sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

"Coração apaixonado, só quer amor, não tem medo de nada.
Não sabe o que é certo, não sabe o que é errado".

Hum todo apaixonado fica retardado?!!!
Me sugeriram que eu devo colocar um papel com o meu nome, telefone, CPF, endereço, profissão, gostos músicais, de filmes, livros, cor de cabelo..........
Enfim.Tudo que for interessante para fisgar um homem maravilhoso daqueles!.
Alguma sugestão mais?.
Aceito todassssssssssssssss.
Mas ele hoje não apareceu. O caminho para o serviço foi muito sem cor, sem vida, sem beleza...
Tomara que segunda seja tudo diferente!
Tá vendo!
A minha aluna maravilhosa disse algo muito interessante:
"Segundo a minha a minha avaliação esotérica, vc vai arranjar um bom homem para ficar ao seu lado durante muito tempo, que vai compreender toda sua brutalidade e te amar assim mesmo!!!

Bjo
da esotérica!!"

Viram. Força na peruca!
Homens me aguardem!
hehehehe
Sexta! Dia de balançar os esqueletos no tcha, tcha, tcha!
Azúcar e um monte de coisas legais, com amigos legais, com a presença dos sobrinhos lindos e ainda com uma roupa que está de arrasar.
É duro ser linda!
Fidel Castro critica Obaminha. O Congresso critica Obaminha. Dizem que ele está afobado!!
Pelo menos ele ainda não fez nenhuma feijoada regada à muita caipirinha. Arregaçou as mangas e está tentando colcoar ordem no puteiro!
Povo que fala né?. Tadinho!
Hum, segundo a avaliação esóterica do rapaz de ontem eu ficarei sozinha pelo resto da vida se eu não mudar de postura.
Que diacho que esse povo tem de afirmar que ficarei sozinha só porque não sou florzinha!
Não tenho saco para biquinho, para ceninhas e muito menos para namorados. Principalmente se o bruto em questão tiver mau hálito, preguiça e beber litros de cerveja.
Cazzo!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O que você faz, quando ao seu lado na condução, está o cara mais lindo que você já viu na sua cidade?.
Eu coloco meu Mp3 e escuto muita salsa.
Azúcar! Azúcar!
heheh
É haja acúcar para não olhar aquela belezura!
Meus Deus, que dentes, que olhar, que sorriso..que.que....
Pára menina!!!, precisa se concentrar!
Tinha um rapaz aqui esperando um pagamento, que começou a dar uma de esotérico aqui, me perguntando signo e avaliando a minha postura.
Hum, que coisa mais chata.
Ah, alguém me perguntou que idéia a minha de colocar uma música do Victor e Léo no blog.
Poxa, eu gosto de Victor e Léo; de Jorge e Matheus; de todos os Matheus da música sertaneja.
Humpf............
Hoje eu falei finalmente com a minha mãe. Eu sinto falta demais dela, aqui comigo.
Ela mora na fazenda desde 2002. No começo, ela ia e ficava o fim de semana, voltava e ficava a semana toda em casa. Meu pai aposentou e ela decidiu que era hora de ficar perto dos animas dela e das plantas que ela tanto ama.
Lembro quando ela me avisou que iria morar por lá. Eu tinha uns 17 anos e estava começando a trabalhar. A casa em que moravámos era tão grande!!!!. E minha irmã saiu e fui morar na casa dela. E eu fiquei por lá. No começo eu não gostava e sofria muito. Imagina, eu que morei vários anos com a minha mãe fora do Brasil, de repente me via totalmente sozinha naquele lugar, uma casa com 4 quartos e 6 banheiros, escada, giganteeeeee.
E ela me dizia sempre:" você precisa cuidar de sua vida e eu da minha. Passei anos cuidando da família e agora eu quero cuidar de mim e morar na fazenda é sempre a minha primeira opção".
Eu passei a fazer tudo sozinha: comida, compras, pagar contas, cuidar de mim, decidir por mim. Era estranho, porque a minha mãe tem uma capacidade de ocupar vários lugares da casa. Ela é extremamente ativa e gosta de participar de nossas vidas, de conversar. Os anos na Rússia a fizeram amar ainda mais companhia e eu sempre de alguma forma fui a companhia dela, até mesmo quando eu estava em crise.
Hoje, quase 8 anos depois dessa decisão que ela tomou, eu ainda sou carente da presença dela. E mesmo saindo de casa, sinto falta de conversar com ela, de ouvir a opinião dela (sempre bem diferente da minha é claro!). Mas ela tem uma sabedoria inspiradora e é capaz de animar até defunto com uma das risadas mais sinceras que alguém pode dar, logo cedo, se for preciso.
Me espelho em minha mãe e tenho certeza que poderei ser tão especial quanto ela é, caso eu venha a ter uma família um dia. Ela é exemplo e me ensinou muito do que sou hoje.

Ah e ela faz um arroz doce sem igual no mundo. Minha mãe é tudo!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

"Uma das maiores causas de desequilíbrio em nossa sociedade vem da luta que os homens mantêm contra sua feminilidade, e das mulheres contra a sua masculinidade."

Theodore Roszak (1907-1981), psicólogo e ecologista americano nascido na Polônia.
"Sabes qual é a minha preocupação maior? É matar o tédio. Quem prestasse este serviço à humanidade seria o verdadeiro destruidor de monstros."

Eugène Fromentin (1820-1876), pintor e escritor francês.
Tem uma pessoa grávida aqui no trabalho. Isso mexeu com a vida de quase todas as outras mulheres aqui. Uma porque já tem um monte de filhos e vive repensando no que poderia ter sido diferente. Outra porque está na faixa dos 35 anos e não sabe se quer ter filhos. E eu me convenci ainda mais de que realmente não nasci para o lance mesmo.
Acho que a gente tem que assumir certas posturas e fazer as escolhas de acordo com aquilo que realmente acredita. Eu não estou tão novinha, mas também me acho extremamente jovem para pensar em construir família, gerar filhos. Acho o lance tão complicado e desgastante, que me me concentro na grana que precisa entrar no fim do mês. E não é questão de egoísmo, ou falta de amor ao próximo. É questão de sobrevivência.
Antes por andar na igreja, por frequentar um meio mais correto, eu passava uma imagem de que queria fazer as coisas certas: namorar, noivar, casar e reproduzir. Cheguei a planejar, a sonhar e até mesmo a ter a pessoa para isso.
Com a faculdade e com toda a dificuldade que vivi nessa etapa, eu acabei me fechando para projetos em comum. Acabei aprendendo a conviver com a minha solidão, com poucos amigos, com pouco dinheiro. Era tanta coisa para fazer que me adaptei a ser eu mesma e fazer planos para mim e nunca mais consegui me imaginar dividindo casa, comida e roupa lavada e pequenos seres.
Hoje, me concentro na possibilidade de estudar mais, de conseguir um emprego melhor, de ter bons amigos e boas risads. Quero conviver muito bem com a minha família, amar ainda mais e dar mais carinho aos meus pais e meus sobrinhos. Reconquistar coisas do passado que são valiosas para mim e ter saúde para conhecer o máximo de lugares possíveis.
Sim, todos os dias eu digo para mim que eu posso sim ser feliz sem aquilo que chamamos de "formação familiar modelo". Quero sim namorar, ter um relacionamento bacana, feliz e verdadeiro. Mas quero que minha vida seja assim, sem nada para me representar em algum futuro.
Sou grata pela minha vida e quero cuidar dela, e quero ser feliz...........
A chuva caiu de forma tão repentina. Veio, caiu, molhou, e acabou. Assim do nada.
E quantas coisas em nossas vidas acontecem dessa mesma forma. Amizades, amores, trabalhos, a vida em si, muitas vezes é tão fulgás.
As vezes também somos como chuva na vida das pessoas. Vamos lá apreciamos, convivemos, damos tudo de nós e desaparecemos, acabamos.
Gosto de olhar a chuva cair e prestar seus serviços no ciclo. Ela que muitas vezes é abundante até demais, que chega a destruir. Assim somos nós também, as vezes somos tão intensos que destruímos sonhos e alegrias das vidas alheias.
Pensamentos assim, em meio a documentos, em meio a ligações, a desafios, a cobranças.
Pensamentos que aparecem como uma chuva de verão e desaparecem na mesma velocidade do vento.
Quase hora de almoço. Fome afinal. Que bom que possuo tantas realizações. Que bom que sou tão feliz!
Ontem, depois de momentos tenso, acabei terminando a noite com um ótimo bate-papo com novos amigos em meu novo prédio. Adoro conhecer novas pessaos e dividir com elas as coisas mais simples que existir.
Bateu muita saudade dos tempos de faculdade, das noites em que eu estava ali na bagunça de uma sala de aula, tentando evoluir em conhecimento e em sociabilidade.

