terça-feira, 25 de agosto de 2015

E o dia em que eu parei o metrô de Brasília

Cansada de reclamar da vida e querendo um pouco de diversão. 
Só isso. E o título da postagem nada tem a ver com a minha beleza natural e avassaladora. 
Aconteceu algo mito bizarro ontem: segunda feira, 25 de agosto de 2015. 
Inteligente como sou, jogando o único jogo que sei jogar no meu celular, que parece um jogo que eu gostava de jogar mas é mega genérico, resolvo mudar a bolsa de lugar. O anel que nunca tiro do meu dedão, resolve o quê? Cair nos trilhos do trem minha gente!!! Juro que na hora quase me jogo na frente de um trem. Ah mas não estava passando um. Mas um cara ao meu lado quase faz isso, mas não fez, graças a Deus. Fiz a fina e disse que deixaria para lá. Mas aí lembrei o valor e quase subo as escadas correndo para verificar se eles poderiam me devolver o anel no caso da galera encontrá-lo. Mas aí que uma alma caridosa faz o quê? Não não, vamos procurar agora. Já amei essa criatura porque né? Não deixa nada para depois, muito eu!!!
O fato é que 06 pessoas se mobilizaram, entre elas meu querido Marcone, que já virou querido, porque ele matou umas 5 baratas e mexeu no esgoto mais nojento ever de todos do mundo, tudo para salvar meu anel, que para os efeitos definidos era uma aliança e graças a Deus tem cara de aliança.
Outras pessoas ajudaram, todos com uma cara super preocupada e eu já ficando com vergonha. Quase desistindo, resolvi refazer o trajeto do anel e falei, olha aqui e sim, ele o encontrou!! Quase choro de emoção e de tão vermelha que eu estava enquanto parei o metrô de Brasília por causa de um anel. Que ok, para mim é o anel que acompanha toda a minha vida nos últimos 2 anos, acho até que não o tirei nem para o casamento da Amiga TCC. 
Conclusão: preciso ter mais cuidado na hora de tirar a bolsa do ombro. Mudar o anel de dedo, para que ele não resolva mais passear por aí, muito menos em esgotos e sério, ainda tem gente massa neste mundo né? Adoro!! Fiquei muito feliz e agradecida pela generosidade e paciência do Marcone e a turma do Metrô. Estou querendo ir lá dar um abraço nele, porque ele não quis me cumprimentar porque né? Ele é um fofo e estava com a mão suja e não quis me sujar. Ou apenas estava puto comigo por ter feito ele passar por isso. Mas Deus o abençoe. Simples.
Viu gente? Nem só de sofrimento eu vivo oras. Dia desses revendo meus textos pensei: caracoles, eu estou insuportável. Vou mudar. Prometo. 
Beijos e beijos.