Finalmente 2007 está no fim. Mais um ano que fica para trás e junto fatos e a contrução de mais um capítulo de nossa história.
Percebi muitas coisas, aprendi e desaprendi. Ri, chorei, xinguei, briguei, estudei, paquerei, tomei decisões, errei, dancei, li, estudei. Não dá para contar num post tudo de bom e de ruim que vivi ao longo desse ano.
Vi meu país celebrar os jogos Pan Americanos, celebrar a vinda da Copa em 2014, vi a cultura se engrandecer, perder ídolos. Vi a queda da CPMF, vi a prisão de alguns bandidos, o casamento de Fernanadinho Beira-Mar. Vi as favelas num ritmo frenético de tiros. Vi Tropa de Elite mostrar a verdadeira face da bandidagem. Vi o Ano em que meus pais sairam em férias ir para a disputa do Oscar 2008.Vi muita porcaria, mas vi também muita coisa boa, músicas e cantores marcantes e especiais.
Vi o mundo continuando suas guerras, a Africa com mais fome, o Oriente Médio tentando estabelecer uma certa paz. Vi Cháves perder em um Plebicito.
Acima de tudo, vi meu povo sorrindo, vi meu povo sobrevivendo à tudo. Vi meu país entrando no ritmo do Carnaval 2008.
Ah. Foi um ano bom sim. E 2008 será ainda melhor, para mim, para minha família, para meus amigos, para todas as pessoas de bem, pessoas que merecem ter um ano maravilhoso.
Desejo tanta coisa, mas acredito que saúde é o que nos dá forças para continuar a vida, seja em 2008 ou em todos os próximos anos que virão.
Sem nostalgia. Apenas alegria, alegria, para mim e para meu Brasil......
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Discriminação na Rússia!
Li sobre um jogador de futebol que se sente discriminado, morando na Rússia. Segundo ele, um russo jogou de propósito uma xícara de café no colo de sua esposa e ela afirma que quando ele passam na rua os nativos fazem o sinal da cruz.
E eu acredito nele. Porque mesmo não sendo negra fui discriminada quando lá cheguei.
Em meu quarto dia morando em Moscou fui para à escola. Era uma aula de música e tal. Eu até já contei essa história aqui. A risada que eles deram ao me ver, foi justificada segundo eles, porque eu não tinha aparência de macaco e aquilo os surpreendeu. Mas o fato é que fui morar lá no ínicio das disputas por terras com a Chechênia. Eu era de uma cor muito semelhante a cor das moças chechenas e com um cabelo escuro e ainda por cima usava uma franja magnífica. E eles me xingavam de chechena, diziam que eu não era do Brasil. Tive que pedir a um tradutor que explicasse da onde eu realmente era.
Assim achei que o preconceito diminuiria. Mas aumentou, porque além de ser brasileira, meus amigos eram quase todos latino americanos e minha melhor amiga na época era uma negra.
Não foi fácil conquistá-los mostrando que eu era sim brasileira, que eu era amiga de negros, mas que a cor não importava. Algumas pessoas não se adaptaram a idéia. Precisei estudar muito, mostrar interesse em aprender sobre a cultura deles, precisei provar que era de confiança.
Ganhei grandes amigos que me pediram perdão pelo julgamento do primeiro de dia de aula e isso foi importante para que eu entendesse que o que separa as pessoas é simplesmente a falta de coragem de conquistarmos uns aos outros, o comodismo social, a preguiça de pensarmos em coisas boas para nós e para o próximo.
Aprendi morando na Rússia, que somos todos iguais, ainda que com culturas totalmente diferentes, a vontade de conviver, de aprender e de vencer é que nos unem e nos fazem irmãos!
E eu acredito nele. Porque mesmo não sendo negra fui discriminada quando lá cheguei.
Em meu quarto dia morando em Moscou fui para à escola. Era uma aula de música e tal. Eu até já contei essa história aqui. A risada que eles deram ao me ver, foi justificada segundo eles, porque eu não tinha aparência de macaco e aquilo os surpreendeu. Mas o fato é que fui morar lá no ínicio das disputas por terras com a Chechênia. Eu era de uma cor muito semelhante a cor das moças chechenas e com um cabelo escuro e ainda por cima usava uma franja magnífica. E eles me xingavam de chechena, diziam que eu não era do Brasil. Tive que pedir a um tradutor que explicasse da onde eu realmente era.
Assim achei que o preconceito diminuiria. Mas aumentou, porque além de ser brasileira, meus amigos eram quase todos latino americanos e minha melhor amiga na época era uma negra.
Não foi fácil conquistá-los mostrando que eu era sim brasileira, que eu era amiga de negros, mas que a cor não importava. Algumas pessoas não se adaptaram a idéia. Precisei estudar muito, mostrar interesse em aprender sobre a cultura deles, precisei provar que era de confiança.
Ganhei grandes amigos que me pediram perdão pelo julgamento do primeiro de dia de aula e isso foi importante para que eu entendesse que o que separa as pessoas é simplesmente a falta de coragem de conquistarmos uns aos outros, o comodismo social, a preguiça de pensarmos em coisas boas para nós e para o próximo.
Aprendi morando na Rússia, que somos todos iguais, ainda que com culturas totalmente diferentes, a vontade de conviver, de aprender e de vencer é que nos unem e nos fazem irmãos!
Kaká- o melhor do mundo!
Estou muito orgulhosa do Brasil. Todo mundo sabe que não sou nada fã de esporte e tal, mas não dá para fingir que não estou feliz. É gratificante ver que apesar de sermos fracos como país em muitas situações, temos lá fora bons representantes. Ter o Kaká, a Marta, Pelé, como os melhores do mundo é de extrema felicidades para todos nós. Temos também alguns músicos que embora eu não seja muito fã nos representam também com muita pompa, tal como Aline Barros, Bebel Gilberto, a feiosa da Daniela Mercury. Eu realmente me emocionei ao ver o Kaká levantando o troféu de melhor jogador do mundo e apesar de detestar o Pelé, por achá-lo falso em relação aos seus sentimentos de patriotismo, foi muito bom ver a sua emoção com o também recebimento do prêmio lá em Zurique.
O futuro de nosso país está dignamente em nossas mãos e já que muitos de nós nada fazemos, muitos estão lutando para nos representarmos da melhor maneira possível, passando a nossa imagem de fortes, batalhadores e com certeza felizes..........
Agora um breve comentários sobre a morte do lutados de Jiu-jitsu, Ryan Grace. Não sei quem é o culpado e somente a justiça poderá definir, ou não, o fato é que nada é em vão. Esse rapaz parecia ser um perigo à sociedade. Talvez ele não merecesse morrer, talvez apenas um corretivo básico. É de extrema urgência a necessidade que temos de cuidarmos desses pitboys que estão à solta, difundindo uma luta de forma tão errada. Dá pena ver como muitos atletas se corrompem e deixam o pouco sucesso subir à cabeça.
Foi assim com a Rebecca Gusmão...........Ela pensou que não seria pêga no dopping........Se ferrou.....Estamos avançados nessa tecnologia e acredito que para ser um bom esportista deve-se acima de tudo saber o valor da honestidade, do perder e do ganhar com respeito ao próximo e à nação. Para se vencer, tem que se vencer limpo, como Thiago Pereira e muitos outros que também querem ganhar, também querem o pódio e para isso trienam, se esforçam como todos para serem atletas prestigiados e respeitados.
Chorei bastante.......Hoje acordei emotiva. A solidão faz isso com a gente. Por sorte uma grande amiga me visitou ontem e encheu minha noite de um papo super agradável, que me engrandeceu. Obrigada Lidi por sua amizade e confiança!!