Ainda deu tempo de ver a porcaria do BBB. Por mais que eu me esforçe, estou achando um saco esse BBB. Poxa não tem nada que pareça ser sincero. Acho que para mim a fórmula sagrada de sucesso já venceu e não há muita graça. Talvez se eu estivesse lá, provavelmente ou eu teria sido a primeira eliminada, ou estaria brigando com todos ali dentro. Oh povinho brega!.

O dia está aparentemente normal. Nenhum mucura me incomodou, e eu continuo em atrito com as morisocas da recepção.

Um lindo dia!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Borboletas
Victor e Leo
Composição: Victor Chaves

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando mas ainda não sei quem

Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
Acabei de receber uma notícia daquelas de animar até defunto.
A máquina de ponto quebrou, o sistema pifou.
Conclusão: Segundo o contador, salário, não virá tão cedo.
Adorei!
Vamos tomar uma taça de sorvete daquelas bem grandes, com um licor por cima.
Bater papo, rasgar seda, lembrar a infância.
Falar sobre os garotos e garotas do passado, sobre os tempos de escola, de risos infantis.
Dividir problemas, angústias, risos, dificuldades, sonhos e nascimentos.
Vamos nos amar sem pretensão, sem destino, sem metas, sem um cardápio pré-definido de bobagens aleatórias de uma vida também aleatória.
Fazer uma rota pelos caminhos das alices e de seus países maravilhosos. Criar contos e poesias, fazer saraus e dançar todas as danças. Juntos subir montanhas geladas ou não, nadar mem ares e rios, passear em florestas encantadas e brincar com vários anões e Brancas de Neve.
Que tal mesmo neste momento, deixar de bobagem e ser criança, ainda que nem todo desejo se realize, ainda que na volta para o futuro tudo ainda continue uma verdadeira e monótona sintonia?.
Confia em mim. Sou capaz de trazer ilusões e de colocar no ar, neves e sorrisos.
Balões encantados.
Eu estava lendo uma repostagem de uma modelo genérica, mas que faz muito sucesso nesse meio, em que ela dizia:" não sou amiga de ex-namorado". Nunca.
Ela disse que se entregava por inteiro e que o término sempre a fazia sofrer, como é justo em certos casos. E que ela preferia não manter contato porque era muito amor que havia sido vivido e que não poderia mais ficar ali. ELa corta todo tipo de relação, tanto que nem com o pai do filho dela, ela mantêm contato, a não ser por meio de avogados.
Tá, manter contato por meio de advogado é um pouco exagero, mas quanto a manter amizade com ex, eu estou começando a acreditar que não vale a pena.
E por isso, que ontem eu tomei a decisão de eliminar tudo que não merecia atenção em meus contatos de msn, gmail.
Peço até desculpas, pois apaguei umas pessoas por engano, poque elas estavam cadastradas em um determinado grupo que eu excluí sem ver, mas estou ligando e avisando e readicionando.
Apaguei alguns ex, qeu eu ficava de papo, sabe-se lá porque. Eu tenho uma mania de achar que o mundo dá voltas e que eu posso precisar da pessoa em algum momento. E percebi, que em todos os momentos, Deus providencia a ajuda, e se eu chegar a precisar de algum ex, deixemos que o destino se encarregue de decidir.
Me colocaram para resolver uma pendência da Claro e faz exatamente 15 dias que eu tento resolver e nada.
Segundo o sistema somente duas pessoas poderiam resolver o problema e uma delas é o próprio Embaixador, que segundo consta nem sabe do problema em si.
Ligo e digo o meu nome, que obviamente não está cadastrado. Me passo pela segunda pessoa autorizada, não me encaminham para o setor correto.
E hoje falei para o rapaz:" Olha se você não me atender, eu fingirei que sou a pessoa que vocês querem que converse aí". E ele:"Senhora, isso não é correto".
Ah sim, mas é correto não atender a gente direito, é correto deixar uma pessoa mais de 10 minutos pendurada a um telefone, é correto encaminhar um milhão de vezes para um milhão de setores que não resolvem absolutamente nada e é mais correto ainda responder um e-mail que foi enviado diversas vezes, sem uma explicação plausível.
Tudo nesse país é correto, desde que beneficie o próprio umbigo e transforme esse lugar num verdadeiro caos ambulante, onde nada, nada mesmo funciona de forma inteligente e prática e descente.
O mesmo acontece na fila do supermercado. A placa diz: Preferencial à pessoas obesas, grávidas ou com algum problema físico e aos velhinhos. Preferencial, não exclusive. Mas se esse caixa estiver vazio, o moço ou a moça que estão sentadinhos na cadeira, não nos atendem. Simples. O caixa sem ninguém na fila, e eles enchem a boca para dizer": Senhor o caixa é prefernecial". E eu sempre respondo:" você sabe a diferença?". Me olham com cara de retardada, e eu acabo desistindo e enfrentando muitas vezes uma fila kilometrica, por causa da falta de sensibilidade comercial e de atendimento.
Eu estou muito revoltada com a Claro e com a pessoa que me pediu para ver isso. Porque ele me olha com uma cara de rato e nunca, nunca entende o que eu explico, mesmo falando no melhor espanhol que eu puder, ele nunca entende.
Oh saco viu?

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Acabei de eliminar mais de 60 contatos com pessoas que nada tem a ver com a minha vida e/ou com o meu convívio. Pessoas que pareciam ser amigas, mas que na verdade estavam apenas me sugando, me usando, me fazendo de besta. Outros contatos foram eliminados simplesmente porque não nos vemos, não nos falamos há algum tempo, certamente não me convidará para nada e nem me parabenizará em nenhum acontecimento.
Não estou louca, nem mau amada, nem delirando. Apenas em algum momento da vida a gente percebe exatamente para que veio a este mundo e aprende que nem todas as pessoas com quem tomamos uma taça de vinho são pessoas que nos amam e podemos confiar de verdade.
Chega até a ser um alívio, porque sei que algumas pessoas desses contatos não gostavam de mim, já haviam cancelado qualquer tipo de relação comigo, mas eu permanecia na doce ilusão de que valeria a pena esperar.
Assim eu sou em quase tudo na vida. Se vale a pena, eu luto até o final, me humilho se for preciso. Mas chega um determinado segundo do pensamento que é preciso radicalizar, e não lhar para trás. Porque Deus reserva os cuidados necessários para que levantar seja um triunfo absoluto.
Passou na TV que a roupa diz a pesonalidade que somos.
Corri para verificar meu guarda-roua, mas não consegui definir exatamente o que sou ali naquela peças.
Não sei dizer exatamente o que gosto de vestir. As vezes me visto casual, mas as vezes sou chique, ou contemporanêa. O fato é que não sei se dá para perceber quem realmente sou apenas pelo que visto.
E não sei se consigo criar a personalidade do outro, pelas peças que ela usa.
Acho eu que a convivência de fato é que dá para criar percepções. A conversas sobre o passado, a infância, o dia-a-dia.
E aqui sentada, em meu lugar de trabalho, em um dia nublado, frio, penso que conviver é sempre a parte mais difícil do negócio chamado vida, e cada dia mais me confundo e me perco em sentimentos indefinidos e sem criatividade.


