de merda, do genial Rodrigo Fernandes. 

Uma leitura leve, rápida e muito divertida. Dei muita risada. 

Mas também, consegui entre uma gargalhada e outra, refletir sobre a minha vida amorosa e tive que concluir que ela também é uma merda. 

Fato é que no momento estou em um relacionamento, há quase 2 meses. Como os famosos fazem, estou mantendo a discrição da relação. Acho que finalmente amadureci e não preciso expor nada na rede, mesmo coçando a mão. Talvez neste momento, o mais importante seja não estragar nada, sendo quem sou.

Digo isso porque minha vida amorosa também é cheia de histórias muito complexas, de muitas cagadas, foras, lágrimas e recomeços. Já amei e desamei muitas vezes. Eu realmente aprendi que não se ama uma vez não, a gente sempre acha que aquela pessoa é finalmente, a pessoa. 

Logicamente que no meu caso, os amores e desamores se misturam e quem me acompanha ao longo da vida, aqui no blog e fora dele, percebe que eu não levo lá muito jeito para isso de namorar. Casar então, já demonstrei ser bem perdida no assunto, sendo bem sucedida, somente, quando realizo o casamento dos outros. 

Mas está tudo bem. Estou na oração firme de que este relacionamento atual seja bom e tranquilo, com uma duração gostosa de ser vivida sem muitos perrengues. 

Decidi escolher algumas histórias bizarras relacionadas aos meus relacionamentos, ou quase relacionamentos, que escreverei ao longo dos próximos dias e espero que consigam rir junto comigo. 

O que seria de nossas vidas se até os erros não nos jogasse logo na frente e mesmo rolando a gente não se colocasse em pé novamente?

Te espero logo mais com esses textos, porque eu vou precisar pensar bem quais histórias, entre milhares, merecem o selo de qualidade para serem eternizadas neste humilde blog. 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

A minha segunda live como convidada.




Participei ontem de uma live de muita importância para mim, como pessoa e profissional. 

Conversei com a minha grande amiga, Ângela Scorsin, e respondi um pouco sobre minha trajetória de sucesso. 

Sucesso, porque assim como todas as pessoas do mundo, eu batalho diariamente não somente para pagar as contas, mas para mudar o mundo e torná-lo acessível e bom, principalmente para quem é bom. 


1 – Você escolheu ser Secretária ou ingressou por acaso na profissão? Conte-nos como tudo começou?

Fiz vestibular para Comunicação Social na UNB 4 vezes e não passei. Era meu sonho. Na época, como vendedora, um amigo me convidou para tentar uma faculdade particular e o curso era Secretariado Executivo. Resolvi arriscar, mesmo não fazendo ideia de como iria pagar. Pensei que como meu primeiro o emprego havia sido como Recepcionista em uma empresa de consignação, que seria fácil. Não foi nada fácil. Mas terminei o curso com louvor, com apenas 4 faltas em 3 anos e meio e me apaixonei pela profissão quando fui trabalhar no Instituto Cervantes de Brasília. Ali eu tive certeza de que nasci para Secretariar. 

2- Você já comentou comigo que morou fora do país. Fale um pouco sobre essa experiência. Teve lado bom e teve lado ruim?

O lado ruim com certeza foi o frio, mas o lado bom foi fazer parte da história, tendo em vista que fui morar em Moscou na transição de comunismo para o capitalismo. Aprendi sobre pontualidade e coerência e me preparei para ser uma adulta mais focada e menos preguiçosa. 

3- Você é mega comunicativa e adora conversar. Como surgiu o blog Bolshaia? De onde vem tanta inspiração de conteúdo?

O blog nasceu na aula de português da professora Elenita. Ela sempre me incentivou a escrever e sugeriu a criação de um. O nome não poderia ser outro, Bolshaia, que significa grande em russo.
Já mudei bastante meu estilo de escrever ao longo dos 14 anos de blog, mas eu sempre amei escrever, então me dá vontade, eu escrevo. Claro que relendo alguns de muito tempo atrás, me dá um pouco de agonia, mas eu não apago, pois todos os meus textos refletem quem sou e o que penso. 

4- Todos sabemos da importância do idioma em nossa profissão. Porque escolheu esses 4 idiomas para aprender? Claro que saber mais de um idioma é culturalmente agregador, mas em sua opinião, qual idioma seria ideal para um profissional de secretariado aprender prontamente? 

Inglês, com certeza absoluta. Espanhol, com certeza absoluta. O terceiro ou quarto idioma, sempre sugiro que seja um diferente e um de seu sonho. No meu caso, o russo eu fui obrigada a aprender e o francês, apesar de não ter formado, sempre foi um que eu acho lindo. Na época pensava em ser diplomata e essa é a língua oficial da diplomacia. 

5- Eu já fui sua aluna, e digo com propriedade que sua didática é fantástica. Como você vê esse processo nas escolas de línguas e agora pelo EAD? 

Cansativo, mas necessário. A principal vantagem é poder estudar no conforto do lar e evitar a insegurança de uma sala cheia de outras pessoas.
Particularmente eu sinto falta da sala de aula, mas me adaptei bem e acredito que sendo o ideal para você, faça. 

