segunda-feira, 29 de junho de 2009

Solid....

Sabe quanto custa querer muito uma coisa?....Perdê-la na metade da conquista.

Assim construímos pontes sem destino, caminhos superficiais, noites em turbulências admiráveis. Sacio a sede do dia sem arco-íris, sem flor, sem pressa.

Minha meia verde, meus óculos sem cores, a enxarpe que coloco sobre a mesa, copos e jornais. A televisão desligada, música no prédio ao lado. E você que nunca aparece, quando eu preciso de alguém para simplesmente estar comigo.

O vento. Encosto minhas dores, pego a luz e vou. Amanhece. Solidão.