quarta-feira, 25 de março de 2009

Ando às portas da carência total.
Ainda perco noites de sono, me empolgo na solidão. Escrevo, me exalto, exalo aromas, dores.
Desconheço o ruído do amanhecer. Me despenteio, me cubro ao olhar para o espelho.
Demoro a criar coragem para colocar os pés no chão. A coberta me aquece, apesar da insônia, do desespero imoral.
E você não aparece para me resgatar, com sua vida colorida de cristais italianos. À moda antiga, o anormal.Tocando seu violão, canções, me ninar, me aninhar em você.
Quero sonhos florecidos no chocolate quente. Quero que o novo venha com estrelas e cometas, alegrar minha alma esquecida de si mesmo, em tormentas calejadas, em partículas de gotas de lágrimas da felicidade misturada com a dor, de não ser nada no tudo da vida.
E venho me despedir, do ínicio de uma nova idade, que justamente quando parecia me trazer tristeza, me embeleza com o sol, com o vento que acalma meu corpo magro, cansado, teatral.

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