quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Quando as mudanças me assustam

E a semana tem caminhado lentamente. As dores na boca, que semana passada me angustiaram, estão bem menores e eu pasmem, mais calada.
Aproveitei essa coisa toda que aconteceu e me calei. E até que estou gostando. Ainda estou teimando em me relacionar com as redes sociais, mas já já eu aprendo.
O mais difícil para mim tem sido me afastar das pessoas. Mas eu estou aprendendo a estar presente somente quando solicitada. Desde o reveillon que eu comecei a reparar no quanto eu forço a barra com as pessoas. E deve ser exatamente por isso que as pessoas não me notam. E sei que até as grandes amigas me acham insuportável, tamanha a necessidade que eu tenho de "ser presente", estar presente... Eu meio que não dou espaço né? Quando eu me apego, meu Deus! Mamãe sempre me disse que tudo demais é veneno.
E daí que desde o dia 02/01, precisamente, eu decidi me afastar do mundo. E a dor no dente veio para me calar. Hoje, tenho até medo de abrir minha boca e chatear. Ou opinar sem necessidade. E sabe? As vezes é melhor ficar sozinha. Quando alguém precisar, por favor, me solicite, que eu estarei sempre com muito amor para ajudar, para doar carinho, amizade sincera. Mas agora, que bem, em breve completo 32 anos, ou eu fico adulta, ou de fato encalho.
Estou aqui desabafando, porque cansei de me rastejar por aí como se fosse uma doida. Aliás,  outra palavra que tenho escutado muito. Pera aí? Não atravessei meus caminhos mais nebulosos para ser chamada de doida não em? Exijo o mínimo de respeito com a minha história, assim como eu respeito meus amigos (sim, eu escuto isso de que sou doidinha, até dos meus amigos que eu mais confio).
É isso. Carnaval vem vindo, minha animação está em 0% e muito provavelmente eu irei ficar de boas, em casa, faxinando, reciclando meu guarda roupa, lendo e vendo a galera se esbaldar em uma felicidade muito passageira. Ah, e meu medo de ficar doente de dengue, zika e etc, com certeza me manterão bem quietinha. E sozinha. 

Obrigada.

Beijos e beijos!
  

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

E janeiro vai terminando

Aqui estamos juntos mais uma semana. E que semana!! Eu diria que janeiro veio para me mostrar mais ou menos como será o meu ano inteiro.
A dor de dente seguiu firme e forte, mesmo eu tendo feito uma raspagem e uma cirurgia de leve para tirar uns pontos de pus na gengiva. Eu sei, nojento. E isso foi na segunda passada. Na quinta doía e lá fui ao dentista e ele sugeriu que eu repousasse. Óbvio que eu não fiz isso, tanto é que continuei minha rotina maluca de resolver as minhas coisas e sábado trabalhei.
E por falar em sábado, meu terceiro casamento do ano e eu achei tão lindo! Foi fofo! Muito feliz.
Ontem foi aniversário do Sanfoninha e a Tivó aqui surtou. Conto para vocês: fiz prova de concurso ontem. Terminei em 45 minutos. Não tinha redação e era prova do CESPE, ou seja, sabe - sabe, não sabe, amém. Fui para a parada. Eram 16:25. 17:45 e eu na parada. Sigo para a Rodoviária, coisa que eu deveria ter feito lá, 1 hora antes. Mas peguei o ônibus e segui as instruções. O Cobrador me fala onde descer. Desci. E aí começou meu inferno. Como eu já estava cansada e pelo tempo em pé, com dor de dente, cheguei na parada destruída. E o drama começou. Eu me perdi em um nível absurdo. Ninguém me atendia. E eu perguntava e ninguém conhecia o endereço. Eu olhava no mapa no celular e não conseguia entender. E ligava e ligava e nenhum celular me atendia. E eu naquela angústia, com medo, chorando e dente doendo. Passou um tempo, sentei, respirei fundo, pedi a Deus misericórdia e aí comecei a olhar o mapa com mais calma. Resultado: 20:02 cheguei no final da festa. Desabei em um choro tão ridículo, que sério mesmo, espero não ver a família do marido da Ratattoulie tão cedo. Todo mundo achando até que eu havia sido estuprada, mas com certeza ninguém imaginou que eu chorava por uma besteira dessas.
Fiquei bem chateada por não ter curtido o aniversário do Pacotinho de Amor. Mesmo. Mas deu tudo certo no fim. Abrimos aos presentes juntos e tiramos fotos. 
Mas eu cheguei em casa ontem e chorei. A verdade é que algo precisa ser feito. Meu dentista semana passada me falou que eu preciso me acalmar. Ando socialmente com preguiça e muita coisa me irrita. Mas como sou guerreira, brasileira e não desisto nunca, vou me esforçar para mudar algumas coisas e claro, vou esperar um tempo na esperança de quem me viu no estado lastimável de ontem esqueça. Aliás, peço desculpas à quem tratei de forma grosseira. Sei lá, depois de quase 4 horas tentando chegar em um lugar, a última coisa que você consegue ser é simpática. 
E assim começa mais uma semana. Até então, ensolarada, com algumas nuvens e nada de chuva. Depois da semana passada com chuva todo dia, acho que será uma benção se não chover. Espero que todos tenhamos leveza, paz, amor e saúde. Eu em particular. Só um pouco. 