No mais, faltando uma semana para o Natal fico pensando que depois faltará uma semana para o Reveillon, e isso me dá uma ansiedade infinita. 2008 é o ano em que completo 24 anos, o ano em que me formo, mais um ano onde o improvável poderá acontecer, onde surpresas agradáveis ou não podem surgir, onde sonhos podem se realizar, ou decepções aflorar. No fundo quero apenas meu diploma, e não irei pensar como será que chegarei até lá.........quero apenas a vida.......Bem vivida!
O futuro de nosso país está dignamente em nossas mãos e já que muitos de nós nada fazemos, muitos estão lutando para nos representarmos da melhor maneira possível, passando a nossa imagem de fortes, batalhadores e com certeza felizes..........
Agora um breve comentários sobre a morte do lutados de Jiu-jitsu, Ryan Grace. Não sei quem é o culpado e somente a justiça poderá definir, ou não, o fato é que nada é em vão. Esse rapaz parecia ser um perigo à sociedade. Talvez ele não merecesse morrer, talvez apenas um corretivo básico. É de extrema urgência a necessidade que temos de cuidarmos desses pitboys que estão à solta, difundindo uma luta de forma tão errada. Dá pena ver como muitos atletas se corrompem e deixam o pouco sucesso subir à cabeça.
Foi assim com a Rebecca Gusmão...........Ela pensou que não seria pêga no dopping........Se ferrou.....Estamos avançados nessa tecnologia e acredito que para ser um bom esportista deve-se acima de tudo saber o valor da honestidade, do perder e do ganhar com respeito ao próximo e à nação. Para se vencer, tem que se vencer limpo, como Thiago Pereira e muitos outros que também querem ganhar, também querem o pódio e para isso trienam, se esforçam como todos para serem atletas prestigiados e respeitados.
Chorei bastante.......Hoje acordei emotiva. A solidão faz isso com a gente. Por sorte uma grande amiga me visitou ontem e encheu minha noite de um papo super agradável, que me engrandeceu. Obrigada Lidi por sua amizade e confiança!!
No mais, faltando uma semana para o Natal fico pensando que depois faltará uma semana para o Reveillon, e isso me dá uma ansiedade infinita. 2008 é o ano em que completo 24 anos, o ano em que me formo, mais um ano onde o improvável poderá acontecer, onde surpresas agradáveis ou não podem surgir, onde sonhos podem se realizar, ou decepções aflorar. No fundo quero apenas meu diploma, e não irei pensar como será que chegarei até lá.........quero apenas a vida.......Bem vivida!
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Últimas das Celebridades
- Finalmente Sandy e Junior fizeram o último show como dupla. Agora começará a babação
e torno dos novos projetos individuais...............
- Não gostei nadinha do novo visual da Ivete Sangalo e o programa dela me dá um sono danado. Principalmente quando o Belo aparece para fingir que canta.
- Fim de ano e uma novidade: Especial Roberto Carlos.......Ninguém merece..........O cara canta as mesmas músicas há meio século..........Ah e agora com participação especial de Bebel, ops Camila Pitanga.
- Vi o clipe da Britney Spears...........Morri de rir. Sim, ela está brega, com peruca, desafinada e com cara de putinha. Nem parece a falsa anjo de 5 anos atrás.
- Niemayer completou 100 anos.........
- Língua coçando para comentar as merdas de novelas dos últimos tempos.
1) Duas Caras: Os assuntos de sempre, os atores ruins de sempre. Desanimador.
2) Amor e intrigas: novelinha com ar de Malhação em pelno horário das 21:00.
3) Caminhos do Coração: A pior........Fala sobre mutantes, Heroes, Lost......Uma begunça sem fim. Detesto.
- Me resta ler...........Porque não dá para esperar muita coisa da televisão brasileira não.
- Ah para finalizar, algo bom sim. Adorei o quadro do Fantástico que avalia as condições das fronteiras brasilieras. Ontem, a da Venezuela. Conclusão: Chávez pode deitar e rolar, entrada garantida e facilitada.
- E a entrevista com a filha de Fidel.........Perfeita.
e torno dos novos projetos individuais...............
- Não gostei nadinha do novo visual da Ivete Sangalo e o programa dela me dá um sono danado. Principalmente quando o Belo aparece para fingir que canta.
- Fim de ano e uma novidade: Especial Roberto Carlos.......Ninguém merece..........O cara canta as mesmas músicas há meio século..........Ah e agora com participação especial de Bebel, ops Camila Pitanga.
- Vi o clipe da Britney Spears...........Morri de rir. Sim, ela está brega, com peruca, desafinada e com cara de putinha. Nem parece a falsa anjo de 5 anos atrás.
- Niemayer completou 100 anos.........
- Língua coçando para comentar as merdas de novelas dos últimos tempos.
1) Duas Caras: Os assuntos de sempre, os atores ruins de sempre. Desanimador.
2) Amor e intrigas: novelinha com ar de Malhação em pelno horário das 21:00.
3) Caminhos do Coração: A pior........Fala sobre mutantes, Heroes, Lost......Uma begunça sem fim. Detesto.
- Me resta ler...........Porque não dá para esperar muita coisa da televisão brasileira não.
- Ah para finalizar, algo bom sim. Adorei o quadro do Fantástico que avalia as condições das fronteiras brasilieras. Ontem, a da Venezuela. Conclusão: Chávez pode deitar e rolar, entrada garantida e facilitada.
- E a entrevista com a filha de Fidel.........Perfeita.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Menina de Ouro
Bem, ontem não escrevi. Até estava na laboratório em frente ao computador, mas sem nenhuma inspiração. As vezes me falta o que falar e para não falar merda melhor calar.
Aconteceram algumas coisas que me deixaram sem palavras também, ou com algumas palavras que magoariam, por isso o silêncio muitas vezes é a minha melhor opção.
Prefiro chorar, na escuridão de meu quarto, em minha solidão diária. Escuto apenas o som da TV e muitas vezes eu a desligo, para ouvir minha alma e com ela poder conversar. Assim, passo o ano inteiro, tentando me entender e me conhecer de forma plena.
E ontem, como de costume, chorei. Não contenho as lágrimas quando assisto ao filme " Menina de Ouro". As atuações da Hilari Swank e do Clint são magnificas, sem contar a presença perfeita do Morgan Freeman. Não dá apra ignorar que o filme mereceu o Oscar e a Menina de Ouro também mereceu levar a estatueta.
Quem não viu, o filme conta a luta pelo alcance de um sonho de uma garota, que então estava com 31 anos e sonhava ser boxeadora. E ela encontrou um treinador que depois de muita insistência aceitou cuidar dela e ajudá-la a realizar esse sonho. Tudo ia bem, até ela lutar pelo título principal, ser golpeada de forma covarde, bater a cabeça num banco e ficar paraplégica. O filme me ensinou principalmente não desistir nunca de nenhum de meus sonhos e é isso que realmente eu venho fazendo ao longo dos últimos 3 anos.
Tá, ficou meio falso, porque quem me conhece sabe, que eu queria mesmo é ser jornalista, trabalhar na Rede Globo e viajar para todos os cantos do mundo. Ainda sonho com isso, porém de uma forma mais realista, porque sei que tenho que lutar muito, mas muito mesmo para realizar. Mas já não me importa o que dizem, quantas pessoas me odeiam, ou quantas querem me ver no chão. O que me importa é que tenho força, mesmo caindo, levanto e sei que existem pessoas em meio a tudo isso de ruim que me amam e acreditam em minha capacidade e me apoiam.