Ainda tenho em mente as respotagens ontem sobre crack, morte em navio, morte por bactérias. Tudo anda tão pesado, sem sentido. Jovens que morrem, adultos que se matam sem um motivo aparente.Guerras que se alastram.
O ser humano me assuta. Eu me assusto comigo e com tantos pensamentos desalinhados.
A semana começa. Planos, metas e objetivos traçados, mas seria simples cumprir. que Deus tenha piedade de mim e de você!

sábado, 24 de janeiro de 2009

Ontem enquanto bebericava uma caipirinha, minha amiga me incentivava a lutar pela pessoa que eu gosto. E me convenci ali naquele momento que era realmente importante eu tomar essa atitude antes que fosse tarde. E foi tarde.
Percebi durante a festa o quanto ele estava estranho, senti cheiro de uma nova garota no ar, e hoje confirmei as suspeitas.
O que fiz?. Me convenci novamente das minhas próprias previsões.
Aprendi que em uma relação, um sempre gosta mais que o outro, mas que ambos devem nutrir sentimentos bons. Para mim, não existe o lance de amar por dois. Deve existir uma real sintonia, entrega, gostos parecidos e desejos e sonhos em comum.
Ter uma pessoas, apenas para status, ou estar com alguém somente por grana e ambição, não é bom para ninguém.
Há alguns dias, eu disse não a um pedido de relacionamnto, por não sentir pela pessoa, pelo menos um pouco do que ela sentia por mim. Achei que fui extremamente justa, não estar com ela, só porque ele gostava de mim, porque ele era legal e cuidava de mim.
Não me arrependo, e embora neste exato momento me sinta triste pela nova relação dessa pessoa que eu tanto gosto, prefiro imaginar que tudo no final tem um real sentido e que cada um recebe dos céus o que realmente merece.

Lá embaixo pessoas cantam em um karaokê. Música alegra a tarde, enquanto a chuva não pára de cair. A televisão com a sua programação repetida e sem noção. Ando de um lado ao outro, faço perguntas, não encontro respostas. Escrevo. Sonho com uma maré de coisas boas, para mim e para você.
Fui convidada à uma festa em uma Embaixada genérica.
Cheguei lá descubri que o DJ lindo e maravilhoso era gay, logo seus convidados eram em sua maioria, gays.
Sim, a festa estava lotada de sorrisinhos exagerados e muita, muita bebida. Por sorte eu estava preparada para me divertir sozinha do começo ao fim, e assim o fiz.
Uma caipirinha e uma lata de coca, muita música boa, novas amizades e reencontros memoráveis com amigos de infância. Sim, valeu muito a pena ter ido.
Voltei cedo para casa. Sem sono, alma cheia de purpurinas e escutando ainda os gritinhos exagerados de uma juventude que tenta se firmar em sua opção sexual e ser aceita pelo que é. Fiquei dançando e analizando a tamanha dificuldade que eles têm de assumir exatamente o que são. Ali eles estava livres, porque ninguém olhava torto, estavámos todos em busca de uma felicidade, cada um em seus devido estilo e com suas próprias percepções.
A maturidade da vida que é obtida em momentos assim, em que tudo se mistura e vira luz.....Muita luz.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O fusca

Ontem vi de longe um amigo, bem amigo de um ex-namorado.
aí olhando discretamente para a fisionomia estranha dele, comecei a lembrar do meu ex. Não com saudades e sem nenhuma petensão de tal sentimento.
Lembrei que o rapaz tinha um fusca branco, velho, feio e fedido. Claro que no começo, amei né?. Não sou Maria Gasolina, mas eu havia me mudado para um lugar sem transporte público e ter um namorado com carro na época era um trunfo daqueles!.
Mas eis que o fusca, passou a ser o meu maior pesadelo. O cara passava mais tempo alisando o carro, que comigo. E não era frescura minha não, porque todos reparavam o amor maior entre ambos. Achava super fofo, mas no treceito mês, eu me emputeci literalmente. Depois é claro dele quase provocar um acidente daqueles com uma grande amiga minha dentro do carro.
Soltei os cachorros, até que ficou evidente que a paixão dele pelo carro era muito maior que por mim. Era engraçado até. Aliás hoje eu acho extremamente natural e até prefiro que tudo tenha acontecido dessa forma.
Mas eu fiquei com muita raiva de Fuscas. Não posso ver um que lembro das ceninhas que ele armava só para ficar lá, horas limpando, coçando em cima do carro. A pior parte foi a compra de um mega-power-ultra som, que fez o carro parecer uma boate móvel. Aí ninguém segurava a criatura. Desgastes à parte, hoje, anos depois, eu acho muito engraçado relembrar as cenas. E agradeço ao tempo, por curar e por fazer pesadelos virarem piadas nacionais.
Ele casou. A única coisa que ainda sei sobre ele. Sem nostalgias nesse sentido, me livrei de um fusca e de maus amores. Essa é a parte mais importante de minha vida, me livrar do que realmente não serve para mim.
Faltam 179 textos para eu poder bater a minha meta de mil textos no blog. Se eu continuar ativa e disposta, com certeza chegarei lá, com muita alegria.
Ontem consegui finalmente fazer a minha inscrição para um curso rápido de Gestão de Eventos. O pessoal do curso adorou saber que morei fora e obviamente acabei contando pela milésima vez algumas partes dos anos em Moscou, na Argentina e de minha visita à Londres. As pessoas as vezes me acham metida por isso, mas na verdade o que exsite em mim não é metidez, é uma eterna nostálgia de tempos felizes e cultos.
Sinto sim muita falta de Moscou. Principalmente da neve, e de algumas pessoas que lá ficaram. Mas o que eu mais sinto falta é do cheiro de cultura que exalamos diariamente. Livros à nossa disposição, de graça. Lá eu lia, muito mais do que eu leio aqui. Eu pegava a chave da Biblioteca, e ficava horas lá dentro (em minha escola não tinha um bibliotecário), porque lá cada um se responsabiliza pelo seu crescimento intelectual.
Quando cheguei na Rússia, lembro que eu não lia nem gibi da turma da Mônica e em minha terceira semana na escola a diretora me chamou. Eu não entendia o Russo, e ela falou comigo em Espanhol. Ela me explicou que lá, se eu reprovasse seria expulsa da escola. E que ela me aconselhava a começar a ler. Ela perguntou se eu gostava de ler, disse que não. E ela riu e me disse: "olha menina, ou você se esforça e se adapta, ou você sofrerá as consequências infinitamente várias vezes, e doi, porque nós somos um povo muito difícil de conviver.".
Chorei bem ali, com medo, com vergonha, com insegurança de minhas capacidades intelectuais e me arrependi das várias vezes em que perdi tempo vendo TV.
Mas valeu a pena a bronca. Em 4 anos eu me adpatei tanto ao país, que terminei o ano em 4º lugar no ranking de alunos mais dedicados. (Lá eles fazem essas estatísticas na escola como incentivo).
Tudo valeu, cada segundo. Aprendi a gostar de ler e fazer da leitura uma fonte de isnpiração para meus textos e para a minha vida pessoal.
Aquela diretora mudou a minha vida e serei sim muito grata sempre!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Me contrataram aqui na Embaixada para ser a recepcionista. Mas, ainda na entrevista, me avisaram que eu poderia exercer outras funções, em caso de extremas necessidades.
Aceitei, óbvio, porque além de precisar trabalhar, eu estou acostumada a fazer coisas que nunca estão ao meu real alcance.
O fato, é que, desde ontem, me pediram para resolver uma situação, que mesmo em necessidades urgentes, estava fora de minha capacidade mental.
2 horas ao telefone, ligações ao Panamá e até mesmo para o Rio Grande do Norte. E nada. Ninguém sabia de nada e aqui me pressionam que devo encaminhar um fax. Mas aqui ninguém entende, que eu não consegui, não por falta de tentativas, mas porque ninguém sabia me infomar o que eu queria saber e eu decidi que não enviaria um fax, sem um destino concreto.
E escuto que eu faço tudo pelas metades. Eram quase 19h30 e o máximo que me disseram foi: até amanhã.
E aí escuto que não devo reclamar, porque sou paga para isso e que eu tenho que ser concursada, para fugir das humilhações e bem, no final das contas, me sinto mais frustrada por não conseguir uma projeção profissional de acordo com o que eu julgo compatível com o meu diploma e com a minha capacidade mesmo, real.
E olho nos jornais e não vejo nada, absolutamente nada que me chame a atenção e que me faça querer chutar o balde.
Assim.É.Não estou reclamando, desabafando, é a palavra concreta.
Tentando criar folêgo para encarar mais uma maratona de ligações e informações desconexas.
Sigo com o sentimento, de que preciso chutar o balde.
Ou seguir camuflando sentimentos com as necessidades vitais e com sonhos que nunca acontecem de fato, que me levam à caminhos nem imaginados, nem inventados.
Me perco em luzes e bebidas quentes. Procuro nas palavras cruzadas, respostas à dúvidas infantis.
Me perco entre as ruas de uma cidade lambuzada pela chuva, e lágrimas de desespero sociais.
Volto para casa, deito-me. Adormeço, pensando em pessoas, em mágoas, em verdades cruas e doloridas, faladas sem nenhuma noção de quanto áquilo afetará minhas decisões futuras. Acordo com uma vontade de simplesmente me afastar da terra, ir à Lua quem sabe, à Jupiter. À tantos lugares, que de peferência não me dê nada em troca. Apenas o silêncio de minha mente ainda perturbada pela sincera revelação de passados em cartas amassadas e amareladas.

