terça-feira, 18 de janeiro de 2022

O que você precisou abandonar para ser quem é hoje?

Achei essa mensagem muito importante e presente. E tocante.

Este ano completo 38 anos (se esta pandemia deixar). E quando eu penso nesta minha trajetória louca, percebo que eu abandonei muitas vidas que eu havia planejado enquanto criança, adolescente e principalmente, no período pós divórcio. 

A começar por de certo modo com o meu lado profissional, que com o tempo, precisei moldar e me adaptar ao diferente do que sonhara quando criança.

E assim, em vários outros aspectos, conforme necessário, fui mudando e deixando de lado reações que não me cabiam mais e decidi por novos caminhos. 

No Natal de 2003 ou 2004, lembro que comentei que eu seria uma pessoa diferente. Me disseram que todo ano eu dizia àquilo.

Quando lembro deste comentário, penso que se eu fosse ainda hoje, quem eu era 18 anos atrás, meus amigos, eu estaria na merda. 

Ainda bem que vamos abandonando: hábitos, pessoas e planos. E recomeçamos. O mais importante, é jamais paralisar. Estacionar. E temer demais. 

E sempre ser a melhor versão da versão passada. 





quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Você está gostando de sua caminhada até aqui?

Me perguntaram se estou gostando da minha caminhada. Essa que estou fazendo há quase 38 anos de vida, 34 deles como Karla Karina.

A verdade é que eu nunca estou satisfeita, ou não me dou por vencida, nem canto vitória antes do fim do projeto e ainda, acho que não me concentro nessa felicidade vendida por coachs e auto ajuda. 

Acredito muito na filosofia do AA: um dia por vez. E nesse um dia por vez, tudo, absolutamente tudo pode acontecer, inclusive, eu morrer sem ter conseguido nada do que ainda sonho. 

A pandemia nos ensinou isso, ou nos ensina ainda, embora, uma grande parte, assim como eu talvez, esteja sem entender absolutamente nada do que tudo isso quer nos ensinar. E nem sabemos se aprenderemos.

Mas seguimos criando, planejando, se preparando sempre para alcances de voos gigantes, mesmo que a situação seja pequena.

Então que não, eu não estou gostando muito da minha caminhada, não neste momento, com 2 anos de pandemia, tantas mortes, tanto medo, insegurança e quedas. 

Mas me fortaleço no pensamento de que hoje talvez eu não tenha sido feliz, ou tenha sido por pouco tempo, mas que Deus está no comando, nos guiando e nos dando coragem para não desistir quando em segundos, a rota muda.  




terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Para você que quebrou meu coração: Obrigada!

Para começo de conversa, a mensagem nem seria para um, seria para um legião de homens que, hoje dou graças a Deus, fizeram questão de terminar me fazendo sofrer.

Claro que depois de um tempo, aprendi com esse sofrimento, que naquele momento parecia eterno, e compreendi que mais da metade do erro, era meu mesmo. 

Mas, o último... ah o último foi o que mais doeu mesmo e meu coração ficou quebrado em tanto pedaços, que eu ainda estou catando pelo caminho. 

E quando analiso friamente tudo que aconteceu, eu penso que o que mais me doeu foi que eu não percebi em nenhum segundo que não era amor, não era nada, era apenas mais um passatempo, ou uma nova perspectiva para ele. O valor dado ao que foi vivido em pouco tempo, depois de anos de espera, foi quase zero. 

Só eu gostei, amei, me entreguei... 

Foi assim em todos os relacionamentos que vivi, até decidir por o fim à esta jornada. Neste, o susto foi que ouvi muito tempo que era amada e em 2 meses todo o amor evaporou e até hoje eu não me lembro o que posso ter feito de tão grave para receber desprezo, dele, da família, dos amigos que compartilhamos. 

Hoje eu penso que se ele que me amava me deixou assim, imagina quem não me ama? 

Eu apenas diria obrigada, porque foi este pé na bunda que me abriu os olhos e fechou meu coração. E quem eu sou atualmente, mesmo com todos os altos e baixos, não se deixará mais enganar, porque antes de tentar, eu nem tento. Bloqueio qualquer aproximação e talvez o destino de ser tia solteira encalhada não seja tão ruim. Gosto de pensar que poderei ser feliz assim e serei. 








segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Janeiros difíceis.

Estamos nem na metade de janeiro e o mundo está (ou segue) de cabeça para baixo. E todo ano é assim. Não tem jeito. Ainda mais em termos climáticos, porque o verão sempre vem com chuva e destruição e passa ano e chega ano e as autoridades nada fazem, principalmente pelas comunidades ribeirinhas e pessoas que vivem em locais que fatalmente serão derrubadas pelo excesso de chuva. 

Pessoalmente janeiro nem tinha começado e eu já estava levando chapuletada. Ano passado, o período entre 07 e 16 de janeiro foram vividos com muita intensidade, assédio moral, sexual e cibernético. Sim meus amores, o começo de 2021 foi uma montanha russa colossal. 

Aliás, estes episódios mais o pé na bunda no Natal de 2020, me levaram ao consultório médico para cuidar dessa cabeça aqui insana. 

E não melhorou muito, porque no penúltimo dia do ano de 2021,  aprontei (ou não, nem sei mais a ordem) e perdi uma amizade que parecia promissora. Mas o grave não é isso, é que descobri o motivo da raiva (que não foi bem o que eu pensava) e sim, estou no dia 10/01 com a reputação interna abaladíssima (e a externa então, porque uma turma se afastou). 

Sinto que não tenho muito o que fazer exceto: rezar, pedir perdão internamente (tentei pessoalmente e não consegui) e mudar a postura (que talvez seja a melhor opção né?). 

E esta mudança precisa surtir efeito claro tipo neon, para que tanto a pessoa magoada, quanto quem quiser tentar algo comigo (em termos de amizade), sintam que podem confiar em mim. 

Feliz primeiros dias de um ano que já veio abalando diversas estruturas. e só temos 2 semanas vividas.

Deus nos abençoe.