terça-feira, 30 de junho de 2009

Eu estou com vontade de encontrar uma pessoa e dizer poucas e boas.
Desabafar sabe?.
Eu costumo resolver as coisas na base da conversa, não gosto de desprezar. Prefiro berrar, chorar e até magoar, mas falando, gritando, aclamando.
Esse lance de ignorar me faz pensar em superioridade falsificada. Detesto pessoas que agem como se não houvesse amanhã. Como se ela sendo exatamente como eu sou, tem o direito de achar que pode me humilhar, pois para mim, silenciar diante de um pedido de sinceridade é a pior das formas de tratamento.
Mas aí eu reflito que aprendi que tenho minhas próprias lutas internas. E sei que cada coisa acontece exatamente para que eu olhe para frente.
Odeio o papo auto-ajuda, mas à essa altura do campeonato só o tempo mesmo.

A moça que fala muito mais do que eu

Antes eu era a única pessoa a quem meu chefe poderia contar sobre seus 40 anos no mar. Agora eu tenho companhia de um rapaz de 20 e pouquinhos anos. Simpático e bonito, teremos agora leves e engraçados dias pela frente.
Agora eu preciso tentar calar a boca de um simpática mulher da sala ao lado. Ela fala tanto, que chego a imaginar que sou muda. Ela consegue me barrar.
Da próxima vez que alguém disser que eu falo demais, apresento a vizinha de sala.
Eu sei tudo sobre a vida dela, que é divorciada, que a pensão é X, que a filha é isso, que o irmão operou, o carro quebrou e de ainda escuto conselhos espirituais e ela decifra sonhos.
Tudo de forma muito intensa.
Eu mereço!

O contrato maluco

Sinto muito sono, é eu acordo as 05h40, pego o metrô as 06h57 e um outro bus as 07h30, chego as 07h50 em frente ao trabalho. Na volta, pego o bus as 18h25 e apareço em casa as 19h50.
Isso todos os dias de minha vida, desde o mês de maio.
O lance pior que isso, é saber que, a empresa que me contratou, faliu. Eu já tinha cumprido 1 mês do contrato de experiência, os famosos 3 meses. Com a nova empresa assumindo o posto amanhã, eu recebi a notícia de que somente a partir de amanhã é que o meu contrato de experiência está valendo de fato.
Sim eu terei que passar por mais 3 meses e o passado eu perdi, é como se eu nunca tivesse trabalhado lá.
Se eu não tivesse recebido salário, eu teria me jogado do 4º andar da empresa.
Essas coisas só acontecem comigo!.
Nada pior que perder o bus, mas eu creio que conseguir pegar o bus e ele morrer no caminho, ah isso me tirou do sério. Tive que cancelas a minha amada aula e ainda voltar à pé para o caminho de origem para conseguir voltar para casa. Sim, a minha cidade é bem planejada para pessoas possuidoras de carros imaginários.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Solid....

Sabe quanto custa querer muito uma coisa?....Perdê-la na metade da conquista.

Assim construímos pontes sem destino, caminhos superficiais, noites em turbulências admiráveis. Sacio a sede do dia sem arco-íris, sem flor, sem pressa.

Minha meia verde, meus óculos sem cores, a enxarpe que coloco sobre a mesa, copos e jornais. A televisão desligada, música no prédio ao lado. E você que nunca aparece, quando eu preciso de alguém para simplesmente estar comigo.

O vento. Encosto minhas dores, pego a luz e vou. Amanhece. Solidão.

sábado, 27 de junho de 2009

O sono veio e se foi na calada da madrugada. Olho para os cantos da casa e vejo o nada e ouço meus temores. A minha respiração se perde em meio à tanta solidão e falta de criatividade.
Não me animo, me destruo entre o levantar e o escolher. E desvio meu olhar, procuro luz e absolutamente não encontro minhas guloseimas preferidas.
Sofrimento do não. Do não quero. Do não posso. Do não vou à lugar nenhum com você.
Recomeçar é sempe uma dor que não incomoda, mas que desconforta meus sonhos e deslizes.

Adeus Michael!

