quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Não é não, não é? - BBB 21 e o assédio vindo de uma mulher.

 E lá vamos nós de BBB...

Ontem na festa do BBB 21 a Karol com K (sei lá como escreve o nme desta chata nível hard) seguiu perdendo a linha e tombando sua imagem, já extremamente descascada pela mídia, contratantes e fãs. 

A treta é tensa! 

Lá na casa tem um ex-namorado da Maraia e Maraisa (nunca sei quem está pegando mesmo o Fernando) e eis que a Karol está desde o começo de sua loucura, dando em cima real do Acrebiano (pois é, mais conhecido como Microbiano). 

E chegamos ao dia da segunda festa e ela fez que fez que fez até que: o beijou. E dizem que terminou a noite beijando mais (e otras cocitas más).

A questão toda é que o Acrebiano, ou Bil para os íntimos, não queria, não quer e quis. Mas a cara dele dizia desde o primeiro minuto da existência da Karol que ele não queria. Aliás, o beijo de ambos só não foi pior do que o beijo da Thaís (não sei quem é) no Fiuk (famoso, sic, filho do Fábio garanhão Junior), que foi bem beijo adolescente e talz. 

Novamente levamos o tema acima para a vida real de quem paga contas e psicólogo para lidar com as merdas da existência. Quando a mulher faz o que a Karol fez, ela leva nome de quê? Porque se ele faz isso com ela, coitado, seria taxado de assediador. Se ele diz não pra ela, além de ouvir piada por ser gay, provavelmente, ainda seria acusado de racismo. 

Aí eu me lembro, infelizmente, que eu já fiz este mesmo papel ridículo da Karol e eu tenho uma vergonha sinistra disso. Não lembro quantas vezes, mas um em específico me faz querer sair correndo até hoje. 

Réveillon de 2016 para 2017 eu estava pendurada no pescoço de um cara que olhava para mim exatamente como o Bil estava olhando para a Karol e eu pensei ontem: eu realmente paguei um mico colossal. Sorte que desisti logo e  vida se encarregou, graças a Deus de me acalmar. Se bem, que de lá para cá minha vida amorosa seguiu um completo desastre. 

O que me leva a pensar em uma frase que um sobrinho me disse lá em 2010: nem todo cara é obrigado a ficar contigo. E há 2 semanas ouvi que se eu ficar sozinha, está tudo bem.

Caracas, tudo se encaixa absolutamente bem. Principalmente agora que eu estou sofrendo absurdamente pelo fim de um relacionamento. Vou aproveitar e fazer um detox geral de macho alfa, escroto ou não. 

E com quase 37 anos, finalmente aprendi que antes só do que acompanhada e só e mais: cuidado mulherada, as vezes o jogo pode virar e de princesa, você pode se tornar uma assediadora, louca e destemperada (eu entendo bem disso). Vai por mim, não vale a paz. 

Se o cara não quer, ok. O famoso não é não né?


Responsabilidade afetiva.

 


Mais uma vez, venho desabafar, porque é isso mesmo. O blog é muito mais para isso. Na verdade, a ideia é inspirar pessoas que assim como eu, estão no meio termo da vida: nem feliz, nem triste. 

E achei essa frase ontem no insta e fiquei pensando nisso horas. Eu vinha pensando nessa questão de responsabilidade afetiva há um tempo. Aliás, desde que levei um fora e ainda estou sendo tratada como louca varrida bruxa do 71. 

Me peguei pensando no quanto eu já fui irresponsável afetivamente com a dor do outro. Porque essa questão toda de responsabilidade afetiva ela é muito ampla. Acho mesmo que vai além do relacionamento amoroso, ela se encaixa em todas as relações que existem em nossa convivência com o próximo, inclusive com animais e plantas. 

Já terminei namoros, amizades e relações familiares, sem me preocupar como o outro ficaria. Sem escolher a melhor maneira, as melhores palavras, o melhor momento. Na ânsia de me livrar daquela angústia, medo, insegurança e muitas vezes desamor, eu simplesmente fui, com certeza e perdão pela palavra, uma escrota. 

Mas pensando um pouco mais, isso aconteceu até o meu casamento. aprendi muito com meu ex marido sobre esta questão e assim, quando terminamos, tivemos um com o outro esta responsabilidade, pois a vida precisava seguir e ainda hoje, mesmo não sendo melhores amigos, sei que posso contar com ele e ele sabe que pode contar comigo. E depois do meu divórcio, eu fui semi escrota só uma vez, mas graças a Deus com o tempo, resolvi a questão.

Agora, a quantidade de pessoas que me fazem mal pela falta real de responsabilidade afetiva, olha gente, se eu contar, vocês choram junto. Uma grande parte de pessoas que diziam ser minhas amigas ou me amar, bem, no final me deram um facada extrema e expressa, alegando que meus chacras são desalinhados, que eu tenho que procurar Deus, que eu sou louca... Mas nenhuma destas pessoas, imaginava o quanto isso afetaria profundamente a minha caminhada. E nenhuma delas me ofereceu a mão, enquanto eu sofria/sofro. 

Ah mas é um problema delas como eu fico ou não fico depois do fim? Não, mas a gente espera o mínimo de respeito, consideração e carinho quando se trata, supostamente de uma amizade verdadeira ou ainda mais supostamente, o amor de sua vida. 

É o cuidado com o sentimento do outro. Perceber que se não for amor, se não for para ficar, seja como amigo, como namorado... apenas não fique e deixe-nos com o que for necessário. E quando for sair, ainda que doa um pouco em nosso coração, que o outro não nos trate como se fossemos lixos, desumanos rastejantes e como se toda a história vivida, não tivesse servido de absolutamente nada.

Claro que nem todo relacionamento que termina, precisa ficar com marcas uhuu positivas, mas sei lá, é estranho quando você divide o coração, a vida, a alma, sonhos, projetos e copos de cerveja e no final, àquela pessoa se torna uma fumaça de um cigarro barato. 

Quero evoluir cada dia mais. Quero não ser mais tóxica e se Deus quiser, sempre, ainda mais agora que aprendi o poder da irresponsabilidade afetiva, quero cuidar do outro, para que ele se sinta acolhido, amado e seguro para acreditar que o amanhã poderá ser muito melhor.

Peço perdão, do fundo do meu coração meio gelatinoso neste momento, por todas as vezes que eu fui uma total irresponsável afetiva.