sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

31 anos - dia 02

Para o segundo dia pensei e pensei muito e gostaria de dividir com vocês um pouco do que sinto pela minha infância. Aquela coisa toda vivida com uma vontade enorme de ser grande. Mas hoje, adulta, não grande, obviamente, sinto que eu poderia ter aproveitado mais. Essa sensação meio que me incomoda um pouco e eu as vezes, meio que inconscientemente quero reviver isso tudo de forma mais profunda, o que torna tudo isso algo estranho, tendo em vista que em breve eu farei 31 anos.
Mas eu acho que dentro dessa angústia de não ter vivido muito bem a minha infância, muito mais por culpa minha mesmo, me sinto privilegiada principalmente por ter vivido boa parte dela em Buenos Aires. Também nessa fase, Deus me deu 4 sobrinhos e apesar da primeira ter falecido antes de um ano, sinto que essa parte da minha infância é muito legal. Porque meus sobrinhos sempre foram especiais para mim. Com eles eu aprendi um pouco a ser criança, sendo criança. 
Eu nunca fui muito fã de criança maiorzinha sabe?Gosto de bebê fofo e cheiroso, mas sempre fui muito fã dos meus sobrinhos independente da idade deles e quando eles eram bebês eu sempre tentava dar uma amassada neles, pegar no colo, ajudar a cuidar, só que eu sempre fui muito estabanada, volta e meia acontecia algo, tadinhos. Quando Sobrinha Ratattoulie nasceu meu coração estava completo.  Eu sempre fui muito apegada à ela, quando nem sabíamos que era ela, pois minha irmã optou por não querer saber o sexo do bebê. 
E daí que até ir para a Rússia, minha infância foi melhorada com a chegada das crianças e toda a alegria que eles nos deram. Minhas melhores lembranças são dos domingos familiares com carrinhos, andadores, chupetas, fraldas de pano para lavar, criança chorando, comendo e eu lá na fila para comer as papinhas e mingaus que sobravam. 
Foram de fato dias muito bacanas, de sorrisos, de aprendizado. E me atrevo a dizer que apesar de não poder ter filhos e de não querer ao mesmo tempo, meu lado maternal surgiu ali, quando em 1991 minha casa se tornou uma casa cheia de encantadoras criaturinhas sorridentes e fofinhas. 