A morte do Michael Jackson mexeu um pouco comigo. Cresci ouvindo suas músicas e vendo seus escandâlos sendo distribuídos pela mídia. Vi seus filhos nascerem em meio à turbilhões de suposições sobre o fato de ser ou não inseminação artificial, ou se era bebê de aluguel. Pedofília e cirurgias. E ele lá na dele, com as esquizitices dele, ficando pobre, perdendo bens. Mas nunca os fãs. Porque ele criou seu mundo particular e cada um que acompanhava sua vida tornava-se então um ser também particular.
Sentiremos falta, claro que sim. Não se faz mais artista com paixão pelo que faz. Tudo é tão miojo (3 minutos e já pronto para comer!). Música boa, poucas rolam por aí na atualidade e grandes shows, muito mais raros.
Claro que será um saco o que a mídia fará a partir de agora, o Astro Pop poderá até virar santo. Mas o que eu realmente espero é que ele descanse em paz.
Sábado. Minha amiga comprou 2 Hamsters. Ela está feliz, eu fico também.
Semana passada eu encontrei uma amigona, que está saindo de casa também. Tem a minha idade, tem um emprego "fixo" e é formada. A briga com a mãe teve agressão física, e então ela veio me perguntar como eu estava me sentindo, meses depois da saída.
Falei somente que eu me sentia bem as vezes, e que é natural o sentimento de culpa, o medo a insegurança, e isso não passa por um bom tempo. Eu me senti mal 2 meses seguidos e a vontade que tive de desistir foi imensa.
Eu chorava com medo de não ir para o céu, medo de não me virar sozinha, medo da rejeição familiar, medo dos amigos, medo da amiga se cansar, o medo das diferenças entre nós duas.São tantos os medos, que as vezes eu achava que não ia dar conta.
Não pude aconselhar muito, porque a decisão é dela, mas os prós e os contras foram todos analizados e eu mantive a postura de que ela deveria ter coragem e superar o medo é com o tempo. Mas ela precisa conversar mais com a mãe, tentar não sair assim na briga, porque o processo de reconquista é muito doloroso.
Ela chorou bastante, porque essa etapa é a da confusão mental. Ela quer e ao mesmo tempo acha que vai passar. Mas quando chega nesse ponto é bom rever a relação. É como um casamento, se está fazendo mal, tem que mudar tudo e drasticamente. Nada de ficar empurrando, tentando anos à fio, arrastanto dor e sofrimento. A hora do "acabou" é sempre muito ruim, mas infelizmente a gente precisa esperar.

Tomara que minha amiga fiquei bem.

P.S: a coleguinha do namorado bruto tá na pista, solteira. Já marquei dança e bebida, para ela recomeçar bem feliz!

afasta a alma crua e doente

Alguém me disse uma vez que as coisas comigo funcionam de uma forma estranha. E até hoje eu não entendi o significado da frase.
Alguém me disse uma vez que vou ficar sozinha para o resto da vida. E ontem eu entendi tudo.
Alguém me disse uma vez que sou linda e simpática e maravilhosa. Certamente esta pessoa desapareceu no mundo.
E a vida parece um mistério infinito de sentidos sem nexo. Alugo uma roupa, vou à festa, bebo e caio. Meus porres alimentam o vulgo ser de uma catástrofe alucinante.Os remédios não funcionam, uso e abuso da sensualidade da boneca inflável e troco o cinza pelo vibrante de suas falsas mãos.
Já nada me satisfaz, afaste-se de mim. Não me ofereça o que nunca poderás me dar, nem me enganes com palavras tiradas da Bíblia ou do Corão.
Desapareça, seja apenas meu amigo imaginário e teórico.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Você tem medo de?