E foi nisso que pensei ontem até adormecer, que quanto mais distante de realizar meu sonho, mas eu quero lutar. A minha vida só acabará quando eu não mais sonhar........
Um beijo!!
Aconteceram algumas coisas que me deixaram sem palavras também, ou com algumas palavras que magoariam, por isso o silêncio muitas vezes é a minha melhor opção.
Prefiro chorar, na escuridão de meu quarto, em minha solidão diária. Escuto apenas o som da TV e muitas vezes eu a desligo, para ouvir minha alma e com ela poder conversar. Assim, passo o ano inteiro, tentando me entender e me conhecer de forma plena.
E ontem, como de costume, chorei. Não contenho as lágrimas quando assisto ao filme " Menina de Ouro". As atuações da Hilari Swank e do Clint são magnificas, sem contar a presença perfeita do Morgan Freeman. Não dá apra ignorar que o filme mereceu o Oscar e a Menina de Ouro também mereceu levar a estatueta.
Quem não viu, o filme conta a luta pelo alcance de um sonho de uma garota, que então estava com 31 anos e sonhava ser boxeadora. E ela encontrou um treinador que depois de muita insistência aceitou cuidar dela e ajudá-la a realizar esse sonho. Tudo ia bem, até ela lutar pelo título principal, ser golpeada de forma covarde, bater a cabeça num banco e ficar paraplégica. O filme me ensinou principalmente não desistir nunca de nenhum de meus sonhos e é isso que realmente eu venho fazendo ao longo dos últimos 3 anos.
Tá, ficou meio falso, porque quem me conhece sabe, que eu queria mesmo é ser jornalista, trabalhar na Rede Globo e viajar para todos os cantos do mundo. Ainda sonho com isso, porém de uma forma mais realista, porque sei que tenho que lutar muito, mas muito mesmo para realizar. Mas já não me importa o que dizem, quantas pessoas me odeiam, ou quantas querem me ver no chão. O que me importa é que tenho força, mesmo caindo, levanto e sei que existem pessoas em meio a tudo isso de ruim que me amam e acreditam em minha capacidade e me apoiam.
E foi nisso que pensei ontem até adormecer, que quanto mais distante de realizar meu sonho, mas eu quero lutar. A minha vida só acabará quando eu não mais sonhar........
Um beijo!!
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Férias em Moscou!
Estou curtindo uma preguiça danada esse últimos dias. Fazia tempo que isso não acontecia em minha vida. Quase não me adaptei ao fato de que poderia acordar tarde, coçar o dia inteiro e comer e sair sem hora para voltar por causa do outro dia ou do cansaço.
Mas lá no fundo quero que isso acabe logo. Muita coisa depende de mim trabalhando, principalmente meu humor e meu blog.
Lá na Rússia eu mofava três meses em casa. Estudava de setembro à maio, com recesso de 1 semana a cada mudança de estação e durante os meses de junho a agosto literalmente mofava. Como tinha entre 12 e 14 anos não podia viajar sozinha e meus pais não tinham mais um espírito aventureiro. Então eu acordava sempre tarde com minha mãe brigando comigo porque eu estava gorda e precisava acodar cedo e correr. Mas eu tentava em vão emagrecer, então continuava dormindo e comendo muito e vendo televisão e ligando para minhas amigas para fofocar. Às vezes ia a um parque com meu pais, ou visitar algu museu, um conservatório, andava de patins. Arrumava a casa, escrevia todos os dias. Brigava com a minha vizinha que sempre me desafiava com alguma brincadeira idiota. Aos fins de semana costumavámos sair para comprar, ou visitar algum rio.
Uma vez alugamos uma casa de campo linda e ficamos lá para passar o dia do pais. Era perto de um braço do Rio Volga e me diverti muito nesses 4 dias. Adorava nadar então me empolgava mesmo e tomava sol que ardia.
Outro verão fomos à casa que a Igreja tinha e ficamos uma semana com um casal de amigos do Peru. Lá eu li a biografia do Lenin e conheci uma russinha filha de um mafioso que sabia atirar aos 08 anos de idade e era bailarina. Aprendi muito com ela, que dizia não ter medo de morrer, ela era importante mesmo assim para o pai. Ela sabia que corria perigo de vida, por isso aprendeu a atirar, mas idolatrava o pai e era muito feliz e linda, com os olhos mais azuis que já vi em minha vida, sorridente, costumava tirar brincadeirinhas comigo. Choramos muito no fim daquela semana, mas mantivemos contato nos últimos anos em que viví em Moscou.
E em meu último verão fomos passar um fim de semana em um orfanato ajudando a cuidar de crianças vítimas da explosão nuclear em Chernobyl. Perto tinha um rio também, quer dizer meia hora de caminhada. Mas foram dias lindos, divertidos. Também passamos um reveillon lá com crianças vítimas do ataque.
Assim vivi 3 temporadas de férias de verão em Moscou. Me divertia sim, ao meu modo. Eu já era uma garota esquisita, cheia de manias de limpeza, de perseguição. Segundo minha ex-terapeuta, eu já havia adquirido a depressão, mas achava que era frescura, ou me achava maluca por chorar tanto.
Mas acredito que foram verões maravilhosos e para sempre serão guardados em minha memória como anos felizes de minha vida.
Mas lá no fundo quero que isso acabe logo. Muita coisa depende de mim trabalhando, principalmente meu humor e meu blog.
Lá na Rússia eu mofava três meses em casa. Estudava de setembro à maio, com recesso de 1 semana a cada mudança de estação e durante os meses de junho a agosto literalmente mofava. Como tinha entre 12 e 14 anos não podia viajar sozinha e meus pais não tinham mais um espírito aventureiro. Então eu acordava sempre tarde com minha mãe brigando comigo porque eu estava gorda e precisava acodar cedo e correr. Mas eu tentava em vão emagrecer, então continuava dormindo e comendo muito e vendo televisão e ligando para minhas amigas para fofocar. Às vezes ia a um parque com meu pais, ou visitar algu museu, um conservatório, andava de patins. Arrumava a casa, escrevia todos os dias. Brigava com a minha vizinha que sempre me desafiava com alguma brincadeira idiota. Aos fins de semana costumavámos sair para comprar, ou visitar algum rio.
Uma vez alugamos uma casa de campo linda e ficamos lá para passar o dia do pais. Era perto de um braço do Rio Volga e me diverti muito nesses 4 dias. Adorava nadar então me empolgava mesmo e tomava sol que ardia.
Outro verão fomos à casa que a Igreja tinha e ficamos uma semana com um casal de amigos do Peru. Lá eu li a biografia do Lenin e conheci uma russinha filha de um mafioso que sabia atirar aos 08 anos de idade e era bailarina. Aprendi muito com ela, que dizia não ter medo de morrer, ela era importante mesmo assim para o pai. Ela sabia que corria perigo de vida, por isso aprendeu a atirar, mas idolatrava o pai e era muito feliz e linda, com os olhos mais azuis que já vi em minha vida, sorridente, costumava tirar brincadeirinhas comigo. Choramos muito no fim daquela semana, mas mantivemos contato nos últimos anos em que viví em Moscou.
E em meu último verão fomos passar um fim de semana em um orfanato ajudando a cuidar de crianças vítimas da explosão nuclear em Chernobyl. Perto tinha um rio também, quer dizer meia hora de caminhada. Mas foram dias lindos, divertidos. Também passamos um reveillon lá com crianças vítimas do ataque.
Assim vivi 3 temporadas de férias de verão em Moscou. Me divertia sim, ao meu modo. Eu já era uma garota esquisita, cheia de manias de limpeza, de perseguição. Segundo minha ex-terapeuta, eu já havia adquirido a depressão, mas achava que era frescura, ou me achava maluca por chorar tanto.
