sexta-feira, 12 de abril de 2019

12 anos do Bolshaia

Meu Deus! 12 anos? Na  verdade a data oficial é amanhã, mas provavelmente eu não terei tempo de escrever nada. Então agilizo a questão, até porque todo dia é dia de celebrar as conquistas.
E o Bolshaia é uma conquista para mim, como pessoa e até mesmo como profissional. Imaginem que são muitos textos escritos em diversos momentos de minha vida na faculdade, em meus estágios, nos meus empregos, nas minhas atividades extras como Professora, Cerimonial. O blog acompanhou meu casamento inteiro, meu divórcio e os muitos outros relacionamentos fracassados. 
Aqui eu falo a verdade, eu falo o que sinto, o que penso, com medo mesmo. Escrevo porque me acalma, me relaxa o ego, a alma e o cansaço de pensar tanto sem colocar para fora.
Coloco para fora, vomito, reflito, meus recomeços diários, minhas lágrimas que me dão forças para seguir fazendo algo que sempre amei, escrever.
Tenho memórias de minha infância muito nítidas ainda e me lembro bem que antes de aprender a ler e escrever eu já contava histórias através de meus toscos desenhos.  Quando aprendi a ler e escrever em espanhol, eu contava meu dia a dia e meus sonhos, o que me fez com o tempo escrever em diários. E em 2007 veio o meu blog, de forma super despretensiosa, seguindo o conselho de uma professora da faculdade, a Elenita, que dizia que eu deveria investir e foi o que eu fiz.
Nunca pretendi ganhar dinheiro com isso, nunca quis ser a blogueira famosa. O Bolshaia é e eu não tenho dúvida, mais um blog solto nessa imensidão cibernética. Tenho poucos leitores, mas muitos bem fieis, que vez ou outra comentam diretamente comigo o que pensam. Uma em especial sempre me diz o quanto eu a inspirei em alguns momentos específicos da vida dela logo que ela leu algum texto. Já encontrei até fã em palestra agradecendo por escrever com a alma.
São 12 anos de blog, mas uma vida inteira escrevendo. Escrevo para mim e para você. Tenho uma fé de que o que escrevo ajude alguém, em algum momento. Espero sim que eu tenha inspiração sempre, embora não tenha a intenção de ser um Jorge Amado, mas de maneira simples e direta, meu único foco é ajudar as pessoas a sentirem que a vida vale, vale muito a pena.