Segunda eu queria dormir.
Na terça eu queria crepe doce, com morango e chocolate e duas bolas de sorvete.
Na quarta eu queria comprar edredom colorido e pintar meu cabelo.
Hoje eu queria codorna e muitas bebidas destiladas.
Amanhã eu quero dançar e rir, tudo ao mesmo tempo.
No sábado eu quero dançar e cantar, também tudo ao mesmo tempo.
E domingo?.
E segunda?
Seguindo a linha, o trem para ao meu lado e pede passagem irregular aos sonhos indecifráveis.
A garota do barrigão, hoje mulher pede ação às suas atitudes maquiavélicas.
E ela escreve rimas infantis, desenha árvores sem raizes e recria patinetes em origamies prateados.
Presenteie minha alma com carícias grotescas e penteie meu cabelo com escova de ouro.
Mas não precisa adentrar meu mundo.
Me deixe respirar o ar cheio de vibrações aleatórias.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Minha amiga casa em dezembro, mas para mim a festa já rolou, porque quase todos os dias ela me liga para contar algum detalhe. Pena que até agora só provei docinhos esalgados de um buffet..........E ela já escolheu a cor da roupa que eu terei que usar........Ela já escolheu as músicas da igreja... Ela já comprou a lingerie para o grande dia (eu ajudei a escolher a cor, sim, nada de branco, cor e alegria sempre!)....Ela já sabe a onde passará a lua de mel e conheceu a família do noivo.........
Cara, felicidade é algo que contagia mesmo né?
Cara, felicidade é algo que contagia mesmo né?
Meu amigo da repartição estava ansioso para a retirada do aparelho fixo.
A semana inteira ele planejou todos os detalhes e já tinha até comprado o ingresso para o seu primeiro dia livre da maldição dos ferros.
Eis que o grande dia chegou. Ele foi mais cedo, saiu mais cedo e ficou doente. Sim, a gripe que assola os brazilienses nessa época do ano veio com força e ele acabou comemorando o grande dia em casa, tomando remedinhos.
Eu quando tirei o meu, há exatos 7 anos, a minha primeira atitude foi tomar uma coca-cola bem gelada. Eu fiquei 2 anos sem tomar, então imaginem a minha felicidade ao ver o meu líquido sagrado adentrando em meu corpinho tenso..........
A semana inteira ele planejou todos os detalhes e já tinha até comprado o ingresso para o seu primeiro dia livre da maldição dos ferros.
Eis que o grande dia chegou. Ele foi mais cedo, saiu mais cedo e ficou doente. Sim, a gripe que assola os brazilienses nessa época do ano veio com força e ele acabou comemorando o grande dia em casa, tomando remedinhos.
Eu quando tirei o meu, há exatos 7 anos, a minha primeira atitude foi tomar uma coca-cola bem gelada. Eu fiquei 2 anos sem tomar, então imaginem a minha felicidade ao ver o meu líquido sagrado adentrando em meu corpinho tenso..........
Cinzas e metais
Eu hoje entrei em neurose absoluta. Pintei um quadro, reescrevi minhas histórias.
Gritei te odeio um milhão de vezes, como um mantra. Escutei a mesma música, enquanto o cigarro queimava a minha mão.
Sentada, na calçada, bêbada, após uma longa noite de desvaneios indescentes, pego um táxi, vagueio pela cidade luz e cuspo misericóridas aos mendigos.
Você é absolutamente uma merda, do nada, do fim. Eu quero que o mundo te engula em tecnicas alarmantes de profécias e caricaturas demoniacas. Há tantos buracos no mundo, esconda-se em um deles, pois soltarei aquele meu veneno mortal.
Subo as escadas. Dispensei o elevador, eu subo voando, minhas asas são vermelhas e tem brilho. Sou um vagalume ensanguentado por cadáveres e afins.
A casa, uma desordem. Livros, roupas, tatuagens pela casa. Cheiro de incensos de metal. Louça suja por vários anos, na geladeira água e cinzas. A torneira pinga lágrimas e eu só penso em dormir e te esquecer em sonhos com cinderelas.
Não quero ver a luz, não quero abrir as cortinas ao meio-dia. Desisto de escutar os sons da rua, de seres insanos e que deixam a atmosfera perturbada e chata.
Me escondo entre meus lençois, quero mesmo é que o mundo escorregue sobre meus pensamentos.
Só penso em mim.
Hoje eu escolhi a máscara da maldade.
Gritei te odeio um milhão de vezes, como um mantra. Escutei a mesma música, enquanto o cigarro queimava a minha mão.
Sentada, na calçada, bêbada, após uma longa noite de desvaneios indescentes, pego um táxi, vagueio pela cidade luz e cuspo misericóridas aos mendigos.
Você é absolutamente uma merda, do nada, do fim. Eu quero que o mundo te engula em tecnicas alarmantes de profécias e caricaturas demoniacas. Há tantos buracos no mundo, esconda-se em um deles, pois soltarei aquele meu veneno mortal.
Subo as escadas. Dispensei o elevador, eu subo voando, minhas asas são vermelhas e tem brilho. Sou um vagalume ensanguentado por cadáveres e afins.
A casa, uma desordem. Livros, roupas, tatuagens pela casa. Cheiro de incensos de metal. Louça suja por vários anos, na geladeira água e cinzas. A torneira pinga lágrimas e eu só penso em dormir e te esquecer em sonhos com cinderelas.
Não quero ver a luz, não quero abrir as cortinas ao meio-dia. Desisto de escutar os sons da rua, de seres insanos e que deixam a atmosfera perturbada e chata.
Me escondo entre meus lençois, quero mesmo é que o mundo escorregue sobre meus pensamentos.
Só penso em mim.
Hoje eu escolhi a máscara da maldade.
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