Mas acredito que foram verões maravilhosos e para sempre serão guardados em minha memória como anos felizes de minha vida.
A sua moral é uma lei universal?
Agora todo mundo quer lança uma autobiografia. Ontem foi a vez de Vera Ficher, Glória Maria também diz que quer escrever uma contando sobre sua simplicidade e sobre sua vida sofrida.
Ah, eu acho isso meio babaca. Eu tô lá me importando se a vida da Vera Ficher tem algo de importante a me acrescentar........ Ela é um ser humano como eu, não precisa que eu a idolatre.
Acho que a biografia de pessoas comuns são muito mais interessantes, de pessoas que ralam de verdade na vida para sobreviver. De pessoas que estão num leito de um hospital, em asilos. É por vidas de superação que eu me interesso. A vida de meus pais, que vinheram para Brasília e com muita luta e verdadeira humildade puderam crescer, ter filhos, construir uma vida juntos, morando anos fora do país para dar um qualidade de vida melhor para nós todos. A vida tem que ser contada por pessoas assim. Claro que algumas biografias são importantes, mas não creio que esse tipo de culto seja saudavél.
Ao chegar na faculdade, um amigo meu discutia ao telefone com a namorada talvez. Pelo pouco que ouvi era sim com a namorada. Logo percebe-se pelo tom, pela grosseria. O fato é que consegui guardar uma frase que ele falou e que me chamou a atenção:" não deixe a sua moral, ser uma lei universal".
Isso serve para mim, que costumo dar pitaco na vida dos outros, ou na opinião alheia, como acabei de fazer acima. Mas é díficil eu falar algo que eu realmente penso. Quando alguém erra, ou me pede um conselho, eu costumo perguntar o que ela está sentindo. Se ela está segura do que fez, ou pensou, ou falou. Acho que o importante é ter a mente aberta, e acima de tudo estar preparado para os nosso própios fracassos e assumir nosso eu seja ele errado ou certo. Jamais impor um conduta, um regra, além das que o homem criou para sua sobrevivência.
Não é fácil atingir esse nível de entendimento de si e do outro. Eu ainda estou em um processo lento de amadurecimento de minha moralidade. Estou muito melhor que há 5 anos, mas ainda me chateio, me espanto com coisas banais e ainda fico analisando demais o se.......
A evolução da sua moralidade deve ficar guardada dentro de seus príncipios, apenas quando realmente solicitada e de extrema urgência é que deve ser declarada.
Um beijo!
Ah, eu acho isso meio babaca. Eu tô lá me importando se a vida da Vera Ficher tem algo de importante a me acrescentar........ Ela é um ser humano como eu, não precisa que eu a idolatre.
Acho que a biografia de pessoas comuns são muito mais interessantes, de pessoas que ralam de verdade na vida para sobreviver. De pessoas que estão num leito de um hospital, em asilos. É por vidas de superação que eu me interesso. A vida de meus pais, que vinheram para Brasília e com muita luta e verdadeira humildade puderam crescer, ter filhos, construir uma vida juntos, morando anos fora do país para dar um qualidade de vida melhor para nós todos. A vida tem que ser contada por pessoas assim. Claro que algumas biografias são importantes, mas não creio que esse tipo de culto seja saudavél.
Ao chegar na faculdade, um amigo meu discutia ao telefone com a namorada talvez. Pelo pouco que ouvi era sim com a namorada. Logo percebe-se pelo tom, pela grosseria. O fato é que consegui guardar uma frase que ele falou e que me chamou a atenção:" não deixe a sua moral, ser uma lei universal".
Isso serve para mim, que costumo dar pitaco na vida dos outros, ou na opinião alheia, como acabei de fazer acima. Mas é díficil eu falar algo que eu realmente penso. Quando alguém erra, ou me pede um conselho, eu costumo perguntar o que ela está sentindo. Se ela está segura do que fez, ou pensou, ou falou. Acho que o importante é ter a mente aberta, e acima de tudo estar preparado para os nosso própios fracassos e assumir nosso eu seja ele errado ou certo. Jamais impor um conduta, um regra, além das que o homem criou para sua sobrevivência.
Não é fácil atingir esse nível de entendimento de si e do outro. Eu ainda estou em um processo lento de amadurecimento de minha moralidade. Estou muito melhor que há 5 anos, mas ainda me chateio, me espanto com coisas banais e ainda fico analisando demais o se.......
A evolução da sua moralidade deve ficar guardada dentro de seus príncipios, apenas quando realmente solicitada e de extrema urgência é que deve ser declarada.
Um beijo!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Gerar filhos - o dilema.....
Bem, eu acompanho um blog que se chama "Mulher é mesmo burra"!, e inclusive elas foram entrevistadas pelo Jô na quarta-feira passada. Acompanho o blog há quase um ano e me divirto muito mesmo. Porque rir de nossas burrices amorosas dá um ânimo para não cairmos nas mesmas conversas fiadas masculinas e viver sem esperar nada em troca.
E eis que ontem eu encontrei uma menina que deveria ser incluída nessa lista.
14 anos e um bebê de 3 meses. Para mim é a maior burrice que uma pessoa comete. Engravidar sem estrutura física e emocional. Ainda mais quando se está cursando a 5ª série. Ainda no mesmo evento, uma senhora quixava-se de seu filho de 20 anos, que namora uma garota de 17 há dois anos e logo que descobriu que ela estava grávida "decidiu" terminar porque não gosta dela.
Fico pensando, poxa será que essa mulherada não sabe ainda o quê é uma camisinha, anticoncepcional, DIU, pílula do dia seguinte?. A função de evitar filho não deve ser apenas do homem. A maior responsável pelo nosso corpo, somos nós mulheres, nós decidimos quando ou não queremos engravidar. Para mim não existe essa de que não nos prevenimos. Claro que imprevistos acontecem, somos humanos, esquecemos da pílula um dia, a camisinha estoura um dia, mas não é um caso que deveria ser o maior motivo de gravidez precoce.
Filho é uma decisão muito séria. Já é complicado quando se ama, imagina um filho sem amor, um filho gerado numa noite de farra, bebedeira. Um filho aos 13, 14 anos pode acabar com muitos sonhos de adolescência, de projetos profissionais, de futuro.
E ter filho para colocar nesse mundo ordinário, mesquinho, egoísta, que nos tira a vida por todo e qualquer motivo?. Um filho para crescer entre balas perdidas, fila de desemprego, onde mulher é colocada em celas masculinas, onde são estrupadas. E crescer num Brasil onde o índice de educação é vergonhoso, onde se ter um futuro é algo para poucos.
Não sou contra gerarmos crianças no mundo. O mundo precisa de humanos afinal. O que não podemos é fazer filhos por todos os motivos, sem um planejamento familiar, sem uma meta de vida, sem uma qualidade de vida. O mínimo que devemos oferecer à nossas crianças é educação, saúde, cultura, lazer. E nós sabemos que na maioria das vezes temos que esolher entre essas opções citadas o que realmente podemos dar a nosso filho. Porque é caro, é um investimento eterno.
E como ter filhos se não estamos preparados, se não estamos moralmente evoluídos, capacitados?. Como ser pai, se ainda aceitamos a corrupção, a escravidão, o preconceito?.
Pode até ser besteira o que penso, mas é exatamente isso que penso.