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

31 anos - dia 01

E hoje 26 de fevereiro eu venho dia após dia dividir com vocês as dores e as alegrias desses muitos anos de vida que completarei, se Deus quiser, dia 28 de março de 2015.
Eu adoro fazer aniversário, mas não gosto de festa, bolo e guaraná não. Odeio a musiquinha do parabéns e a nossa cara de: o que eu faço agora? que rola enquanto todo mundo repete a música. Lá em casa aliás é até legal cantar parabéns, porque o povo dá uma incrementada. Fora isso, sempre quero me esconder e cortar os pulsos. Esse ano quero inovar e comemorar meu aniversário com crianças de um orfanato. Veremos se darei conta.
Daí há uns 15 dias comecei a pensar sobre o que eu falaria aqui no blog por 31 dias e decidi ser eu mesma, contar meus amores e desamores, algumas histórias de bastidores e revelar alguns segredinhos, não tão segredinhos assim, mas que me tiram da zona de conforto. Porque eu penso: poxa, se eu superei aquilo, porque não posso superar isso? Algumas coisas irão chocar, talvez eu perca pontos, desbrave continentes internos que não precisariam de desbravados, mas eu não ligo, preciso desabafar. Não sou famosa, mas a minha vida dá muito filme também. Posso não ter um histórico de abuso de drogas e superação, mas tenho muito chão. Não sou exemplo para ninguém, a minha história de vida sim e sobre isso que falarei nos próximos 31 dias, se Deus quiser. 
E como primeiro post claro, quero relembrar aqui a minha adoção. Sei que tem um monte de texto meu falando sobre isso, mas o que vocês não sabem é que em 2013, minha irmã biológica mais velha me encontrou no face e tentou uma aproximação. Quando eu descobri quem ela era, meu coração transbordou, de medo. Apesar de tudo, nunca me preparei para isso. Quis por muito tempo conhecer minha família biológica, mas ao mesmo tempo não. Achava e ainda acho perda de tempo. Sei lá, o que aconteceu aconteceu e cada um seguiu seu destino sem dores. 
Mas aceitei um contato, naquela esperança de colocar amor em meu coração por àquela pessoa que me gerou e me colocou no mundo. Minha irmã, à pedidos, fez um resumão do que rolou há 27 anos, mas não me comovi. Não conseguia me identificar com todo o drama envolvido e não consegui enxergar que ali havia um sentimento profundo e sincero. Daí que aos poucos fui me afastando e sem mais nem menos cortei os laços de uma forma total. 
Muita gente me fala que eu devo saber da minha origem, do outro lado da história, que talvez seja uma forma de retribuir à vida a oportunidade que eu tive, que querendo ou não ela é minha irmã e que eu tive uma mãe que me deu algum mínimo de amor. Mas eu sou firme no que penso e o que eu penso é que minha família é essa que me criou, que me educou, que me deu amor e carinho e principalmente um lar normal, livre de amarras, de medo, ódio e desespero. 
Sei que entristeci muito a minha irmã lá, que hoje mora em Belém, mas ao mesmo tempo me sinto tranquila. Optei por não querer saber absolutamente nada, nada que vá me tirar do mundo que eu amo. 
Não odeio a pessoa que me gerou. Acho que ela e Deus sabem os reais motivos de tudo. Cada uma viveu nos últimos anos o caminho que precisava viver. E quero que ela saiba da minha gratidão. Só. Nada mais. Não há nessa história amor de mãe e filha e eu sempre vivi muito bem com isso e sem isso.
Me julguem, mas não sou mau amada, ingrata, nem desejo o mal dela, nem de ninguém da minha outra família, que teve seu papel forte e já realizado em meu destino.
De resto, só quero seguir. As vezes quando vou em um médico e ele me pergunta sobre o histórico de saúde da minha mãe e do meu pai sou honesta: não sei. Tudo que eu sei é que minha mãe tem um gosto mais intenso por bebida. Antes eu não falava isso, mas sabia que era errado porque infelizmente o sangue que corre em mim não é do Papai e da Mamãe e eu não poderia colocar minha saúde em risco afirmando o contrário. 
E minha vida segue muito bem obrigada sem convivência e sem revirar os túmulos passados. Enterrei. Sejamos felizes. Ponto.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

"Para consolar uma alma na sua dor, mostre-lhe todo o bem que ela ainda pode fazer." (Santo Padre Pio de Pietrelcina)

Quando li a oração deste post me emocionei. Porque ontem eu tive uma conversa bem franca com a Sobrinha Ratattoulie sobre um episódio intenso vivido por mim há 10 anos. E lembrei imediatamente da dor que senti e de tudo que aconteceu nos meses que se seguiram à esta noite. 
Hoje, passados todos estes anos me vejo não vítima, mas vencedora. Talvez não seja lá algo que tenha alarmado a minha alma, mas a dor foi intensa e só com muita coragem eu segui e segui muito bem obrigada!
E a vida é isso: dores constantes, diárias e muitas vezes eternas. Mas fazer o bem, sem esperar absolutamente nada em troca, ainda que o mundo diga o contrário, é de fato um alimento eficaz para a recuperação da estima, da fé e da própria generosidade. 
Posso não ser caridosa como se espera por aí, mas é no silêncio e nos pequenos gestos que o bem é feito e deve ser feito por todos nós.
E é isso que desejo à você: que o bem que você faz, seja ele em grandes ou mínimos gestos, seja capaz de te colocar nos eixos, quando por algum motivo, a dor invadir sua alma. Por experiência própria, vale muito, muito à pena.

Boa terça!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Oscar 2015

E ontem teve Oscar e eu não vi! Não ia assistir pela Globo nem se me pagassem (ok,se fosse o meu salário, eu toparia!)
Vamos ver o que eu achei bonito nesta edição?
Antes dos comentários, um amigo me fez uma observação importante: eu antecipei a tendência do cabelo curto. hahha Muitas atrizes aderiram e a maioria ficou linda. E para mim a mais elegante e linda da noite foi a Scarlett Johansson. Ainda bem que só falo do que gostei aqui. Porque o tanto de mulher esquisita que eu vi por aqui!! O que aconteceu com a Naomi Watts e Nicole Kidman? 