Não quero pensar!
Quero tudo e nada ao mesmo tempo.
ah...........silêncio!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Discurso do Presidente eleito Barack Obama

Meus compatriotas,

Apresento-me a vocês trazendo a humildade que as tarefas que nos aguardam exige, a gratidão pela confiança que me foi dada e a consciência dos sacrifícios de nossos ancestrais. Agradeço o presidente Bush por seus serviços ao país, bem como pela generosidade e cooperação que ele demonstrou durante a transição.

Quarenta e quatro norte-americanos fizeram o juramento presidencial, até agora. As palavras foram pronunciadas em marés de prosperidade e nas águas plácidas da paz. Mas também houve momentos em que o juramento foi feito em meio a nuvens de tormenta e ao clamor da tempestade. E nesses momentos os Estados Unidos seguiram adiante não apenas por causa da visão ou talento daqueles que ocupavam seus mais altos postos, mas porque nós, o povo, nos mantivemos fiéis aos ideais de nossos predecessores e aos documentos de nossa fundação.

Foi assim no passado, e é preciso que continue a ser assim com a atual geração de norte-americanos.

Que estamos em meio a uma crise é bem sabido. Nosso país está em guerra, contra uma rede de violência e ódio cujo alcance é imenso. Nossa economia está seriamente enfraquecida, como consequência da cobiça e da irresponsabilidade de parte de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer as escolhas difíceis que preparariam o país para uma nova era. Casas foram perdidas; empregos destruídos; empresas fechadas. Nossos serviços de saúde são caros demais; nossas escolas fracassam demais; e cada dia traz novas provas de que a forma pela qual usamos a energia reforça nossos adversários e ameaça o planeta.

Esses são indicadores de crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas igualmente profunda, é a perda de confiança que se espalha por nossa terra - o medo persistente de que o declínio dos Estados Unidos seja inevitável, e que a próxima geração tenha de acalentar ambições menores.

Digo-lhes hoje que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios, e são muitos. Não será possível superá-los com facilidade ou em curto prazo. Mas a América precisa ter certeza disso: eles serão superados.

Neste dia, estamos aqui reunidos porque escolhemos a esperança em lugar do medo, a unidade de propósito em lugar do conflito e da discórdia.

Neste dia, estamos aqui para proclamar o fim das queixas comezinhas e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados, que por tempo demais estrangularam nossa vida política.

Continuamos a ser um país jovem mas, como afirmam os Evangelhos, chegou o momento de deixar o lado as coisas da infância. Chegou o momento de reafirmar nosso espírito duradouro; de escolher o melhor de nossa História; de levar adiante aquele precioso dom, aquela nobre idéia, transmitidos de geração a geração: a promessa divina de que todos são iguais, todos são livres e todos merecem uma chance de buscar sua felicidade mais plena.

Ao reafirmar a grandeza de nosso país, compreendemos que grandeza não surge automaticamente. Ela precisa ser conquistada. Nossa jornada jamais envolveu procurar atalhos, aceitar barganhas. Nunca foi um caminho para os fracos, para aqueles que preferem lazer ao trabalho, ou procuram apenas os prazeres da riqueza e da fama. Em lugar disso, nosso caminho sempre recompensou aqueles que aceitam riscos, aqueles que fazem, aqueles que criam - alguns dos quais célebres, mas muito mais freqüentemente homens e mulheres que labutaram na obscuridade e nos carregaram pela longa e árdua estrada que conduz à prosperidade e à liberdade.

Por nós, eles empacotaram suas parcas posses e atravessaram oceanos em busca de uma nova vida.

Por nós, eles batalharam em fábricas precárias e colonizaram o oeste, suportaram a dor das chibatadas e araram a terra sem descanso.

Por nós, eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg, a Normandia e Khe Sahn.

Vezes sem conta esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam sem descanso para que pudéssemos levar uma vida melhor. Eles viam a América como algo maior que a soma de nossas ambições individuais, maior que todas as diferenças de nascimento, riqueza ou facção.

É esta a jornada que devemos continuar hoje. Continuamos a ser a mais próspera e a mais poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que eram quando começou a crise. Nossas mentes não se tornaram menos inventivas, nossos bens e serviços não são menos necessários do que eram na semana, no mês ou no ano passado. Nossa capacidade permanece inalterada. Mas o tempo da inação, da proteção a interesses estreitos e de adiar decisões desagradáveis certamente é passado. A partir de hoje, devemos nos reerguer, reencontrar nossas forças e iniciar o trabalho de reconstruir a América.

Pois onde quer que olhemos há trabalho a ser feito. O estado da economia requer ação, audaciosa e rápida - e agiremos, não só para criar novos empregos mas para deitar uma nova fundação para o crescimento. Construiremos as estradas e pontes, as redes elétricas e as linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos mantêm unidos. Restauraremos a posição que a ciência merece, e utilizaremos as maravilhas da tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e reduzir seu custo. Aproveitaremos o sol, os ventos e a terra para abastecer nossos automóveis e acionar nossas fábricas. E transformaremos nossas escolas, faculdades e universidades a fim de que possam atender às exigências de uma nova era. Temos a capacidade de fazer tudo isso. E o faremos.

Existem aqueles que questionam a escala de nossas ambições, que sugerem que nosso sistema não é capaz de tolerar grandes planos em número excessivo. As memórias dessas pessoas são curtas. Esqueceram-se daquilo que este país já realizou; daquilo que homens e mulheres livres podem realizar quando suas imaginações se unem a serviço de um propósito comum, e quando necessidade e coragem caminham de mãos dadas.

O que os cínicos não conseguem compreender é que o terreno mudou por sob seus pés ¿que as discussões políticas fatigadas que consumiram nossas atenções por tanto tempo já não se aplicam. A questão que perguntamos hoje não é se o nosso governo é grande demais ou pequeno demais, mas sim se ele funciona ¿se ele ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, serviços de saúde que elas possam pagar, aposentadorias dignas. Se a resposta for positiva, seguiremos adiante. Se for negativa, programas serão cancelados. E aqueles de nós que administram o dinheiro do povo terão de mostrar responsabilidade - gastar de maneira sábia, reformar seus maus hábitos e trabalhar à luz do dia-, porque só eles podem restaurar a confiança essencial entre o povo e seu governo.

E tampouco temos de decidir se o mercado é uma força positiva ou negativa. Seu poder de gerar riqueza e expandir a liberdade é incomparável, mas a crise serviu para nos lembrar que, sem fiscalização atenta, o mercado pode escapar ao controle, e que um país não poderá prosperar por muito tempo caso beneficie apenas aos mais prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho do nosso Produto Interno Bruto mas do alcance de nossa prosperidade; de nossa capacidade para expandir as oportunidades de forma a que estejam disponíveis para quem quer as deseje - e não por caridade, mas sim porque essa é a mais segura rota para o bem comum.

Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a noção de que é preciso escolher entre a segurança e os nossos ideais. Os fundadores da nação, diante de perigos que mal conseguimos imaginar, redigiram uma carta básica que garantia o Estado de Direito e os direitos humanos, uma carta expandida à custa do sangue de muitas gerações. Essas idéias continuam a iluminar o mundo, e não as abandonaremos em nome do oportunismo. E assim, a todos os outros povos e governos que estão nos assistindo hoje, das maiores capitais à pequena aldeia onde meu pai nasceu: saibam que os Estados Unidos são amigos de todas as nações e de todos os homens, mulheres e crianças que desejem um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos a liderar, uma vez mais.

Lembrem-se de que as gerações passadas enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques mas com alianças firmes e convicções duradouras. Elas compreendiam que a força apenas não basta para nos proteger, e não nos confere o direito de fazer tudo que quisermos. Em lugar disso, sabiam que nosso poder cresce quando é usado com prudência; nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força do nosso exemplo, e da humildade e da contenção, qualidades que nos ajudam a moderá-la.