Li um texto sobre medo e comecei a pensar nos meus. Apesar de que, percebi que muitas coisas que aconteceam em minha vida eu enfrentei com muita determinação e não sei exatamente se isso é muito bom, ou se é medonho.
Fico lembrandos das vezes que encarei meus medos de frente e fui atrás. Acho que sair de casa define exatamente a pessoa que sou, e entendo que isso ultrapassou vários limites da insanidade que possuo. E largar o emprego fixo e mais ou menos bem remunerado por outro. O pedido de demissão provou que algo em mim enfrenta o medo.
E quando enfrentei correntezas. E quando na escola, eu fazia questão de cair na porrada com as garotas mais valentes da temporada. Vejo filmes de suspense sozinha. Já escalei, pulei em uma cachoeira sem saber nadar. Eu ando sozinha pela cidade, pela noite e atravesso os túneis temidos do Eixão Norte-Sul. Eu cortei o cabelo e pintei de laranja. Coloquei 2 piercings, meu Deus que medo que eu senti, e que dor!!!.
Eu já contei meus segredos para a minha mãe, mesmo com o medo da rejeição, da indiferença. Quando me apaixonei, eu sempre contava para a pessoa amada sobre meu sentimento, mesmo com o medo do não te quero, não gosto de ti. Sempre terminei minhas relações furadas, mesmo com o medo de nunca mais conseguir ter um namorado.
Mas ainda tenho muitos medos guardados em mim. Medo de pular de para-quedas; medo do mar; medo de almas penadas; medo de malhar todos os dias (preguiça disfarçada!), medo de perder meus amigos mais fofos e lindos; medo da rejeição ainda da famíla por ser quem sou, a mais diferente de todos os filhos. Medo do abandono, da solidão que sinto em determinados momentos. Medo do casamento e de ter filhos. De não conseguir me estabilizar, encontrar um rumo, de não conseguir voltar à Russia; medo de me cortar, de cair da cama e de não ser feliz.
Mas enfrento o dia. Se hoje eu tiver que superar algo, terei que vencer meu desejo mais íntimo, meu medo mais profundo. Fácil nunca é; possível de vez em quando; gratificante, sempre.
Acordo tão cedo. Sozinha, cantando. Ligo o computador, preciso me informar.
O dia, certamente terá 24 longas horas. O sentimento de tempo perdido continuará assombrando a minha alma, mesmo efetuando um milhão de tarefas.
Falta algo; quero algo; sonho com tudo diferente. Acredito.
Tomo meu café da manhã. Escolho a roupa; ponho meu salto mais alto. Eeu quero chamar a atenção. Eu quero olhares profundos e assobios desesperados. Assim, me sinto diva por alguns poucos instantes.
Leio e-mails que nunca existiram; vejo as fofocas com um ar blasé. Nada importa de fato, só quero me sentir protegida e aquecida no frio que assola o cerrado.
Mas não há ninguém aqui. Por isso, só posso continuar esperando. O tempo.
Vou esclarecer antes que dê algo errado, que os textos que venho postando agora, são textos que escrevo no trabalho e salvo no meu e-mail. Lá eu não tenho acesso ao blog.
Então por isso o texto de ontem foi um pouco pesado. O escrevi na semana passada.

Beijos e um lindo dia!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Quando o bruto é bruto mesmo!

Uma conhecida estava reclamando do atual namorado. Segundo ela conta, o cara é um tremendo de um bruto. Nunca a presenteou; esquece datas e comemorações e em 1 ano juntos, ela nunca conseguiu saber além da cama, o que ele sente por ela. Ele diz que isso é coisa de quem não tem o que fazer. Ela triste, decidiu que em breve, se ele não tomar uma atitude descente, ela terminará com ele.
Apoiei. 1 ano?. Deve ter outra, e eu disse isso à ela.
Não sou romântica, nem gosto de comemorar nada, mas peloamordedeus, nada de carinho?.
Eu sinto falta. De um jantar com um bom vinho; noites no cinema com muita pipoca. Uma viagem bem bacana. Flores. Nossa!, faz tempo que não recebo nem um botão. Um cartão. E escutar maravilhas sobre mim, só os amigos e familiares que me dizem essas coisas.
E me acho chata ao cobrar isso. Será que eu não mereço um chamêguinho de vez em quando?. Eu adoro presentear, adoro fazer surpresinha, e isso não precisa ser todo dia, mas ver o outro se sentindo amado é para mim a melhor conquista. Uma relação não precisa ser melosa 24 horas por dia, mas há momentos na vida, que fazer o outro feliz é nossa maior realização.
Falei tudo isso para minha amiga, que me disse que ligaria contando se ela teve coragem de terminar. Não quis dizer nada além disso, porque inteligente ela deve ser para perceber que o cara definitivamente não valia nada. Fiquei triste por ela, pois me lembro que ao conhecê-lo, obviamente ele era "o cara", e hoje mais uma decepção.
Relacionar-se é sempre caótico. Pelo menos para mim.

sábado, 20 de junho de 2009

Eu estou amando.E estou achando isso interessante.