Tracey Edmonds - amei o look. Claro que o corpo dela é humilhante né?




Anna Kendrick - linda! Achei o cabelo perfeito. Só achei que essa cor apagou um pouco o brilho dela. 




Emma Stone - amei o vestido, mas essa cor não me agradou. Gosto dela em tons mais escuros. O cabelo me pareceu muito com os que ela já usou várias vezes, mas gostei do conjunto. 




Meryl Streep - básica. Mas acho que ela mostra que mesmo sendo uma premiação top, não é preciso muita ostentação. Achei que ela ficou apagada nessa maquiagem, mas aí eu a amo então nem ligo!




Jennifer Hudson - inspiração. Corpão lindo, amei o vestido e sou apaixonada no cabelo dela. Fora que ela me parece simpática e feliz!



Jessica Chastain - esperava mais dela, mas gostei pela simplicidade. Eu não teria usado o cabelo neste estilo, mas como sou fã dela, ela está por aqui.




Nancy O´Dell - arrasou nesse preto dramático. Parece muito com vários outros que já vi, mas achei que ela ficou perfeita nele.





Scarlett Johansson - linda, maravilhosa!

Scarlett Johansson (Foto: AFP)


Jennifer Lopes sendo ela mesmo: dramática, ousada, leve e sexy!

Jennifer Lopez (Foto: Getty Images)

Zoe Saldana - adorei o look, só mudaria a cor e pasmem: mãe de gêmeos há 3 meses! Dá vontade de cortar os pulsos né?

Zoe Saldana (Foto: AFP)

Robin Roberts - amei de paixão este vestido. O estilo está meio ultrapassado, mas achei que ela segurou bem, principalmente a cor.




Reese Witherspoon, maravilhosa! Amei esse vestido., só acho que ela poderia mudar um pouco o cabelo, ou ela prende ou o usa solto, nunca faz nada de irreverente.





Cate Blanchet - elegante, leve e com essa melancolia no olhar que a faz do primeiro escalão de Hollywood. 





Melanie Griffith e sua filha Dakota Johnson, básicas, elegantes, sexies e fortes, mas algue´m precisa alertar a Melanie, pois o botox já está mega evidente. 

Melanie Griffith e Dakota Johnson (Foto: AFP)


Então é isso. Espero que tenham gostado das minhas escolhas. Confesso que não me arrependi de não ter assistido, porque acho que há muito tempo o Oscar tem sido meio sonolento. Mas fiquei feliz em saber que O Grande Hotel Budapeste venceu por melhor figurino, melhor design de produção e melhor trilha sonora, pois foi o único que assisti e adorei!



sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

31 anos - dia 14

Dia desses em uma conversa com um amigo que iria passar uns dias em Buenos Aires, comentei que havia morado lá e que havia sido muito feliz. E ele me perguntou: por que você não mora onde te faz feliz?
Na hora ri por dentro. Achei uma pergunta audaciosa. E eu parei para refletir que nunca tinha pensado nisso de fato. E foi bem na semana que me mudei, então obviamente foi um susto essa reflexão repentina.
A verdade é que eu sou muito apegada. Não sei ao quê de fato, mas esse meu apego me impede de ousar. Sinto que dentro do que sou profissionalmente, poderia morar onde eu quisesse, trabalhar onde quisesse, ser o que eu quisesse, mas no quesito pessoal eu não acredito muito em mim. Não acho que seja emocionalmente capaz de mudar de vida radicalmente, mesmo claro tendo me separado, tendo mudado de casa umas 3 vezes nos últimos 7 anos. 
Esse meu apego me gerou comodismo. E a grande maioria de meus projetos, mentalmente são fora do país, na prática, no quadradinho chamado Brasília. Admiro muito quem tem essa alma desgarrada, que não tem apego material, muito embora eu não seja materialmente apegada, a não ser que ainda esteja pagando as prestações. Admiro quem viaja com uma mochila, embora esteja aprendendo que para viajar eu preciso de uma calça jeans e blusinhas para ir mudando. Se tiver praia, um biquine e um short, pois eu não nado, nem torro no sol. Em lugares frio, investir em casaco, bota e uma meia por dia. Aprendi que panela e cobertor a com um pouco de sorte se consegue com o vizinho e que dor de barriga só dá se você não tiver coragem de experimentar. 
Meu sonho sempre foi ou entrar para o Itamaraty ou me casar com alguém que vivesse viajando. Ou que precisasse se mudar para outro país. Nunca tive essa coisa de tentar a vida lá fora. Sempre quando me vejo fora, me vejo com conforto. Na teoria só a minha alma é livre, na prática tenho medo do novo, da mudança, do frio, da fome e da solidão.
E daí me vem a mente se eu teria coragem de me mudar para Moscou. Olha, eu amo muito àquela cidade. Com todas as minhas energias. Mas não sei. Hoje o meus planos são juntar toda grana possível para ir à Rússia na Copa do Mundo em 2018. Já me imaginei ficando lá sim, não vou negar, mas em minhas conversas com Deus peço que ele me guie para onde acredita ser o melhor lugar. Se for por lá, que eu tenha coragem de enfrentar a vida como enfrentei há quase 20 anos e que seja sempre para o meu bem. Se não, eu volto. 
E assim vou vivendo minha vida. Sonho alto, eu sei. Mas sonho né? Isso de morar fora sempre foi um plano, mas como já citado, me faltou um incentivo interno. Mas ao mesmo tempo amo o meu país, apesar dos pesares e sou feliz aqui também. O importante é que os momentos são para a construção da vida de uma forma geral. A felicidades é uma meta, mas nunca o único objetivo de vida. 


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Novidades

Estou tão envolvida em um projeto que vai ao ar a partir do dia 26/02 que tenho escrito pouco por aqui. Essa dedicação ao blog, ainda que imperceptível, ela é feita diariamente. Me desdobro lendo vários outros blogs para inspirar. Tenho lido também um pouco sobre ansiedade e tenho tentado me controlar. Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e eu não quero pirar.
A verdade é que eu me mudei e essa mudança ainda não foi processada. Talvez porque ainda esteja resolvendo a saída do outro apartamento. O pintor ainda está lá tentando deixar com uma cara boa o que não tem muita solução, tendo em vista que o prédio em si está cheio de problemas estruturais. Mas graças a Deus desde a semana passada eu tenho recebido o apoio de muitas pessoas e essa transição, apesar de ma causar certas cólicas mentais, tem sido engraçada. 
Sexta passada era o meu último dia no apartamento e eu só tinha encaixotado meus 135 livros. Sorte a minha que duas amigas foram lá e botaram para quebrar. Consegui um frete barato, generoso e dedicado e as coisas partiram rapidamente. Tirar das caixas teria sido um parto de 100 meses se um grande amigo não tivesse levado uma caixa de cerveja e animação. Sem ele com certeza eu estaria até agora dormindo dentro de alguma caixa. 
As meninas estão meio perdidas. Não só pela mudança em si, mas pelo espaço, 20 metros menor que o anterior. Elas tem espasmos e brigam e dormem e reclamam e grudam. Me preocupo muito com a sanidade mental delas, daí que estou tentando nas horas livres ficar ao máximo dando carinho.
Tempo livre que no meu caso só aconteceu na segunda de carnaval. Domingo trabalhei em um casamento fofo em uma das Igrejas mais lindas de Brasília e com festa sem álcool (amém). Na terça fui vistoriar a pintura do apartamento depois embarquei em uma aventura de montar porta-guardanapos para o casamento de uma amiga aqui da Repartição. Mesmo me sentindo um zero à esquerda na arte de decoração, até que me saí bem. Tanto que já pedi o material para ir fazendo em casa com calma.
Ontem fui dar uma entrevista, que é uma surpresa gostosa até para mim e vim ocupar espaço na sala, tendo em vista que quarta-feira de cinzas é o que o nome mesmo diz: cinzas. Choveu muito ontem e ainda chove aliás. 
Acho que é isso. Não esqueci o blog. Muito pelo contrário, por conta do projeto citado no começo do texto, tenho escrito muito e revivido cenas engraças, momentos importantes e rido e chorado. Esse lance de fazer aniversário mexe comigo. Tá é só mês que vem, mas vocês sabem como sou e não gosto de perder tempo.
Desejo um restinho de semana bem gostoso e animado. O Carnaval só acaba quando você quiser!
Beijos e beijos!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Sobre mudar - de casa

