sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Joguei suas cartas de amor todas no lixo.
Recomeçe você, pois eu estou pronta para futuros incertos.
Não é o amor que eu busco.
Nem a felicidade eterna.
Nem duendes no jardím.
Por favor não me escreva mais cartas mentirosas de amor.
E se por ventura escreveres, jogue-as fora antes de enviar.
Entre um beijo dado sem amor e uma xícara de chá tomada com prazer fico com a segunda opção
Quanto tempo terei que viver para entender.
Não sei exatamente o que quero entender.
Talvez o gosto do beijo.
do vinho.
Do desejo imenso.
Desejo que nem eu sei qual é de fato.
O momento é de paz.
Externa.
De guerra.
Interna.
Parafusos a mais ou a menos?
Fique a vontade.
Destile seu veneno sobre mim. Não tenho medos.
Tenho algum medo enfim, de me perder no infinito.
Virilidades à parte.
A taça de vinho.
Por favor!
Tenho uma leve sensação de que estou sendo perseguida.
Perseguida por meus ânseios, por minhas dúvidas, pelo passado e pelo próprio futuro.
O caminho é confuso. Não sinto meus pés no chão em alguns momentos.
Em outros me vejo amarrada a um tronco de árvore que se despedaça no uivar do vento.
Sou envolvida em flores vivas.
Sinto que estou sendo seguida no volta da esquina, na saída do bar, em uma noite de verão, chuvosa, em vão.
Quem me segue não sabe, que eu posso ser perigosa, misteriosa, libertinosa, passageira.
Não quero voltar para casa. Ando nas ruas da cidade, me perco em braços imaginários, em mentes conturbadas, mas jamais em bocas desnaturadas.
O meu corpo e minha alma pertencem somente aos meus mais profundos desejos.
Escrevo rimas, invento histórias.
Quem me persegue não me desvendará jamais. Perdeu tempo, dinheiro e ar.
Ar!

Reclamar ou ter atitude?

O que devemos fazer quando uma pessoa resolve emagrecer e todos os dias reclama que só está comendo verdura?
Eu acho muito engraçado, mas as vezes fico impaciente que só.
Eu por exemplo, pedi 15 kilos e as pessoas só notaram de fato anos depois. Porque foi uma opção minha, de maneira que não saí comentando com ninguém. Eu estava cansada de ouvir que tinha a barrigona e que comia muito.
Minha irmã, também perdeu vários kilos e quase não comentava o processo. Só com o tempo que fica legal a gente comentar que a pessoa emagreceu.

Acho extremamanete natural a gente querer cuidar da beleza, da saúde e tudo mais, só não dá para ficar reclamando das escolhas.
Isso a gente aprende com o tempo. E não é um processo fácil. Assim como emagrecer também não é nada discreto. Mas como em tudo na vida, o importante é fazer as coisas não pensando nos outros, mas pensando antes de mais nada na satisfação pessoal e fazer isso com muita dedicação, vontade e carinho.

A esmola vinda da cota!

Criaram mais uma cota para entrada em Universidades públicas: a cota da baixa renda.
E depois dizem que o país é democrático e que estamos lutando contra o preconceito.
Não é de cotas que o brasileiro precisa. O brasileiro precisa de uma boa educação, uma educação de qualidade, com incentivo, com dedicação.
Cota para mim é esmola. Somos todos muito capazes de estudar e ingressar em qualquer universidade. O que nos diferencia não é acor, ou a renda, ou o sexo, ou a raça. O que faz a diferença de fato é o ensino lá no primário. É desde cedo que contruimos futuros profissionais.
Mas preferimos nos contentar com vestibulares, onde as poucas vagas que existem são sub-divididas. E cadê o código da constituição que diz que somos todos iguais perante a lei?. E que todos têm direito a educação?. Se isso fosse verdade, todas as pessoas que quisessesm ingressar em uma universidade deveriam ter total apoio do governo. E não se escolhido pela sua cor, religião ou raça. Se é para todos, é para todos e ponto.
É muita hipocrisia instalada.

Quando a traição vira notícia espetacular!

Eu não gosto de rir da desgraça alheia não, mas estou achando muito divertido o lance que rolou com a Suzana Vieira. Primeiro porque a acho um porre em pessoa, segundo porque estava escrito na testa do caboclo que ele adora um rabo de saia, e que trair é algo tão natural quanto ser feio para ele.
Mas nessa história toda nem sei dizer quem é mais rídiculo. A Suzana, por ser uma pessoa "pública", o rapaz por ser uma pessoa que se aproveitava da pessoa pública que é a Suzana, ou a amante por querer ser uma pessoa pública às custas dos outros. Todo mundo só saiu perdendo na história, e não ficou muito claro o objetivo de tudo isso.
Lembro que da primeira vez que ele a traiu, Suzana foi no Faustão dizer que ninguém tinha nada a ver com isso. Mas o feitiço virou contra o feitiçeiro e agora o ex-marido liga para os paparazzis para que eles possam tirar fotos dele com a namorada (sim ela subiu de cargo, deixou de ser amante, tá chique a menina).
E a família da moça tentando defendê-la foi ainda mais cômico.

Separação de rico vira notícia. Separação de pobre vira morte.
Essas diferenças de cultura realmente me chocam, ao mesmo tempo que me divertem imensamente.
Pelo sim e pelo não, eu prefiro continuar sozinha.

Nada de planos ou gastos desnecessários!

O ritmo em meu trabalho está como a manhã de hoje: calmo, um pouco nebuloso, com algumas pancadas de chuva.
Fiquei m pouco estressada ao longo da semana, talvez porque as vezes sinto que não sou respeitada devidamente. Ou o meu cargo não é respeitado em dados momentos. E eu sou um pouco passiva, vou deixando as coisas rolarem, pois eu sei que emprego não está fácil e eu sei também que estou aqui para aprender. Ainda não tenho categoria suficiente para sair por aí esbravejando. Abaixo a cabeça muitas vezes, por medo, insegurança, mas muito mais por respeito. Ainda tenho muito que evoluir em minha profissão, ainda tenho um longo caminho pela frente.
Às sextas-feira é liberado o uso de jeans e hoje vi assim e com meu lindo tênis All Star. Bem que eu gostaria de trabalhar assim todos os dias. É muito mais confortável e dinâmico.
O balanço geral da semana me deixa um pouco satisfeita. Mas eu quero e posso mais.
Estamos quase no mês natalino. Mas para o comércio já é natal. E para os consumidores também. Ontem, enquanto esperava uma amiga sair do trabalho, observei o tanto de pessoas comprando. Não tanto quanto o ano passado, mas mesmo em tempos de crise, ninguém deixa de comprar, de renovar os móveis, de comprar brinquedos e roupas e comida, muita comida. Eu estou achando tudo tão caro. Decidi não participar de amigo-oculto e só irei presentear as aniversariantes do mês de dezembro. Não que eu seja pão-dura, mas com o tempo a gente vai aprendendo a controlar, porque é claro que as vitrines chamam a atenção, mas com as dificuldades do dia-a-dia, eu prefiro economizar, pois se a coisa ficar preta no próximo ano, espero não passar por momentos tensos de falta de grana. E eu também não sou uma consumista de primeira linha.
Já comecei a fazer a faxina de 2008 para a vinda de 2009. Mas não faço planos.
Que venha a vida me dizer o que devo fazer!

um lindo dia!