Adotar faz bem!

Dia 02 de junho, completei 22 anos de família Souza. 22 como Karla Karina. E anos de uma vida muito feliz.
Todos que me conhecem sabem que sou adotada. E eu sempre achei isso o máximo. Soube que fui a escolhida, a desejada, a por quem minha família lutou para ter. E isso me enche de uma felicidade sem tamanho.
Desde os 20 anos que eu comemoro, as vezes em silêncio essa etapa de minha vida. E agradeço também em silêncio a oportunidade única que tive de ressurgir e de brilhar.
Em alguns momentos eu tive dúvidas em aceitar os fatos. Mas quando vejo os olhos de minha mãe e suas palavras sábias, eu percebo que isso tinha que acontecer.
E tenho tanto orgulho, tenho um prazer enorme em contar a minha história de simplesmente nascer de novo no dia 02 de junho.
Eu sempre brinco que não tenho 25 anos, para mim eu hoje tenho 22, porque existe uma vida antes da adoção e outra após a adoção. A pessoa que sou hoje, mesmo maluca e muitas vezes insana, é fruto de um amor incondicional de uma família que abriu mão de suas planos em comum para agregar uma figura barriguda e desorientada, que hoje formada, e com uma educação de luxo, sorri e traz alegria a onde que que passe (modesta!!)
Sim, eu sou feliz, eu sou a filha amada desde o primero olhar. A filha escolhida para simplesmente amar em dobro.
Não cabe em mim tanta felicidade. Obrigada Senhor pelas maravilhas que recebi diariamente desde o dia 02 de junho de 1987.

Saudades do blog......

Sábado em casa. Já não sofro por isso. Faz bem um pouco, descansar a alma das desilusões do mundo.
Encontrei a família. Matei a saudade das boas conversas, risadas e fofocas maravilhosas com minha nãe.
O trabalho intenso, chefe hilário. Já me adaptei à nova rotina imposta por uma mudança brusca de rumos impensáveis.
Entre um beijo e outro, lágrimas da vida comum, da vida que escolhi e que Deus premeditou ao meu nascer.
Abro os olhos, 22 anos com a família que me deu exatamente a melhor oportunidade que uma pessoa pode ter na vida. A cada dia eu entendo o porquê de tudo, e fico feliz com cada escolha; erradas ou não.

Caminho pela noite; vago pelos destaques do sono e do sonho. Já não pinto a unha de vermelho, já não tomo todynho pela manhã; faço minhas escolhas e minhas próprias percepções.
De longe, escuto um forró e o pé coça. Danço as danças da vida, a das cadeiras principalmente. Pulo os obstáculos, escrevo e rezo.
Dormir. A noite é longa. A minha alma tem sede. De quê?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Blush

Enquanto escuto minhas músicas, observo pela janela, pessoas, carros, a vida que segue paralela e alheia aos meus problemas, aos seus problemas.
O mundo lá fora, frio, nervoso, inconstante.
Ruas planejadas para o seco da cidade, das almas, da vida.
Eu com minha enxarpe colorido, flores, sorrisos.
A bolsa, bem maior do que eu mil vezes, carregada dentro de si, sonhos e estrelas, batom e blush.
Alegrar a minha insistente vontade de continuar a vida.
E a caminhar nas calçadas e olhar suas falsas vitrines com falsas promessas de consumo positivo.
Não há pássaros no momento. Somente o silêncio que brota nos galhos das árvores que pedem o seu socorro anual.
De uma lado a farsa e do outro a gana do sim, do quero, do posso, do vou conseguir.
Enquanto espero raios de luzes bem vibrantes, tipo rosa e laranja e verde. Todas as cores e um sorriso melecado por batons antigos. Prepare-se para a pintura de seu corpo nu.
E de suas flores esmagadas.

cores.

