sexta-feira, 11 de julho de 2014

Gosto de bolinhos assim, simples e criativos...

Quem me conhece sabe que eu não gosto de bolo maquete. Para nada. Sempre prefiro o bom e velho bolo, cortado, saboreado, despedaçado. Em casamento sei que é mais complicado, mas em aniversário super indico. Quis muito um desses em meu niver de 30 anos, mas viajei, perdi. 
Mas ano que vem quero ver se mando fazer um. E as minhas escolhas estão abaixo. Simples, com um recheio básico e de preferência com um cafezinho.

Fabric Strips Cake Bunting, Cake Topper, Cake Decoration via Etsy (love the pretty colored popcorn too)


4 Rezepte für das Solero Mojito Eis von Langnese - Fräulein Klein


I know this says Easter, but I rather like the idea for a tiered spring or summer wedding cake, too! Easter Polka Dot Cake | SugarHero.com


Martha Stewart - cake decoration

Inspirações aleatórias - Pinterest


Não tenho o hábito de me maquiar, mas um cantinho desses acredito que até me inspiraria. Também pode ser um mini home office né?

How To Decorate on a Budget

Com uma cama dessas eu nem sairia de casa...




Balcãozinho na janela... Para quem tem uma janela dessa né?

little window bar at home

Amei esse sofá! Sério, quero um...

casa com simplicidade3

Cozinhas que amei no Pinterest

Eu não sou muito chegada em cozinhar, logo a cozinha é basicamente para tomar água, cerveja ou chá; beliscar pequenas porções de saladinhas e preparar pipoca. Ah e agora estou numa onda de pastel. Ou seja, passo pouco tempo nela. Mas isso não significa que não olhe cozinhas e sonhe com uma bem bacana para o dia em que eu aprender a gostar de cozinhar ou seja obrigada a isso.

The New Traditional - traditional - kitchen - philadelphia - Kitchens by Eileen

Gosto de cozinha branca. Piso claro. E armários. Não gosto de coisas aparecendo na cozinha. 

love the rug

Apaixonei nesse tapetinho. Gosto de tapetinho na cozinha.

DIY Kitchen makeover reveal | I Heart Nap Time - How to Crafts, Tutorials, DIY, Homemaker  like the light fixtures in the kitchen.  darker granite   and white subway tile backsplash.  also the tile floor

Para quem curte cozinha mais espaçosa, adoro esses balcões que servem de mesa. Imagina preparar um jantar com os amigos ali, conversando, comendo aperitivos e bebendo um vinho...

kitchen open shelving | Kitchen Makeover Tips from Jeff Lewis - Easy Kitchen Decorating Ideas ...


Apesar de ter dito acima que adoro cozinhas claras, gostei dessa pelo básico. Para pessoas como eu que só aparecem na cozinha vez ou outra, seria o ideal.


Salas que amei no Pinterest

Esse tal de Pinterest é tão fofo né? Cada imagem mais linda que a outra. Hoje apresento umas salas de estar que vi e que não me saíram da cabeça.


1) Sala simples. Amei a paleta de cores e não ter tapete. Esse piso é simplesmente maravilhoso! 

cinza + madeira = <3

2) Apaixonei neste cantinho para livros.  

Ben Moore 'Tranquility' AF-490  Office?

3)E esse tapete?

living

4) Essa sala com essa luz entrando. Só faltou as amigas e o chá! 

Madrinhas com a mesma roupa

Eu sei que no Brasil não temos este costume e até temos tentado dar uma padronizada nas cores das roupas das madrinhas nos casamentos. Aqui o costume geralmente é que as daminhas usem roupas iguais ou as damoseilles. Mas por aí é muito comum. As madrinhas até se juntam para fazerem ou comprarem a roupa no mesmo lugar. 
Eu particularmente acho um charme. Claro, a minha sugestão é que sejam roupa baratas, não vá exigir demais não. Mas só dá certo quando o número de madrinhas não é exagerado. Quando são 3 de cada lado por exemplo, acho que dá certo e ninguém se ofenderia não. Aliás acredito que a escolha da roupa das madrinhas com a noiva deve ser mais um dia para juntar as amigas, tomar um prosseco e rir nos preparativos. Tudo é motivo né?

