quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Não resisti: retrospectiva!

Eu não ia fazer retrospectiva, mas não aguentei. Deve ser por estar em uma semana tranquila. Além disso, eu quero poder terminar 2017 lembrando como superei, em partes, este lindo 2016.
O ano foi muito ruim em vários aspectos. Profissionalmente eu regredi muitos anos. Culpa minha, logicamente. Mudei de setor e percebi o quanto realmente não sou uma boa Secretária. Sinto que entrei em depressão ao perceber isso e passei a cometer muitos deslizes. Comecei a enxergar meus muitos defeitos e muitas noites passei chorando e me perguntando se deveria mudar de profissão. Mas me acomodei e não tive coragem de mudar. 
Mas tirei férias e meu coração acalmou um pouco. Voltei renovada. Antes passei uns dias ajudando na Agenda do Ministro e consegui recuperar um pouco a confiança em mim. Mas claro, paira sobre nossas cabeças a espada do corte. Então é aguardar 2017 para ver se a vida muda. Se não mudar, pelo menos espero que melhore. E é um desejo coletivo. 
Em 2016 eu me apaixonei em abril, comecei a namorar em maio, engatei uma convivência à dois diária e não aguentei mais que 5 meses. Fui feliz, amei cada momento com ele, mas percebi e doeu muito, que eu não sei mais namorar. E que eu não quero mais ter um relacionamento. Me senti mal, porque ele foi muito bom para mim. Mas eu sinto que não fui boa para ele. Aprendi este ano o quanto sou materialista, egoísta, orgulhosa e metida à besta. E eu agora de fato fechei meu coração e sei que Deus está cuidando para que eu não desacredite no amor somente porque não me acho capaz de amar. Agradeço muito por tê-lo conhecido e por ter percebido à tempo que ele merece alguém muito melhor. 
Trabalhei em muitos casamentos e renovei muito a minha fé no amor. Ok, ele não dá certo para mim, mas ainda bem que dá certo para um bocado de gente. Melhorei muito minha forma de trabalhar, mesmo tendo coordenado apenas 3 casamentos. Um deles e o que mais me alegrou a vida, o do meu sobrinho, já em janeiro. Deu tudo certo. Levei muitas broncas este ano das minhas chefes, mas graças a Deus nada grave. Tanto é que dia 01/01/17 já tenho trabalho.
E para finalizar, 2016 foi um ano onde eu me comportei muito mal no meu lado família. Falei demais. Me achei demais. E desta forma fui me afastando e de certo modo, sendo afastada. Ninguém merece ter em seu convívio uma pessoa faladeira, egoísta e que quando bebe perde um pouco o senso do ridículo. Percebi que eu sou àquela tia chata do é pavê ou pra comer... Aquela que pergunta: e os namoradinhos? E não necessariamente usando estas expressões. Mas eu sou àquela que não é odiada, mas ok, é melhor fica na tua.
Perdi muitas amizades, muitas pelo meu próprio querer. Porque se tem algo que eu adquiri este ano foi o bom senso. Como diz meu ex-marido, bom senso é bom... E eu estou começando, ainda que meio tarde, a ter. 
Foi um ano onde fiz 2 promessas importantes e que cumpri direitinho. Uma delas até incorporei ao meu modo de vida. Não consegui me afastar do facebook, falei muita asneira e fui bastante criticada, principalmente por me achar a blogueira e ficar tirando foto no espelho para mostrar o look. Me aproximei bastante da religião que escolhi para minha vida, embora ainda tenha um caminho longo até me sentir realmente conectada. 
Para 2017 já tenho uma promessa, já para o primeiro dia do ano. Quero permanecer empregada, confiante de que sou uma pessoa boa. Quero voltar a estudar, mesmo tendo me sentido burra fazendo a pós, que só terminei porque tive o lindo auxílio de uma grande amiga. De resto, não sei e sinceramente não quero saber como será 2017. Só quero que Deus esteja ao meu lado me guiando. Peço que Ele trave minha língua, me faça invisível e me dê tanto amor que eu não precise sair pelo mundo à sua procura. Quero economizar mais dinheiro, água, luz e energia interior. Quero viajar mais, ler mais, sorrir mais e principalmente, quero aprender a me achar menos. 
Obrigada aos meus familiares, amigos, colegas, ex-namorado e todos que me apoiaram, me ajudaram, me ouviram, me indicaram, me suportaram, me estenderam a mão e a fé.
Que todos sejamos muito felizes. Ou apenas não desistamos.
Feliz 2017!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Última segunda-feira de 2016!

Última segunda-feira do ano. Graças a Deus! Graças a Deus 2016 vai lentamente nos deixando. Estou grata por isso. Afinal, a vida precisa seguir e já que temos que virar o ano, vamos fazer isso com muita garra, coragem e fé.
Decidi não fazer retrospectiva. Meu ano não foi um ano mega bom. Foi um ano bom em alguns aspectos. Muito feliz em vários outros e como sempre, de muito aprendizado. E todo mundo fica fazendo isso de relembrar como foi o ano. Eu quero é que a vida siga e siga sob o olhar atento de Deus. Nada mais. 
E também não tenho resoluções para 2017. Tá mentira. Eu tenho sim, mas como não sou muito boa em cumpri-las, prefiro desta vez não falar nenhuma delas. Quero realmente que Deus se encarregue de me orientar nesta caminhada em mais um ano, de fato e sinceramente.
Gostaria de agradecer imensamente a cada um que me ajudou a ter um ano intenso, confortável, desconfortável também, sem noção em alguns aspectos, romântico em outros. Foi um ano de amor, de lágrimas, mas sempre de luta, conquistas e amadurecimento.
E espero muito que você que passa por aqui vez ou outra, possa se sentir bem vindo aqui sempre no novo ano, porque se tem algo que eu não irei parar é o blog. E desejo a vocês todos que convivem comigo, que a vida de vocês só melhore e que mesmo nos momentos ruins, não percam a vontade de ser feliz. 
Um beijo e até o novo ano! Amém!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016






Eu sou. Eu és. Eu é. Eu somos. Eu sois. Eu são.

Para sobreviver, é assim que a gente tem de aprender a conjugar o verbo ser, Não é fácil, demora um pouco, não adianta repeti-lo muitas e muitas vezes, até que ele fique tatuado na cortiça da alma, é preciso acreditar. E o mais difícil é acreditar. Mas quem conseguir poderá dar o passo seguinte e aprender a conjugar o verbo amar para não se dar por contente só com sobreviver, para triunfar, para que seus desejos digam à realidade o modo como deve se desenvolver:

Eu me amo. Tu me amas. Ele me ama. Nós me amamos. Vós me amais. Eles me amam.

Diário de um abandonado, Juan Bonilla. 

Trecho de um livro leve e que inspirou a minha tatoo.