"Essa boneca tem manual"...........Diz a música da Vanessinha da Mata.
Eu não tenho manual. Mas sou uma boneca. Não inflável, sem vida, com aquele corpo mal feito e com um batom horroroso.
Eu sou uma boneca russa. Que tem vida própria, brilho e cores vibrantes. Que dança e representa a unidade da futura família.
Sou uma boneca elegante, uma barbie meio Marlin Monroe.
Sou a boneca que dança a boa dança do ventre e arrisca algumas outras, com a sensação do voo eterno.
A boneca que joga sinuca e bebe café. Escreve e dorme. Que gosta de lilás e música clássica, mas que tem Ivete Sangalo como inspiração.
Boneca que ama os sobrinhos, mas que não quer ter sua família.
Eu amo minha família.
Sou boneca de pano e xita, de laços e arcos e diamantes. Brinco de argola vermelha, bolsa laranjada, bota de couro e calça jeans. Estou na moda, na esquina, na escola. Frito um ovo, como sucrilho e amo toddynho.
Vivo das nostalgias alheias e vibro com o futuro conservador e crítico.
Tenho fé na palavra que vem da boca do insano. E espero pelo desespero do amor verdadeiro.
Acredito em Deus, compro um chaveiro e coloco as chaves de minhas futuras realizações.
Unhas vermelhas. Cabelos coloridos.
Que tal um vinho?. Sorvete?. Na virada da rua, te espero em meu carro amarelo!


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Sair de casa . decisão

No almoço hoje eu morri de rir.
Estavámos comentando sobre as dificuldades da vida e nem sei quando tocamos no assunto da saída de casa. Uma saiu para casar, a outra para morar sozinha e eu saí para morar com uma amiga.
Alguém na mesa vira e pergunta: "você é lésbica?".
Na hora eu me assutei, mas ri e disse: "não". A pessoa toda sem graça disse que perguntou, porque ela não conhecia ninguém que saíra de casa com todo conforto da casa dos pais para morar com uma amiga e que na mente dela essa seria a única explicação.
Saí do almoço e fiquei pensando no tempo que eu já levo morando com a minha amiga e no tanto de vezes que eu ouvi essa pergunta nos últimos tempos. Ninguém sabe ou entende porque eu saí de casa e nem precisa saber de fato, mas esse questionamento é no mínimo interessante. Por que morar com uma amiga é sinal de lesbianismo?. E o detalhe é que todo mundo sabe que ela tem um namorado fixo há um certo tempo..Manager?.
Por sorte, saí por querer mais de mim. Por querer mais de minha mente, de minhas competências e de minha liberdade propriamente dita. Meus pais sempre foram maravilhosos, mas eu e meu espírito confuso e cheio de vontades, decidiu se aventurar em um momento único de crescimento. E adoro a experiência, adoro a sensação de que sou adulta e que tenho meus próprios sentimentos mais profundos. Não odeio meus pais, muito pelo contrário, eu acho que essa experiência é positiva para nós 3. A convivência de pais e filhos com o tempo precisa ganhar novos status e eu particularmente não queria esperar que alguém se casasse comigo para que eu pudesse experimentar o gostinho de viver fora de casa. Certamente, eu saíria dali para casar com uns 40 anos e eu sei que até lá algo poderia desandar de vez, porque são 3 pessoas completamente diferentes, mas minha mãe tem a meu pai e vice-versa, eu precisava conquistar meu espaço e eu ainda preciso disso. E sei que fora das asas maternas e só assim eu poderia sentir isso, o de ter a mim e minhas ilusões realizadas.
Não saí por gostar de mulheres. Saí por gostar de mim. E continuo amando meus pais, acho que hoje até mais que o realmente necessário..........E real! Mais verdadeiro e lindo!
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quinta-feira, 4 de junho de 2009

A amizade hoje. O amigo do passado!

Hoje almoçei com uma amigona..........Gente é bom de mais ter amigos especiais, que te colocam para cima, ou que puxam a orelha na hora certa.
Com o tempo a gente vai aprendendo a reconhecê-los e a cuidar para que a amizade não seja um fogo de palha, mas sim a presença de Deus em nossas vidas.
Eu fiquei feliz e são esses eventos que enchem meu coraçãozinho de muitas alegrias.

