Quinta no blog é dia de falar sobre sentimentos e relacionamentos. Fazia um tempo que eu não conversava com você meu leitor sobre como anda este coraçãozinho aqui, ou sobre o que penso sobre um determinado ponto no relacionamento à dois, à três.
Aí ontem fui para no hospital com dores na barriga. Enquanto marido não chegava, a sogra me fazia companhia, mas quando ele chegou desabei num choro compulsivo.
Em casa, depois de medicada e mais serena, como sempre faço, agradeci à Deus pelo marido que tenho e pela vida que temos juntos. Não é uma vida fácil né?. Acho que não é para ninguém. A grana é curta e precisamos ser malabaristas para pagar as contas e viver com dignidade. O humor é alterado constantemente e desconfiaria se conhecesse um casal que dissesse que nunca briga e que a vida deles à dois é só sexo e sexo. Não é. Diria na cara deles que é mentira, que eles vivem num mundo que nunca existirá.
E digo sem amargura. Sou feliz com a minha escolha de compartilhar minha vida com marido, mas nós sabemos que não é e nunca será um mar de rosas não e acho isso absolutamente saudável. Acho extremamente importante que existam discussões e as pazes no fim de tudo. Não sou à favor (e espero que ninguém seja) de agressão física e desmoralização do companheiro, mas é preciso argumentação entre um casal, estratégias individuais também deixam a relação mais animada. E o sexo, consequência gostosa dessas diferenças, deve ser sim o ponto alto da relação, mas nunca o tudo.
E foi nisso que eu refleti antes de dormir, porque com a dor de barriga que eu estava, não daria para sentir absolutamente nada né?. E refleti, como ter uma pessoa que entenda isso, que respeite o fato de que nem todo dia é dia de festa no ap, é uma graça. Ok, se isso perdurar mais de 1 ou 2 dias (hihih), é hora de se perguntar se tem algo errado. Diálogo e sexo, caminham lado a lado. Confie em seu parceiro, na alegria e na tristeza. Compartilhe seus desejos e suas ânsias e não deixe que nada fique pendente ao colocar a cabeça no travesseiro. Se for possível terminar o dia com carícias e afins, ótimo, se não, não faça disso uma tempestade. Viva à vida. O resto vai se encaixando, literalmente.
Beijos e beijos!