As vezes desejo ser mãe. Mas desejo ser uma mãe presente, oferecer o melhor para um filho meu. A melhor comida, a melhor escola, a melhor roupa. Quero que ele possa brincar no parque, ir ao shopping, viajar todo ano, fazer intercâmbios, sair com os amigos sem medo de levar um tiro, ser estrupado. Quero ser mãe e poder transmitir segurança, felicidade, intelectualidade, um ambiente em que ele ou ela se sinta bem, que não tenha vergonha de mim, que possa em algum momento dizer que sou a melhor mãe do mundo.
Porque eu tenho os melhores pais do mundo e sou o que sou hoje porque eles me ensinaram o dever, a obrigação, o respeito e a gratidão.
É isso que o mundo precisa. De pais e filhos engajados na luta do respeito e da gratidão. Do respeito ao próximo mais próximo e ao mundo mais distante. Respeito às raças e religiões, e acima de tudo o respeito a si mesmo.
E eis que ontem eu encontrei uma menina que deveria ser incluída nessa lista.
14 anos e um bebê de 3 meses. Para mim é a maior burrice que uma pessoa comete. Engravidar sem estrutura física e emocional. Ainda mais quando se está cursando a 5ª série. Ainda no mesmo evento, uma senhora quixava-se de seu filho de 20 anos, que namora uma garota de 17 há dois anos e logo que descobriu que ela estava grávida "decidiu" terminar porque não gosta dela.
Fico pensando, poxa será que essa mulherada não sabe ainda o quê é uma camisinha, anticoncepcional, DIU, pílula do dia seguinte?. A função de evitar filho não deve ser apenas do homem. A maior responsável pelo nosso corpo, somos nós mulheres, nós decidimos quando ou não queremos engravidar. Para mim não existe essa de que não nos prevenimos. Claro que imprevistos acontecem, somos humanos, esquecemos da pílula um dia, a camisinha estoura um dia, mas não é um caso que deveria ser o maior motivo de gravidez precoce.
Filho é uma decisão muito séria. Já é complicado quando se ama, imagina um filho sem amor, um filho gerado numa noite de farra, bebedeira. Um filho aos 13, 14 anos pode acabar com muitos sonhos de adolescência, de projetos profissionais, de futuro.
E ter filho para colocar nesse mundo ordinário, mesquinho, egoísta, que nos tira a vida por todo e qualquer motivo?. Um filho para crescer entre balas perdidas, fila de desemprego, onde mulher é colocada em celas masculinas, onde são estrupadas. E crescer num Brasil onde o índice de educação é vergonhoso, onde se ter um futuro é algo para poucos.
Não sou contra gerarmos crianças no mundo. O mundo precisa de humanos afinal. O que não podemos é fazer filhos por todos os motivos, sem um planejamento familiar, sem uma meta de vida, sem uma qualidade de vida. O mínimo que devemos oferecer à nossas crianças é educação, saúde, cultura, lazer. E nós sabemos que na maioria das vezes temos que esolher entre essas opções citadas o que realmente podemos dar a nosso filho. Porque é caro, é um investimento eterno.
E como ter filhos se não estamos preparados, se não estamos moralmente evoluídos, capacitados?. Como ser pai, se ainda aceitamos a corrupção, a escravidão, o preconceito?.
Pode até ser besteira o que penso, mas é exatamente isso que penso.
As vezes desejo ser mãe. Mas desejo ser uma mãe presente, oferecer o melhor para um filho meu. A melhor comida, a melhor escola, a melhor roupa. Quero que ele possa brincar no parque, ir ao shopping, viajar todo ano, fazer intercâmbios, sair com os amigos sem medo de levar um tiro, ser estrupado. Quero ser mãe e poder transmitir segurança, felicidade, intelectualidade, um ambiente em que ele ou ela se sinta bem, que não tenha vergonha de mim, que possa em algum momento dizer que sou a melhor mãe do mundo.
Porque eu tenho os melhores pais do mundo e sou o que sou hoje porque eles me ensinaram o dever, a obrigação, o respeito e a gratidão.
É isso que o mundo precisa. De pais e filhos engajados na luta do respeito e da gratidão. Do respeito ao próximo mais próximo e ao mundo mais distante. Respeito às raças e religiões, e acima de tudo o respeito a si mesmo.
Moda e eu!!
O post abaixo me deixou ainda mais triste, então resolvi escrever outro em que eu pudesse transmitir enrgias positivas.
Estou aqui no Instituto, terá uma aprentação em tributo à Cassia Eller e como é de graça decidi vir e rever meus colegas de trabalho.
E então percebo que aqui e em alguns lugares as pessoas me recebem bem e gostam da minha presença. E meu mau humor vai embora e começo a rir e conversar e esqueço que para algumas pessoas eu não passo de um ser chato e irritante. Para outras eu sirvo até de exemplo e são essas outras que merecem meu carinho e respeito.
Mas mudando de assunto, eu li um post em um blog que eu amo e a autora escrevia sobre a moda anso 80. Morri de rir, porque fui obrigada a concordar. Imagina que agora está na moda usar amarelo, roxo, azul, verde e vermelho. Eu não ligo para moda em forma alguma, uso exatamente o que gosto, não sigo um tendência, um movimento, nada.
Gosto de me sentir leve, seja de calça jeans, seja de saia. Para mim o importante realmente é o conforto. Detesto salto que me incomode, roupa que me aperte, sufoque ou me faça tranpirar demais e que me deixe com a barriga de fora. Havaianas sempre, um sapato básico e que combine com tudo, uma bolsa bonita, uma calça jeans que vista bem e muita blusa branca, é só o que eu exijo para me manter na moda. O resto, nem leio. Vou à loja e fico olhando àquelas cores fortes e bizarras, me dá até enjoô. Acredito que poucas mulheres possam usar esse tipo de cor e nem todos os modelos de roupas ficam bem em todos os tipos de mulheres. Eu por exemplo fico horrorosa com essas batas que estão na moda, porque sou magra e baixa, parace que estou numa camisa de força.
Agora é claro, que independente de moda e estilo, o que vale mesmo é o sentimento de liberdade, de felicidade e vaidade. Cada um usa o que deseja..............E é feliz da forma que deseja também..................
Estou aqui no Instituto, terá uma aprentação em tributo à Cassia Eller e como é de graça decidi vir e rever meus colegas de trabalho.
E então percebo que aqui e em alguns lugares as pessoas me recebem bem e gostam da minha presença. E meu mau humor vai embora e começo a rir e conversar e esqueço que para algumas pessoas eu não passo de um ser chato e irritante. Para outras eu sirvo até de exemplo e são essas outras que merecem meu carinho e respeito.
Mas mudando de assunto, eu li um post em um blog que eu amo e a autora escrevia sobre a moda anso 80. Morri de rir, porque fui obrigada a concordar. Imagina que agora está na moda usar amarelo, roxo, azul, verde e vermelho. Eu não ligo para moda em forma alguma, uso exatamente o que gosto, não sigo um tendência, um movimento, nada.
Gosto de me sentir leve, seja de calça jeans, seja de saia. Para mim o importante realmente é o conforto. Detesto salto que me incomode, roupa que me aperte, sufoque ou me faça tranpirar demais e que me deixe com a barriga de fora. Havaianas sempre, um sapato básico e que combine com tudo, uma bolsa bonita, uma calça jeans que vista bem e muita blusa branca, é só o que eu exijo para me manter na moda. O resto, nem leio. Vou à loja e fico olhando àquelas cores fortes e bizarras, me dá até enjoô. Acredito que poucas mulheres possam usar esse tipo de cor e nem todos os modelos de roupas ficam bem em todos os tipos de mulheres. Eu por exemplo fico horrorosa com essas batas que estão na moda, porque sou magra e baixa, parace que estou numa camisa de força.