6- Você é uma profissional de multi facetas: filha, já foi esposa, irmã, tia dedicada, amiga fiel e amorosa, secretária nota 10, docente, já teve um brechó, dá cursos de etiqueta, é empresária no ramo de eventos (Bolshoi Cerimonial), e agora, jornalista do Jornal Capital em Foco. Trazendo isso para o contexto secretarial, o que você acha das novas competências do Profissional de Secretariado para o futuro?

Organização, gestão de tempo, gestão de recursos e atualização. São essas competências que neste momento são necessários como competências básicas e que as pessoas, independente do caminho escolhido, precisam ter o tempo todo. 

As novas competências estão interligadas às mudanças que o Covid está trazendo, ainda, e não planejar muita coisa à longo prazo, viva mais o agora, concentrando energia em resolver as questões, positivas ou negativas, com mais confiança.

7- Mensagem final para os secretários que estão no início da carreira, e precisam de uma motivação.

Estude algo todos os dias. Leia notícias. Se atualize. Não viva em uma bolha. Não seja uma pessoa de um hobby. Não tenha preguiça o tempo todo. Não viva o medo e a insegurança. Cuidado com o preconceito e esteja aberto o tempo todo para o novo, para o diferente e para as mudanças que acontecem ao longo da vida, o tempo todo. 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Nasce uma Estrela - Contem spoiler!

Alguns filmes eu demoro a assistir e geralmente isso acontece algum tempo depois de todo sucesso. 

Isso aconteceu com o filme, Nasce uma Estrela. Não sei efetivamente porquê demorei a assistir. Tá, eu já até sei: ontem eu desidratei ao assisti-lo e imagino que isso vá acontecer novamente, caso eu o assista em um futuro próximo. Ele definitivamente entrou para meu Top Five de filmes preferidos (dos que eu lembro o nome, claro!).

E destaco várias partes que me emocionaram, mas acredito que a trilha sonora efetivamente é o ponto alto, e o Bradley Cooper sempre maravilhoso. 

Mas alguns pontos eu fiquei matutando em minha cabeça, nos intervalos em que eu não estava soluçando. Porque eu gosto de refletir quando estou desabando em lágrimas, ainda mais diante dos meus últimos dias em crise.

1) O alcoolismo é realmente uma barreira entre as relações. Um cara super talentoso, e com tudo que poderia e merecia adquirir, com o sucesso, não segurou a onda.

2) Só amor não sustenta relação, e sim, é necessário ter o mínimo de afinidades mesmo. Eles provaram isso. Imagina se ela fosse só uma fã qualquer? 

3) Achei muito importante quando ele disse: não peça desculpas por ser quem é. Essa é a frase que eu mais falo na vida inteira. Foi impactante. 

4) E por fim, eu consegui chorar a morte da Fatima. Foi um misto de emoção pelo filme, mas se eu tirei uma lição dele e do meu encontro com ela, é que todos nós somos estrelas. Dentro de cada um de nós. As vezes, elas simplesmente não brilham. Ou acabam por brilhar em outra estação de trem lunar. Acho que foi bem isso que aconteceu com ela. Espero que ela fique bem por lá. Sempre em oração. 


 



segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O elo partido

Existi como Monalisa Uisliene até os 3 anos de idade. 

Essa existência antes de ser Karla, era de meu total interesse e em 2018, como planejado, fui conhecer o que faltava das peças que eu vinha montando do quebra-cabeça de minha caminhada.

Entendi tanta coisa. Percebi da onde vinha tanta intensidade, tanta coragem, tanta história. 

Fatima era intensa, corajosa e tinha muita história. Me contou algumas em nosso encontro. Foi sincera, me mostrou o porquê de suas decisões, tão questionadas quando foram tomadas. Rimos muito, ela me respondeu à todos os meus questionamentos e me fez ter absoluta certeza de que nada foi em vão. 

Nosso encontro naquele domingo nos mudou. Provavelmente ela ficou mais aliviada, percebendo que ter me dado para a adoção foi uma decisão acertadíssima. E me mudou porque percebi que ela ter me dado para a adoção foi um presente. 

Ela se foi. Ainda que eu não queira, ela está em mim nos pequenos gestos, no jeito de segurar o copo de cerveja, na gargalhada e no meu jeito de sentar. Provavelmente em muitas outras coisas que ficaram lá onde deveriam ficar. 

Em orações para que ela descanse. A vida não é fácil e com ela não foi diferente. Espero que ela sinta de onde estiver, que eu agradeço para sempre a decisão tomada.

Tudo vai ficar bem. 

Meu elo com o meu mundo até os 3 anos se partiu. 

E eu ficarei bem. 



terça-feira, 17 de novembro de 2020

26 de agosto de 2008

 


Mais um dia daqueles em que me pergunto qual é o meu propósito nesta vida.

Se não sou uma boa pessoa, nem uma boa profissional, nem uma boa amiga, uma boa namorada, uma boa cerimonialista... no quê eu sou realmente boa, afinal?

Resolvi olhar uns textos antigos deste humilde blog que se prepara para seus 15 anos, e encontrei vários textos bizarros. Alguns muito importantes, que me são muito reais ainda na mente. Consigo lembrar do momento em que escrevi muitas destas linhas.

O texto aqui colado é do dia em que colei grau. Sem dúvida, um dos dias mais importantes de minha vida. 