Beijos e beijos!

Ah o verão!! - trabalho

E a última semana de janeiro começa com sol, ventinho fresco e algumas nuvens. Semana passada choveu tanto que precisamos de botes. Um perigo! 
E para fechar a série Ah o Verão! do Bolshaia, looks fresquinhos para trabalhar. Lembrando que aqui em Brasília é bom ter sempre um guarda-chuva, casaco e um protetor solar, porque sim, nós temos as 4 estações em 24 horas. 
















segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Casamento especial

Desde o dia 24 de dezembro do ano passado vinha vivendo uma ansiedade sem tamanho: eu havia sido escolhida para ser a Cerimonialista do casamento do meu sobrinho. Pois é. Apesar de ter me oferecido em agosto, somente neste dia que finalizamos a parceria. Na verdade começamos né?
E dia 16/01 chegou. E apesar de estar sofrendo há uma semana com uma infecção na gengiva que me fazia gritar de dor, lá estava as 08 da manhã e acompanhei a montagem da decoração, a chegada da banda, o buffet, ajudei a colocar doce na mesa. 
O que me deixava ansiosa eram dois fatores: o primeiro era o local da cerimônia, uma igreja onde eu assisti a um casamento há uns 12 anos, que é linda, mas cheia de detalhes. A cerimônia sonhada pela noiva também era cheia de ricos detalhes. E segundo que lá estariam nada mais nada menos que toda a minha família: pais, irmãos, cunhadas e sobrinhos. E mais: a maioria dos convidados me conheciam. 
Lá pelas 18 horas me deu um medo absurdo. Meu coração palpitava e eu comecei a rezar. Não entendi muito. Acho que era muito a dor no dente me deixando ansiosa, porque eu não me lembro de ter tido tanto medo assim nos outros 14 casamentos que eu coordenei. 
Mas o que eu posso falar oficialmente deste 16 de janeiro de 2016? Que foi uma noite muito especial, onde um casal super jovem e fofo resolveu oficializar o que todos nós já sabíamos: que eles são apenas um, sempre foram e que desejamos que sejam para sempre. 
Foi uma noite leve, animada, descontraída, sem chuva na parte da noite. Foi um momento onde eu pude aprimorar meus conhecimentos, porque a decoradora era nada mais nada menos que uma das que eu mais admiro. O fotografo é um cara que eu respeito e para mim é um dos melhores. O buffet é de um casal de amigos dos meus pais e foi aquela alegria o reencontro.
Enfim gente. Para mim foi algo indescritível. Recebi tantos elogios com relação ao meu trabalho que até me emociono. 
Agradeço muito a Deus por te me dado muita fortaleza para não me desesperar com a dor de dente. À minha equipe que neste dia só tinham duas oficiais e mais dois que vieram me dar um suporte perfeito. À todos os envolvidos na realização deste sonho: banda da cerimônia (Shalom), banda Casa 20, Buffet, pula- pula (a noiva conseguiu lá pelas 19 horas), decoração, foto, filmagem... Foi lindo demais. E claro, não foi perfeito, mas todos que ali estavam eu tenho absoluta certeza, estavam de coração pleno.
Mari e Felipe, eu só posso agradecer. Eu já tinha perdido as esperanças, mas vocês não sabem como me fizeram muito feliz em poder ter ajudado vocês neste momento. Olho para trás e vejo que no dia em que eu decidi fazer o curso de Cerimonialista, eu não sabia que chegaria neste dia tão confiante e tão realizada. Agradeço eternamente e peço desculpas caso algo não tenha saído como o planejado, mas como sempre digo estamos lidando com pessoas e emoções que se afloram. E tem o fato de que não sou perfeita como ser humano e estou ainda em fase de estabelecimento de como quero que seja desenvolvido meu trabalho com casamentos, o que sugere que eu ainda tenho muito o que aprender. Mas se eu errei sábado, não foi de propósito e espero que sirva de lição.
Desejo à vocês dois uma vida feliz, fecunda, de respeito, fidelidade, lealdade, entrega e que em meio ao que viverem seja de bom ou não, que vocês permaneçam na fé e na caridade, na saúde, doença, festas, sonhos, perdas, ganhos, filhos, viagens. A vida de vocês está apenas começando e contem comigo quando precisarem. Foi uma honra, um prazer e uma alegria, não só por conhecer o Felipe desde pequeno, mas porque eu acredito no amor de vocês.

