Sábado em casa. Já não sofro por isso. Faz bem um pouco, descansar a alma das desilusões do mundo.
Encontrei a família. Matei a saudade das boas conversas, risadas e fofocas maravilhosas com minha nãe.
O trabalho intenso, chefe hilário. Já me adaptei à nova rotina imposta por uma mudança brusca de rumos impensáveis.
Entre um beijo e outro, lágrimas da vida comum, da vida que escolhi e que Deus premeditou ao meu nascer.
Abro os olhos, 22 anos com a família que me deu exatamente a melhor oportunidade que uma pessoa pode ter na vida. A cada dia eu entendo o porquê de tudo, e fico feliz com cada escolha; erradas ou não.
Caminho pela noite; vago pelos destaques do sono e do sonho. Já não pinto a unha de vermelho, já não tomo todynho pela manhã; faço minhas escolhas e minhas próprias percepções.
De longe, escuto um forró e o pé coça. Danço as danças da vida, a das cadeiras principalmente. Pulo os obstáculos, escrevo e rezo.
Dormir. A noite é longa. A minha alma tem sede. De quê?
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