Vendo a novela e o amor fictício tão lindo. Todos esperavámos por este momento da Lu com o Miguel. Achei a cena muito bem feita e não vou negar: eu chorei.
Chorei, porque para mim, é tão complicado um amor. Seja ele qual for. Me parece tão irreal. Não sei se vivi, se viverei. Não sei se espero, não sei se corro atrás.
Enquanto isso, curto o amor alheio, nas novelas e filmes, nos amores de minhas amigas, sou feliz assim também...Vendo os outros felizes!.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Hoje eu tive um dia bem legal. Começando pelo calor. Aí os metroviários resolveram entrar em greve. Até aí tudo sob controle. Fui com a minha amiga de carro e não sofremos tanto no engarrafamento.
Chefe chegará amanhã, então agilizei todo o processo para sua vinda. Aliás estou morrendo de saudade e feliz pelo retorno do meu querido.
Na volta para casa, enfrentei dois buses e acabei me deparando com uma menina de 14 anos, perdida, achando que havia metrô. Me ofereci para ajudar e acabei com ela ao meu lado, contando toda a sua vida, na casa do pai com a madrasta e duas irmãs. Me contou seus sonhos e vontades, do que tinha raiva e como se sentia na casa em que ela parece uma intrusa. Dividiu comigo seu projeto de ajudar ao próximo com um estilo de vida sustentável e falamos até sobre religião.
Me senti uma velha, ali escutando, aconselhando, dando pitaco e dizendo que ela deveria ter paciência e que ela deveria ser grata, estudar, e não mudar de opinião por ninguém.
Todos do bus nos olhavam com cara de idiotas, mal sabiam eles que ali estavam duas pessoas completamente parecidas, perdidas e sonhadoras. Eu com meus quase 26 e ela com seus lindos 14 aninhos.
Me vi com meus 14 anos. Me vi uma garota com sonhos, mas totalmente angustiada, gorda e incapaz de fazer alguém feliz. Eu era tão sincera para mim, mas por fora tão mesquinha. Precisei viver tanta coisa, para poder hoje aconselhar com convicção uma pessoa que sem saber, me pedia ajuda.
Vim para casa, feliz. Satisfeita ao perceber, que eu tenho uma vida cheia de coisas muito boas e sei que ela algum dia irá entender que o melhor da vida é ser quem se pode ser, com plena certeza.
Chefe chegará amanhã, então agilizei todo o processo para sua vinda. Aliás estou morrendo de saudade e feliz pelo retorno do meu querido.
Na volta para casa, enfrentei dois buses e acabei me deparando com uma menina de 14 anos, perdida, achando que havia metrô. Me ofereci para ajudar e acabei com ela ao meu lado, contando toda a sua vida, na casa do pai com a madrasta e duas irmãs. Me contou seus sonhos e vontades, do que tinha raiva e como se sentia na casa em que ela parece uma intrusa. Dividiu comigo seu projeto de ajudar ao próximo com um estilo de vida sustentável e falamos até sobre religião.
Me senti uma velha, ali escutando, aconselhando, dando pitaco e dizendo que ela deveria ter paciência e que ela deveria ser grata, estudar, e não mudar de opinião por ninguém.
Todos do bus nos olhavam com cara de idiotas, mal sabiam eles que ali estavam duas pessoas completamente parecidas, perdidas e sonhadoras. Eu com meus quase 26 e ela com seus lindos 14 aninhos.
Me vi com meus 14 anos. Me vi uma garota com sonhos, mas totalmente angustiada, gorda e incapaz de fazer alguém feliz. Eu era tão sincera para mim, mas por fora tão mesquinha. Precisei viver tanta coisa, para poder hoje aconselhar com convicção uma pessoa que sem saber, me pedia ajuda.
Vim para casa, feliz. Satisfeita ao perceber, que eu tenho uma vida cheia de coisas muito boas e sei que ela algum dia irá entender que o melhor da vida é ser quem se pode ser, com plena certeza.
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