Agora é claro, que independente de moda e estilo, o que vale mesmo é o sentimento de liberdade, de felicidade e vaidade. Cada um usa o que deseja..............E é feliz da forma que deseja também..................
domingo, 9 de dezembro de 2007
Um post rápido!
Um fim de semana que tinha tudo para dar errado.
Bem, pelo menos eu espero que meu domingo nõ seja tão trágico como o sábado.
Eu devo ser doida mesmo!!!!
Ah, assisti ao show do The Police ao vivo no Multishow.......em ótima companhia e tomando minha companheira coca-cola, mágico!!!.
Irmã comemorando apenas 18 anos de casada. Felicidades infinitas ao casal, que amo, admiro e respeito, por saber que o casamento deles é verdadeiro e exemplar. Beijos carinhosos e que eles continuem se amando, a base de todo relacionamento.
Bem, pelo menos eu espero que meu domingo nõ seja tão trágico como o sábado.
Eu devo ser doida mesmo!!!!
Ah, assisti ao show do The Police ao vivo no Multishow.......em ótima companhia e tomando minha companheira coca-cola, mágico!!!.
Irmã comemorando apenas 18 anos de casada. Felicidades infinitas ao casal, que amo, admiro e respeito, por saber que o casamento deles é verdadeiro e exemplar. Beijos carinhosos e que eles continuem se amando, a base de todo relacionamento.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Noticiário
Em meu último post do dia eu venho comentar sobre umm reportagem que escutei várias vezes ao longo da noite.
Sim eu durmo com a televisão ligada, logo escuto/vejo vários noticiários e as mesmas notícias.
Em Santa Catarina, presos foram algemados do lado de fora da cela, esperando acredito que lugar para serem colocados.
Claro, a imprensa caiu emcima da delegada do caso e os Direitos Humanos do nada aparecem e julgam tudo.
Mas eu amei a declaração dessa delegada, responsável pela prisão deles e de tal evento apresentado ao Brasil e ao mundo:
Segundo ela, mais deshumano que prendê-los daquela maneira é o que eles fizeram as famílias das vítimas por roubo, assassinato, e muitos outros crimes que eles cometem assim de forma tão tranquila.
Sabe o que eu penso?:
Bandido tem que ser tratado como bandido. Tem que apanhar, tem que levar cacete mesmo na cara até aprender que não se deve roubar, matar, estrupar. Que mordomia é essa que esse povo recebe de banho de sol, livro, sexo, drogas, celulares?. Alguém lembra que se ele está preso é porque coisa boa não fez?.
Não, bandido seja rico ou pobre é tratado como héroi. Ganha regalias, mordomias e muitas vezes nem é julgado, sai, passeia, estuda, cria uma família e tudo de errado que ele fez é esquecido e nenhuma das vítimas pode reclamar, principalmente se estiver morta.
Sentimento de revolta, de medo de sair de casa e não mais voltar. Medo de se um dia eu tiver filhos, o mundo esteja ainda pior.
Mas adianta tanta indignação?. Ah, nem sei mais. País confuso, pobre, sujo, cheio de bandido, sem floresta, sem mata , sem vida. Ah não, ia me esquecendo: teremos o carnaval e a sediaremos a copa de 2014. Seus probremas acabaram de começar!
Sim eu durmo com a televisão ligada, logo escuto/vejo vários noticiários e as mesmas notícias.
Em Santa Catarina, presos foram algemados do lado de fora da cela, esperando acredito que lugar para serem colocados.
Claro, a imprensa caiu emcima da delegada do caso e os Direitos Humanos do nada aparecem e julgam tudo.
Mas eu amei a declaração dessa delegada, responsável pela prisão deles e de tal evento apresentado ao Brasil e ao mundo:
Segundo ela, mais deshumano que prendê-los daquela maneira é o que eles fizeram as famílias das vítimas por roubo, assassinato, e muitos outros crimes que eles cometem assim de forma tão tranquila.
Sabe o que eu penso?:
Bandido tem que ser tratado como bandido. Tem que apanhar, tem que levar cacete mesmo na cara até aprender que não se deve roubar, matar, estrupar. Que mordomia é essa que esse povo recebe de banho de sol, livro, sexo, drogas, celulares?. Alguém lembra que se ele está preso é porque coisa boa não fez?.
Não, bandido seja rico ou pobre é tratado como héroi. Ganha regalias, mordomias e muitas vezes nem é julgado, sai, passeia, estuda, cria uma família e tudo de errado que ele fez é esquecido e nenhuma das vítimas pode reclamar, principalmente se estiver morta.
Sentimento de revolta, de medo de sair de casa e não mais voltar. Medo de se um dia eu tiver filhos, o mundo esteja ainda pior.
Mas adianta tanta indignação?. Ah, nem sei mais. País confuso, pobre, sujo, cheio de bandido, sem floresta, sem mata , sem vida. Ah não, ia me esquecendo: teremos o carnaval e a sediaremos a copa de 2014. Seus probremas acabaram de começar!
Closer- perto demais!
Ontem passou um filme ótimo na Globo.
Closer: perto demais.
Chorei, talvez pela febre em que me encontrava, mas também por me colocar no lugar de uma das personagens.
Porque ao longo de meus relacionamentos eu sinto que pouco fui feliz. Parace que as pessoas se sentem bem em me fazer chorar, sofrer.
Claro, não todas as pessoas, mas tive namorados por exemplo que nossa, só não me batiam. Mas eram grossos, impacientes e óbvio me traíam descaradamente.
Eu sempre fui meio boba, mas acabava perdendo minha paciência facilmente. Talvez por isso a minha fama seja de namoradeira. Porque eu acredito no ser humano, ou pelo menos acreditei até meu último namoro ter ido para o brejo.
Acabo me lembrando de um post que acabei de ler sobre como terminar um relacionamento amoroso.
E aí me lembro de quantos namoros eu terminei por não me sentir bem, por me sentir insatisfeita e solitária.
Gosto de namorar e talvez por não precisar ter um compromisso eterno com a pessoas, por ter a oportunidade de agragar valores à minha vida.
Fico trsite por não ter uma pessoa minha, uma pessoa para andar de mãos dadas no parque. Mas ao mesmo tempo sou feliz pela liberdade conquistada, pelos namoros e paqueras desfeitos. Hoje me sinto muito melhor do que na época em que meu telefone fixo bombava, ou quando eu estava presente em todas as swingueras de Brasília e choviam de sarados com cabeça de ovo para que eu escolhesse.
Hoje dispenso qualquer saída ao cinema, boate, ou qualquer evento que me leve a conhecer homens com os mesmos assuntos, com as mesmas cantadas idiotas. Não estou mesmo à procura da felicidade à dois, ou de noites incrivéis.
Estou à minha procura, à procura de me auto-conhecer e de enterrar de uma vez por todas meu passado amoroso fracassado. Espero lembrar das poucas coisas boas, e deixar que o vento apague todos os caras que um dia me fizeram chorar. Sobrevivi e não quero mais reviver lágrimas. Quero tudo novo. A cada novo dia!
Closer: perto demais.
Chorei, talvez pela febre em que me encontrava, mas também por me colocar no lugar de uma das personagens.
Porque ao longo de meus relacionamentos eu sinto que pouco fui feliz. Parace que as pessoas se sentem bem em me fazer chorar, sofrer.
Claro, não todas as pessoas, mas tive namorados por exemplo que nossa, só não me batiam. Mas eram grossos, impacientes e óbvio me traíam descaradamente.
