terça-feira, 25 de setembro de 2007

Ecstasy e a morte! - parte 2

A discussão a respeito da morte da menina por uso de Ecstasy continua.............Hoje no jornal matinal a pergunta era como evitar esse tipo de eventos e como os pais devem agir quando seus filhos desejam participar de raves e afins.
Eu não acho que esse tipo de evento não deva existir, mas a fiscalizaçaõ deve ser intensa. Mas não adianta, os organizadores lucram quando distribuem em suas festas drogas e bebidas e a polícia também pouco se importa, afinal muitos são consumidores também. E cabe a cada um que vai participar de uma festa saber o que vai acontecer, porque nós sabemos que droga tem a torto e a direita, bebida, prostituição. Não sei como eu reagiria como mãe, porque não tenho filhos para saber. Talvez agiria como minha mãe. Ela me pergunta a onde vou, com quem vou. Quer saber quem são meus amigos. Ela nunca foi de esclarecer muita coisa não, porque a televisão e a rua me esclareceram até demais, mas ela sempre se mantêm firme quando diz que não vou a um lugar. Ela age com instinto maternal e com experiência de quem já cuidou de 5 filhos. Eu tenho conciência dos lugares a onde piso e basta a pessoas me sacanear uma vez para não mais sair comigo. Eu não bebo nada que pessoas me ofereçam, eu cheiro tudo que eu como nos lugares, estou sempre desconfiando. Só saio de casa quando sei que voltarei e se alguém no carro não beber. Claro que para muitos eu não passo de uma garota mimada e medrosa. Sou medrosa sim , prezo minha vida, minha segurança e a estabilidade emocional de minha mãe e de meu pai. Posso cometer erros, me enganar, mas eu sei que se depender de minha desconfiança e de meu faro eu não terei nenhum ataque cardiáco por conta de nenhuma droga colocada em minha bebida. É preciso cautela, observação, sem deixar de se divertir, de ter amigos, dançar. É importante ter a certeza de que para fazer o mal, existem pessoas especializadas. Pessoas sem nenhum amor própio, sem nenhum motivo para dar valor à vida. Cabe a cada um ter amor por nós e por nossos familiares. Eu imagino a dor desses pais, o quanto eles se perguntam a onde erraram. Eles não erraram. O mundo é que é cruel. Sempre!