quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Registrando aqui, depois do texto que escrevi pela manhã, que há 08 anos o sentimento era o mesmo:

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Negue


Negue seu amor, o seu carinho

Diga que você já me esqueceu

Pise, machucando com jeitinho

Este coração que ainda é seu


Diga que meu pranto é covardia

Mas não se esqueça

Que você foi meu um dia


Diga que já não me quer

Negue que me pertenceu

Que eu mostro a boca molhada

Ainda marcada pelo beijo seu



Composição: Adelino Moreira/Enzo de Almeida Passos

Eu escutava esta música em minha infância, e imaginava desde então, quão difícil seriam os relacionamentos amorosos, quando um dia eu ficasse adulta.
Sempre imaginei que meu coração, raramente ou talvez nunca, pudesse ser preenchido por amores brutos. E claramente, sofria antecipadamente, enquanto olhava o mundo ao meu redor e recriava imagens de um passado ainda tão infantil.
Me tornei adulta e me reinventei, enquanto as idas e vindas aconteciam, e eu apenas precisava viver o dia de cada vez.
Enquanto o verdadeiro calor humano, não aquece meu ser, minha alma se encontra meditando e procurando novos rumos embaçados pelas lágrimas de meu coração extremamente maltratado pelas pedras e espinhos de minhas impuras decisões.

Gratidão e superação

Ontem foi uma noite muito doida!! Sério, das 20 às 22 eu vivi alegria e tristeza; orgulho e vergonha; amor e ódio.
A começar, fechei um contrato muito especial para o fim de ano, com um casal inspiração. Uma brasileira com um alemão, uma sintonia muito deles, muito fofa, muito linda. Saí emocionada ao ver que o amor existe e que o evento deles será voltado principalmente para a leveza. Como dissemos ontem: não é uma festa, é uma celebração do amor. 
Profissionalmente é mais um momento muito importante para mim, que levo o meu hobby de casamentos muito à sério. Lembro de quando fazer o curso, não imaginar que estaria aqui hoje, não só fechando contrato, mas realizando o amor, em sua forma mais sincera. 
Saí da casa deles emocionada mesmo. 
E aí veio a parte onde eu me senti para baixo, pois Deus em sua bondade, me fez encontrar a única pessoa no mundo que eu não gostaria de ter encontrado, embora soubesse da possibilidade, pela proximidade do prédio do casal com o desta pessoa.
E foi uma situação onde eu perdi o senso. Perdi as estribeiras, como dizem por aí. Perdi o respeito por mim. Me perdi. 
Não me arrependo de ter dito o que falei. Era minha chance. Afinal de contas, com todo o meu sangue frio e desprezo pela pessoa, não aceito as coisas como aconteceram, simplesmente porque se me faltam com respeito, principalmente ao meu coração, esta pessoa tem que saber o que fez de errado. 
Foi errado, percebi isso quando o cara me sai rindo. O que eu esperava né? O que ele fez comigo, não o atingiu. E é isso que eu preciso aceitar. É isso que Deus me reservou e eu vou receber e vou superar. Vou superar não pela pessoa, mas pela situação em que eu me coloquei, enquanto tanto ele quanto muitas outras pessoas se divertem com o que eu sinto neste momento. 
Estou comentando isso aqui, como sempre, para exemplificar para qualquer pessoa que esteja passando por alguma dificuldade sentimental, de que a gente precisa ser o mais forte possível. Que ainda que choremos, sintamos o amor de Deus por nós e não desistamos da vida, do sorriso sincero que outra pessoa nos dá, um abraço fraterno, a amizade. 
Bem provável que eu tenha estragado algumas coisas depois de ontem. Mas eu preciso ser forte, como em todas as outras vezes. E a quem me fez mal, sobretudo ontem, envio um abraço de luz. Por aqui não há ódio de verdade não. Tudo vai ficar bem. 
Para mim e para vocês!