"As provações são sinais certos e infalíveis da amizade de Deus." (Santo Padre Pio de Pietrelcina)


E a semana começa meio agitada para mim, animada e com um pouco de medo no coração.
Depois de muito rezar, Deus me deu a oportunidade de encontrar um novo lugar para morar. O meu contrato vence em abril, mas eu decidi, ainda que pagando a tal multa por antecipação de saída, me despencar novamente para Águas Claras, local que morei por 5 anos antes de casar. Quase 5 anos depois retorno com uma pontinha de insegurança, mas ao mesmo tempo cheia de vontade de continuar sendo feliz. Sentirei muita falta dos tempos que vivi ao lado do trabalho e de tudo que vivi com essa facilidade, mas tem momentos da vida que a gente precisa dar uns passos para trás e recomeçar com a cabeça erguida. 
Antecipadamente gostaria agradecer à todos os envolvidos nesses anos morando aqui na Asa Norte. Pessoas que conheci, que me ajudaram na época da mudança e que acreditaram principalmente no meu casamento. E agradeço à quem vai me ajudar a retornar e a recomeçar em um lugar fofo, pequeno, aconchegante e especial. Espero que dê tudo certo, porque olha, isso de mudar é bem chato. São detalhes demais. Colocar 5 anos em caixas é um processo bacana, mas que dá uma certa preguiça né? Meu desejo de felicidade e gratidão à todos que acreditam em mim e que não me acham maluca por querer enfrentar engarrafamento. Quem convive comigo sabe que esse detalhe não me abala e eu sei, sinto, que serão novos tempos muito mais legais e felizes. E peço a Deus que minhas meninas gostem do local, pensei muito nelas, como minhas filhas, para que elas sejam bem felizes, se adaptem e continuem correndo e dormindo comigo, embora eu queira um quarto com porta para poder dormir sozinha de vez em quando. 
Assim que eu mudar e arrumar a casinha, mostro para vocês. 
Um beijo e boa semana!


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Vi em algum blog/site e adorei!



Quarto que me matou de paixão no http://www.woa.com.br/




Banheiro que encontrei no A Beautiful Mess - http://www.abeautifulmess.com/

Organize Your Bathroom Vanity Like a Pro! (click through for tips)

Cozinha mínima e linda do blog Achados da Decoração - http://achadosdedecoracao.blogspot.com.br/





Sala aconchegante do Apartment Therapy http://www.apartmenttherapy.com/







Saia lápis de segunda à sexta - loucas por trabalho

The Fine Line... by Pink Peonies; elegant with a pop of colour. #officewear. #summer. via #thedailystyle.


saia lapis estampada 5.jpg (400×600)


Image Hosted by ImageShack.us


Inspiração street! Saia lápis.

moiology: Easter Pastel



Inspirações fofas para casamentos descontraídos


Quem me conhece sabe que quanto mais eu trabalho em casamentos, menos quero me casar, o que não sugere que eu me tornei amarga ou que não curta ajudar às pessoas realizarem seus sonhos. Apenas é uma constatação de que eu não conseguiria me casar com toda pompa e circunstância e isso nunca será uma crítica à quem quer.
E eu viajo muito na internet vendo imagens que me inspirem e quem sabe, inspirem outras noivinhas mais cleans como eu.


Adorei o esquema do casamento ao ar livre, que é algo que eu queria mesmo que acontecesse, sem nada além da plantação ao fundo e verde. 




Já comentei que quero me casar de dia e ao ar livre e com uma feijoada mega master e com bolo de chocolate. Não encontrei a foto do bolo de chocolate hoje, mas amei essa foto com esse bolo solitário. Simples e discreto.


lovely Manhattan Beach wedding by Grand Engagements Wedding Planning and Design with photos by Closer to Love Photography | via junebugweddings.com


Se tem algo com o qual eu não espero gastar fortunas em meu casamento é com flores. E amei esse vaso com estes lírios super fofos que ficam lindos nas mesas dos convidados, principalmente se a festa for de dia. 