Vamos às inspirações?

Para longos, gostei dos vestidos abaixo. Tecido leve, modelagem que fica bem na grande maioria das mulheres.



O estilo de vestido abaixo também fica super legal. Gostei do tom. Acho que precisamos abrir um pouco a mante para isso. Ainda somos muito atreladas ao normal das lojas de aluguel de vestidos. 



Apaixonei no vermelho dos vestidos abaixo e os girassóis. Amo essa misturinha.


Para as que não são tão ousadas assim, que tal padronizar ou brincar um pouco com os sapatos?


Acho fofo esse tom de vermelho e o sapato geralmente é algo mais fácil de "determinar".

Good idea

Eu se eu fosse casar agora, teria dois casais de padrinhos de cada lado. Sou contra filas intermináveis de padrinhos. Aprendi que só quem assina que tem a real importância, então assim o seria.
Mas opinião é opinião e cultura é cultura, logo, o foco aqui é mostrar que precisamos perder esse medo de ao menos sugerir o tom, ou o modelo, ou o sapato. Eu sei que o fato dos padrinhos aceitarem já é um grande passo, mas ow não custa nada tentar né?

Beijos e beijos!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Sugestão de leitura: http://www.casalsemvergonha.com.br/

Venho sugerir um site muito legal e que pode auxiliar pessoas como eu que nada entendem de relacionamentos. Daí você deve ter soltado uma gargalhada daquelas, afinal tenho 30 anos e já fui casada. A verdade é que ter sido casada não aumentou meu feeling para a coisa não. Muito pelo contrário, sinto que a cada dia me perco mais em medos, inseguranças e todo um trauma de adolescência resolveu voltar e tomar meu mundo.
Enfim. O que eu quero mesmo é indicar o site e já colocar um texto aqui massa e que tem tudo a ver com esta fase super crazy que ando vivendo por estes meses, dias e claro, porquê não, anos. 
Vida que segue. 