Eu sempre fui meio boba, mas acabava perdendo minha paciência facilmente. Talvez por isso a minha fama seja de namoradeira. Porque eu acredito no ser humano, ou pelo menos acreditei até meu último namoro ter ido para o brejo.
Acabo me lembrando de um post que acabei de ler sobre como terminar um relacionamento amoroso.
E aí me lembro de quantos namoros eu terminei por não me sentir bem, por me sentir insatisfeita e solitária.
Gosto de namorar e talvez por não precisar ter um compromisso eterno com a pessoas, por ter a oportunidade de agragar valores à minha vida.
Fico trsite por não ter uma pessoa minha, uma pessoa para andar de mãos dadas no parque. Mas ao mesmo tempo sou feliz pela liberdade conquistada, pelos namoros e paqueras desfeitos. Hoje me sinto muito melhor do que na época em que meu telefone fixo bombava, ou quando eu estava presente em todas as swingueras de Brasília e choviam de sarados com cabeça de ovo para que eu escolhesse.
Hoje dispenso qualquer saída ao cinema, boate, ou qualquer evento que me leve a conhecer homens com os mesmos assuntos, com as mesmas cantadas idiotas. Não estou mesmo à procura da felicidade à dois, ou de noites incrivéis.
Estou à minha procura, à procura de me auto-conhecer e de enterrar de uma vez por todas meu passado amoroso fracassado. Espero lembrar das poucas coisas boas, e deixar que o vento apague todos os caras que um dia me fizeram chorar. Sobrevivi e não quero mais reviver lágrimas. Quero tudo novo. A cada novo dia!
Copiei de um blog de um amigo. Muito bom !!!
Coisas de mãeTudo o que sempre necessitei saber aprendi com a minha mãe.
Minha mãe me ensinou a apreciar um trabalho bem feito:"Se você e seu irmão querem se matar, vão pra fora. Eu acabei de limpar a casa!!!"
Minha mãe me ensinou a ter fé:'É melhor você rezar para essa mancha sair do tapete.'
Minha mãe me ensinou a lógica:'Porque eu estou dizendo que é assim, acabou, e ponto final!'
Minha mãe me ensinou o que é motivação:'Continua chorando que eu vou te dar uma razão verdadeira para você chorar!'
Minha mãe me ensinou sobre genética:'Você é igualzinho ao traste do seu pai!'
Minha mãe me ensinou sobre minhas raízes: 'Tá pensando que nasceu de família rica é?'
Minha mãe me ensinou a contradição:'Fecha a boca e come!!!'
Minha mãe me ensinou a ter força de vontade:'Você vai ficar aí sentado até comer tudo'.
Minha mãe me ensinou sobre justiça:'Um dia você terá seus filhos, e eu espero que eles sejam iguais a você... Aí você vai ver o que é bom.'
Minha mãe me ensinou a valorizar um sorriso:'Me responde de novo e eu te arrebento os dentes!!!'
Minha mãe me ensinou a retidão:'Eu te ajeito nem que seja na pancada!!!'
Obrigado(a), MAMÃE!!!
Minha mãe me ensinou a apreciar um trabalho bem feito:"Se você e seu irmão querem se matar, vão pra fora. Eu acabei de limpar a casa!!!"
Minha mãe me ensinou a ter fé:'É melhor você rezar para essa mancha sair do tapete.'
Minha mãe me ensinou a lógica:'Porque eu estou dizendo que é assim, acabou, e ponto final!'
Minha mãe me ensinou o que é motivação:'Continua chorando que eu vou te dar uma razão verdadeira para você chorar!'
Minha mãe me ensinou sobre genética:'Você é igualzinho ao traste do seu pai!'
Minha mãe me ensinou sobre minhas raízes: 'Tá pensando que nasceu de família rica é?'
Minha mãe me ensinou a contradição:'Fecha a boca e come!!!'
Minha mãe me ensinou a ter força de vontade:'Você vai ficar aí sentado até comer tudo'.
Minha mãe me ensinou sobre justiça:'Um dia você terá seus filhos, e eu espero que eles sejam iguais a você... Aí você vai ver o que é bom.'
Minha mãe me ensinou a valorizar um sorriso:'Me responde de novo e eu te arrebento os dentes!!!'
Minha mãe me ensinou a retidão:'Eu te ajeito nem que seja na pancada!!!'
Obrigado(a), MAMÃE!!!
Novidade!
Bem, mais um dia átipico.
Quer dizer nem tanto. Fiz a bendita entrevista tão esperada e provavelmente se tudo der certo estagiarei lá. Mas tudo na calma sabe?. Nada de afobar a situação e colocar os pés na frente dos bois. Agora é hora de curtir essas tão merecidas férias, para ano que vem me formar em ótima forma mental.
Cortei meu cabelo de novo.....E pintei de vermelho!!!!!!. Assutador né?. Eu adorei, sempre gosto de radicalizar, detesto ir ao salão para uma escova apenas, se é para gastar, gastemos com dignidade. O cara/a cara que corta meu cabelo é muito bom/boa no que faz e me dei bem com ele/ela. Meu cabelo fica saudavél e cresce rápido, logo assim eu o corto mais rápido. Depois que cortei curto a 1ª vez , não quero mais cabelos compridos, adoro sentir meus ombros livres, colocar um brinco e ele aparecer. Até porque não sou fã de amarrar cabelo, colocar frufrus, grampinhos e etç. E cabelo curto é de uma praticidade infinita.
Estou feliz. Apesar da gripe infeliz que tomou conta de meu corpinho (modesta!!), acho que estou bem sim. Tive uma noite altamente fébril, com dores em todas as partes dos ossos, principalmente do rosto, espirrei a noite inteira. Acordei com os olhos inchados, como se eu tivesse chorado durante toda a madrugada. Mas gripe é uma companheira que quando não aparece em minha vida eu até extranho. No sábado eu percebi que griparia, para vocês verem como eu me conheço bem.
No mais.....Tcharan.....22 dias para a noite de natal........
Um beijo!!
Quer dizer nem tanto. Fiz a bendita entrevista tão esperada e provavelmente se tudo der certo estagiarei lá. Mas tudo na calma sabe?. Nada de afobar a situação e colocar os pés na frente dos bois. Agora é hora de curtir essas tão merecidas férias, para ano que vem me formar em ótima forma mental.
Cortei meu cabelo de novo.....E pintei de vermelho!!!!!!. Assutador né?. Eu adorei, sempre gosto de radicalizar, detesto ir ao salão para uma escova apenas, se é para gastar, gastemos com dignidade. O cara/a cara que corta meu cabelo é muito bom/boa no que faz e me dei bem com ele/ela. Meu cabelo fica saudavél e cresce rápido, logo assim eu o corto mais rápido. Depois que cortei curto a 1ª vez , não quero mais cabelos compridos, adoro sentir meus ombros livres, colocar um brinco e ele aparecer. Até porque não sou fã de amarrar cabelo, colocar frufrus, grampinhos e etç. E cabelo curto é de uma praticidade infinita.
Estou feliz. Apesar da gripe infeliz que tomou conta de meu corpinho (modesta!!), acho que estou bem sim. Tive uma noite altamente fébril, com dores em todas as partes dos ossos, principalmente do rosto, espirrei a noite inteira. Acordei com os olhos inchados, como se eu tivesse chorado durante toda a madrugada. Mas gripe é uma companheira que quando não aparece em minha vida eu até extranho. No sábado eu percebi que griparia, para vocês verem como eu me conheço bem.
No mais.....Tcharan.....22 dias para a noite de natal........
Um beijo!!
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Anton
Bem, me lembrando do Anton, me deu até vontade de escrever sobre ele.
