Li um texto sobre medo e comecei a pensar nos meus. Apesar de que, percebi que muitas coisas que aconteceam em minha vida eu enfrentei com muita determinação e não sei exatamente se isso é muito bom, ou se é medonho.
Fico lembrandos das vezes que encarei meus medos de frente e fui atrás. Acho que sair de casa define exatamente a pessoa que sou, e entendo que isso ultrapassou vários limites da insanidade que possuo. E largar o emprego fixo e mais ou menos bem remunerado por outro. O pedido de demissão provou que algo em mim enfrenta o medo.
E quando enfrentei correntezas. E quando na escola, eu fazia questão de cair na porrada com as garotas mais valentes da temporada. Vejo filmes de suspense sozinha. Já escalei, pulei em uma cachoeira sem saber nadar. Eu ando sozinha pela cidade, pela noite e atravesso os túneis temidos do Eixão Norte-Sul. Eu cortei o cabelo e pintei de laranja. Coloquei 2 piercings, meu Deus que medo que eu senti, e que dor!!!.
Eu já contei meus segredos para a minha mãe, mesmo com o medo da rejeição, da indiferença. Quando me apaixonei, eu sempre contava para a pessoa amada sobre meu sentimento, mesmo com o medo do não te quero, não gosto de ti. Sempre terminei minhas relações furadas, mesmo com o medo de nunca mais conseguir ter um namorado.
Mas ainda tenho muitos medos guardados em mim. Medo de pular de para-quedas; medo do mar; medo de almas penadas; medo de malhar todos os dias (preguiça disfarçada!), medo de perder meus amigos mais fofos e lindos; medo da rejeição ainda da famíla por ser quem sou, a mais diferente de todos os filhos. Medo do abandono, da solidão que sinto em determinados momentos. Medo do casamento e de ter filhos. De não conseguir me estabilizar, encontrar um rumo, de não conseguir voltar à Russia; medo de me cortar, de cair da cama e de não ser feliz.
Mas enfrento o dia. Se hoje eu tiver que superar algo, terei que vencer meu desejo mais íntimo, meu medo mais profundo. Fácil nunca é; possível de vez em quando; gratificante, sempre.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Acordo tão cedo. Sozinha, cantando. Ligo o computador, preciso me informar.
O dia, certamente terá 24 longas horas. O sentimento de tempo perdido continuará assombrando a minha alma, mesmo efetuando um milhão de tarefas.
Falta algo; quero algo; sonho com tudo diferente. Acredito.
Tomo meu café da manhã. Escolho a roupa; ponho meu salto mais alto. Eeu quero chamar a atenção. Eu quero olhares profundos e assobios desesperados. Assim, me sinto diva por alguns poucos instantes.
Leio e-mails que nunca existiram; vejo as fofocas com um ar blasé. Nada importa de fato, só quero me sentir protegida e aquecida no frio que assola o cerrado.
Mas não há ninguém aqui. Por isso, só posso continuar esperando. O tempo.
O dia, certamente terá 24 longas horas. O sentimento de tempo perdido continuará assombrando a minha alma, mesmo efetuando um milhão de tarefas.
Falta algo; quero algo; sonho com tudo diferente. Acredito.
Tomo meu café da manhã. Escolho a roupa; ponho meu salto mais alto. Eeu quero chamar a atenção. Eu quero olhares profundos e assobios desesperados. Assim, me sinto diva por alguns poucos instantes.
Leio e-mails que nunca existiram; vejo as fofocas com um ar blasé. Nada importa de fato, só quero me sentir protegida e aquecida no frio que assola o cerrado.
Mas não há ninguém aqui. Por isso, só posso continuar esperando. O tempo.
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