Só o amor não é o bastante para sustentar uma relação

Amor de verdade muda a vida da gente. Reconstrói, incendeia, engrandece. Eu compro o maior clichê da humanidade e sou a primeira a bater no peito e dizer isso em alto e bom tom para quem quiser ouvir. Mas diferente de todos os outros textos que já escrevi, este especificamente, não é uma ode ao amor em si. É uma leitura direta e racional do que existe por trás do sentimento mais sublime que existe no mundo. O amor é absurdamente transformador, no entanto ele sozinho, infelizmente não consegue fazer milagre. Para um relacionamento realmente dar certo, um monte de outros sentimentos sólidos precisam amparar a base desta parceria. A fundação da casa é muito mais importante do que o telhado colonial ou a maçaneta importada da porta. Porque quando o primeiro furacão balançar as estruturas deste abrigo, só permanecem de pé os abraços muito bem fundamentados. Colocando por terra a maior ilusão da vida da gente, o amor, só o amor, por maior e mais verdadeiro que ele seja, lamentavelmente não sustenta relacionamento de ninguém.
O que eu conheço de casais que se apegam a esta fantasia definitivamente não está no roteiro. Eu mesma quando era mais jovem adorava justificar a permanência em relacionamentos doentios com o bordão: “mas eu sou apaixonada por ele”. O amor era sempre o “mas” entre a vírgula e o ponto final. E esse “amor” me martirizava cada vez que eu tentava pular fora de uma parceria que simplesmente não cabia na minha vivência. Independente das incompatibilidades, do descaso, do desrespeito, da falta de companheirismo, enquanto houvesse amor, existiria uma solução (assim eu pensava). Acontece que, dia após dia, eu aprendi friamente com as mágoas, as dores, os retrocessos emocionais que amor não era isso. Que estar em um relacionamento era muito mais do que estar apaixonada pelo cara do meu lado.
Parceria saudável é igualzinho receita de bolo. O amor é o toque final que faz a massa transbordar doçura mesmo debaixo de um calor de 180 oC. O amor é a motivação. É o ímpeto que te faz sair de casa de madrugada para pedir desculpas depois de uma briga, o motivo pelo qual você coloca a timidez de lado e chama a garota para sair, a razão pela qual você decide em primeira mão abrir a porta da sua vida para um relacionamento em si. É o início e o fim de tudo, mas só amor sozinho não suporta o durante. A paciência, a cumplicidade, o respeito, a compreensão, o discernimento, o timing e um monte de sentimentos que na maioria das vezes são subjugados dentro de uma relação é que sustentam a travessia. Se qualquer um destes quesitos falha no seu propósito de construção de um alicerce sólido, o relacionamento acaba. Acaba porque você olha nos olhos do outro e não reconhece mais a essência daquela parceria. Acaba, porque o amor vira orquestra de um apego só, que nada mais faz do que ecoar um verbo solto no meio de um teatro vazio.
A gente presta tanta atenção no grosso da palavra amor, que se esquece das mensagens subliminares escondidas nas entrelinhas daquele parágrafo. Não basta amar até o último fio de cabelo e não respeitar o momento do outro, alimentar ciúmes descontrolados, possessividade, intolerância e um bocado de pequenas feridas que acabam por matar o cerne da união. O amor é lindo, é mágico, é transformador e muda a vida da gente. Muda, nem que seja pra gente entender que ficar sozinho em determinada instância é melhor do que permanecer naquele enredo. Nem que seja pra olhar pra trás e assumir que amou sim, perdidamente, mas que foi necessário fechar aquela porta porque os caminhos infelizmente não conseguiram se encaixar no presente do outro.
Não estou minimizando a força do sentimento mais potente e corajoso que existe no universo. Ele vai dar as caras quando você pensar em sair, ele vai frear a palavra no momento da fúria, ele vai te encher de coragem para reformular as versões de si que não se enquadram mais naquela travessia, para então tentar de novo. Contudo, mesmo o mais resiliente dos amores precisa de uma boa retaguarda para enfrentar a batalha diária que é sustentar um relacionamento saudável. O amor quando pede licença em uma morada precisa de paz e aconchego para conseguir se instalar. Ele só é tudo em uma relação quando amparado por um berço de sentimentos cuidadosamente moldado. Fora isso ele deixa de ser motivação, para ser um mero ocupante dos espaços vazios dentro do coração da gente. Melhor dizer adeus com um olhar recheado do amor mais lindo do mundo, do que ficar e deixar esse olhar morrer de inanição. Amor sozinho não sustenta uma relação, mas bem abraçado, ele resplandece com a graça e a doçura de um pássaro em voo: aquele que fica por livre arbítrio e não porque se sente aprisionado.
danielle

