Registrando aqui, depois do texto que escrevi pela manhã, que há 08 anos o sentimento era o mesmo:
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Negue
Negue seu amor, o seu carinho
Diga que você já me esqueceu
Pise, machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu
Diga que meu pranto é covardia
Mas não se esqueça
Que você foi meu um dia
Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
Ainda marcada pelo beijo seu
Composição: Adelino Moreira/Enzo de Almeida Passos
Eu escutava esta música em minha infância, e imaginava desde então, quão difícil seriam os relacionamentos amorosos, quando um dia eu ficasse adulta.
Sempre imaginei que meu coração, raramente ou talvez nunca, pudesse ser preenchido por amores brutos. E claramente, sofria antecipadamente, enquanto olhava o mundo ao meu redor e recriava imagens de um passado ainda tão infantil.
Me tornei adulta e me reinventei, enquanto as idas e vindas aconteciam, e eu apenas precisava viver o dia de cada vez.
Enquanto o verdadeiro calor humano, não aquece meu ser, minha alma se encontra meditando e procurando novos rumos embaçados pelas lágrimas de meu coração extremamente maltratado pelas pedras e espinhos de minhas impuras decisões.