domingo, 22 de novembro de 2009


Tudo tranquilo e sereno no encantado mundo da vampira indomada de cachos loiros e pontas duplas.
Sentada, escreve literatura barata e fuma cigarros baratos e bebe destilados guardados pelo medo da solidão.
Sentada, imagina um mundo com sangue colorido e mortes cibernéticas.
Camufla seus sentimentos em narrativas toscas. Cria personagens infelizes, em busca de uma felicidade que só existe em hospícios degenerativos.
A vida em preto e amarelo, em curvas espinhosas, onde pessoas usam e abusam da troca de sorte e beijos molhados pelo sabor do morango estragado.
Ela desaparece em meio ao seu próprio pensmento vago e perdido nas trilhas de novelas de quinta categoria.
Não se opoe, não sorri, apenas imagina.