Obrigada a cada um que me apoia, que me elogiou, que gostou do meu trabalho e da minha equipe e principalmente agradeço à quem me incentiva a continuar e agradeço mais ainda a quem me diz que sou boba, que cobro barato, porque são esses detalhes que vão me dando coragem para me especializar, me profissionalizar e principalmente por me amar. Me amando eu poderei traçar novos sonhos. 
A verdade é que a cada evento eu digo que só farei o próximo quando tiver carro. E é verdade que sou muito doida em fazer tudo isso sem carro. Mas eu gosto do que eu faço e quero ajudar muito sabe? Mas eu preciso cuidar dessa questão da carteira para poder oferecer um trabalho de qualidade. Por isso eu irei dar um tempo nessa questão até que eu tenha conseguido resolver. Quero continuar apenas pelas empresas, porque é mais ou menos tranquilo, apesar de que andar de carona as vezes é ruim porque sempre parece que estou incomodando.  Mas eu não posso mais "competir" dessa forma, porque como me disseram uma vez: você acaba queimando o filme de quem está na estrada há algum tempo. 
Acho que eu precisava só fazer este casamento em especial para retomar o juízo (risos). 

Quando eu tiver uma carteira, quem sabe um carrinho, aí eu volto a realizar os sonhos das noivas com mais calma e até lá claro, será bom porque quero complementar os estudos, para poder ter mais segurança e paz em ver os rostinhos felizes e emocionados. 

Espero que entendam. 

Beijos e beijos!

Ah o verão! - saia


E a chuva segue firme e forte na cidade e assim mesmo não deixo de sonhar com o verão de fato com sol e calor. Sendo assim, estamos em nossa terceira semana de inspirações de looks verão. Hoje temos saia. Espero que amem!
















quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

06 meses

Hoje me dei conta que estou no MJ há 6 meses. Completei no sábado e como era dia de trabalhar, nem me atentei. Hoje, do nada, lembrei. Lembrei porque precisei usar o plano de saúde dentário. Lembrei que há muito tempo eu não sentia uma dor sem medo de ir ao médico, porque agora eu tenho um plano de saúde.  
Parece um motivo bobo, mas eu mudei de emprego, entre vários motivos, por isso. Essa segurança de se por acaso eu cair e quebrar um dedo, terei a quem recorrer, sem precisar me humilhar ao hospital público. E sempre que bate o medo de perder o emprego, bate o medo de precisar de novo de um hospital público desumano.
E o meu plano, eu sei, não é um dos mais tops, mas tem me servido muito bem e eu só posso agradecer a Deus, não só pelo plano, obviamente, mas pelo meu trabalho.
Estar aqui há 06 meses me dá uma sensação de que estou há 06 anos. O tempo por aqui passa um pouco mais lentamente, mas acho que é porque são as tais 08:48. São horas difíceis, muito mais pela minha insegurança. Já melhorei muito, já acesso ao sistema de processos sem calafrios noturnos. Mudei um pouco minha postura, estou mais calada. Aliás, por falar nisso vou contar um mico que paguei dia desses.
Entro na van para ir embora (sim, uma van nos deixa na rodoviária) e alguém comenta de um rapaz que está faltando. Começo a falar mal do rapaz, tendo em vista que o acho mau educado, pois ele não cumprimenta e não fala nada. Eis que alguém fala o nome dele e quem está na van? Ele. Lógico que eu morri de vergonha junto com outra pessoa que complementou minhas palavras. Até hoje morro de ódio da minha língua gigante e nem se ele me abraçar eu falo com ele.
Depois deste dia inclusive, que decidi me fechar um pouco mais, e olha que não fiz quase nada de amizades. Não no nível do qual me orgulho.
Aliás, ano novo, postura nova. Continuo refletindo sobre o fato de que eu preciso me policiar mais e me manter mais quieta. Tanto é que semana que vem divulgo um texto sobre mais uma decisão que tomei em minha vida, radical, eu sei, mas essencial.
Enfim. É isso. 06 meses de uma nova vida do qual estou captando várias coisas bacanas e aprendendo muito. Como disse em algum texto, é como se fosse meu primeiro emprego com atitudes que adquiri ao longo destes últimos 06 anos na ANTAQ, mas acima de tudo, de reconhecimento da minha pequenez e da necessidade de ser sempre humilde e silenciosa.
Agradeço sempre a Deus por tudo e a quem me acompanha no blog, no face e me apoia de perto ou à distância.