Não hoje. Aliás, tem algum tempo que eu me pergunto que tipo de profissional me tornei.  E me pergunto que tipo de profissional sou no dia a dia. Será que sou do tipo que as pessoas são forçadas a conviver?

Acredito ser de bom tom realizar semanalmente, pelo menos, uma análise interna do tipo de gente que nos tornamos ao longo dos dias. E repensar, que tipo de gente queremos nos tornar nos próximos dias, quando as coisas já terão mudado seus sentidos e suas cores.

Pessoalmente, cansada como estou, prefiro pensar que o ano está acabando. E que no meio de uma pandemia, até que me comportei melhor do que sei me comportar. E claramente, em dias como o de hoje, onde eu mando e-mail errado e tenho caras viradas, penso que é só mais um dia estranho.

Amanhã me sentirei tão feliz quanto me senti no dia 26 de agosto de 2008. 



O que te acalma quando se sente sem rumo?

 


Hoje eu estou bem destruída.  Queria de fato sumir por aí sem lenço, nem documento, em um sol de quase dezembro, que é mesmo não é? Quase dezembro deste 2020 mais sem ótica normal que já pudemos viver.  

Mas olha que coisa boa: terei férias, em dezembro e poderei sair sem lenço, sem documento em um sol de quase dezembro.  

Não, pera: nem dá para contar tanta vantagem ainda, afinal, existe a possibilidade da segunda onda desse vírus sem vergonha de uma figa.

Vou me mantendo confiante de que sim, poderei descansar, entre aspas gigantes, porque se tem algo que eu não aguento mais é essa rotina sem pé, nem cabeça, nem cerveja que dê conta de acalmar o coração. 

Aliás, conta aqui para a tia Karla: o que te segura quando você se sente destruído (a)?




segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Já parou para analisar que você provavelmente já foi o date ruim de alguém?

Fiz essa pergunta no instagram e além de várias curtidas, recebi o comentário de uma pessoa que disse que era impossível ela ter sido o date ruim de alguém.

Date para quem não sabe, é aquele encontro com alguém com o objetivo de de repente passar para uma ficada e quem sabe em seguida, um namoro ou algo mais. 

Tudo tem que começar por um ponto, e o date é esse pontapé para uma relação futura. 

E obviamente estou avaliando a pergunta e me analisando, ainda mais por estar com 36 anos e tirando o meu casamento, estou em uma vida de dates desde 2003, oficialmente. 

E eu sei que eu já fui o date ruim de várias pessoas por motivo de: ansiedade. De tagarelice. De não escolher o assunto certo. De soltar coisas altamente desnecessárias. E com certeza, por ser muito sincera. 

Por isso mesmo que minha vida amorosa é um total desastre. Me sinto, apesar de ajudar em tantos casamentos, uma pessoa altamente incapaz de manter um relacionamento e na maioria das vezes estrago tudo já no primeiro encontro, que é para garantir que não exista um segundo encontro, com a real possibilidade de estragar tudo de segunda. 

Não sei me comportar adequadamente, porque eu sou muito eu, e meu eu é estabanado, fumante, língua solta, sem limite e com piadas bem ruins. 

Depois de muito tempo levando foras e sem convites para um segundo encontro, percebi, com uma certa tristeza e até um certo alívio, que sim, eu já fui o date ruim várias e várias vezes. 

Confesso que é até bom fazer essa auto análise porque assim eu percebo quando eu tenho que ir ou não, quando eu tenho que tentar um date ou não. Na maioria das vezes, sempre prefiro não arriscar. 

Já tenho um currículo de fracassos amorosos muito amplo. 


terça-feira, 10 de novembro de 2020

Leve o tempo que for.

 


Quando li isso lembrei de um rapaz que disse que nunca me apoiaria em minha empresa porque eu sou gananciosa. 

Mas não tem 4 horas que uma de minhas assistentes do Bolshoi comentou que mesmo eu tendo um bom emprego,  falando o caralhado de línguas, ela me acha humilde.

Fiquei assim, perdida, porque para mim o maior elogio que posso receber é esse. 

Tenho um monte de coisas para aprender. Tenho um monte de escolhas a fazer ainda. Preciso melhorar muito em vários aspectos. Mas para que as coisas deem minimamente certo, em minha opinião é preciso ter coragem de fazer acontecer e ser humilde, principalmente quando o trajeto, a escolha e o aprendizado dependem de outras pessoas. Isso acontece o tempo todo, exceto quando vamos estudar para algo, e escolhe fazer isso de fato sozinho. Mas até o livro ou o material que está sendo estudado foi elaborado por alguém. Vejam bem com a situação é muito ampla. 

Leve o tempo que for. Mude o que mudar. Custe o que custar, seja sempre humilde, generoso e corajoso. Siga sendo acima de tudo, o que quiser. Se por acaso precisar mudar algo, não perca no meio do caminho, a sua base. 

Aliás, em 2021 isso fará total sentido. 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O mundo é cruel com corações fofos.

Devo ter algum tipo de problema. 

Vi a foto no insta de uma colega de trabalho grávida. E chorei. 

Minha amiga falou que é porque meu coração é fofo. 

Acho mesmo que tenho sérios problemas. 

