Sábado. Minha amiga comprou 2 Hamsters. Ela está feliz, eu fico também.
Semana passada eu encontrei uma amigona, que está saindo de casa também. Tem a minha idade, tem um emprego "fixo" e é formada. A briga com a mãe teve agressão física, e então ela veio me perguntar como eu estava me sentindo, meses depois da saída.
Falei somente que eu me sentia bem as vezes, e que é natural o sentimento de culpa, o medo a insegurança, e isso não passa por um bom tempo. Eu me senti mal 2 meses seguidos e a vontade que tive de desistir foi imensa.
Eu chorava com medo de não ir para o céu, medo de não me virar sozinha, medo da rejeição familiar, medo dos amigos, medo da amiga se cansar, o medo das diferenças entre nós duas.São tantos os medos, que as vezes eu achava que não ia dar conta.
Não pude aconselhar muito, porque a decisão é dela, mas os prós e os contras foram todos analizados e eu mantive a postura de que ela deveria ter coragem e superar o medo é com o tempo. Mas ela precisa conversar mais com a mãe, tentar não sair assim na briga, porque o processo de reconquista é muito doloroso.
Ela chorou bastante, porque essa etapa é a da confusão mental. Ela quer e ao mesmo tempo acha que vai passar. Mas quando chega nesse ponto é bom rever a relação. É como um casamento, se está fazendo mal, tem que mudar tudo e drasticamente. Nada de ficar empurrando, tentando anos à fio, arrastanto dor e sofrimento. A hora do "acabou" é sempre muito ruim, mas infelizmente a gente precisa esperar.
Tomara que minha amiga fiquei bem.
P.S: a coleguinha do namorado bruto tá na pista, solteira. Já marquei dança e bebida, para ela recomeçar bem feliz!
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