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O fim documentado

Hoje, 07 de julho de 2014, poderia ser mais uma segunda normal. Talvez ela o seja para você, mas para mim, ficou marcada no papel e na alma como o dia em que eu me divorciei. Parece uma palavra pesada, na verdade para mim ela é assustadora. É como se eu tivesse cometido hoje um dos maiores pecados que uma mulher poderia cometer. Mas ao mesmo tempo sinto um alívio, e antes que você me apedreje, me explico. 
Separar é de fato uma das piores situações que um ser humano, seja ele uma pessoa boa ou não, pode passar. Tenho certeza absoluta, que seja você quem tenha solicitado ou não que a pessoa se retirasse de sua vida, você sofrera em qualquer caso. 
No meu foi primeiro uma decisão sofrida e pedi a separação amando, o que torna tudo mais dramático. 
Mas o alívio veio em seguida quando percebi que ele é muito mais feliz agora. Talvez até mais feliz hoje do que quando casado comigo. A sabedoria consiste ao percebermos que de alguma forma a nossa capacidade de arrancar um sorriso do outro diminuiu drasticamente. Quando você não sente que está sendo um ponto motivador e exemplar na vida do seu parceiro. Quando tudo e qualquer coisa vira motivo de silêncio. Quando você sente que não é mais capaz de fazer o outro feliz. 
Chorei muitas vezes constatando isso. Me culpando. Criando pequenos monstros que me levaram a decisão de deixá-lo livre. E o que me alivia é ver que essa liberdade veio em um momento único. Para mim não há nada mais gostoso do que vê-lo sorrindo, planejando, criando seus objetivos de vida, sonhando. Coisas que eu não via mais no último ano de casamento. Talvez seja por minha causa a infelicidade dele, por isso a sabedoria de deixá-lo ser feliz. Seria muito mais egoísta prendê-lo e vê-lo se perder em seus pensamentos mais profundos. Ele não era feliz e eu sentia isso. 
Ao longo dessa jornada de separar eu ouvi muitas palavras de apoio e consolo. Mas ouvi muitas coisas pesadas. As maiores delas foram que um eu sou doida e que eu nunca mais encontrarei um homem como ele em minha vida. Ah e que eu sou egoísta. 
Claro que ao ler, ouvir e saber destes comentários eu não deixei me abater de fato. Fiquei chateada, mas ao mesmo tempo eu pedi a Deus que essas palavras não invadissem o meu mundo e nem que voltassem para as pessoas que me desejaram mal. O fato é que sim, eu sou louca. Sou tão louca que passei mais de um ano pensando exatamente no que fazer e como fazer, para que não fosse uma atitude infundada e tomada no calor de alguma emoção negativa. E não sou egoísta. Egoísta eu seria se continuasse achando que só comigo ele seria feliz. Se eu continuasse insistindo em algo que estava claramente ferindo um ao outro. Porque nem toda relação precisa terminar em tiro, porrada e bomba. Elas acabam também no silêncio. 
A verdade é que eu tenho certeza que existe por aí uma pessoa que o fará muito mais feliz, que dará amor, carinho e todos os outros sentimentos que ele merece. Porque ele é uma pessoa muito boa. E eu espero em Deus que eu realmente não encontre alguém como ele, mas que eu possa viver minha vida da melhor maneira. Realmente continuo acreditando que casamento é só um e não serei uma pessoa infeliz se nunca mais encontrar um amor. A vida precisa seguir e é exatamente por isso que cada um seguirá a sua com o que merecer. Se eu não merecer um amor, a vida me dará outros tipos de amores para não passar por esta vida sozinha. Assim como meu ex será feliz com uma pessoa super fofa e normal. 
Enfim. Talvez pelo nervoso de toda situação, o texto tenha ficado confuso. Mas eu precisava desabafar. Há seis meses tento resgatar o que me restou como ser humano. E agora não tem mais para onde correr. A vida segue, eu preciso me refazer, me consolar, acreditar em mim. Me sinto aliviada por ter superado o meu egoísmo. E ter tido a coragem de assumir meus erros.
Aproveito para agradecer a quem me apoiou. E agradeço a quem o apoiou. Quem nos ajudou desde o começo. E quem nos ajudou no final. A quem me acha doida, egoísta e até mau caráter. Obrigada a quem olha para mim e entende até porque vez ou outra estou com os pensamentos longe. E obrigada a quem me disse uma vez que um casamento que não dá certo não é o fim do mundo. Essa pessoa me disse que é até uma nova oportunidade que a vida nos dá. Basta fazermos de fato novas escolhas. Talvez não as corretas, mas as que no momento nos realizam.

Beijos e beijos!


