segunda-feira, 18 de maio de 2009

O sapato e a menina chique benhê!

Sim, eu hoje me dei um sapato de presente. Um sapato caro, de uma loja de grife, mas elegante e que provavelmente (espero eu), não irá criar bolhas e calos em meu mácio e lindo pé, já calejado e maltratado pelas caminhadas forçadas.
Alguém me disse que para eu ser mais linda, faltava um bom e bonito salto. Acabei acreditando e passei a observar que de repente essa pessoa tenha razão.
Provei 8 sandálias altas e lindas e só não me entupi de sapatos novos, por ter noção do gasto que seria.
Mas decidi que a partir de agora, eu serei uma baixinha metida à gente grande, com saltos que estejam de acordo com meu tamanhinho e tamanho real (R$) e serei elegante e chique como uma pessoa normal de cabelos laranjados.
Eu mereço, pois, me sentir bonita e desejada de verdade e além de tudo mereço me admirar em frente ao espelho a cada manhã.
Afinal: sou ou não sou uma mega-power-ultra-linda mulher, concebida sobre holofotes e petálas de rosas vermelhas, ao som de um romantismo inagualável?.
Tá, a parte da minha concepção foi fantasiosa, mas poxa, eu sou chique sim. Preciso só acreidtar em meu potencial.............Deixar de ser menininha né?.

Singela explicação sobre o post anterior

Mas antes que alguém diga, que eu não tenho namorado, porque sou chata e mau amada, explico que não querer casar, não significa que estou na pista para negócios clandestinos e insuficientes.
Não quero me casar, mas isso não me impede de acreditar no elemento fogo da paixão com algumas doses de amores criados.
Eu sou à favor da felicidade que uma relação normal traz, não acredito que a única felicidade à dois esteja realmente no casamento.
Não sou fria, nem infeliz, só temo o casamento e suas consequências.
Espero ter explicado algo!

A opção bem raciocinada!

Tem alguém falando mal de casamento aqui na seção ao lado.
Segundo consta no assunto, o homem está dizendo que não é feliz no casamento e que não há nada pior que dividir a cama com outra pessoa.
Uma outra pessoa, tenta acalmá-lo, dizendo que é sim interessante, que como em toda relação é complicada, mas que há sim vantagens em ser casado.
Passei duas semanas pensando que eu agora iria me dedicar a acreditar no lado positivo do casamento.
Mas não rolou. Continuo com um medo enorme de ter uma pessoa comigo dividindo escovas e tudo mais dentro de um quadrado.
As vezes me sinto mal por esse pensamento bizarro. Sou muito diferente do modelo que tive dentro de minha casa. Mas não consigo acreditar que eu consiga fazer parte daquilo tudo que existe dentro de uma relção à dois.
Hoje acordei desencanda. Ah, quer saber?. Não quero me casar não. Não quero esperar que isso me traga felicidade. Sou feliz como sou; tenho amigos lindos, pessoas maravilhosas que me respeitam, que me admiram. Tenho ombro e café nas horas do desespero; tenho melância e pipoca nas horas da alegria. Tenho pernas e um pouco de dinheiro que me oferecem vantagens mesmo na hora da solidão. Tenho uma mãe e um pai que me amam e uma família com sobrinhos maravilhosos. Tenho um monte de projetos que não podem ser subdividios com fraldas, sofá novo, prestação de carro e brigas noturnas por conta de ciúme e falta de carinho.
Não me basto e não sou auto-suficiente, mas tenho exatamente ao meu lado e ao meu favor elementos suficientes que me fazem ser muito feliz e grata à vida de solteira.

P.S: solteira, não piriquetizinha!

Desalinhamento mental!

Um pouco de mim chora. Recomeça, termina e começa tudo de novo e termina de novo.
De um lado ao outro, observo, choro, rio e peço perdão.
Não há amor, não há jogo de sedução, não há mais esperanças.
As cores vibram, eu como pão. Tomo coca, vejo o Faustão.
A depressão da solidão, recriada em minhas linhas de dores calculadas, mediante o infinito de desejos recriados em pensamentos desalinhados pela noite de domingo.
Entro no ônibus e escuto minha música preferida.
Afinal, não há mesmo mais nada a fazer. Somente esperar.