Mas a verdade é que este ano me tornou uma pessoa ainda mais sensível, embora tente demonstrar uma força inabalável. Não é fácil. Mas até o fim do ano, espero mudar isso. 

O mundo é cruel com corações fofos. 


quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Mariana Ferrer

Ficamos todos extremamente chocados com o que aconteceu com a influenciadora Mariana Ferrer, que foi estuprada, virgem, enquanto trabalhava em uma boate em Florianópolis. 

Mas o que me choca é que provavelmente muitas mulheres devem achar que ela é culpada, e digo isso, porque eu já fui uma dessas mulheres, não neste caso em específico, que já comentou que a culpa é da mulher. E acho importante sermos sinceras e admitirmos que nem sempre estamos ao lado de quem realmente precisa de ajuda. A mudança veio, graças a Deus. Eu realmente, hoje, sou neste aspecto, uma pessoa melhor. 

Mariana foi massacrada no julgamento, por homens, não tinha ali nenhuma mulher que a entendesse. O advogado do Diabo tratou essa moça como se ela fosse lixo. As cenas são de chorar.

Eu chorei. Por vergonha de um dia ter sido tão machista. Por sentir uma dor por essa menina e por tantas mulheres que atravessam o calvário por serem mulheres. Só por isso. 

E me choca muito que ainda exista uma grande parcela da população que acha que a mulher tem que se manter vestida dos pés à cabeça, que não pode beber, que não pode sair com o cara na primeira noite, porque isso é dar motivo para que o cara a estupre, por ela ser "fácil". Oi?

O caso de Mariana foi tido pelo Juiz do caso como Estupro Culposo, o que sugere que ele não teve a intenção de estuprá-la. Oi? De novo.

Até quando ficaremos caladas? Até quando aceitaremos que nos humilhem? Até quando criaremos humanos que se acham melhores do que o outro? Até quando manteremos o discurso do azul é para meninos e rosa é para meninas e por conta disso, meninos fazem o que querem e meninas se calam por medo? 

Ontem eu me senti muito frágil. Como mulher. Lembrei de todas as vezes que sofri algum tipo de assédio e me calei, por medo, por achar que mereci, por não saber o que fazer. Só quem passa por isso sabe. 

Graças a Deus, há muito tempo eu aprendi a respeitar ao próximo e a entender mais à fundo a importância do feminismo como aspecto revolucionário, como parte da necessidade de atitude de amor com tantas meninas e mulheres que vivem à margem de uma sociedade que idolatra homens que são na verdade vagabundos em potencial máximo. 

Ao dormir, rezei por Mariana e por tantas Marianas deste mundo. 

Rezei por nosso Brasil. País que está dando vergonha alheia em tantos aspectos, ainda mais em um ano tão confuso. Já não sei o que esperar. Acho que chegamos ao fundo do poço.

Temos alguma chance de mudança? Se cada um for a mudança. Provavelmente. Se não, infelizmente, só Deus mesmo. 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Há 25 anos

 



Quem convive comigo sabe que eu sou a garota das datas. Mas vou além, eu costumo lembrar de cheiros, sons e gostos de momentos que aconteceram há anos. Tanto é que me lembro em vários detalhes do dia em que fui adotada. 

Hoje é um dos dias que mais marcaram minha vida: 29 de outubro de 1995, embarcava: eu, mamãe e papai. Partíamos para nossa longa jornada em uma cidade que eu pessoalmente nunca nem tinha ouvido falar. 

Era um domingo. No sábado ganhamos uma festa de despedida. Chegamos em casa às 07h. 12 horas depois saíamos de casa para o aeroporto.

Lembro efetivamente de cada sensação deste dia. Dia que se arrastou, que era de uma nostalgia, de uma tristeza infinita. A gente sabia que tinha prazo, mas o prazo era longo demais, 4 anos. 

Mas a lembrança mais impactante é a da minha sobrinha gritando: "volta Mainha" - Mainha é como ela chama a minha mãe, avó dela. 

A segunda cena impactante foi a chegada em Moscou. Era noite e já fazia frio, mas sem neve. E a sensação era de que eu iria morrer congelada, até porque não estávamos com casacos adequados. 

Mas me dei conta de que não seria de tudo ruim, porque no trajeto até o nosso futuro apartamento consegui avistar 2 Mac´Donalds. O que me contaram de lá parecia não ser tão verdade, afinal me assustaram dizendo que por lá se comia crianças no jantar (risos). 

E assim começamos a nossa jornada de desafios. Foram sim os 4 melhores anos de minha vida, mas também foram de muita dor, lágrimas e saudade. Tudo que aprendi sobre disciplina, pontualidade e respeito ao próximo, aprendi com essa gente fria, mas de um coração imenso. 

A saudade que sinto me consome todos os dias. Falo de Moscou com muito amor, é profundo, é sincero, é maravilhoso. 

Agradeço aos meus pais por me proporcionarem isso, por me ajudarem na caminhada e por terem tido muita paciência comigo enquanto estávamos lá, pois eu era um pré-adolescente bizarra e já com uma depressão sem fim. 

Mas deu tudo certo. 25 anos depois, revivo este dia, grata, feliz e pronta para retornar, em férias, para minha amada Moscou! 



quarta-feira, 28 de outubro de 2020

O que as pessoas não notam em você mas que você gostaria que notassem?

