Hum, hoje pela primeira vez, eu utilizei o carimbo de meu novo chefe em documentos. Ele comentou que é um momento histórico.Ele assina e comanda o Consulado definitivamente(por alguns aninhos).
Ele está em sua primeira missão, recém casado com uma garota da Letônia (?),jovem, mas muito inteligente e calmo.
Me sinto bem, trabalhar com ele é um aprendizado duplo, por mim e por ele, que também, tadinho, tá se deslumbrando com o novo cargo, se deliciando com alguns poderes básicos dados à diplomatas.
Espero que dê tudo certo, para mim, para ele. Que nossa parceria no trabalho seja de muito sucesso. Acho que ambos somos capacitados e cheios de vontade de fazer o melhor pela comunidade peruana.
Ai ai, dizendo assim, até pareço nascida lá.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Duvida. Alguém me ajuda?
Sentada em minha linda recepção, leio um folder sobre o Peru. Um folder até interessante, dinâmico.
Chega um funcionário e me pergunta o que faço. Eu digo que estou tirando dúvidas sobre o Peru.
Ouço: " Como você trabalha na Embaixada do Peru e tem dúvidas sobre o Peru?".
Eu respondo:
"Sou brasileira e tenho dúvidas sobre o Brasil".
Será que estou errada?. Ou devo ter a pretensão de saber tudo à respeito de tudo?.
Me sinto tão idiota!.
Chega um funcionário e me pergunta o que faço. Eu digo que estou tirando dúvidas sobre o Peru.
Ouço: " Como você trabalha na Embaixada do Peru e tem dúvidas sobre o Peru?".
Eu respondo:
"Sou brasileira e tenho dúvidas sobre o Brasil".
Será que estou errada?. Ou devo ter a pretensão de saber tudo à respeito de tudo?.
Me sinto tão idiota!.
Eu pedi um táxi por volta de 13h00. Fui almoçar e deixei um rapaz esperando o bendito.
Estou lá comendo um comida hiper-mega apimentada, com suco de limão e Doritos. Lavo meu prato, calmamente. Ando devagar para o meu cantinho de descanso e me deparo com o rapaz esperando o táxi. Já fazia 20 minutos.
Liguei mais 4 vezes, e nada. A resposta era semrpe:"estamos enviando". E nada.
Volto as 14h00, bato o ponto, sento na cadeira e o táxi chega.
O rapaz, além de estar utilizando um terno horroroso em um calor infernal, com fome e ainda esperando um mísero táxi para ir para o Hotel.
E olha que ele me perguntou a onde ficava a parada mais próxima. Em Brasília?. Rodoviária.
Estou lá comendo um comida hiper-mega apimentada, com suco de limão e Doritos. Lavo meu prato, calmamente. Ando devagar para o meu cantinho de descanso e me deparo com o rapaz esperando o táxi. Já fazia 20 minutos.
Liguei mais 4 vezes, e nada. A resposta era semrpe:"estamos enviando". E nada.
Volto as 14h00, bato o ponto, sento na cadeira e o táxi chega.
O rapaz, além de estar utilizando um terno horroroso em um calor infernal, com fome e ainda esperando um mísero táxi para ir para o Hotel.
E olha que ele me perguntou a onde ficava a parada mais próxima. Em Brasília?. Rodoviária.
Nada como receber, neste momento de minha vida, a ligação de uma pessoinha especialíssima para mim. Minha antiga chefe do STJ, que foi uma mulher que me passou muito do que sei hoje, em termos profissionais e pessoais também, pois ela é sem dúvida educadíssima, simpática e jovial.
heheh
Tirando a babação, sim, realmente foi um ano maravilhoso. Lá no STJ, eu vivi muitas emoções, e evoluí em termos técnicos e na faculdade me ajudou muito na prática da profissão. Era um ambiente bom de trabalhar e eu sinto muita falta , até hoje, quase dois anos depois de ter saído de lá.
Assim é a vida. A gente muda, recomeça, caí, levanta. Encontra novos parceiros, aprende novas técnicas, novos meios, reeduca o já aprendido, revoluciona. Mas o principal, é colocar emoção no que se faz.
No meu caso, meu chefe diz, que eu trato os peruanos melhor do que eles próprios tratam. Acho que eles não têm muita paciência de fato, e eu aqui tento mostrar que eles podem se sentir acolhidos em sua Embaixada. E tem dado certo. Não é fácil pois lidar com o público, mesmo sendo clichê, é realmente complicado. Mas eu gosto de aprender com o próximo. Adquirir conhecimentos que me ajude a melhorar como pessoa. E tem dado certo também.
Sou grata, como sempre afirmo, às pessoas que me ajudam a fazer meu dia-a-dia, a fazer minha carreira, a fazer minha vida em um contexto geral.
Um lindo dia! Ops, faltando 8 dias para meus 25 anos! Alegria!. Alegria!.
heheh
Tirando a babação, sim, realmente foi um ano maravilhoso. Lá no STJ, eu vivi muitas emoções, e evoluí em termos técnicos e na faculdade me ajudou muito na prática da profissão. Era um ambiente bom de trabalhar e eu sinto muita falta , até hoje, quase dois anos depois de ter saído de lá.
Assim é a vida. A gente muda, recomeça, caí, levanta. Encontra novos parceiros, aprende novas técnicas, novos meios, reeduca o já aprendido, revoluciona. Mas o principal, é colocar emoção no que se faz.
No meu caso, meu chefe diz, que eu trato os peruanos melhor do que eles próprios tratam. Acho que eles não têm muita paciência de fato, e eu aqui tento mostrar que eles podem se sentir acolhidos em sua Embaixada. E tem dado certo. Não é fácil pois lidar com o público, mesmo sendo clichê, é realmente complicado. Mas eu gosto de aprender com o próximo. Adquirir conhecimentos que me ajude a melhorar como pessoa. E tem dado certo também.
Sou grata, como sempre afirmo, às pessoas que me ajudam a fazer meu dia-a-dia, a fazer minha carreira, a fazer minha vida em um contexto geral.
Um lindo dia! Ops, faltando 8 dias para meus 25 anos! Alegria!. Alegria!.
Assinar:
Postagens (Atom)