O Diário Idiota de Rafaela

Logo que me separei eu me senti muito perdida. Ainda estou, esta é a verdade. Mas ao longo dessa caminhada, Deus colocou em minha vida pessoas e personagens que tem me ajudado a enfrentar medos, insegurança e toda a chatice que envolve o fim de um relacionamento.
No meio dessa coisa toda, uma amiga maravilhosa me presenteou com um livro seu. E venho agora oficialmente indicá-lo. Acho que essa divisão de sentimentos de Rafaela com o seu público é especial. Encontro em páginas aleatórias de seu diário muito de mim. Muitas noites mal dormidas, muitos cafés, muitos remédios imaginários, muita  vontade de mudar, mas sem saber nem por onde começar. Todo dia um novo dia, que nem sabemos se será bom ou não, mas somos obrigados a vivê-los pois não há outra forma de atravessarmos o caminho a não ser vivendo, seja lá o que for.


E Rafaela em seu diário idiota, nos envolve nisso de tentar mais uma vez. De novo. Sempre. Seja o que for preciso viver. E se para isso tivermos que enfrentar vários monstros, verdadeiros ou não, ok, vamos lá que entre uma loucura e outra, Deus e companhia se encarregam de nos guiar. 
Basta olhar para o próprio umbigo. Sim, não se choque, antes de olhar para a vida alheia, olhe para a sua, e assim sim, tenha vergonha ou não, de simplesmente ser quem precisar ser.

Recomendo o livro e toda a sua viagem por este mundo encantado de vícios, dúvidas, perguntas sem respostas. E vida. Porque vida perfeita, ah camaradas, jamais.

Beijos e beijos!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Looks para assistir ao jogos

Eu sei que a Copa está no final, mas está valendo né?





fluro skirt



TRENDY-CREW-PARIS-STREET-STYLE-FLORAL-ON-FLORAL-JUMPSUIT-SHORTS-ROMPER-FLAT-SANDALS-ROUND-SUNGLASSES-SUMMER-LOOK


The 15 best street style summer dresses

 


This is what classic Summer style looks like – an easy t-shirt dress, great bag, and pair of bright espadrilles.
Source: Le 21ème | Adam Katz Sinding


Totally minimalist and totally wonderful.
Source: Le 21ème | Adam Katz Sinding



Looks que fogem da cor de algum país. Pelo simples fato de que jogo de futebol em um momento como esse é útil principalmente para sair de casa e curtir com os amigos de maneira confortável. 
Bom fim de Copa para todos, com ou sem vitória do Brasil!

Beijos e beijos!

Opções que merecem respeito.