A glass container holding a couple of white lilies and white stones makes for elegant and minimal decor.



Super tenho um sonho de casar perto do dia de Cosme e Damião para no lugar de uma mesa de doces sofisticados ter uma mesa de guloseimas de Cosme e Damião e de lembrança para os convidados claro, sacolinhas de Cosme e Damião. Para ficar uma coisa mais romantizada e com cara de casamento, adorei a inspiração das sacolinhas crafts descontraídas. 


Photo by Larsen's Photography


Amei a inspiração com estas frutas. Sou super a favor de ter muita fruta no casamento, porque deixa um clima de festa em casa e porque em festa durante ao dia eu acredito que super combina.


Persian Wedding Reception

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Porque as vezes só a verdade para si resolve certas dores.

Passado o choque da cena da bunda da Paolla, que bem, chegou a gerar certas dúvidas alheias sobre a minha sexualidade, Felizes para Sempre? se tornou para mim momentos diários de reflexão. Pulando toda a questão da traição declarada como tema principal, me questiono mais sobre qual tipo de relacionamento quero ter para minha vida. Fico chocada como talvez a série toda não tenha nada a ver comigo, mas o que eu sei é que o que eu realmente não quero em um relacionamento é que ele seja fuga, prisão, dor, medo, insegurança, intolerância, desespero, lágrimas diárias, deslealdade e entre muitos outros sentimentos negativos, obrigação. Quero somente que seja algo bom, que apesar de todas as diferenças e inseguranças, que seja bom. Talvez eu não me case e tenha a vida à dois como base diária, mas eu só quero que seja bom.


Escrevi no facebook isso depois de mais um episodio tenso do seriado que vem movimentando a minha vida e meus pensamentos. Talvez quem a escreveu não imaginou que pudesse mexer muito profundamente com o que eu quero e penso da vida, de uma forma muito intensa.
Comecei a voltar no passado e rever tudo que vivi de relacionamentos. Alguns muito legais, divertidos, outros sufocantes. Derramei inúmeras lágrimas, me senti usada várias e várias vezes, me senti idiota, confusa e sozinha. Em quase todos os fins, se não em todos eles, decidi que não teria nenhum outro relacionamento. E a verdade é que sempre recomecei, dei chance e acreditei. E em várias outras vezes depois, o fim começou.
E o que me resta é pensar o porquê ainda acredito nos relacionamentos. Seria medo da solidão? Não sei, só sei que sempre acredito no outro, acredito naquelas pequenas promessas ditas quando quase tudo são flores. Acredito no teórico serei seu, cuidarei de você, seremos felizes. Acredito sempre que as viagens sonhadas acontecerão, embora em todos esses anos de vida amorosa eu só tenha viajado umas 5 vezes com a mesma pessoa, duas delas para o mesmo lugar. De resto, infelizmente, até Pirenopolis virou fumaça junto com todos os outros pequenos sonhos à dois que nunca aconteceram.E não vieram os filhos, um casal, um deles adotivo, e não veio o apartamento de dois quartos porque a grana é curta e o financiamento eterno. 
Um dia ouvi que apesar de tudo, eu não sou interessante. Ah mas ouvi também que quero demais. Em um fim de noite ouvi que queria luxo, que queria conto de fadas. Também já fui invadida pelo desrespeito na hora em que disse que não queria transar. Já vi umas mãos perto do meu rosto, e sim, entre muito elogios velados, que certas pessoas nasceram para ficar sozinhas, e eu era um exemplo desses. Já fui xingada também, afinal, o ser humano se perde quando não sabe amar.
E aqui estou. Aos 30 anos. Procurando um lugar para recomeçar. Tentando melhorar como ser humano. Flutuo entre o medo e a alegria em meu lado profissional, estudando mais, até porque percebi que pouco sei. Tento respeitar aos mais velhos, tento e infelizmente venho fracassando como parte de uma família linda, e principalmente convivo com todos os meus relacionamentos mais fracassados, mais inválidos e mais confusos para quem sabe não levar à serio todas as frases que já ouvi quando o outro percebeu que pois é, eu sou humana. Não sou hipócrita, fui bem sem vergonha em alguns relacionamentos e usei entre várias frases a famosa: o problema sou eu, não você. Já interpretaram isso muita vezes como sinal de lesbianismo, mas a verdade é, que era só um problema comigo mesmo. Um problema em me achar infantil e imatura. O problema é de fato não ser uma mulher romântica. Também não sei cozinhar e nem quero aprender. O problema é que eu falo muito palavrão e sou workaholic ao ponto de achar que trabalho pouco. O problema é que como me disseram várias pessoas: em certos momentos, é melhor ficar sozinha mesmo. 
E tendo escrito esse texto sem nenhuma intenção de obter pena ou conselhos, foco em meus reais objetivos. E espero que meu salário entre no dia. Porque entre muitos defeitos que aprendi que eu tenho, eu sou gananciosa e meu cartão estourou.



segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

"As espigas mais altas, mais vaidosas, são totalmente vazias." (Santo Padre Pio de Pietrelcina) "As espigas mais baixas, mais humildes, estão sempre carregadas de grãos!" (Santo Padre Pio de Pietrelcina)


Ambas as frases do Padre que vem acompanhando minha vida e em pequenos gestos cibernéticos me colocando para refletir. Como já falei, mesmo não sendo Católica, acho que toda forma de aprendizado vale a pena. 
E eu venho me policiando muito nesta questão da humildade, de não me deslumbrar, de não achar que eu sou melhor que as outras pessoas. Aconteceu ontem por exemplo, quando minha irmã perguntou uma palavra em inglês e eu não sabia. Fiquei com vergonha? Não, não sabia e ponto. Não sou dicionário. O que me leva a pensar que ainda sendo destaque ANTAQ por ser poliglota, eu preciso estudar mais e mais. 
Semana passada também. Levei um créu por algo que eu fiz e a pessoa não gostou de jeito nenhum. Claro que o choque inicial foi muito perturbador e eu queria xingar, esbravejar. Mas não. Abaixei a minha  cabeça, reconheci que realmente eu poderia ter feito melhor e decidi fazer melhor da próxima vez, ou não fazer.
Aqui no trabalho acontece muito. Como professora também. Como Cerimonialista então. A humildade precisa estar presente em nossas atitudes e pensamentos. A arrogância não leva à lugar nenhum. O ego inflado nos leva na verdade para um caminho tortuoso. Para alguns até demora acontecer, mas não tem jeito: os não humildes de coração não caminham em paz. 
Claro também que se titular humilde pode ser uma armadilha, porque de tanto se achar humilde, o gesto poderá ser interpretado como você sendo uma pessoa metida e no fundo pode ser que você não seja humilde coisa nenhuma. 
A humildade deve ser vivida na prática e no silêncio. Comentei as duas coisas que aconteceram comigo não me gabando, apenas demonstrando em atitudes para um melhor entendimento do texto. 
E para fechar essa questão toda, com mais um acontecimento, queria dividir uma coisa que aconteceu essa semana e que me fez mais uma vez me calar. Quem não acompanhou as fofocas, a Paolla Oliveira, em um seriado que ela vem atuando, apareceu lá de calcinha e essa cena movimentou o facebook e o twiter. Ela foi assunto em todas as rodas de conversa. Todos estupefatos com o corpo dela. Enfim. Eu não fiquei de fora do comentário e falei isso a semana inteira, até que alguém comentou que já estava bolada comigo pelo tanto que falei da bunda dela. Na hora fiquei meio chateada, não pela insinuação de eu ser lésbica, mas por de todos que falaram a semana inteira disso, somente eu ter recebido o recado do exagero. Pensei em retrucar, sim, me senti ofendida. Mas não. Me calei, porque mais uma vez entendi que é apenas mais um comentário. Até porque não seria a primeira vez que alguém insinuaria ainda que inconscientemente que eu sou sapatão. Daí, acho que a vida segue com todos os comentários aleatórios. Aprendi principalmente com este momento, que eu preciso me calar ou parar com os elogios.
E em Deus manter o coração limpo de inveja, de egoismo e egocentrismo.
E é o que desejo para cada um de nós.

Um beijo.