 Achei por aí essa pergunta e obviamente vim aqui em meu cantinho fazer uma reflexão pessoal sobre o tema.

Até porque tudo se encaixa de alguma forma e nos leva para dentro de nós, ainda mais nesta bendita pandemia. 

E olhando para trás e revendo algumas situações, acho mesmo que gostaria que notassem que eu sou uma pessoa com uma profunda vontade de acertar, mas que sou humana e que muito provavelmente vou errar mais do que o necessário para ser digna de confiança.

Me sinto, em determinados pontos de minha vida um tanto quanto retardada. Sinto que para muitas pessoas é muito mais fácil me rejeitarem, serem até um tanto quanto sutis na humilhação, do que tentarem entender. E isso me leva a não refletir sobre o outro, embora nestes últimos meses tenho me colocado demais no lugar do outro. 

Tem muita gente que se acha melhor do que eu, e talvez até seja, mas gostaria que notassem que eu não me acho melhor do que ninguém, pelo contrário, inclusive.  Assim como uma grande parte dos seres que andam e pensam, eu estou na eterna luta do chuta o balde e some ou chuta o balde, busca e engole o choro. 

Tenho notado algumas coisas importantes nos outros, mas pasmem, estou muito mais calada do que poderia ser e isso me anima a me preparar para um 2021 muda e neste sentido meu maior sonho é que um dia digam o quanto é bom conviver com uma mulher equilibrada como eu. 

E você: O que as pessoas não notam em você mas que você gostaria que notassem?


sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Que história é essa, Porchat?

Estou viciada neste programa. E se você gosta de algo leve e que te faça dar boas risadas, nada melhor do que ouvir a história dos outros. 

Tenho muitas histórias ao longo de minha vida. Mas gosto muito mais de ouvir a dos outros, e disso escrever, criar, montar minha própria narrativa, inclusive de possíveis alterações de finais inesperados. 

Em um momento do programa ele faz 4 perguntas: 

1) Qual a primeira lembrança que você tem?

2) Quem foi seu crush?

3) Como você quer que o mundo acabe?

4) O que estará escrito em sua lápide? 

Obviamente as respostas são as mais hilárias e divertidas. Também temos respostas que fazem refletir. 

O fato é que eu super indico o programa. É divertido, faz até a gente aprender um pouco sobre cultura e tirar o estigma de que os famosos são perfeitos com vidas perfeitas. 

Mas agora eu irei responder as perguntas: 

1) Minha primeira lembrança é de um banho quente dado por minha irmã em meus primeiros momentos na casa da família que me acolhia. A sensação existe até hoje quando vou banhar. E todas as vezes, no banho, ao me lembrar disso, eu agradeço à vida que tenho desde então. 

Aliás, neste banho eu prometi que nunca mais tomaria banho frio na vida. Quebrei ou quebraram por mim a promessa algumas vezes. Mas o fato é que esse foi o melhor de minha vida até hoje. 

2) Meu primeiro crush na vida tem o nome de Hugo e era da mesma rua que morei no Guará. O encontrei no último Carnaval, continua lindo e meu coração acelerou como quando eu tinha 09 anos (a louca!).

3) Gostaria de morrer celebrando, com um churrasco, pagode, axé e cerveja. Meus amores, amigos, e até inimigos, em uma verdadeira bagaceira. 

4 ) Tenho muito, mas muito medo de morrer. E em minha lápide pode ter escrito: Não queria morrer não caralho! (sim, com este palavrão em forma de desabafo). 


E você? quais seriam as suas repostas? 


terça-feira, 20 de outubro de 2020

Eu escolhi não ter filhos.

 


Eu escolhi não ter filhos por volta dos 3, 4 anos. Juro. Eu era uma criança que não gostava do trabalho que as crianças davam. 

Com o tempo, passei a gostar de crianças, desde que elas fossem meus sobrinhos. 

E o tempo passou e eles cresceram. E eu também, embora não muito. 

Aos 15 anos eu prometi a mim mesma que não seria mãe solteira, mãe solo e tantos outros nomes que dão à essas mulheres a quem admiro muito. 

Aos 20 me relacionei com um camarada que enfim, acabei achando que estava grávida dele. Ele queria o aborto. Eu queria somente não estar grávida.  Não estava grávida, mas com alguns muitos cistos no ovário. Amém! 

Me casei aos 26 e durante um ano mantivemos aí a vontade e os trabalhos para a geração de uma criança.  

No ano de meu divórcio, ouvi depois de alguns exames chatíssimos, que minha chance de gerar uma criança, orando para que dê tudo certo e venha saudável, são de 5%. 

Peguei estes 5% e transferi em oração à qualquer mãe que esteja precisando só disso para realizar seu sonho de ter um filho. 

Hoje, aos 36, qualquer ideia de filho é afastada imediatamente. Nada de filhos biológicos, nem adotados, nem inseminados. Estou ótima com o que tenho. E juro que não é somente uma questão financeira não. É não me ver nesta posição de gerar, criar, prover e educar. 

Mas eu só queria que as pessoas entendessem que eu adoro crianças. Que eu sou feliz. Que está tudo bem você querer ter mil filhos. Não me abala, nem me comove. Como diz a Pri Nayade: amém Brasil! 