P.S: o meu problema é bruxismo =) Mas estou melhorando!

Beijos e beijos!

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Pensando bem

Pensando bem, acho que tenho algum defeito de fábrica. É a boca suja, dizem uns. O cheiro, dizem outros. A postura, dizem terceiros. Ou apenas, nada.
A verdade é que muito de mim é desconhecido. Muito do que quero não me pode pertencer, puro e simplesmente porque não me pertence de alma.
Sou voraz em meus acontecimentos. Já nasci queimando. Já cresci imortalizando sonhos. Já subi degraus em nuvens. Já cai em espinhos retorcidos.
Já não sei de fato o que quero ser, ter, possuir. Até o ano novo haviam sintomas de mudança, de recomeço, mas o novo ano chegou e além da vergonha de ser eu mesma, existe a velocidade de me esconder em meus charutos cubanos.
Caminho lentamente, com um sono colossal. Pernas doem. Olhos também. Sono que nunca vem. Amo um, desamo outro, quero aquele rapaz lindo, mas que ok não é obrigado a me querer.
2016 veio e não veio. Estou presa aos meus 150 tons de cinza e me vejo ali, através da fechadura, entre lágrimas e confetes, porque eu amo confetes e odeio o carnaval.
Aliás, lá vem o Carnaval e a minha avenida é demasiadamente solitária e escura.
O que eu faço para me torturar assim? Existe, dizem a grande maioria.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Primeira semana de 2016.

E mais uma semana que começa muito esquisita. Não sei se é o tempo, chuvoso, fechado, com poucas doses de sol. Ou o frio glacial que faz em minha sala e que me deixa profundamente irritada. Não sei. Só sei que novamente começo minha semana, mais uma, com uma leve sensação de tédio, insegurança e porquê não, depressão.
Venho de uma primeira semana de janeiro cheia de questionamentos e de solidão. Semana passada derramei muitas lágrimas. Semana passada tive muito medo. Semana passada foi mais uma semana cheia de pesadelos, de insônia e claro, de questionamentos.
Semana passada me calei um pouco também. Estou tentando colocar em prática algumas resoluções que estabeleci como metas importantes para 2016.
Mudar não é fácil. Deixar de lado algumas manias também não. Acontecem algumas recaídas e aí é onde começa meu pesadelo interno. Recaídas me dão vontade de desistir de tudo, mas tenho a sorte de ter um Deus maravilhoso me guiando.
Sábado fiz meu primeiro casamento do ano e saí com a certeza de que não fui muito bem. O que eu faço em momentos como esse? Envio mensagem pedindo desculpas. E uma das resoluções para este ano é justamente essa: parar de ficar pedindo desculpas quando estas não forem solicitadas. O problema do mundo não é culpa minha, e aprender que nem tudo gira em torno do meu umbigo é quase um parto. Mas me segurei e até o presente momento não pedi desculpas, porque percebi que se eu tiver feito algo errado, a pessoa irá chegar e dizer: olha não gostei de tal atitude sábado, sexta, segunda, a vida inteira.
E assim começo minha semana. Tendo a certeza de que não sou a única errada, culpada, feia, inchada e mau amada. Não sou culpada de tudo ou por todos. Sou humana, erro, sim, demais até, mas ficar pedindo desculpas não irá acabar com a fome e a falta de vida em algumas outras vidas.
Entrego a Deus a minha língua, para que dela não saia fofoca e meu coração, para que dele só saia amor e pensamentos positivos. 
E no lugar de pedir desculpas hoje, vou apenas refletir no que preciso mudar e confiar de que amanhã não terei mais sentimento negativo nem sobre mim, nem sobre o próximo.

