segunda-feira, 15 de julho de 2019

Diva do Bolshaia: quem eu era, ainda sou?

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Há muito tempo que sinto que minha mudança interna foi arrebatadora. Me perdi há algum tempo, talvez desde 2016, especificamente.
Hoje, graças a Deus sofro bem menos por isso. Porque aprendi que a gente muda, que em determinados momentos da vida ganhamos e perdemos e isso classifica muito nossas relações. 
Não gosto muito de usar a palavra energia em meu vocabulário, porque assim como na palavra intensidade, perdi alguns amigos e a razão por causa delas. As pessoas passaram a me fuzilar a alma ou por ser intensa ou por ter uma energia ruim.
Acabou que estou aos poucos controlando a intensidade e silenciando para não transpor minha energia interna às pessoas que me cercam, justamente para evitar fadiga.
O que eu sei é que não sou mais ousada e corajosa como eu era antes e aos poucos me torno o que sempre temi ser: reclusa em meu mundo, tentando fazer meu melhor trabalho e pagando minhas contas e só. Meu objetivo efetivo é jamais atrapalhar a vida de quem me cerca com minha energia, porque eu nem quero mais saber se ela é positiva ou negativa. O tal ouvir mais e falar menos, executando com amor, jamais por osmose, o que Deus me deu de dom, me intrometendo menos, criticando menos ou nunca (é bem difícil) e oferecendo ao outro só o que realmente eu sinta que é bom em mim. 

Não sou a mesma. E não sinto falta. A vida é para frente.