Engraçado, fazem anos que nem lembro da Rússia, e de repente tudo veio à tona.
Os anos em Moscou eu defino hoje, sobre outro ponto de vista, como os melhores de minha vida.
Sinto falta de exatamente tudo, de exatamente todos, exatamente de todos os momentos, ainda que triste, diga-se de passagem.
A escola, a Igreja, a neve, os amigos, tudo passa em minha memória e eu simplesmente fico feliz por lembrar de lá com emoção.
Sei que muitas pessoas me acham uma idiota por falar que morei lá. Por isso muitas vezes prefiro ficar calada (coisa que raramente acontece!!) e deixar para meu coração relembrar de lá.
Assim como guardo em meu coração todo sentimento que tive pelo Anton. Primeiro porque minha mãe detesta lembrar desse garoto. Para ela, eu o namorei sério e escondido por anos a fio. Se brincar namorei com ele e o Junior ao mesmo tempo em meus últimos meses em Moscou.
Segundo, porque embora ele fosse um rebelde sem causa, para mim ele era um doce.
Bem, pelo menos até me encontrar no caminho de casa, na cerca de um parquinho e me dizer que eu deveria esquecê-lo porque ele não gostava de mim e nem gostaria de mim algum dia.
Claro que a minha reação foi a de me mostrar firme, mas ao virar e sair de perto as lágrimas ecosrriam e eu soluçava e eu queria desaparecer.
Acredito que nós fomos sinceros um com o outro. Eu porque mostrava minha devoção e minha esperança e ele por mostrar seu desacaso.
Fico pensando em como ele deve estar. Sei que se estiver vivo, estará com 25 anos, provavelmente casado, porque naquele país casar é sinônimo de sobrevivência, formado, porque apesar de tudo estudar lá ainda é o único recurso.
E eu, passados 10 anos dessa paixonite, concluo que foi importante para o meu desenvolvimento como ser humano ter gostado do Anton. E guardo em minha memória o seu sorriso e torço para que ele tenha encontrado uma pessoa que goste dele, tanto quanto eu gostei algum dia.
A Rússia para mim sempre terá seus encantos e mil histórias.......Tenho orgulho por tudo que vivi, mesmo sendo o errado.
Engraçado, fazem anos que nem lembro da Rússia, e de repente tudo veio à tona.
Os anos em Moscou eu defino hoje, sobre outro ponto de vista, como os melhores de minha vida.
Sinto falta de exatamente tudo, de exatamente todos, exatamente de todos os momentos, ainda que triste, diga-se de passagem.
A escola, a Igreja, a neve, os amigos, tudo passa em minha memória e eu simplesmente fico feliz por lembrar de lá com emoção.
Sei que muitas pessoas me acham uma idiota por falar que morei lá. Por isso muitas vezes prefiro ficar calada (coisa que raramente acontece!!) e deixar para meu coração relembrar de lá.
Assim como guardo em meu coração todo sentimento que tive pelo Anton. Primeiro porque minha mãe detesta lembrar desse garoto. Para ela, eu o namorei sério e escondido por anos a fio. Se brincar namorei com ele e o Junior ao mesmo tempo em meus últimos meses em Moscou.
Segundo, porque embora ele fosse um rebelde sem causa, para mim ele era um doce.
Bem, pelo menos até me encontrar no caminho de casa, na cerca de um parquinho e me dizer que eu deveria esquecê-lo porque ele não gostava de mim e nem gostaria de mim algum dia.
Claro que a minha reação foi a de me mostrar firme, mas ao virar e sair de perto as lágrimas ecosrriam e eu soluçava e eu queria desaparecer.
Acredito que nós fomos sinceros um com o outro. Eu porque mostrava minha devoção e minha esperança e ele por mostrar seu desacaso.
Fico pensando em como ele deve estar. Sei que se estiver vivo, estará com 25 anos, provavelmente casado, porque naquele país casar é sinônimo de sobrevivência, formado, porque apesar de tudo estudar lá ainda é o único recurso.
E eu, passados 10 anos dessa paixonite, concluo que foi importante para o meu desenvolvimento como ser humano ter gostado do Anton. E guardo em minha memória o seu sorriso e torço para que ele tenha encontrado uma pessoa que goste dele, tanto quanto eu gostei algum dia.
A Rússia para mim sempre terá seus encantos e mil histórias.......Tenho orgulho por tudo que vivi, mesmo sendo o errado.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Reveillon de 1997/1998
Nossa falando em fim de ano essas coisas, acabei me lembrando de um reveillon maravilhoso. Se brincar o melhor reveillon que já vivi.
Ok, me chamem de metida, mas o meu melhor reveillon foi na Praça Vermelha. Um frio do cão, - 29/30º. Fomos para a praça por volta das 23 e 30, afinal não daria para congelar mais que isso não. Meu irmão nos visitava nesta época, então nós fomos para mostrar como era, ainda que também fosse nossa primeira vez.
Jantamos antes, fomos à missa, e depois devidamente empacotados, munidos de uma garrafa de champagne, fomos a trupe passar nosso 1º reveillon abaixo de zero grau.
Não me lembro de ter chorado, acho na verdade que as lágrimas congelaram. Fazia muito frio mesmo, a praça estava com um número de pessoas normais, com muita vodka na cabeça, gritando "Feliz ano novo " em russo. Bem, acabei não me concentrando muito, porque eu logo congelava naquele lugar.
Quando tocaram os sinos da igreja à meia-noite, acedito que não passamos mais nem 10 minutos lá, porque estava impossível mesmo.
Ainda assim, estouramos a champagne, a tomamos, nos abraçamos e saímos correndo para o carro, que meu pai havia deixado esquentando.
A sensação foi maravilhosa, eu amava a Rússia e estava num momento bom com a visita de meu irmão. Não tenho lembranças profundas daquela noite, mas passar um reveillon num lugar que a gente gosta e com as pessoas que gostamos é perfeito.
E sei que foi uma noite perfeita, inesquecível e para mim o melhor reveillon que tive em toda minha vida, até hoje.
Queria muito repetir a sensação de felicidade daquele reveillon de 1998.
Ok, me chamem de metida, mas o meu melhor reveillon foi na Praça Vermelha. Um frio do cão, - 29/30º. Fomos para a praça por volta das 23 e 30, afinal não daria para congelar mais que isso não. Meu irmão nos visitava nesta época, então nós fomos para mostrar como era, ainda que também fosse nossa primeira vez.
Jantamos antes, fomos à missa, e depois devidamente empacotados, munidos de uma garrafa de champagne, fomos a trupe passar nosso 1º reveillon abaixo de zero grau.
Não me lembro de ter chorado, acho na verdade que as lágrimas congelaram. Fazia muito frio mesmo, a praça estava com um número de pessoas normais, com muita vodka na cabeça, gritando "Feliz ano novo " em russo. Bem, acabei não me concentrando muito, porque eu logo congelava naquele lugar.
Quando tocaram os sinos da igreja à meia-noite, acedito que não passamos mais nem 10 minutos lá, porque estava impossível mesmo.
Ainda assim, estouramos a champagne, a tomamos, nos abraçamos e saímos correndo para o carro, que meu pai havia deixado esquentando.
A sensação foi maravilhosa, eu amava a Rússia e estava num momento bom com a visita de meu irmão. Não tenho lembranças profundas daquela noite, mas passar um reveillon num lugar que a gente gosta e com as pessoas que gostamos é perfeito.
E sei que foi uma noite perfeita, inesquecível e para mim o melhor reveillon que tive em toda minha vida, até hoje.
Queria muito repetir a sensação de felicidade daquele reveillon de 1998.
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