Estamos no quarto dia de julho e venho aqui falar de junho, porque sim.
Quem me conhece sabe que não gosto dos meses frios em Brasília, então que junho, foi mais um mês onde reclamei do frio todos os dias.
E foi um mês diferente porque fui ao show do Gilberto Gil, fui a duas festas juninas, fiz um casamento entre duas mulheres, viajei pra Chapada e fiz uma trilha!
Isso já demonstra de fato o quão diferente junho foi.
O Show do Gil foi algo tão mágico e inesquecível. E eu nem sabia que sabia tantas músicas dele. Foi um presentaço da minha amiga Aline que eu estou até hoje, encantada.
A festa junina da minha mãe foi como tantas outras e acabei indo na dos meus sobrinhos só como forma de confraternizar com o pessoal do Bolshoi. Continuo odiando festas juninas.
Foi muito legal o casamento da Eiza e da Bhea, muito embora eu ache que elas não gostaram do meu trabalho... (conto quando souber algo). Mas pessoalmente foi um marco: nosso primeiro casamento homoafetivo e em uma floresta.
E a trilha!!!! Caracas, fiz 3,5 km indo e 3,5 km voltando e reclamei muito, mas não de cansaço. Reclamei porque tinham pontes e eu morro de medo de altura. Depois vivemos a angustia da Juliana ter caído no vulcão e eu me comprometi (porque eu não faço promessa), a nunca mais fazer trilha e me colocar em perigo. Aprendi que a trilha mais fácil pode trazer problemas.
E assim foi junho.
Foi bom.
Foi superação.
Silêncio.
E frio... aff!