E desejo a você perdão. Mas não estou pedindo por mim. Peço apenas por você. 

Beijos. 

Golden Globe 2016

Adoro a temporada de Red Carpet, mas confesso que nos últimos anos não tenho gostado muito dos looks usados pelas famosas. Sei lá, não entendo ter tanto prestígio e dinheiro e usar uns trapos que nós mortais jamais usaríamos, mesmo que dissessem que é lindo. Sempre questiono isso e para hoje foi bem complicado encontrar algo que eu amasse. No máximo roupas que eu gostei, mas que me deixassem de queixo caído, poucas opções. Mas lógico, eu sou uma Secretária Executiva/Cerimonialista que entende pouquíssimo de moda, e que detesta, aliás, seguir tendências aleatórias. Gosto do básico. 
Mas vamos ver o que eu achei de tudo isso que rolou ontem? Ah, Wagner Moura não ganhou. Fiquei triste. Adoro ele e em Narcos ele arrasou. Acho que merecia. 


 Jada Pinkett  (Foto: AFP)

Jada Pinkett e seu verde maravilhoso. Só não entendo esses pedaços de panos pendurados, mas gostei do conjunto da obra.  


Amy Adams (Foto: AFP)

Amy Adams e seu vermelho lindo demais. Gostei pois é um vestido clássico e que dificilmente alguém erra. Só achei o cabelo meio: saí de casa e fui passear por aí, mas gostei muito. 


Kate Winslet  (Foto: AFP)

Kate Winslet não é muito de ousar em seus looks. Ela gosta de seguir um padrão e acho isso interessante. Neste caso odiei o cabelo, mas esse tom de azul me deixa sempre suspirando. 

Jennifer Lopez (Foto: Getty Image)

JLo mudou um pouco do que ela costuma usar, mas como dizem os estudiosos de moda, ela veio dramática neste mostarda. Não foi algo que me agradou muito, mas sendo ela, não tem como não tê-la nos top trends do fashionismo. 



Jennifer Lopez (Foto: Agência Getty Images)


Gostei muito mais do segundo vestido dela, usado na festa pós premiação. 

Kirsten Dunst (Foto: Getty Image)


Kirsten Dunst em seu preto aveludado que eu adorei. Achei muito decotado, mas ao mesmo tempo achei drama e luxo!


Rosie Huntington-Whiteley (Foto: Getty Image)

Rosie Huntington-Witeley, tão difícil quanto o nome é eu achar esta moça feia. Gostei muito do vestido, mas volto a questionar essa onda de cabelos soltos como se fosse festa em buffet infantil. 

Laverne Cox (Foto: Getty Image)

Laverne Cox mostrando como usar um branco sem parecer noiva, embora sirva de inspiração para noivas modernas. Amei o conjunto da obra, principalmente esse poder que ela tem no olhar. 

Jaimie Alexander (Foto: AFP)

Jaimie Alexander que veio vestida em meu vestido preferido da noite. Adoro essa coisa fora do padrão, que eu não teria coragem deu usr sendo quem sou, mas usaria facilmente se estivesse em um evento deste nível. Fico imaginando como minha tattoo neste vestido (eu tenho uma tattoo entre os seios) ficaria incrível! 


 America Ferrera (Foto: AFP)

America Ferrera passou pouco comentada neste Red carpet, mas eu amei este vestido, aliás, gostei muito mais desta cor nela do que na JLo. acho que vale a pena mudar um pouco o foco das ditas grandes estrelas para observar as atrizes, digamos, menos famosas sabe? Muito se falou, por exemplo, na Lady Gaga, que sim, estava bonita, mas não foi algo que eu Karla iria comentar. 


E você?  Assistiu à premiação? Gostou de algo?

E seguimos aguardando ao Oscar! 






ah o verão - short




E segue chovendo na cidade, mas aqui no Bolshaia é verão e hoje vamos ver shorts, que são sempre meus favoritos para andar por aí, mesmo não estando de férias. 























terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Ah o verão!!! Vestidos

O ano começa cheio de alegria e chuva em Brasília!! Tem problema não, inspirem-se e tenham um novo ano maravilhoso!!




















segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

E 2016 chegou, graças a Deus!!