E como me disse meu pai ano passado em meu aniversário de 35 anos: essa sua promessa aos 15 anos foi de verdade em? 

Quanto tempo de relacionamento?

O ano de 2020 está terrível, e não é somente por conta do COVID não. Ontem, Luan Santana anunciou em um texto fofo, embora a mídia já estivesse espalhando isso há horas, que terminara o relacionamento de 12 anos (12 anos!!), com sua noiva, Jade. 

A internet pirou, poxa, eles tinham 12 anos juntos. 

A verdade é que a pandemia tem colocado vários casais à prova. Enquanto eles eram namorados morando cada um em sua casa, ok. Com a pandemia, Jade se instalou no casebre (cof) de Luan e possivelmente ninguém aturou um ao outro e decidiram por um ponto final na relação de 12 anos. 

Repito o número porque ele é só um número. Relacionamentos contados em anos, são relacionamentos contados em números. Não é efetivamente isso que faz a relação dar ou não certo. 

Explico: O meu casamento entre namoro, noivado, casamento e divórcio durou algo em torno de 4 anos (eu me perco nessa contagem). Fomos morar juntos com 2 meses, mas o pedido de casamento veio com 10 dias. Obviamente que quando conto isso a munição de comentários negativos é brilhante e pronta. Principalmente porque dizem que eu fui morar com ele sem conhecê-lo. E eu dizia que eu só me casaria se eu morasse com a pessoa antes. Detesto surpresa e ainda mais neste caso. 

Mas não deu certo para mim. Ok? Mas eu já vi centenas de casamentos, aliás, já realizei alguns, onde o casal tinha o mínimo de tempo juntos e também já vi casamentos acabarem com anos de convivência. 

É o tempo que faz a diferença? Marieta Severo acabou um casamento de 30 anos com Chico Buarque, o bonitão da década de 60. 30 anos gente! É tempo para dedéu para se jogar no lixo? Não, acho que seria pior eles chegarem aos 50 anos de casamento, se odiando. 

Dizem por aí que sendo cerimonialista eu só deveria me preocupar com pessoas se casando. Mas a verdade é que eu me preocupo com casamentos que são de verdade e sempre peço a Deus que eu participe do maior número de sonhos realizados com amor, muito amor mesmo.

Agora, sigo sendo realista: se não dá para continuar a relação, acredito humildemente, que é melhor acabar, cada um para o seu canto, do que manter algo onde só exista ódio, infidelidade e o principal: desrespeito. E como comentamos no texto anterior: admiração. Sem tudo isso plus tesão e encaixe, nada, nenhuma relação tende a durar 2 dias, quanto mais anos. 


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Quando o amor acaba, ele existiu?

A separação do cantor Gustavo Lima da linda e maravilhosa, Andressa Suita, comoveu, chocou e começou uma onda de memes e reflexões internet à fora. 

Ela conta que foi despertada pelo, agora ex-marido, onde ele comunicou que estava encerrando o casamento de 5 anos com 2 filhos. Não disse o motivo real, apenas repassou uma informação. Ela se disse pega de surpresa, pois no dia anterior estava tudo aparentemente normal.

E este fim de relacionamento, por ser de famosos que até então mostravam uma relação feliz de comercial de margarina, nos faz pensar na relações normais, de pessoas normais. Quando o amor acaba, ele acaba do nada? E se ele acaba, ele alguma vez existiu?

Venho de um divórcio amando. Terminei meu casamento completamente amando meu ex-marido. E o amei durante muito tempo, mesmo depois do término, comunicado por mim. Mas te digo com real sinceridade, que mesmo amando, o fim do casamento foi o fim de um relacionamento desgastado, acomodado, cansativo e sem perspectiva. Dizem por aí que uma das receitas para um casamento dar certo é imaginar sua vida na fase idosa com essa pessoa e eu não me imaginava envelhecendo ao lado do meu ex. E isso foi o motivo necessário para criar coragem. E hoje, não me arrependo. 

Então que eu acredito que o amor acaba quando acaba a admiração, o tesão e os planos. E não duvido que um dia tenha sido amor. Mas as relações se desgastam e perdem o brilho. E acredito muito que casamento não faz o menor sentido sem o mínimo de vontade. 

Eu que trabalho com casamentos acredito sim no felizes para sempre, mas sei que isso é muito complexo ao longo da vida. Sabemos que ninguém vive só de fofurices e sexo e que infelizmente a vida de adulto é muito mais problema do que solução. O que desejamos sempre é que apesar de, os casais consigam estabelecer a caminhada de uma forma mais leve e com o resgate do amor nas pequenas coisas do dia a dia. 

Desejamos ao casal do começo do texto que a separação não seja motivo de ódio. Com 2 filhos, esperamos que mantenham o respeito e o carinho um pelo outro, pela história construída. E que eles mantenham em mente que tiveram ao longo dos anos juntos, momentos felizes e especiais. 

Desejamos na verdade isso para todos os casais né? Temos muito mais casais reais do que esses que aparecem em capa de revista. 

Mais amor. Mas se não tiver mais, mais amor próprio, por favor. 


quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Mulheres unidas sempre!

 


Quando li esta frase até me arrepiei. 