Cabe a nós preservar esse legado. Se voltarmos a ser orientados por esses princípios, seremos capazes de enfrentar as novas ameaças que exigem ainda mais esforço, e ainda mais cooperação e entendimento entre as nações. Começaremos a entregar o Iraque responsavelmente ao governo de seu povo, e criaremos uma paz trabalhosa mas duradoura no Afeganistão. Com velhos amigos e antigos inimigos, trabalharemos de modo incansável para reduzir a ameaça nuclear e reverter o perigo do aquecimento global. Não nos desculparemos por nosso modo de vida, e tampouco vacilaremos ao defendê-lo, e para aqueles que procuram atingir seus objetivos causando terror e massacrando inocentes, temos a dizer apenas que nossos espíritos são mais fortes que os deles, e nada poderá alquebrá-los. Nossos inimigos não conseguirão perdurar, e nós os derrotaremos.

Porque sabemos que a multiplicidade de nossas heranças é fonte de força e não de fraqueza. Somos um país de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus ¿e descrentes. Fomos influenciados por todos os idiomas e culturas, vindos de todos o quadrantes da terra, e, porque provamos o sabor amargo da guerra civil e da segregação e emergimos dessa experiência sombria mais fortes e mais unidos, não nos resta senão acreditar que os velhos ódios um dia passarão; que as divisões entre as tribos em breve se dissolverão; que, à medida que o mundo diminui, nossa humanidade comum se revelará; e que os Estados Unidos precisam desempenhar o seu papel para promover uma nova era de paz.

Para com o mundo muçulmano, procuramos um novo meio de avançar, com base nos interesses e no respeito mútuos. Para os líderes de todo o mundo que procuram semear conflitos ou imputam ao Ocidente a culpa pelos males de suas sociedades ¿saibam que seus povos os julgarão com base naquilo que puderem construir, e não no que destroem. Para aqueles que se apegam ao poder pela corrupção, trapaça e repressão aos dissidentes, saibam que vocês estão do lado errado da História, mas que estamos dispostos a lhes estender a mão, se não formos recebidos por um punho cerrado.

Aos povos dos países pobres, prometemos trabalhar com vocês para fazer com que suas fazendas floresçam e que as águas corram límpidas; para nutrir os corpos famintos e alimentar as mentes ávidas. E para as nações como a nossa, que desfrutam de relativa abundância, temos a dizer que não é mais possível manter a indiferença ao sofrimento do lado de lá de nossas fronteiras, e tampouco podemos consumir os recursos do planeta sem considerar os efeitos. Pois o mundo mudou, e é preciso que mudemos com ele.

Ao contemplarmos a estrada que temos a percorrer, recordamos com humilde gratidão os bravos norte-americanos que, neste exato instante, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, da mesma maneira que os heróis sepultados em Arlington sussurram para a posteridade. Nós os honramos não apenas porque são os guardiões de nossa liberdade mas porque personificam o espírito do serviço público: a disposição de encontrar significado em algo maior do que eles mesmos. E neste momento ¿um momento que definirá uma geração - é exatamente esse espírito que deve habitar-nos a todos.

Pois por mais que um governo possa e deva fazer, em última análise a fé e determinação do povo norte-americanos é que embasam esta nação. É a gentileza com que um estranho é acolhido quando as barragens se rompem, a abnegação de trabalhadores que preferem trabalhar menos horas a ver colegas perderem os empregos, que nos conduzem nas horas mais escuras. É a coragem do bombeiro que penetra sem hesitar em um corredor enfumaçado, mas também a disposição de um pai ou mãe a cuidar de seu filho, que terão a palavra final quanto ao nosso destino.

Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores dos quais nosso sucesso depende ¿trabalho duro e honestidade, coragem e lealdade, tolerância e curiosidade, fidelidade e patriotismo- vêm do passado, e são verdadeiros. São eles que representam a silenciosa força que moveu nosso progresso ao longo das décadas. O que precisamos é retornar a eles - o reconhecimento, da parte de cada norte-americano, de que temos deveres para conosco, para com nosso país e para com o mundo, deveres que não aceitamos relutantemente mas sim recebemos com alegria, firmes no conhecimento de não existe nada tão satisfatório para o espírito, nada que ajude tanto a definir o caráter, quanto dar o máximo a serviço de um objetivo difícil.

Esse é o preço e a promessa da cidadania.

Essa é a força de nossa confiança - o conhecimento de que Deus nos atribui a tarefa de dar forma a um destino incerto.

Esse é o significado de nossa liberdade e de nosso credo - o motivo para que homens, mulheres e crianças de todas as raças e todas fés estejam unidos para celebrar nesse cenário magnífico, e para que um homem cujo pai nem mesmo seria servido em um restaurante menos de 60 anos atrás possa hoje estar diante de vocês para fazer o mais sagrado dos juramentos.

Assim, que este dia seja dedicado a recordar quem somos e o longo caminho que percorremos. No ano em que os Estados Unidos nasceram, no mais frio dos meses, um pequeno bando de patriotas estava unido em torno das bruxuleantes fogueiras de um acampamento militar à beira de um rio congelado. A capital havia sido abandonada. As tropas inimigas estavam avançando. A neve estava manchada de sangue. Em um momento no qual o destino de nossa revolução estava em dúvida, o pai de nosso país ordenou que as seguintes palavras fossem lidas ao povo:

"Que o mundo futuro saiba que, nas profundezas do inverno, quando nada exceto a esperança e virtude era capaz de sobreviver, que cidade e campo, alarmados diante do perigo comum, saíram em campanha para enfrentá-lo." Meus compatriotas. Diante dos perigos comuns, neste inverno de nosso sofrimento, é hora de recordar aquelas palavras imortais. Com esperança e virtude, enfrentemos uma vez mais a correnteza gélida, suportemos as tempestades que nos aguardam. Que os filhos de nossos filhos um dia venham a dizer que, sujeitos ao teste, não permitimos que essa jornada se encerrasse, não recuamos e não vacilamos; com os olhos fixos no horizonte e trazendo conosco a graça do Senhor, nós carregamos conosco o precioso dom da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações.

Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME
Redação TerraEnviar para amigos
Sentei na varanda da sala. Coca-cola no copo, nunvens no céu. A lua não quis aparecer. Aos fundos as notícias. Barack Obama assume o governo, o mundo vibra e espera resultados. Eu também. Aguardo resultados positivos de momentos em que silencio e guardo coisas em meu coração.
Guardo principalmente porque não sou a dona da verdade. Estou aqui e em qualquer outro lugar para aprender. Não sou a recepcionista do século, sempre soube disso, e sei também que a minha maior virtude é o querer ser melhor do que eu imagino de mim.
Nem sempre dá certo. E foi isso que fiquei pensando, sentada, sozinha. Uma humildade latente. Raízes de uma educação severa e bem-vinda. Eu tenho tanto meu Deus a aprender!!!. Mas não sou obrigada a aceitar que as pessoas me usem para subir. Não sou escada, sou apoio na horas difíceis. Não sou lona de circo, onde todos podem rir e pintar seus rostos de alegria às minhas custas.
Sou uma pessoa que quer ver o outro bem, mas por favor, não abuse de minha singela boa vontade.
No caminho escuto Ivete e sua Dalila. Os ânimos ficaram mais fortes e positivos. Depois de uma noite em que percepções sobre a minha pessoa, só pioraram a minha relação com a minha alma e com meus desejos futuros. Finalmente me calo. O mundo que passe. Chegarei a onde for, exatamente com o coração que tenho. Quem quiser e puder, me acompanhe!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Estou começando a acreditar que o meu destino é ficar só.
Mas gosto tanto de uma companhia, gosto tanto de dividir, de mostrar horizontes e falar.
Mas fico em dúvida se falar é algo aceitável.
Passo dias e dias, mergulhada em um silêncio,que até Deus duvida que exista. Deve ser a razão pelo qual nem as bonecas escapam. Jisus, falo até dormindo.
Alguém me persegue. Seria a minha sombra?
Vou para casa, nem olho para trás. Deixo todo o serviço da recepção para ganhar colo de irmã. Dores na barriga à parte, delícia o pão no chá das cinco. A cabeça doi, parece até que estou carregando um boi. Tomo remédio, escuto as risadas da sobrinha. Apesar de tudo, a dor valeu a pena. Uma tarde de aniversário, em que nada atrapalhou, nem mesmo o ouvido que também insistiu em incomodar.
Adoro o aniversário das pessoas que eu amo. Mesmo sem velas, bolo e parabéns. Sempre é motivo de agradecer pela vida, pelos novos ares, pela nova idade e agradecer pela idade que ficou para trás. Pelas conquista e clichês da vida à fora. Um brinde ao começo de tudo e ao futuro dos próximos e atraentes dias.
Acordo. Nem dormi. Virei de um lado ao outro, me sentia sufocada, amarrada. Percebi hoje, eram os gazes.
Cá estou. Febre, mau humor, insatisfação. Ha! Te peguei!. Não me incomodo com o que é ruim, nem com a falta de amizade e compreensão. Estou bem, exatamente a onde estou. Falho oras. Mas sigo.
Se precisar de mim, liga para o 193.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Fim de tarde na capital.
O trabalho párou. Daqui para frente todos se preparam para o fim de semana. Bares começam a lotar. A mulherada vai ao salão. As festas que virão ao longo de três dias de descanso.
Não faço planos. Queria dançar, mas vou para casa. Sábado e domingo ficar em casa. Ler, escrever, passar roupas, a vida de dona de casa é assim. Estudar um pouco, esperando melhorar de vida.
O dia tranquilo, alguns documentos legalizados, um DNI feito. Almoço: macarrão e feijoada, de sobremesa: pessêgo.
Dias que vão passando. O ano começou assim sem novidades aparentes.
Observo o silêncio de um setor de Embaixadas que nada acrescenta em minha vida. Nenhuma pessoa circulando. O jardineiro, o auxiliar que limpa lustres. Escuto alguém espirrar. Passo as ligações, leio blogs e espero que alguém converse comigo no msn.
Nada. Silêncio, todos ocupados em sua rotina e esperando assim como eu que o fim de semana possa ser diferente do anterior.
Meu amigo que está na Rússia sai para jantar, me deixa no vácuo.
Insisto em trasnformar as horas de trabalho, em horas frutíferas, interessantes e com resultados positivos, pois o desemprego no país só cresce. Tenho que estar feliz por não estar na fila de emprego, por poder pagar as contas em dia, mesmo que não sobre dinheiro para a realização de vários projetos.
O projeto de ser feliz é o mais fácil de ser alcançado. Bem, pelo menos é o que dizem os astros.
E assim, vamos. Sorrisos e medos que misturados fazem uma verdadeira confusão em minha mente, em sua mente.
Beijos e carinhos, amores que vem e voltam. O amor do passado mais distante que apareceu para mim em um sonho de alguns dias atrás. Lindo, com seus olhos negros.
Ando na rua esperando encotrá-lo. Seria assim o destino tão perfeito?. Espero que sim.
As pessoas me perguntam como é a rotina de morar com uma outra pessoa que não seja da família.
Hum, em 4 meses, eu ainda não tenho nada a reclamar. Moro com uma das pessoas mais calmas e sossegadas que já conheci na vida. Eu tinha medo principalmente da minha mania de organização misturada com uma preguiça danada, que aparece pelo menos 3 vezes na semana.
Não distribuimos regas, não definimos rotina, nada. Entrei, arrumei meu quarto e a casa e fui colocando em ordem o que eu achava que era necessário. Ela tinha um gato (que dava muito trabalho e não recebia a devida atenção!), e agora que ele se foi, ela se animou e também está colocando o apartamento em ordem.
Não tinhamos móveis, já temos uma mesa, ela comprou uma parte da cama e seus criados-mudos. A cozinha também ganhou a mesa de plástico, que estava na sala.
Em termos de compras, fizemos uma única compra grande, e como não ficamos em casa, tem até macarrão ainda. Mas cada uma compra o que tem vontade de comer, em uma quantidade boa que possa ser dividido. Eu me encarreguei de comprar o material de limpeza, porque eu sou neurótica com isso.
E assim é a rotina lá em casa. Cada uma faz o que pode, come o que pode, vive como pode. Há respeito, a gente conversa, ri juntas. Não há invasão de espaço, sempre perguntamos antes de fazer algo.
A vida que eu tinha antes de toda essa revolução era assim também. Mas antes que vocês me perguntem porquê essa mudança, digo que tudo acontece assim sem uma explicação. Eu tenho uma mania de agir por impulso, quando o assunto é o lance pessoal. Tive medo de me arrepender, ou de acabar percebendo que morar com a minha amiga seria um saco. Mas já aconteceu e por enquanto tudo está trnaquilo e comovente, em paz.
Espero que tudo continue como está, ou que se for para mudar, de novo, que seja sempre para o melhor!
Um lindo dia!
Estou com uma azia desde ontem. Não sei se foi um monte de pão de queijo que comi com um monte de coca-cola e hoje pela manhã dois pães com café e o queijo da amiga Lu ,que obviamente, nunca como um pedaçinho.
O fato é que na verdade eu sinto que a causa de tanta azia são as vinhetas de Carnaval que a Globo insite em fazer anos antes do carnaval do próximo ano. É março e eles azucrinam a nossa mente com enredos, fantasias e toda esa palhaçada comum à esse típico evento brasileiro. Agora falta menos um mês e cá estamos nós tendo que aturar aquele monte de música sem nexo, com um monte de baranga para lá e para cá rebolando e tentando dançar, sim, porque não entendo como elas conseguem dançar direito com um salto de 60cm. E ainda aturar a volta das antigas rainhas de baterias. Porque pelo que entendi, as novas não conseguem aguentar o peso da responsabilidade (hum que lindo!).
O que me deixa feliz é que carnaval é uma vez ao ano, e que se eu não morri de ódio até agora, é porque um dia morrerei. Carnaval, pelo menos para mim e para um grande maioria, que eu conheço, um evento aborrecedor e que nos deixa de extremo mau-humor. Ah! tem o fato bom de ficar em casa alguns dias.
Espero não morrer neste momwnto, após essa declaração. Afinal, não é porque sou brasileira e amo o meu país que sou obrigada a achar tudo fofo.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Estava observando o quanto um montão de coisas aconteceram desde que eu saí de casa.
Muitos não sabem e nem gostaria que soubessem.
Mas aqui é o lugar a onde divido certas coisas.
Mas sem entrar no mérito da questão, em profundos detalhes, tudo que eu sei é que eu acho que estou mais louca que antes, mas com uma diferença básica: sou uma louca feliz.
Olho o meu novo quarto e vejo tudo como deveria ser. Ou que talvez nem deva acontecer, mas que está acontecendo. Lá estou em uma nova casa, com novos móveis e cortinas e lençois e edredom lilás com mandala na janela. Incensos, música de mantra.
Acordo várias vezes durante a noite, olho para o espelho pendurado no teto, com predinhas lilás dividindo, uma fita com bolinhas pretas.
Tudo aprecia que não daria certo. E ainda me parece que não dará.
Vejo as pessoas que ficaram para trás. Eu precisei romper barreiras, deixar a saia da mãe e o colo da irmã. Precise mudar de vida, embora a mudança exata aconteça a cada dia.
Tudo diferente do lar maternal, embora a minha amiga faça bem o papel de mãe. A mãe ideal que não briga e que não poe de castigo nunca.
Mas a minha mãe, ah essa sim é minha e eu sei que nada do que houve foi exatamente errado.
Assim sendo, continuo ,empolgada, animada, e maluca de tudo. Porque o lance de colocar os pés pelas mãos é bem típico de uma ariana charmosa, com cabelos negros, Amelie Poulan e meu sotaque indefinido de uma ex-Rússia instalada como um chip em minhas entranhas.
O doce sabor de um martini e de aconchêgos ao vento de Brasília.
O abraço jogado no lixo, pois eu escolhi a solidão e a felicidade, retratadas em linhas rosas desse blog que eu amo e que me dão amigos sinceros. Amigos que estão comigo, poucos, mas os que me amam julgo eu.
Obrigada pela nova pegada deixada para trás e pelos novos caminhos distribuidos em episódios que só ao assiti-los entenderei o que me resta de escolha nessa vida.
Jamais poderei esquecer o que ouvi ontem e vi pela televisão e senti.
Maysa interpretando uma de minhas músicas mais favoritas de todas, em meu segundo idioma favorito de todos: Ne Me Quitte Pas de Jacques Brel.
Ontem eu pude me sentir em solo francês, sentada no Olimpya, copos de whyski, cigarros, o cheiro de boemia, amor.
Assim me imaginei, vendo Maysa levar nosso brilho brasileiro ao povo da França. E me senti orgulhosa, de toda capacidade cultural que ela tinha. Aprendi a admirá-la, a acreditar na força que uma mulher possui, muitas vezes sem saber.
Não me importo se a vida dela era regada à bebedeiras e moderadores de apetite. Nem se ela trocou o lar e a família pela vida de boemia. Ela fez o que queria,o que acreditava ser melhor e se tivesse sido assim tão ruim, o próprio filho não teria homenageado a mãe com uma das minisséries mais lindas que eu já vi em minha vida.
E fiquei feliz pela oportunidade de ouvir essa música e de dormir com uma calma que há tempos eu não via. Dormi horas seguidas, a noite inteira, sem medo, sem angústias, sem lágrimas.
A letra triste. A melodia calmante.
Viva Maysa e sua alma perturbada e suas loucuras impensadas, mas com méritos, com amor. Ela era a deusa de seu tempo e uma beleza singular, seus olhos verdes, seu cigarrinho na mão. Quem poderia resistir tamanha sensualidade.
Maysa! Sempre.