Depois de publicar minha retrospectiva mês a mês, venho aqui dar uma viajada no que foi meu ano de 2015. Oh ano sem vergonhazinha!! Passou? Sim, graças a Deus! Sobrevivi ao último dia do ano e entrei no novo em grande estilo. Daí resolvi falar de uma forma geral como foi 2015 e como desejo que seja 2016.

No amor

Como foi

Meu ano amoroso foi uma droga. Não consigo definir de outra maneira. Aconteceu de um tudo: mortos que ressuscitaram, caras casados achando natural que eu me tornasse amante, caras que só queriam sexo, outros que alegavam que eu era muito para frente... Olha, se eu fosse fazer uma retrospectiva mês a mês da minha vida amorosa, provavelmente daria um livro. Teve ainda um pouco de drama com o Ex, tendo em vista que ele foi embora, graças a Deus, mas levou a gata Madalena, não me deixando nem dar um chêro naquele cangote preto dela, o que me deu muita raiva dele.  Acho que foi um ano solitário, foi um ano desgastante, mas foi mais um ano onde pude me amar um pouco mais.

Como quero que seja

Para este ano quero priorizar o meu lado mais romântico. Porque quem me conhece sabe que eu sou desbocada, agitada e atropelo as coisas de forma muito natural. Tenho o dom de me envolver com as pessoas, sem escutar meu coração, sem ler os sinais, sem entender nada do outro. Daí que eu espero um pouco mais de maturidade e respeito por mim e pelo outro. Quero namorar alguém legal, deixando de lado os romances passageiros, os beijos incompletos, e essa minha capacidade de estragar as possibilidades pelo meu jeito ansioso. 

No lado profissional

Como foi

Como Secretária Executiva foi um ano eu diria esquisito. Esquisito porque eu estava ali naquela vidinha, acostumada com a ANTAQ. Começou, obviamente a dar cagada com a empresa e no meio do ano ela saí, não nos paga, entramos na justiça, faço entrevista, mudo de emprego. Assim do nada, de uma terça para uma quinta eu estava em um sala com novas pessoas, com uma nova missão. 
Olha, como aqui eu sou quase muito sincera, eu posso afirmar que em 6 meses aqui no MJ, ainda não me encontrei como profissional, não sei qual é a minha missão, visão, função. Eu que estava acostumada com o decidir, mandar, pensar, me achar inclusive assessora, me vi ali tendo que me calar, receber ordens, decidir e ser transparente. E quando eu digo transparente eu diria que se eu sair daqui, poucos saberão quem eu sou, mesmo eu sendo, quem me conhece sabe, expansiva e adorar fazer amizades. Para mim é como se fosse meu primeiro emprego e essa sensação me deixa dia após dia muito angustiada, mas não sem vontade, assim como no início de tudo, de ser cada dia melhor e fazer um trabalho de qualidade.
Não estou reclamando. Até porque em tempos de crise, pelo amor de Deus que eu não quero ficar desempregada. Estou aprendendo pouco a pouco, já sei me organizar melhor com o sistema de processos, já conheço muitas pessoas pelo nome e já ligo no ramal sem consultar a lista. Ou seja, há esperanças.

Como quero que seja

Sinceramente, queria conseguir passar no concurso do MRE. Ah mas você estuda?. Sinceramente? Sim. Eu não sou a louca dos concursos públicos, mas sou uma pessoa que sempre que pode, nos últimos anos, estuda para este concurso em específico. Mas existe, claro, uma maior possibilidade de não passar. Plano B: fazer um curso mais específico para eventos. E me preparar muito para meu mestrado em Comunicação. Claro, que para eu chegar lá, terei que ter superado meu problema pessoal com Trabalhos de Conclusão de Curso. Parêntesis para minha amiga e orientadora, que sem ela eu já teria cortado os pulsos em pequenos pedaços. 

Na vida pessoal parte 1

Como foi

Conheci muita gente legal em 2015. De colega, virei Madrinha de Casamento. Também conheci um Pastor, que é um dos caras mais inteligentes que já conheci na vida. Uma amizade improvável, mas que me ajudou muito este ano. Fiz amizades importantes no MJ, que tem me colocado em meu devido lugar. Também perdi uma amiga, que também foi minha aluna. Não sei os motivos e bem, melhor não saber. Fiquei um pouco triste por uma pessoa que eu super considerava quase irmã ter se casado e não ter me convidado. Ganhei amigas noivas, mantive algumas amizades da ANTAQ. Fui considerada imatura por uma Cerimonial e convidada a me retirar. Diria que não foi um ano muito divertido neste sentido, talvez por ter sido testada de diversas formas. Mas consegui me livrar de muitos carmas, pesos e medidas desnecessários. Passei um pouco de raiva, fui eliminada da vida de algumas pessoas que eu julgava especiais. Foi uma ano de poucas festas, mas memoráveis, principalmente na Praia dos Carneiros. 

