terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Estou começando a acreditar que o meu destino é ficar só.
Mas gosto tanto de uma companhia, gosto tanto de dividir, de mostrar horizontes e falar.
Mas fico em dúvida se falar é algo aceitável.
Passo dias e dias, mergulhada em um silêncio,que até Deus duvida que exista. Deve ser a razão pelo qual nem as bonecas escapam. Jisus, falo até dormindo.
Alguém me persegue. Seria a minha sombra?
Vou para casa, nem olho para trás. Deixo todo o serviço da recepção para ganhar colo de irmã. Dores na barriga à parte, delícia o pão no chá das cinco. A cabeça doi, parece até que estou carregando um boi. Tomo remédio, escuto as risadas da sobrinha. Apesar de tudo, a dor valeu a pena. Uma tarde de aniversário, em que nada atrapalhou, nem mesmo o ouvido que também insistiu em incomodar.
Adoro o aniversário das pessoas que eu amo. Mesmo sem velas, bolo e parabéns. Sempre é motivo de agradecer pela vida, pelos novos ares, pela nova idade e agradecer pela idade que ficou para trás. Pelas conquista e clichês da vida à fora. Um brinde ao começo de tudo e ao futuro dos próximos e atraentes dias.
Acordo. Nem dormi. Virei de um lado ao outro, me sentia sufocada, amarrada. Percebi hoje, eram os gazes.
Cá estou. Febre, mau humor, insatisfação. Ha! Te peguei!. Não me incomodo com o que é ruim, nem com a falta de amizade e compreensão. Estou bem, exatamente a onde estou. Falho oras. Mas sigo.
Se precisar de mim, liga para o 193.