quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Discordância

Tem um peruano que como vários veio para o Brasil tentar a "sorte".
Não entendi muito bem, mas o fato é que ele foi párar em Uberlândia.
E lá conheceu uma família, que tinha uma filha e pronto, o namoro.
Não entrei em detalhes, mas observo em cada vinda delses para resolver algum pepino, que a moça em questão é um indelicada. Ela não tem paciência e hoje o chamou de burro.
Ela saiu por uns minutos e ele começou a desabafar comigo (muito comum às recepcionistas).
E ele comentou, nme sei bem o porquê, que ela é assim mesmo, um pouco ignorante. Pensei em concordar e ele logo explicou: ignorante por não estudar. Ele conta que a família é uma família rica, mas que ela é a única que foi à escola para fazer filho, e que ela quer ter outro e ainda casar com ele.
E fiquei pasma, como ainda exista tanta falta de amor próprio, tanto de um como do outro. Não entendo, e acho muito esquisito tudo isso.
Claro que para chegar nesse momento de reflexão, eu me lembrei que em vários momentos de minha vida me faltou amor-próprio e por isso tomei muitas atitudes magoada, mas simplesmente para poder agradar, ou para não perder o outro. E não só em relação à namoro. Muitas vezes me anulei por uma amizade, por um familiar, e com o tempo a gente vai aprendendo que só fica ao nosso lado, não àquele que nos ama, mas sim àquele que possui a simples capacidade de se amar em primeiro lugar.

Comentário importante!

Ontem no fim do dia recebo um comentário no bate-papo em que a pessoa me dizia que estava lendo meu blog e que achava as minhas histórias muito interessasntes, que viajava nelas e que conseguia me imaginar naquela determinada situação.
Ela afirmou que me admirava e que sabia que eu crescerei muito, que acredita em mim e que tem toda certeza do mundo que eu alcançarei meus objetivos.

Se eu disser que ignorei o comentário é a mais pura das mentiras. Eu desabei em lágrimas, discretas, afinal, eu estava ainda no trabalho. E fui para casa pensando em como, graças a Deus, meu blog não é de tudo inútil.
Nunca tive e não tenho por objetivo, escrever para ser exemplo. Para isso eu escreveria um livro de auto-ajuda e esse genêro não me agrada de forma alguma.
Quando eu escrevo, começo pensando que não quero nunca magoar a ninguém, nem ofender, nem fazer maldade. Escrever é antes de tudo uma terapia diária, muito mais doce e feliz, que ir a um terapêuta. É de graça e me faz muito bem.
Escrevo para me agradar. Para crescer meu interior e me sentir em paz.
Mas não posso negar que quando vejo que pessoas se identificam com algum trecho, frase, foto e comentário, eu percebo que nasci para isso, ainda que eu viva negando.
Agradeço de coração à pessoa que me elogiou ontem. Digo que és especial demais para mim, uma das poucas pessoas em quem eu acredito, e que desejo de coração toda a felicidade.
Saiba que o que me dissestes ontem me emociounou e me fortaleceu. Agradeço muito a Deus por colocar pessoas que acreditam em mim de uma forma que me faz querer superar meus medos e me desafiar de forma constante.
Que esse dia de hoje seja assim: desafiador, intrigante, mas que, como a brisa que está passeando pela cidade seja um dia suave e muito especial.

Beijos meus leitores lindios!