quarta-feira, 8 de maio de 2019

Divã do Bolshaia: Você ainda acredita no amor?

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Eu discordo um pouco da frase, concordando um pouco também. 
Discordo porque além de já ter vivido algumas relações cheia de amor, eu vejo o amor em quase todos os finais de semana. Convivo com casais durante mais de um ano e percebo o quanto existem pessoas que foram definitivamente feitas uma para a outra. Claro que infelizmente existem também casais que estão juntos, mas que nem eles entendem o porquê. Mas no geral, graças a Deus, consigo ver e sentir o amor em muitas pessoas e isso é algo que me motiva, pessoalmente, e profissionalmente, porque trabalhar com o que a gente acredita é algo que dá até saúde. 
Mas colocando isso em minha vida, eu te digo de verdade, que eu Karla, não acredito mais nisso, pelo menos não na minha caminhada. Não falo isso de forma amargurada, até porque de amargo já bastam os limões e gueiroba. 
Ah mas você desistiu? Me perguntam. Não. Não desisti, mas também não vou mais atrás não. Tá, eu particularmente nunca fui atrás do amor, ele sempre veio até mim e eu recebi. O que veio depois é que dá uma desanimada, mas eu agradeço muito cada experiência de amor.
Acho que minha preguiça maior é a hipocrisia que rola depois que a pessoa resolve sair de sua vida. Para mim, acabou, acabou. Não tem isso de manter contato, de dizer, olha estou aqui para o que precisar. Aprendi que se não fui boa namorada, não serei boa amiga. Até quebrei esta regra umas 2 ou 3 vezes, mas em um contexto bem profundo, se não me quis, apenas preciso seguir. 
E também dá uma desanimada ver tanta mulher sendo morta por seus companheiros que em vários casos juraram amor e cuidado eterno. Eu choro, juro, toda vez que recebo uma notícias dessa. Nenhuma mulher merece ser morta com a desculpa de que foi por amor. Isso nunca foi ou será amor. 

Por isso gente, ao menor sinal de amor retribua. Ao menos sinal de desamor, retribua também.
Amemos apenas quando for um ao outro.
Sempre! 

Beijos!