segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Acabei de eliminar mais de 60 contatos com pessoas que nada tem a ver com a minha vida e/ou com o meu convívio. Pessoas que pareciam ser amigas, mas que na verdade estavam apenas me sugando, me usando, me fazendo de besta. Outros contatos foram eliminados simplesmente porque não nos vemos, não nos falamos há algum tempo, certamente não me convidará para nada e nem me parabenizará em nenhum acontecimento.
Não estou louca, nem mau amada, nem delirando. Apenas em algum momento da vida a gente percebe exatamente para que veio a este mundo e aprende que nem todas as pessoas com quem tomamos uma taça de vinho são pessoas que nos amam e podemos confiar de verdade.
Chega até a ser um alívio, porque sei que algumas pessoas desses contatos não gostavam de mim, já haviam cancelado qualquer tipo de relação comigo, mas eu permanecia na doce ilusão de que valeria a pena esperar.
Assim eu sou em quase tudo na vida. Se vale a pena, eu luto até o final, me humilho se for preciso. Mas chega um determinado segundo do pensamento que é preciso radicalizar, e não lhar para trás. Porque Deus reserva os cuidados necessários para que levantar seja um triunfo absoluto.
Passou na TV que a roupa diz a pesonalidade que somos.
Corri para verificar meu guarda-roua, mas não consegui definir exatamente o que sou ali naquela peças.
Não sei dizer exatamente o que gosto de vestir. As vezes me visto casual, mas as vezes sou chique, ou contemporanêa. O fato é que não sei se dá para perceber quem realmente sou apenas pelo que visto.
E não sei se consigo criar a personalidade do outro, pelas peças que ela usa.
Acho eu que a convivência de fato é que dá para criar percepções. A conversas sobre o passado, a infância, o dia-a-dia.
E aqui sentada, em meu lugar de trabalho, em um dia nublado, frio, penso que conviver é sempre a parte mais difícil do negócio chamado vida, e cada dia mais me confundo e me perco em sentimentos indefinidos e sem criatividade.


Ainda tenho em mente as respotagens ontem sobre crack, morte em navio, morte por bactérias. Tudo anda tão pesado, sem sentido. Jovens que morrem, adultos que se matam sem um motivo aparente.Guerras que se alastram.
O ser humano me assuta. Eu me assusto comigo e com tantos pensamentos desalinhados.
A semana começa. Planos, metas e objetivos traçados, mas seria simples cumprir. que Deus tenha piedade de mim e de você!