Para aquecer corações!

Ne Me Quitte Pas
Maysa
Composição: Jacques Brel

Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Leurs coeurs s'embraser

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Moi je t'offrirai
Des perles et des pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vu deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te racontrai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Ih! calor danado viu?
Brasília meu caros.
Cidade estranha!
à minha amiga que está em Fortaleza: nunca quis estar na praia. Amo a minha cidade, amo o cerrado, a seca, o calor infernal e um ventilador aos meus pés para ver se mosquitos não me carregam para o Peru.
Oh saco viu?! hahahaha
A dor de cabeça da noite passada, me acordou.
Não pude dormir. Rolava de um lado ao outro. Pensamentos?. Nada, medo!. Medo absoluto de decidir. De escolher a hora errada e ir no lugar errado.
Ao levantar, a escolha da roupa. Como me sinto: sexy, selvagem. Ops, pés no chão, sou secretária pombas.
Escolho o vestido preto com flores amarelas. A bolsa amarela, o sapato, bege. Contrastes, cores fortes, alegria. Sol.
Tomo meu café da manhã. Quero ficar forte. Saudades da mamãe. Dos tempos em que ela preparava meu café, cuidava para que nada de errado acontecesse comigo.
Sigo o dia. Condução lotada, música, gente, caminhada. Preguiça. Passaporte. Documentos do ano passado que precisam de um destino. Eu peciso de um destino. Preciso ser guardada, ou peciso me guardar dentro de mim.
Atendo ao telefone. Pessoas que vão passear, pessoas que vão gastar, pessoas que vão em lua-de-mel.
Almoço. Comida de mãe que não é a minha mãe, mas que prepara tudo com muito carinho. Novamente peguiça, soneca, pizza como sobremesa.
E agora aqui. Escrevo meu texto. Coração partido por decisões estranhas. Amigos estranhos. Pedidos estranhos. Eu me sinto totalmente absorvida em dias sem fim, sem mundo, sem luz.
A bolsa amarela! Ilumina a minha tarde!
Ontem tava assitindo à minissérie Maysa e estava pensando no quanto as pessoas gostam de ver tragédias alheias e sofrimento alheios. Ela falou nisso ontem em um momento em que ela sofre um acidente e faz um show super aclamado. E olha que a década em que ela viveu a mídia nem era assim tão feroz como é hoje.
Lembro da morte da menina Nardoni. O tanto que a imprensa massacrou a nossa mente com detalhes muitas vezes desnecessários.
Quero muito ser jornalista, um sonho de infância. Mas sei que não é para ficar martirizando pessoas, nem para perseguir. Quero fazer um mídia saudável, que é justamente o que na teoria precisamos, ainda que o tema seja uma tragédia.
Mas não sei o porquê, mas brasileiro gosta disso. Talvez porque seja um tema prático, mas ver a morte e lágrimas sempre nos sensibilizam de tal forma que chega a torrar a paciência.
E agora que comçeou o tal BBBB 1000, sim porque sinto que o tempo passa e nada muda no programa. Eles tentar revolucionar, sem perceber que para pessoas pensantes o programa não passa de um monte de pessoas chatas e chatas e chatas querendo aparecer e mudar de vida. Talvez se eu fosse eu nem ficaria muito tempo, porque por maior que fosse a grana eu acabaria enchendo a cabeça da galera e seria até expulsa.
Não sei, mas hoje acordei com uma vontade de mudar de vida.
Um lindo dia!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Terei que escrever agora somente sobre coisas alegres, porque algumas pessoas chegaram a conclusão que eu ando muito mau humorada, mau amada e que eu preciso desesperadamente de um homem, que possa simplesmente cubrir todas as falhas que existem em minha vida.
Bom, a julgar pelas coisas que aconteceram nas últimas 24 horas, eu até poderia realmene colocar meu nome em um anúncio de jornal, oferecendo uma recompensa de um salário mínimo para quem quiser me acompanhar nessa trajetória vitoriosa de vida.
Até imagino quantas pessoas ligariam e me ofereceriam uma vida digna, feliz, com filhos e cama box (a cama da moda).
Pelo sim e pelo não, vou assisir à filmes de comédia e rir. Antes que eu fique sozinha de vez!
Se tem uma mania que me irrita na outra pessoa é a de dizer que vai fazer algo e não fazer. O lance de não cumprir. O de fazer e acotecer e no final nada acontece de fato.
Tipo:"Ah te ligo em 10 minutos", e passam-se 10 horas e nada. Ou então:"estarei lá". E no final da festa você viu todo mundo menos a pessoa esperada. Fora as pessoas que não cumprem prazos e horários. Estabelecem metas e não as cumprem de maneira alguma.
Eu acostumei conviver com pessoas que me dizem algo e ao final essa pessoa não cumpre, ou nem liga se não apareceu, se não lembrou do combinado. Acostumei, mas me irrto, porque eu me policio muito para não cometer isso. Claro que até faço algumas vezes e me sinto péssima por isso. Porque fico com a sensação de desrespeito à pessoa que de certo modo está lá esperando. Se for caso de doença, eu entenderei. Preguiça, o nível de entendimento cai. Agora se o motivo for puro e simplesmente por descaso, realmente não dá para achar bonitinho e passar a mão na cabeça.
Nem sei exatamente porque estou comentando. Ah sim, lembrei. Uma amiga tem um namorado assim. O cara fala que vai ligar e desaparece dias. Se fosse só com ela, entederíamos, mas ele é assim até no trabalho. Ela, bem, nem se estressa mais. Deixa para lá. Quando ele lembrar liga, aparece, dá notícia.
Será que alguém consegue viver bem assim desorganizado e sem compromisso com a sua vida e com a dos outros?.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vou esclarecer uma coisa:
1) Não é porque escrevo textos tristes que sou uma pessoa triste.
2) Digo certas coisas a meu respeito e digo com plena certeza.
3) Só porque escrevo sobre o amor não correspondido, ou se digo que quero um amor, não significa que esteja desesperada, quase me matando, cortando os pulsos para ter um namoradinho colado em minha vida.