Conversava com uma amiga grávida, e perguntei de quantas semanas ela estava. E começamos uma conversa sobre bebês, tema do qual não entendo muito bem, mas me dedico. No meio da conversa, ela comentou algo sobre sentir que não é entendida em alguns detalhes da criação do filho. Imediatamente eu falei que eu respeito totalmente uma mãe quando ela fala não. E que antes de qualquer coisa eu sempre irei questionar os pais antes de sequer encostar na criança. 

E encontro esta mensagem e percebo o quanto é realmente necessário que nós nos cerquemos de pessoas com o qual podemos contar de verdade. E sempre comento isso, nós mulheres precisamos realmente ajudar mulheres na caminhada, porque ela para nós e duplamente pesada. 

Realmente desejo que você mulher se sinta acolhida, respeitada e ajudada em suas escolhas, direitos e deveres. 




terça-feira, 6 de outubro de 2020

Quando algo dá certo - eu escrevo

A pandemia vem me afetando em vários planos, embora eu não tenha feito muitos planos para este ano de 2020. 

Mas estes últimos dias tem me desafiado de forma muito profunda. Resolvi investir tempo, e muito dinheiro para tentar, e conseguir, terminar meu curso de inglês. Voltei a estudar francês, sozinha. Tenho me dedicado a manter o russo ativo e vou fazer um curso básico, até para não embananar muito a cabeça, de Libras. 

Por sorte, meu espanhol segue firme e não preciso de imediato entrar em um curso, mas é um projeto para quando as coisas voltarem ao normal, real, conseguir fazer, e passar, na prova de proficiência, e sei que precisarei me dedicar muito, mas esse é um projeto animado para os próximos anos. A meta principal é celebrar meus 40 anos em um lugar onde eu use qualquer um destes idiomas sem drama.

Mas o fato é que, estou comemorando algo que deu muito certo e alguns fazem isso bebendo, outros beijando. eu quando estou triste, escrevo, quando estou feliz, escrevo. 

Estou tão feliz e grata pelo que aconteceu hoje em minha vida. Me senti viva, especial, e uma profissional, me perdoem a palavra, do caralho. 

Falta tão pouco para o ano acabar. Sinto que mesmo com todo esforço que estamos fazendo, cada um à sua maneira, tem sido dias muito difíceis e cansativos. Mas é importante que construamos o caminho, principalmente quem já superou o Covid-19, e que tenhamos fé de que isso realmente vai passar. Eu sei que anda sendo árduo acreditar nisso, mas se cada um fizer a sua parte, vai dar certo. 

O texto é só para me manter viva aqui no blog. Para desejar que cada um esteja bem, afinal, estamos em outubro e não anda sendo muito divertido ainda tudo. 

Em breve, maiores novidades. 

Sempre. 

domingo, 20 de setembro de 2020

A grama do vizinho é sintética.

 

Como é verdade não é? Cada um passa por isso em seu momento devido, da sua forma e na intensidade necessária para mudar.

A pandemia tem me mudado demais e uma dessas mudanças tem consistido em perceber que a minha grama precisa de atenção, porque só eu sei o quanto me custa me manter firme, leve e minimamente bem para seguir com a rotina.

Ainda cometo muito o erro de ter opinião para tudo e para os problemas alheios, mas sinto que muito mudou em 6 meses e espero em Deus que muito em breve eu pare definitivamente com essa coisa toda de achar. 

Achismos não ajudam, não transformam, não evoluem.

A teoria que precisa ser praticada é: abrir a boca para opinar quando solicitado ou para elogiar. Abrir a boca para criticar, sem uma solução, melhor sempre ficar em silêncio.

Na dúvida, coloque água na boca ou apenas reze pela pessoa. Vai por mim, isso dá muito certo. 

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Alguns bons conselhos! Aliás, 39!


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre, texto que diz "39 CONSELHOS DE UM SENHOR DE 80 ANOS LEIA DESCRIÇÃO PERONORE"

