segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Eu não sou o Charlie - Desculpa

Sei que me convenci de que não sou boa nisso de opinar sobre assuntos muito polêmicos e importantes. Mas hoje, ao acordar para vir trabalhar e assistir ao telejornal matinal, me deu uma vontade de falar sobre isso da liberdade de expressão - assunto do momento no mundo inteiro. 
E quando eu digo que não sou Charlie, expressão que vem sendo usada desde os atentados, não digo que não me sensibilizo com o horror que aconteceu. Não digo aqui que acho que os terroristas não devem ser punidos, devem sim, pelas vidas tiradas.
Mas enquanto eu tomava banho, escutava a TV (sim, escuto TV no último volume existente), pensei na vida que estamos levando e que a liberdade de expressão não expressa para o mundo. 
Por exemplo: em Brasília, Professores, Terceirizados e Funcionários da área da saúde estão desde o mês passado sem salário, sem décimo terceiro e vale alimentação. Sim. Mais de um mês pedindo pelo amor de Deus para receberem seus direitos garantidos em Lei. E apesar da mídia noticiar isso o dia inteiro, ninguém se mobiliza para ajudá-los. 
E a consequência disso é justamente que o João da padaria, a Maria do cafezinho, o Léo, terceiro filho da dona Lourdes, não podem ficar doentes, nem estudar, nem ir e vir e muito menos reclamar. Então daí que eu não sou esse Charlie aí que tanto falam. Eu sou cada um que vai em um hospital e não recebe o atendimento necessário; sou a criança que está em férias hoje, mas não sabe se poderá voltar à escola; eu sou a pessoa que sai cedo, muito cedo para trabalhar no pior ônibus que existe e ao voltar para casa, volta com medo de ser assaltado; eu sou a grávida que até deseja ter seu filho de parto normal, mas chega lá, como fazer isso sem um Obstetra? Quantos Charlies afinal temos por aí e ninguém levanta uma placa por eles? Eu sou cada um que rala para manter esse País no que dizem por aí: um País de todos. Um País que não respeita a liberdade de viver. De poder estudar, com dignidade, de andar com dignidade, sem medo da miséria, da morte gratuita e da tal liberdade de expressão. Por esses, ninguém vai às ruas. Por esses, nos silenciamos, porque claro, é mais fácil ser cada um por si, Deus por todos e o Governo por eles mesmos. E eu simplesmente me sinto horrorizada porque parece que nos adaptamos. Estamos acostumados a esperar. Não sei pelo quê. Pelo pior? É possível piorar? Sempre né?



Globo de Ouro 2015

E mais uma premiação aconteceu e eu venho como sempre mostrar o que gostei de fato. Foi difícil, como venho falando há algum tempo, as atrizes andam pesando a mão, perdendo o foco e usando roupas muito estranhas. Mas sempre tem alguém que se salva, e vamos ver quem na minha opinião conseguiu:

Heide Klum - o verdadeiro arroz de festa que geralmente não erra. Achei esse vestido fabuloso. 




Emma Stone - ela não precisa de muito. Ela é maravilhosa e eu achei esse modelo muito a cara dela: leve e sem ostentação.






Jennifer Lopez - Rainha, Musa eterna. Amo esse cabelo dela de Diva, fico feliz quando ela não vai com o cabelo amarrado. Amei o look. 





Helen Mirren - impecável e homenageando as vitimas do atentado em Paris com essa caneta pendurada na roupa. 






Kathy Bates - simples e bem ela, simples. 





Kate Backinsale - outra que ao amarrar o cabelo perde parte da beleza. Mas o vestido me conquistou: sutil, cor linda e elegância extraordinária. 






Katherine Heighl - Diva!. 






Ellie Kemper - achei super fofo e elegante este vestido. 







Diane Kruger - Diva!




Naomi Watts - fiquei um pouco triste pelo tomara que caia, mas amei o colar. 







Christine Baranski - ela tem um estilo muito elegante e eu amo essa cor. 






Kelly Osbourne - tirando esse cabelo estranho, amei o vestido. 








Savannah Guthrie - se muito furfru e com uma cor super linda. 







Katie Cassidy - todo mundo falou da falta de lingerie, mas achei que ela segurou muito bem o sexy do vestido.


Katie Cassidy no Globo de Ouro 2015 (Foto: Getty Images)