Depois de uma quinta punk, uma sexta embriagada, um sábado ensolarado, um domingo de soninho e uma segunda de ralação, aqui estou novamente, sentada à frente do meu computador para falar sobre qualquer coisa. 
É que eu não preciso de um tema, eu escrevo. Sei lá. Fico lendo o blog dos outros e me convenço de que também quero escrever. E que quero escrever cada dia mais. E melhor.
Mas eu vim dividir com vocês que sábado finalmente conheci a filha do meu sobrinho Bombeiro e gente: estou apaixonada!!! Ela é tão fofa. Amo bebês fofos. Vontade de colocar na bolsa e trazer para casa e devolver na hora da caca. Mas a verdade é que eu fiquei muito tempo com ela no colinho, ali sentindo seu cheirinho, tentando imaginar como ela será quando ficar maior. Será que vai curtir pagode como o pai, dançar como a mãe, cozinhar como a avó, sorrir como a bisa. Terá alguma coisa minha nela? Só sei que Deus caprichou. Ela é linda e será ainda mais. E terá um futuro maravilhoso. 
E aí eu acabo tocando nesse assunto, agora de uma forma muito mais leve e madura: adoro os filhos dos outros e não espero ter um ou dois ou meio. E não me sinto amargurada, impotente e optar por não ter filhos não é e nem deve ser motivo de me colocarem em um fogueira da Inquisição. Não quero simplesmente porque não quero. E ponto. Mas eu gosto de criança. Até mais ou menos meus 24 anos eu não gostava não. Cheguei a ter algumas discussões com minha mãe sobre isso, mas com o tempo eu passei a ser tocada por elas. E o destino foi tão cruel que me fez trabalhar em uma loja de roupas infantis. Eu na verdade só gostava dos meus sobrinhos. Eram as únicas crianças, que mesmo chorando eu aguentava numa boa. A dos outros não. O que nos leva a refletir que eu não tenha um instinto maternal.
Tenho. E acho que a grande maioria das mulheres o tem, mas nem todas, por diferentes questões a desenvolvem como a sociedade espera. E estou neste grupo de pessoas que não sonham com nada relacionado ao Universo infantil, mas que gosta de cuidar de uma vez ou outra, de pegar no colo, colocar para arrotar. Trocar fralda é a parte mais tensa, mas faço se for preciso. 
E na volta do assunto instinto maternal, com o tempo, talvez por escutar dos médicos que nem sabemos se posso ter filhos, eu desenvolvi essa habilidade em outros setores, daí eu canalizo as emoções e ajudo ao próximo. O que eu considero algo tão digno quanto ser mãe. E nem sempre eu assino cheques milionários e doo. Qualquer ajuda e entrega é uma maneira de demonstrar gratidão pela vida. E ser maternal. 
Separada há pouco tempo, culpei muito isso de não poder X não querer ter um bebê e na minha opinião sincera, acredito muito que isso foi uma influência absurda. Mas eu tenho para comigo que ser mãe é um merecimento. E o fato de não merecer, não faz de mim uma pessoa má. Apenas tenho a certeza que a minha missão é outra. E a maturidade me levou a agradecer pelos meus sobrinhos, pelos filhos dos sobrinhos, pelos filhos dos amigos que me deixam babar e por aí vai. 
Não sou egoísta, nem mau caráter. Apenas fiz a minha escolha. Obrigada pelo respeito e consideração.

Beijos e beijos!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Passando pela Copa.

Hoje acordei mau humorada. Com sono. Cansada. Doida para mandar um monte de gente rezar no milho. O motivo: resolvi acreditar na minha capacidade de me manter acordada uma noite inteira e trabalhei duas noites para ganhar um extra em um evento promovido por uma empresa de exportação. No domingo das 21:00 às 04:30 e na segunda a pancada durou das 03:00 às 09:30. E claro, morri. Morri mais ou menos. A minha Super Chefa vira e me dá o dia de terça, mas a minha consciência não concordou e eu fui trabalhar na parte da tarde. 
Este causo inteiro é para dizer que definitivamente eu não sou mais tão animada como imaginei. Não consigo mais passar dias e noites na farra à procura da balada perfeita. E nem sei como conseguia. Na época de faculdade eu aguentava as maratonas à base de água e coca-cola. Não é à toa que meu apelido simpático era Muquirana para festas e soneca ou sacoleira na faculdade. Porque eu só saia de casa para baladas onde eu não tivesse que gastar muito e o muito para mim era isso: ou a coca ou a água.  E pasmem, eu aguentava uma noite inteira assim. Com disposição para todas as danças possíveis e paqueras infinitas. 
Pois é. O tempo passa, a idade chega, e não dou mais conta. Esse fim de semana eu fui firme e forte, mas fiquei castigada. Sorte a minha que eu sou muito perseverante, mas que eu estava com medo de deitar em uma mala de um dos hospedes e ir parar em Manaus eu estava. Faltou muito pouco.
Mas o objetivo maior de todos é contas que estou conseguindo gente. Estou conciliando a vida já muito crazy com o Voluntariado e com alguns trabalhos na madrugada. Estou sobrevivendo à Copa longe dos holofotes, bares e afins, mas estou adorando. 
E apesar do mau humor, o sorriso sai fácil. Eu acredito demais que tudo tem um propósito e eu tenho adorado cada evento, cada dia de jogo no Parque da Cidade e na Fan Fest. O aprendizado tem me feito ter a absoluta certeza de que toda e qualquer decisão tomada há alguns meses não foi em vão. Todos iremos crescer e ser feliz. Merecemos de fato e de direito.