1. Evite fazer observações sarcásticas.

2. Se entrar em uma briga, bata primeiro e bata com força.

3. Nunca ignore uma mão estendida.

4. Tenha um aperto de mão firme.
5. Escute o que as pessoas têm a dizer. Não interrompa; deixe-as falar.
6. Guarde segredos.
7. Empreste apenas os livros que você espera não ver novamente.
8. Seja corajoso. Mesmo se não for, ao menos finja ser. Ninguém consegue perceber a diferença.
9. Olhe nos olhos das pessoas.
10. Escolha a companheira da sua vida com cuidado. A partir dessa decisão, virão 80% de toda a sua felicidade ou miséria.
11. Se a casa do seu vizinho está em chamas, a sua também está em perigo.
12. Nunca elogie a si mesmo; se houver elogios, que venham dos outros.
13. Seja um bom vencedor.
14. Solte-se. Relaxe. Exceto por raros assuntos de vida ou morte, nada é tão grave como parece à primeira vista.
15. Quando aflito: respire fundo, assovie ou cantarole.
16. Dê às pessoas uma segunda chance, mas nunca uma terceira.
17. Cuidado ao queimar pontes. Você ficará surpreso quantas vezes precisará atravessar o mesmo rio.
18. Seja rápido em reconhecer aqueles que o ajudaram.
19. Guarde bem o nome das pessoas.
20. Assuma o controle da sua atitude. Não deixe que outra pessoa fale ou faça escolhas por você.
21. Visite amigos e parentes quando estiverem no hospital; você só precisa ficar alguns minutos.
22. A maior riqueza é a saúde.
23. Atenda o telefone com energia em sua voz.
24. Mantenha um bloco de anotações e um lápis em sua mesa de cabeceira. Ideias que valem milhões de reais normalmente surgem às 3 da manhã.
25. Mostre respeito por todos que trabalham para viver. Não importa o quão simples seja a profissão.
26. Vista-se adequadamente.
27. Elogie a refeição quando for hóspede na casa de alguém.
28. Não permita que o telefone interrompa momentos importantes. Ele está lá para sua conveniência, não para a de quem liga.
29. A menos que ela seja da sua família, sempre cumprimente uma mulher comprometida com um leve aperto de mão.
30. Não se demore onde você não é bem recebido.
31. Todo mundo "gosta" de ver você crescer, isso, até você começar a superá-los.
32. A inveja de um amigo é pior que o ódio de um inimigo.
33. Cuidado com as pessoas que não têm nada a perder.
34. Nunca pegue o que não é seu. Conquiste.
35. Se a bagunça é sua, limpe você mesmo. Termine o que começou.
36. Lembre-se de que 70% do sucesso em qualquer área se baseia na capacidade de lidar com pessoas.
37. Defenda os menores. Proteja os indefesos.
38. Não espere que a vida seja justa com você.
39. Ouça os mais velhos.
Se fosse para você dar o conselho de n.º 40, qual seria? - Eu diria que é preciso sempre agradecer. O tempo inteiro e à todas as coisas, independente se são boas ou não.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Precisamos mesmo de um par?

 Li uma frase da psicanalista e escritora que eu adoro, Regina Navarro, que diz assim: "Não ter um homem ao lado pode abalar profundamente a auto estima, fazendo com que mulheres se sintam desvalorizadas. É preciso mudar isso"

Olha, isso de trabalhar com casamento poderia me tornar uma pessoa esquisita, desesperada para casar, e até amarga, porque sabemos como é minha vida amorosa, vide que eu vivo comentando por aqui. 

Mas a frase da Regina é o que, depois de muito tempo, eu tenho colocado em prática em um nível que não estou mais me envolvendo com ninguém, puro e simplesmente porque eu aprendi muito a repensar a minha forma de me relacionar. 

E não estou sendo falsa, ou pagando de feliz nas redes sociais e em casa comendo chocolate, assistindo filmes românticos e lamentando a solidão. Na verdade eu tenho um imenso orgulho de ter conseguido mudar isso em 2 anos, desde que vivi o meu último e tenebroso relacionamento. 

Temos que ser pessoas muito fortes e abençoadas para conseguirmos nos reerguer depois de não dar certo com alguém. E isso vale para homens e mulheres. E somos ainda mais especiais quando aprendemos a esperar que o tempo sozinhos nos amadureça a tal ponto que realmente não exista espaço para relacionamentos medíocres e vividos por osmose. 

Reafirmo todos os dias, que se for para me relacionar que seja com calma, com sabedoria, com vontade de acertar. E que desta forma eu não deixe de ser eu, que eu deixe o outro livre de amarras, ciúmes e desespero, e que seja uma relação sólida, divertida e reciproca. 

Enquanto isso, meu coração segue calmo, mesmo na pandemia, onde eu aprendi ainda mais que a solidão é frutífera para o planejamento de caminhos, projetos e amor próprio. 

15 anos como Secretária Executiva

 

Ontem, 26 de agosto, celebrei mentalmente, 12 anos de um dia importante: minha colação de grau. E comemoro este ano, 15 anos atuando como Secretária Executiva. 

Quando comecei a faculdade em 2005, eu não fazia ideia do que me tornaria tanto tempo depois. Eu não sabia sequer, se seria minimamente, uma boa profissional. 

Planejei desde a infância, que seria jornalista e o tempo foi passando, e eu não passando nos vestibulares para Comunicação Social na UNB e me desesperando. Até que uma alma caridosa, pagou meu vestibular e minha matrícula, e assim dei inicio à minha trajetória profissional do qual muito me orgulho. 

Hoje quando analiso tudo, vejo que ainda que tenha sido difícil em alguns aspectos, estes 15 anos foram de muito aprendizado, de conhecimento adquirido na prática, de apoio de milhares de pessoas, de muita paciência com meus erros, meus questionamentos e meus medos e inseguranças. 

Sou muito grata a Deus por neste momento de pandemia, estar empregada, trabalhando com o que gosto, com pessoas que me inspiram significadamente, e por poder me sentir segura e equilibrada, enquanto tanta gente infelizmente está desamparada. 

Desejo muita saúde para seguir construindo meu caminho sem passar por cima de ninguém, com muita humildade, verdade e vontade de acertar. 

Agradeço a cada pessoas que ao longo destes anos de alguma maneira, por mais singela que fosse, me ajudou e me orientou, me escutou, me acalentou as dores, me deu apoio e principalmente, acreditou em mim como Secretária Executiva. 

Vida longa e feliz para mim. Que eu nunca desista de ser um pouco melhor do que ontem e seja capaz de me perdoar quando algo não for como planejei. Até porque como diz a frase acima, foi exatamente por tudo que eu planejei ter dado errado, que cheguei até aqui.