Acordei triplamente burra.
Desorientada. Uma noite conturbada. Acordava de hora em hora, com medo de perder a hora da longa jornada.
Um vinho aqui, um coca acolá, e pensamentos desalinhados em uma dor de cabeça irritante. A cama do quarto frio, a coberta macia, o aconchêgo de braços inseguros, que me transmite uma paz confusa, mas que acalma. Me aninho em pensamentos que me enriquecem. Não consigo entender porque nasci assim, porque sou assim.
Terei eu tempo para modificar tantas falcatruas instaladas como um chip, diante de olhos famintos pela valorização de meus pecados, que penetram nas entranhas alheias desfalcando o time que ganha?.
É, dizem que em time que ganha, não se mexe. Mas e se o jogador for imaturo?. Se o jagador não souber jogar, mas consiga fingir que é o melhor, com máscaras de gelo e alecrim?
Pego o ônibus, não consigo tirar de mim o pensamento do infortúnio de palavras mal elaboradas, com o objetivo sincero e imbécil de alegrar a noite. Palavras proferidas na tentativa literalmente frustrada de mudar a meláncolia de anos de minha alma infantil.
Por pouco não afundo na água que desce pelo ralo do banheiro. Eu tão frágil, pensando no que poderá acontecer se a água que cai sobre meu corpo, de tão quente derreter meus ossos já lástimados pelo choro camuflado em cantorias de ninar.
Me perdoa pela minha niñez eterna. Do lado de cá dos olhos castanhos, há uma mulher, que em pele de cordeiro no corpo de lobo, vai abrindo o caminho para uma felicidade infinitamente criativa e delicada.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Nota
Qaundo me referi ao tema: Tá na moda, foi justamente, dizendo que tá na moda divulgar e continua mais ainda na moda não resolver os casos, ou seja, deixar passar e tornar isso uma contínua corrente de pessoas mentalmente atrasadas.
Desculpem se não demonstrei de fato o que queria dizer.
Desculpem se não demonstrei de fato o que queria dizer.
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