Estou sumida do blog, mas é que ando atarefada. O trabalho anda me consumindo e eu tenho cuidado de algumas coisas que me são importantes e que estão me fazendo um bem danado.
O calor na cidade continua tenso e todos rezamos para que caiam algumas gotas de água. O cerrado agradeceria e nossos pulmões também. Queimadas para todos os cantos, um sol de rachar o couro cabeludo. E dale água, protetor solar e paciência.
Sábado terei minha primeira aula de francês, pós-trauma da primeira prova. Medo de ver as burradas cometidas, mas aprendi mais uma vez que o idioma não entra por osmose, conforme sempre disse para meus alunos...Tenho fé, e vontade de aprender e como é um desafio, adoro desafios, vou conseguir.
Hoje, enquanto caminhava para chegar à casa de meu namorado, eu refleti sobre uma coisa que venho pensando há algum tempo. Será que tomo decisões baseadas na paixão ou na razão?.
E percebi que mesmo com todo fervor e paixão intensa que eu tenha pelas coisas e pessoas, as minhas decisões mais importantes, foram tomadas baseadas na razão. Mesmo que elas as vezes, tenham sido decididas em alguns dias....
Quando decidi que faria faculdade, foi assim. Fiz a prova, passei e falei para meu coração que eu agiria pela razão. Eu queria ser jornalista, mas eu tinha em minhas mãos a oportunidade de largar a vida de vendedora e tentar ser uma Secretária de verdade. Aquilo para mim era necessário e eu me empenhei tanto, que descobri um novo amor, com quem vivo até hoje, que é atuar em um mercado competitivo, mas prazeroso. E o sonho de ser jornalista ficou bem no passado. Ainda mais agora, quando percebo que tenho evoluído bem na área.
Quando saí de casa, também foi assim. Decidi tudo em um fim de semana e 15 dias depois, me mudava para a casa de minha amiga. Por mais que eu fossê apegada aos meus pais, eu decidi aquilo refletindo muito, conversando com pessoas que haviam tomado a mesma decisão e que me provaram que era possível. E eu sabia, que por piores que fossêm os momentos, eu os superaria e hoje, 2 anos depois, tenho plena noção da validade daquela decisão.
E agora, mesmo com alguns medos, eu tomei uma decisão, que irá mudar minha vida, mas que eu tenho plena certeza do que quero. Acredito nisso e tenho não só o movimento passional interno, eu tenho a pretensão de também analizar de forma profunda os fatos e bem, já verifiquei todos os ângulos, e sei que vai dar certo.
Quando finalmente cheguei na casa do namorado, eu tive certeza absoluta de que tudo que eu fiz até hoje, mesmo com quedas, tropeços e machucados, me fez conseguir obter um resultado positivo, e me sinto feliz.
E é isso que importa, antes de qualquer medinho e inseguraça.