quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Falo enquanto durmo!

Confirmei o que minha mãe me dizia e eu não acreditava: eu converso enquanto durmo.Achava que as pessoas que me viam fazendo isso estavam apneas me zuando. Mas não, segundo a minha colega, eu dou risadinhas e fico cochichando. Meu Deus, estou louca, cansada ou é algo natural?.
A sensação que eu tenho é que 24 horas é tempo insuficiente para todas as minhas conversas. Assim como uma vida inteira será pouca para a realziação de tantas vontades.
Achei muito engraçado essa confirmação. Isso atesta que eu definitivamente não poderei ter um marido, pois ele com certeza não irá gostar nem um pouco de ter uma mulher ao lado que fica rindo de olhos fechados, deitada e conversando.
Ai ai, é cada uma que acontece comigo!
Bem, mas se tem alguém, bonito, inteligente e rico que se habilite a me aguentar assim, estou à inteira disposição.

A amizade feita pela vodka

http://www.consciencia.net/2004/mes/06/vodca-antecedentes.html

As pessoas me perguntam como consegui amigos nos tempos que morei em Moscou.
E eu conto, que tudo começou com um copo americano transbordando de vodka.
Foi assim, que eu mostrei que era uma adolescente como eles e que comigo eles poderiam contar sempre.
Eu gostava do garoto mais popular da escola. Lindo como ele era, era fato que ele não se interessaria pela gordinha brasileira. Fui abandonada pela grande maioria dos colegas latinos depois das primeiras férias, pois a grande maioria teve que retornar ao seu país. Me restaram algumas colegas de sala e duas amigas brasileiras.
O Anton, percebendo meu desespero por ele e por ter amigos, me convidou um dia no intervalo para fazer parte de um novo grupo. E a única coisa que eu precisava fazer afinal era beber uma vodka e fumar um cigarro.
Comecei pelo cigarro, mas foi na vodka que celamos uma amizade muito interesante. Claro que a primeira dose não foi nada tragável. Era um copo grande, cheio, que eu teria que beber em um só gole. Tomei, mas a aula parecia não terminar, e ao chegar em casa eu via todo tipo de estrela. Dormi de 16h30 até o dia seguinte. A ressaca era mais no paladar.
Virei amiga de várias pessoas, por mostrar que eu era uma garota legal e destemida. Nunca namorei o Anton, embora tenha feito todas as tentativas precisa. Ele era muito desejado por todas as garotas e eu acabei ficando na minha por um bom tempo.
Foi assim que eu ganhei grandes amigos, que até hoje compartilham momentos comigo, via internet.
A vodka, embora eu não beba, continua sendo a única bebida alcoólica que eu gosto e bebo com conhecimento de causa.
Agora, se você é uma pesosa tímida e quer fazer novos amigos, eu creio que existam outras meneiras de se começar uma amizade. Não precisa exatamente beber, fumar ou algo do gênero. Muita calma sempre e auto-confiança. Isso só funcionou comigo, por pura sorte dos deuses!
Eu acho muito chato fazer compras.
É não sou nada fã de sair de casa, muitas vezes andar muito e ficar no supermercado escolhendo, escolhendo, vendo preços, pesquisando o mais barato e depois pagar e ainda andar muito para voltar para casa e guardar compras.
Tem gente que ama fazer isso, mas eu creio que não nasci para atividades domésticas, embora as faça desde muito cedo.
Lembro que com 5 anos, eu já lavava louça, encerava a casa. Aos 9 eu já praticamente dominava uma cozinha e aos 15 me tornei uma faxineira de profissão. Hoje, eu realmente não me identifico mais com esse lance de colocar um música para limpar a casa. Com o tempo fui ficando com preguiça absoluta. Claro, quem matenho uma rotina onde as coisas ficam em seu devido lugar, não sou uma pessoa bagunçada. Tudo em meu quarto é devidamente colocado em ordem facilitando o meu dia-a-dia. Mas antigamente eu desenvolvi um distúrbio que me fazia limpar a casa todos os dias. As vezes alguém passava e eu limpava; nada ficava fora do lugar, nada de poeira, nada de sujeira. Era chato até, porque antes de dormir eu precisava sempre passar um pano no quarto, antes de usar o banheiro eu o limpava. Hoje, essa fase passou, mas uma coisa que eu não abro mão é de arrumar a cama e deixar a louça lavada. O resto, faço quando posso, quando quero e por pura necessidade de sobrevivência.
O mesmo acontece com as compras do mês. Entre ir ao mercado e dormir, eu caio na cama e esqueço até de comer.
Ontem, fui ao mercado com a minha colega de trabalho, mas por um motivo simples: nós precisamos comer aqui no serviço e optamos por comer saladas e comidas leves e fomos juntas e dividimos os ingredientes dos almoços do mês. Foi rápido, apesar de que, o supermercado estava lotado de pessoas mau educadas, mau humoradas, com crianças super legais gritando, correndo e chorando. O pior para mim é ouvir aqueles rapazes com voz de locutor de rádio com seus anúncios de promoções imperdíveis. Sim, eu fico altamente mau humorada e estressada.
E para terminar as compras em grande estilo, comçou a chover. Fomos de taxi e ao descermos do carro, o motorista ignorou-nos de tal forma que tivemos que pegar nossas compras na chuva. Resultado: a minha amiga não fechou o porta-malas e obviamente alguns metros depois o tapado deve ter percebido e deve estar nos odiando até agora.
Entre comprar e ser feliz, fico com a segunda opção.
Poxa, o mêtro passou a semana avisando que faria paralização nesta quinta-feira e somente hoje depois de ter dormido na casa de uma amiga por medo de não chegar no trabalho, descubro escutando à CBN que eles haviam cancelado a paralização. Cazo, tive que cancelar a minha aula de espanhol com meus alunos com medo de ficar ruim para ir de uma ponta a outra de Brasília. Enfim, realmente fiquei chateada. Espero que a minha amiga goste de minha companhia, porque bem, acho que gostei da casa dela hehehehe.
Sábado tenho um casamento para ir e descobri que não precisarei gastar quase nada para me arrumar. Pois receberei ajuda para me aprontar e sei que ficarei ainda mais linda do que sou e arrasarei nesta noite.
Pois é, mais uma amiga que se casa, mais um casamento. Só não irei para o grupo de desesperada pera pegar o buquê, pois afinal depois de seis buquês, acho que já está na hora de tirar as epseranças de que me casarei um dia. O pior disso é perceber que já vi 3 ex-namorados se casando. Se a minha teoria estiver correta, preciso que mais 3 ex- namorados se casem, pra quebrar a maldição.
O melhor de tudo e sem clichê, é ver que a minha amiga está feliz. E se ela está feliz, eu juro que não sinto nenhuma pontinha de inveja desse momento. Ela está casando, eu estou encalhando, mas isso é certamente uma questão de opção, tempo e sonhos. Ela está definitivamente realizando um sonho e eu ainda construindo os meus. E ela sabe que eu desejo sim toda felicidade do mundo para ela. Que o casamento seja de fato a melhor opção que ela tenha feito na vida e eu como amiga irei sempre apoiá-la, embora saiba que a partir de sábado nossa amizade entra em um ritmo mais desacelerado, pois ela agora acumulou mais duas funções: esposa e dona-de-casa, então eu entendo que já não poderemos sair por aí fazendo todas as farras possíveis. Hum! Estou feliz por ela. E por todos!
Beijo já volto, chefe chamando!