quarta-feira, 23 de junho de 2010

Levar um fora pode ser a redenção da alma

Vamos lá.
O que você faz quando, se apaixona e de repente, verifica que tudo não passava de um conto de fadas infantil?.
Me foi feita esta pergunta por uma amiga que levou mais um fora, de um garoto lindo, que a cortejou e quando viu que talvez fosse preciso namorar, decidiu que vivia mais uma crise existêncial e não verificou futuro naquela relação.
Lógico que ela me contou tudo isso chorando, porquê é típico de nós, mulheres modernas, chorar e se culpar.
Ela estava se culpando e criando aquela bolha com relação aos homens.
Fiquei triste por ela, porque já me vi tantas vezes sendo cortejada e depois já ouvi tantas explicações sem nexo e pelo que eu entendi, ela ainda nutre sinceras esperanças pelo homem ideal.
Tá..Tudo parece sem nexo. O fato é que mais uma relação que parecia linda e frutífera se acabou. Enquanto ela se pergunta e me pergunta, porque nós não conseguimos um namorado, eu me contento com amigos especiais, projetos alucinantes e eficazes, crio novas perspectivas e já planejo a nova cor do meu cabelo ou me preparo para meu curso de francês...Ah, tenho tanta coisa para fazer, que me preocupar se vou conseguir desencalhar ou não, definitivamente não me é interessante.
E foi exatamente isso que aconselhei à minha amiga. Se é para viver essa independência que almejamos há tanto tempo, então que viva com dignidade e tenha certeza que só ou não, a vida tem sentidos muito coloridos e interessantes. O importante é a paz interna, dinheiro no bolso, saúde e aconchêgos de pessoas amigas e sinceras.
E outra: antes só, que acomapanhada de angústias alheias.

Dores nas costas para alegrar o dia!

O dia foi horroroso e xexelento.
Começei enfrentando um metrô lotado e um ônibus feio com gente feia.
No trabalho, um pouco de tédio, mas dentro de meu límite fisico tudo foi bom por lá. Por conta da greve, muita gente não tem ido trabalhar.
Por volta das 15 horas, começei a sentir uma dor na costas infernal. Não sabia se era coluna, se era rim, sei lá, pulmão. A gripe tomou conta mesmo de mim, tudo poderia acontecer.
A volta pra casa foi pior do que a ida ao trabalho. O metrô estava tão cheio, que foi preciso ajuda da polícia. E eu lá com a minha dor nas costas, aguentando uma aula de crochê, dada por uma senhora esquisita da boca rachada, à pessoas que fingiam entender e se interessar por aquilo. Eu coloquei meu MP3 na maior altura e rezei muito para que aquilo acabasse logo. E acabou. Passei na loja aqui perto de casa, a onde esqueci meus brincos, enquanto provava novos brincos.
Achei que não iria aguentar chegar em casa, tamanha era a dor. Imediatamente, me despi, fiquei livre e leve, bebi litros de água, e como estava com falta de ar, fiz nebulização. Ainda sinto as dores, mas em proporções menores e vim aqui relatar meu dia, como forma de agradecimento, pois, eu sou grata à vida, ainda que eu tenha que suportar um monte de coisas sem noção.
Ansiosíssima para sexta e para a festa de sábado. Preciso melhorar logo, por favor né?.
Deus: me ajude a entrar em um dos vagões do metrô e assim, conseguir um lugar no ônibus qualquer, que me leve até a Asa Norte. Me ajude a voltar pra casa viva e loira. Amém.


Pela oração, percebe-se que o dia será incrível né?. Boa sorte pra nós, cidadãos, que pagam impostos e são humilhados pela falta de poder digno e pelo excesso de autoritarismo.