Como eu quero que seja

Na verdade, aprendi no ano passado, o que eu já vinha aprendendo ao longo dos anos: eu não sei cuidar das minhas amizades, aliás de nenhum relacionamento. Mas espero crescer de forma a cultivar melhor meus sentimentos pelo próximo, de forma verdadeira e sincera. Quero muito parar com os pré e os julgamentos. Quero muito deixar de lado minhas opiniões formadas e principalmente, quero ter um melhor aproveitamento do meu tempo, seja sozinha, seja acompanhada. Quero deixar os palavrões de lado, o desrespeito familiar, a ira, e a necessidade de conquistar todo mundo, como se eu fosse Ivete Sangalo. 

Na vida pessoal parte 2

Como foi

2015 foi um ano onde eu me estressei muito nas redes sociais. Perdi muito tempo conectada ao facebook, vendo besteira, falando besteira, criticando, opinando sem ser chamada. Li pouco, escrevi pouco à mão. Conclusão, perdi tempo. Acho que foquei demais em vão, em várias coisas que não precisavam de minha energia. Me cansei muito fazendo casamentos, embora seja de fato meu hobby preferido. Nessa de perder tempo, falei demais, falhei demais, ainda sofri muito pela separação. Mas consegui rezar muito também. Por incrível que pareça foi um ano onde coloquei meu joelho no chão muitas vezes, principalmente desesperada, mas que foi fortalecedor. Foi também um ano onde precisei ser firme com alguns pontos, onde disse não muitas vezes sem sofrer. Fui um pouco mais eu, com menos medo de críticas, embora, claro, tenha sido um ano de muitos respira profundo e vai, porque volta e meia uma noiva duvida aqui, um chefe despreza acolá, um amigo bloqueia no whatsapp, um desconhecido entorta a cara... e por aí vai. Eu que sou bem dramática e choro por tudo, até que consegui administrar um pouco toda esse derretimento bobo. Continua não sendo fácil, porque se tem algo que eu ainda não aprendi: não me preocupar com o que os outros falam de mim. 

Como eu queri que seja

Quero poder não me preocupar com o que eu falei, já de cara. Quero não ter que me angustiar com a insegurança de ter magoado uma pessoa. Quero poder me sentir bem como profissional, resgatando essa paixão pelo Secretariado. Quero ajudar a realizar sonhos sempre com humildade. Espero poder ajudar mais aos necessitados, sem precisar mostrar para ninguém. Aceitar as críticas em silêncio. Me manter mais isolada, estudando, focando em oração, descanso da alma, leitura, filme no Netflix. Me alimentar um pouco melhor, largar os velhos vícios, farrear muito menos do que farreei em 2015. Encontrar uma pessoa que queira caminhar comigo aos domingos, depois de ter tido um sábado de muito trabalho. E principalmente, quero parar de pagar micos por conta da minha língua de 2,55, em um corpo de 1,55. E desta forma não precisarei recostar minha cabeça no travesseiro chorando envergonhada. E quero continuar meu objetivo maior: me afastar das redes sociais. Já tenho opinado bem menos, tenho apenas lido uma coisa ou outra. Em breve espero apenas entrar, dar uma olhada geral e sair. Simples, prático e libertador. 


E assim terminou o meu ano. O seu. Com problemas, desafios, tristezas, festas, abraços, carinho, inimigos, amores, paixões avassaladoras, dívidas.  2015 foi patético em vários aspectos, violento, faminto, destruidor, doente, muita morte, muita guerra, desastres naturais ou não, desemprego, inflação, desrespeito, egoísmo, preconceito, microcefalia, Lava Jato, incêndio... 

E que venha mais um ano. Vários outros por favor! afinal, a vida não para, não pode parar e eu espero que se parar que seja apenas para eu colocar minha cerveja para gelar.

Feliz ano novo. Vida nova, talvez. Pelo sim e pelo não, apenas viva!


Beijos e beijos!