Estou bem assim como escolhi. Me sinto feliz, me realizando aos poucos e nada do que eu falo é de fato para chamar a atenção ou para pedir piedade de ninguém.
Sou assim, livre, desempedida, recional, prática e mulher. Sou feliz com os poucos amigos que tenho e com os beijos de um sábado à noite. E me sinto ainda mais feliz com as minha caminhadas matinais sobre a minha própria mente.
Escrevo porque amo, não porque tenha um amor, ou sinta falta de um. Sinto falta do carinho, do respeito, de beijos de sobrinhos, de abraço de pai, colo de mãe. Sinto falta do pão de queijo, do arroz doce e da pamonha quentinha, ah e cafezinhos no shopping no fim da tarde. Troco um grande e verdadeiro amor por varias rosquinhas "media luna". E não me arrependo da escolha solitária que fiz. Assim me sinto bem. Cazzo!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A cama continua vazia.
Sonho com cavalos brancos, solitários, choro sem fim.
Acordo desesperada, tudo escuro, vazio.
Ao meu lado uma boneca peruana. No teto cristais. A luz que entra discreta sobre uma fresta da cortina, me diz que há uma vida inteira lá fora me esperando ao amanhecer.
Sexta-feira. O ritmo da música que toca em meu mp3, apenas acalma por exatos 5 minutos. A solidão do dia anterior bate novamente.
Amores do passado que permanecem vivos, amores do futuro que estão no casúlo. E o presente, com suas artimanhas, com seus palhaços, que brincam com a minha inocência perdida em bailes de carnaval.
Sento-me em um bar. Escuto à bossa nova. Em meus dedos o papel e a declaração de amor. O telefone toca, é hora de andar pelas ruas escuras, procurar um corpo que possa satisfazer. A alma.
Nada encontro em beijos noturnos, nem em caricías matinais. Ah se eu pudesse encontrar um balão e nele voar para os mais distantes mundos!. Aqueles que eu fantasiava enquanto menina, na terra do tango.
Espero. Sentindo pontadas em meu peito. Nada existe lá dentro e meu único desejo é que eu não continue sendo a boneca de pano com vestido rosa que ganhei de presente na festinha da igreja. Preciso ser uma boneca real. Agora!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Coisa que me cansa é ligar. O telefone é algo com o qual não me adapto. O toque, o barulho, ou então quando alguém não me atende! Ah isso me irrita.
E fico pensando quantas coisa nos tiram do sério. Quantas coisas eu vejo, escuto, que me deixam muito tonta.
Por sorte eu ainda não dirijo, porque me imagino no trânsito da capital, com as pessoas mais educadas e gentis da face da terra, no caos, no engarrafamento.
Barulho de música do vizinho às 03 da manhã. Criança chorando por um pedaço de bala. Casal brigando no meio da rua. Camelô. E telefone.
Mas eu não sou chata, não fico assim irritadíssima, apenas seriam as primeiras coisas que eu tiraria de minha vida, se fosse possível.
Coisas da sociedade moderna, que nos força a uma vida de globalização. Tudo parace normal. Vivemos, ou apenas passamos?
Acho que preciso fazer yoga, acupuntura, jiu-jitsu...........
Uma linda tarde!
Besos
A tentativa de comprar uma televisão ontem foi totalmente frustrada. Fui lá toda feliz, na epserança de que finalmente teria um item para me ajudar a dormir, e nada.
E aí filosofei sentada na mesa do café no shopping.
Quantas coisas planejamos e no final não dá em nada?. Quantas tentativas e sonhos que são cortados ainda no pesamento, ainda no papel?.
Linhas da história que apagam, somem, viram pó imaginário.
Várias vezes eu fiquei nervosa pensando que algo poderia acontecer e nada.
Porque a vida é assim mesmo e só com a maturidade é que podemos entender que tudo acontece em seu devido tempo.
Claro que me descabelo semore, porque eu sou assim mesmo: agitada, quero tudo para ontem, da maneira que for. Eu sou acelerada, à frente de meu tempo, vou lá e faço. Mas a vida me poda! A vida estabelece regras e meus objetivos acabam desacelerando, acabo tendo que colocar a cabeça para esfriar,se não eu viro uma doidinha.

Eu acabo aprendendo. Acabo evoluindo. Eu acho!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ontem, depois de meses escondendo de minha mãe, resolvi encarar o medo e mostrar a minha coleção de piercing. hehe. Na verdade, dois, um na orelha e outro no umbigo.
Eu sempre tive vontade, sempre achei lindo, sempre incentivei que as outras pessoas usassem e tive coragem depois de claro muita análise, muita reflexão.
O primeiro no umbigo quase me matou de dor. Mas o da orelha foi bem pior,eu xinguei até a última geração. E para dormir era uma novela mexicana, até porque eu durmo na posição justo do lado da orelha furada.
Mas hoje, a cicatrização aconteceu de forma natural, apesar do medo de inflamação, devido a minha leve anemia. Mas deu tudo certo, curto bastante os meus mimos e me sinto bem ainda mais, por ter contado para a minha mãe.
Porque é muito chato a gente ficar sem contar as coisas que nos fazem felizes para as pessoas que amamos.

Por falar em amor, sinto que os astros me darão de presente um amor para 2009! Hummmmmmmmmmmm

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Domingo no Fantástico passou uam reportagem sobre crianças que tão cedo entram para o mundo do crime e prostituição. Não dá para não ficar chocado e pensativo. Eu chorei.
Chorei por gratidão e por medo. Por não ter graçlas a Deus nunca ter tido vontade e nem a possibilidade de ser uma criminosa drogada prostituta. Medo de perder o que ainda nem construi. Medo de que a vida não seja cuidadosa com meus sobrinhos e filhos de amigos que estão apenas começando nessa loucura da rotina.
Pensei em meu futuro, na vontade ou não de ter uma família minha, filhos, e tudo isso que parece normal, mas que para mim é tão estranho e medonho.
Gostaria de ver toda essa juventude mais livre de seus medos e angústias. Uma juventude mais qualificada a defender sua pátria, sua vida, e seus sonhos. Não dá para sonhar com um mundo perfeito, sem nada de ruim, mas dá para sonhar com uma sociedade mais equilibrada, mais engajada, mais pensativa, mais solidária.
Sinto pelas mães desesperadas, pelos pais que maltratam, que são pedófilos. A mente humana me assuta imensamente e me escondo dentro de meus próprios problemas, que no fim das contas nem chega a ser um problema tão grave. Imaginei a realidade da mãe cujo filho vendeu a torneira em troca de crack. A mãe que por desespero entregou seu filho à justiça, na esperança de uma recuperação por meios mais severos, pois o amor não foi suficiente para curá-lo.
E ao dormir agradeci pela minha mãe. Tão pura, tão meiga, tão tudo para mim. Quem e acolhe até hoje e acredita em mim.
Dormi um pouco tensa. Mas espero. Sempre melhorar, e ver o meu semelhante melhor.
O sol apareceu. Brilhante, reluz a minha esperança em dias melhores.
A gripe manifestada, que assola a minha alma impura. A dor no rosto, resultado de noites em que procurei a tal felicidade, apenas flagelada em minhas internas vontades de ressurgir, do nada.
Venho por meio desta, progredir meus sonhos, meus amores e meus sentimentos sobre a minha pessoa. Imaculada, congratulations girl!, você está vencendo.
Ah se eu fosse você, sim. Assim diz o filme, que me fez rir e pensar no quanto eu preciso ser mais eu.
E quem seria eu de fato?
Um pouco de tudo, um pouco do nada.
A semana intensa. Dias que vão, passam. Mas floreço, e rejuveneço a minha santa insanidade. Na simples naturalidade de agradar o que me resta de vontades internas.
Ah saudades da infância!!!. Do cheiro de bolo da mamãe e de colo da irmã. Do chorinho da sobrinha pedindo a minha atenção. Das tardes de domingo em que a família inteira se reunia, onde toda mistura e maluquice eram ondas de alegria.
Saudades dos tempos em que eu não precisava pensar tanto, criar, inventar. Ah, se tudo pudesse voltar no tempo do futuro. E trazer de volta as melhores sensações já sentidas e vividas.
Amém!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Por acaso o ano de 2008 realmente acabou?.
Sinto que tudo continua exatamente a mesma coisa. Tudo igual ao ano passado.
Doce ilusão essa de que ano novo é vida nova.
Tudo comtinua sombrio, apagado. Procuro o sabor do novo ano, amargo, insano.
A luta, a rotina, as dores e desamores.
A perda, o encontro, o reencontro, a coroa de espinhos.
O chá esfria, como panetones do natal passado. Arrumo a casa, tiro o lixo, jogo fora o velho, tento, reinvento, passo roupas, lavo banheiros.
A alma passada permanece. As dúvidas, a angústia.
Amizades perdidas, falta dinheiro, falta amor, falta tudo.
A guerra do outro lado do mundo, me entristece, me faz chorar. Crianças perdidas, pessoas perdidas, solitárias. Pessoas que me ignoram, que me entristecem, que me machucam. Pessoas que me fazem rir, que me fazem dançar.
Misturas, miscelâncias, marcapasso instalado em meu coração. Sinto falta de ar!