Tive um sonho com a Rússia. Acho que comemorar 10 anos da vinda ao Brasil, me deram momentos demasiadamente nostálgicos. Estava vendo umas fotos antigas e perceber que o tempo passou depressa demais até me assutou. Derramei algumas lágrimas, lembrando de meus amigos, de pessoas que participaram ativamente nos 4 anos.
Lembrei de um em especial. O Padre Miguel.........Uma figura maravilhosa que eu sinto imensa falta. Ele me ouviu tantas vezes, não só em confissão, mas em bate-papos bem animados, onde ele se divertia com meus sonhos mais malucos. Era engraçado, porque ele não tinha nem 40 anos, mas tinha cabelos brancos. Contava que sua mãe quase morreu, quando ele decidiu entrar para o Seminário. Ela não queria que ele fosse padre, por ele ser filho único. Espanhol decido que era, optou pela vida do celibato e da paciência com pessoas como eu. Comia horrores e era de uma opinião forte, quando ele queria algo pentelhava até conseguir. Quando ele ligava, meu pai comentava:"ponha pão na mesa, lá vem o Miguel". E ele aparecia com o seu sorrisão branco, branco como ele era, alto, formoso e dizia;"Tonita, (assim ele chamava mamãe), estou com fome, tem algo para comer?". E Quando ele via a mesa farta, era a nossa alegria ver que aquilo era um momento sublime.
Uma noite, Miguel nos liga, dizendo que uma mãe havia deixado seu bebê em sua casa. Estudante, o pai não assumira a criança e ela foi embora deixando-o para trás. Miguel, lembrou que minha mãe já tinha me adotado e perguntou se ela não o queria. Assim, sendo, Juan Pablo ficou 6 meses lá em casa, mas quis o destino que outra família o adotasse. Mas lembro bem, quando o padre ia lá em casa visitar a criança e via que ele estava feliz. Os pais que ficaram com ele, precisavam mais que a gente disso, a esposa não poderia ter filhos. Mas foram meses tão especiais. Ainda lembro do chorinho dele, do cheirinho. Ele foi amado por nós.
Tenho certeza que a onde Miguel estiver, ele lembra disso e lembra da gente. Assim como guardo em meu coração a lembrança daquela figura maravilhosa que como tantas outras fizeram de meus anos em Moscou, anos perfeitos!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Bobagenzinhas!

- Eita...Burlei o médico e me pesei........Engordando confome o previsto!
isso é um ótimo sinal!
- Faz frio no cerrado.Muito frio. Bota, lenços russos e muita cor.Sim, o inverno precisa ser colorido...
- O avião caiu. Agora é esperar até a Globo deixar os parentes descansarem em seu sofrimento, em sua dor individual..........Até lá paciência né?.
- Ivete grávida....Estou tão feliz!.
- Eu me amo, e amo uma pessoa que me ama. Ciclo perfeito!

Beijos

Eu gosto do Fidel!

Meu chefe disse que é perigoso ler sobre Fidel Castro.
Achei um livro sobre sua vida, em uma livraria perto da parada onde pego o bus para casa.
Mas eu acho fascinante, não pelo que ele fez com Cuba, mas pelo fato, de que muito antes de ser quem é, Fidel, aos 8 anos em uma briga com um coleguinha disse que este deveria respeitar o futuro dona da nação cubana. Quando eu li isso, simplesmente achei demais.
Quando se quer algo, se corre atrás e se realiza um sonho, não há nada melhor. Este era o sonho de Fidel, e apesar de todas as consequências eu o respeito por isso.
Morando na Rússia, pude observar como viviam as pessoas antes da abertura política. Não era uma vida fácil, mas a grande maioria se orgulhava. A grande maioria idosa,certamente. Estes sentiam falta do que o comunismo havia proporcionado. Não me tornei socialista por ter convvido com essa realidade, mas aprendi a respeitar as ideologias alheias.