Me contem aí como anda a Copa de vocês.

Beijos e beijos!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Sobre casamentos e vaidade

Amanhã é feriado e enquanto todo mundo descansa eu trabalharei. Mais um casamento para o currículo. Mais um dia de aprendizado. E eu estou super animada, porque neste eu irei bem cedo e poderei aprender muito com a Aline Linda sobre como montar um casamento. Eu já fiz isso duas vezes, mas é sempre tão gostoso observar o trabalho do outro e aprender um pouco mais. Ainda mais para mim que cada dia que passa acho que nada sei e que a caminhada do aprendizado é longa.
É fato que tem dias que eu acordo me achando. E faço coisas que parecem ser a 8ª maravilha do mundo, mas aí vem algo, ou alguém e me coloca no meu lugar. E aí vejo que eu realmente preciso de muita humildade e porradas no ego para não me deixar levar pelos achismos. E essa percepção me faz bem. Nunca gostei, desde pequena, de me achar mais importante. A vida do outro, o sonho do outro, o riso do outro, é de fato o que me motiva a seguir nessa vida muito doida.
Daí parei para refletir sobre um comentário que fiz dia desses e que gerou uma interrogação básica que resolvi esclarecer muito mais para mim mesma. E que tem muito a ver com o que falei acima: vaidade.  
A pessoa comentava que eu era bonita e eu soltei que eu era zero vaidade e ela retrucou de forma leve que não parecia. E eu fiquei feliz e ao mesmo tempo pedi à mim que eu pare de querer gastar com isso de beleza, porque ultimamente eu percebi que beleza não poe mesa, ainda que eu não me sinta nada linda ou isso ou àquilo. E fiquei pensando que preciso dar uma maneirada aí nos gastos excessivos com aleatoriedades. Parar de comprar brincos, anéis e sapatos. Sapato eu diminui, mas ando numa fase anéis que está insuportável.
Mas a minha vaidade, parando bem para pensar é zero. Tirando a ida à manicure uma vez por semana, eu não faço nada além. E só faço isso porque escolhi trabalhar com coisas que envolvem muitas críticas, caso você seja um tipo de pessoa que roa unhas ou não as mantenha lindas. Eu não frequento academias e até andei relaxando na questão da comida e pasmem comi Mc´Donalds já 3 vezes. E já me rendi à alguns pedaços de carne vermelha e copos de coca-cola. Parei um pouco com essa neurose com gordura e estou tentando aproveitar um pouco mais das poucas horas de lazer que tenho no mês. E aí eu penso que realmente, dentro dos padrões atuais, eu sou de fato zero vaidade. E mesmo que eu tivesse alguma grana, seria contra o uso de Botox e plásticas desnecessárias. Já quis. Há 7 anos andei frequentando uma clínica aqui em Brasília atrás de 300 ml de silicone. Deus é tão legal que me fez ficar cara a cara com um médico honesto que ao pedir os exames me alertou sobre eu enfrentar uma mesa de cirurgia de fato quando fosse muito muito necessário e questão vital. E ele me falou: "antes de intervenções cirúrgicas analise sua alma e pense que Deus te deu exatamente o que você precisa para ser feliz". Passei anos sonhando e não nego que volta e meia me imagino siliconada, não precisando de sutiã e arrasando na praia. Mas aí lembro de quem sou, de quem quero ser e me coloco na minha real posição: uma pessoa com 30 anos que apesar dos pesares ainda precisa provar que tem mais de 18 anos a onde quer que precise entrar. E toda a minha vaidade vai para o espaço, ou a concentro na vontade de apenas ser uma pessoa melhor e sendo uma pessoa melhor eu não me torne egoísta e cheia de si. Ser humilde não é ser pobre, é ter a certeza de que somos seres humanos e somente isso. 


Beijos e bom feriado!