terça-feira, 2 de junho de 2009

trovoada

Hoje eu acordei bem cedinho. E não sei o motivo, mas acordei pensativa. Acordei om a sensação de vazio. De solidão.
E fiquei pensando que as decepções da vida conturbam a noite, então para variar eu tive um sono vazio, triste e conturbado. Acordei inumeras vezes durante a note, perdida em sonhos indecifráveis. Eu corria e corria e parava na cama, sentada, nostálgica, maluca, inconsciente.
A minha inconcistência, maldades da alma, que depois de um não, usa facas e garfos. Perde a razão.
Eu queria o tudo que poderias me oferecer. Mas me devolveste fiapos de sangue, de tristes prazeres moldados à prego.
O bom, que de uma forma antiga, a volta do triunfo gera sabedoria.
Sabedoria que será para mim, fonte de gratidão e admiração por passados e presentes criativamente moldados por sonhos futuros.
Assim, me vi em meus sonhos. Uma verdadeira criatura divina, preparada para a felicidae e raios de luz distribuídos entre trovões, vinhos e farras eternas.

Pro dia nascer feliz!

Reconheço que fui um pouco estupida com meu coleguinha por conta do comentário de ontem, mas só quem conhece a criatura, entende do que estou falando.
Não gosto de pessoas que querem que acreditemos que somos retardados.
Eu tinha uma professora assim na faculdade e trabalhei com uma chefe assim, quando fui estagiária no Governo do DF, que fazia um melodrama, para que eu me sentisse mal. Eu sempre tive um processo chatíssimo de auto-piedade, então, era muito sofrimento à toa mesmo.
Por isso, acabei ignorando esse cara, porque com o tempo, a gente percebe que só quem realmente me ama, está ao meu lado.

Minha aluna Nathy, hehe, bem diferente do meu amigo, disse que estou cada dia melhor como 'maestra".........Não tem preço a felicidade de ler isso, as 05 e 55 da manhã, comendo sucrilhos e sentindo o cheio do frango grelhado, ouindo "Fala que eu te escuto" e o ronco absurdo de minha barriga. A sensação de ser feliz mesmo a essa hora da manhã, realmente, vale muito.........


Alguém acredita em amarração do amor, ou em vudú?, ou em fotos usadas para rituais de maldade?....Essse é o assunto que está rolando na televisão...........O mundo acabando nos ares...E os assuntos aleatórios, cada dia mais aleatórios...

Por falar em avião..........Nada. Acabou. O avião sumiu.........Que pena, vidas que se vão. Agora aguenta a mídia procurando os culpados pela causa, nos enxendo com o assunto massivamente. Os mortos nem poderão descansar em paz, por que Record e Globo irão disputar a audiência abordando a cada minuto o assunto.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Senhor, dai-me serenidade!

Todos os anos minha mãe faz uma festa em comemoração ao Santo Antônio. É uma tradição de anos.Ano passado conheci um rapaz muito lindo e simpático. Enrolado, como 98,5 % dos homens que conheço. Me enrolou muito tempo, até que enfim, restou a "amizade".
Este ano, haverá a festa e o convidei no msn para ir, afinal, amigos são amigos certo?.
E ele me pergunta com quem vou. Digo que não sei, achando que seria por conta de carona, sei lá. E aí ele pergunta de novo.E eu respondo de novo. Até que ele pergunta se vou com namorado, peguete ou afins e respondo que meu namorado estará lá sim. E ele solta a frase:"então não vou não, grato pelo convite".
Oh Jesus!!!.Por que as pessoas são assim?. Por que não dá para ter serenidade em momentos tão antaaaaalógicos..........?. Ando tão sem paciência com rapazes assim.......
A desculpa é que não quer segurar vela............A festa tem mais de 500 pessoas, metade mulher e vem com o papo de que sou ignorante, pois obviamente desfiz o convite na hora.......
Ah deixem-me em paz seres sem inteligência.Por favor!
A aula de espanhol foi um pouco tensa...........
Voltei pensando que preciso melhorar.
Ganhei presente do meu chefe, e li sobre o ruim de ser uma funcionária puxa-saco. Agradeci. Mas lá no fundo, eu amei!!!. Me senti importante..........
Meu coração está triste com a queda do avião. Que medo de andar de avião. A vida, dá medo.....