Acabei de receber uma notícia daquelas de animar até defunto.
A máquina de ponto quebrou, o sistema pifou.
Conclusão: Segundo o contador, salário, não virá tão cedo.
Adorei!
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Vamos tomar uma taça de sorvete daquelas bem grandes, com um licor por cima.
Bater papo, rasgar seda, lembrar a infância.
Falar sobre os garotos e garotas do passado, sobre os tempos de escola, de risos infantis.
Dividir problemas, angústias, risos, dificuldades, sonhos e nascimentos.
Vamos nos amar sem pretensão, sem destino, sem metas, sem um cardápio pré-definido de bobagens aleatórias de uma vida também aleatória.
Fazer uma rota pelos caminhos das alices e de seus países maravilhosos. Criar contos e poesias, fazer saraus e dançar todas as danças. Juntos subir montanhas geladas ou não, nadar mem ares e rios, passear em florestas encantadas e brincar com vários anões e Brancas de Neve.
Que tal mesmo neste momento, deixar de bobagem e ser criança, ainda que nem todo desejo se realize, ainda que na volta para o futuro tudo ainda continue uma verdadeira e monótona sintonia?.
Confia em mim. Sou capaz de trazer ilusões e de colocar no ar, neves e sorrisos.
Balões encantados.
Bater papo, rasgar seda, lembrar a infância.
Falar sobre os garotos e garotas do passado, sobre os tempos de escola, de risos infantis.
Dividir problemas, angústias, risos, dificuldades, sonhos e nascimentos.
Vamos nos amar sem pretensão, sem destino, sem metas, sem um cardápio pré-definido de bobagens aleatórias de uma vida também aleatória.
Fazer uma rota pelos caminhos das alices e de seus países maravilhosos. Criar contos e poesias, fazer saraus e dançar todas as danças. Juntos subir montanhas geladas ou não, nadar mem ares e rios, passear em florestas encantadas e brincar com vários anões e Brancas de Neve.
Que tal mesmo neste momento, deixar de bobagem e ser criança, ainda que nem todo desejo se realize, ainda que na volta para o futuro tudo ainda continue uma verdadeira e monótona sintonia?.
Confia em mim. Sou capaz de trazer ilusões e de colocar no ar, neves e sorrisos.
Balões encantados.
Eu estava lendo uma repostagem de uma modelo genérica, mas que faz muito sucesso nesse meio, em que ela dizia:" não sou amiga de ex-namorado". Nunca.
Ela disse que se entregava por inteiro e que o término sempre a fazia sofrer, como é justo em certos casos. E que ela preferia não manter contato porque era muito amor que havia sido vivido e que não poderia mais ficar ali. ELa corta todo tipo de relação, tanto que nem com o pai do filho dela, ela mantêm contato, a não ser por meio de avogados.
Tá, manter contato por meio de advogado é um pouco exagero, mas quanto a manter amizade com ex, eu estou começando a acreditar que não vale a pena.
E por isso, que ontem eu tomei a decisão de eliminar tudo que não merecia atenção em meus contatos de msn, gmail.
Peço até desculpas, pois apaguei umas pessoas por engano, poque elas estavam cadastradas em um determinado grupo que eu excluí sem ver, mas estou ligando e avisando e readicionando.
Apaguei alguns ex, qeu eu ficava de papo, sabe-se lá porque. Eu tenho uma mania de achar que o mundo dá voltas e que eu posso precisar da pessoa em algum momento. E percebi, que em todos os momentos, Deus providencia a ajuda, e se eu chegar a precisar de algum ex, deixemos que o destino se encarregue de decidir.
Ela disse que se entregava por inteiro e que o término sempre a fazia sofrer, como é justo em certos casos. E que ela preferia não manter contato porque era muito amor que havia sido vivido e que não poderia mais ficar ali. ELa corta todo tipo de relação, tanto que nem com o pai do filho dela, ela mantêm contato, a não ser por meio de avogados.
Tá, manter contato por meio de advogado é um pouco exagero, mas quanto a manter amizade com ex, eu estou começando a acreditar que não vale a pena.
E por isso, que ontem eu tomei a decisão de eliminar tudo que não merecia atenção em meus contatos de msn, gmail.
Peço até desculpas, pois apaguei umas pessoas por engano, poque elas estavam cadastradas em um determinado grupo que eu excluí sem ver, mas estou ligando e avisando e readicionando.
Apaguei alguns ex, qeu eu ficava de papo, sabe-se lá porque. Eu tenho uma mania de achar que o mundo dá voltas e que eu posso precisar da pessoa em algum momento. E percebi, que em todos os momentos, Deus providencia a ajuda, e se eu chegar a precisar de algum ex, deixemos que o destino se encarregue de decidir.
Me colocaram para resolver uma pendência da Claro e faz exatamente 15 dias que eu tento resolver e nada.
Segundo o sistema somente duas pessoas poderiam resolver o problema e uma delas é o próprio Embaixador, que segundo consta nem sabe do problema em si.
Ligo e digo o meu nome, que obviamente não está cadastrado. Me passo pela segunda pessoa autorizada, não me encaminham para o setor correto.
E hoje falei para o rapaz:" Olha se você não me atender, eu fingirei que sou a pessoa que vocês querem que converse aí". E ele:"Senhora, isso não é correto".
Ah sim, mas é correto não atender a gente direito, é correto deixar uma pessoa mais de 10 minutos pendurada a um telefone, é correto encaminhar um milhão de vezes para um milhão de setores que não resolvem absolutamente nada e é mais correto ainda responder um e-mail que foi enviado diversas vezes, sem uma explicação plausível.
Tudo nesse país é correto, desde que beneficie o próprio umbigo e transforme esse lugar num verdadeiro caos ambulante, onde nada, nada mesmo funciona de forma inteligente e prática e descente.
O mesmo acontece na fila do supermercado. A placa diz: Preferencial à pessoas obesas, grávidas ou com algum problema físico e aos velhinhos. Preferencial, não exclusive. Mas se esse caixa estiver vazio, o moço ou a moça que estão sentadinhos na cadeira, não nos atendem. Simples. O caixa sem ninguém na fila, e eles enchem a boca para dizer": Senhor o caixa é prefernecial". E eu sempre respondo:" você sabe a diferença?". Me olham com cara de retardada, e eu acabo desistindo e enfrentando muitas vezes uma fila kilometrica, por causa da falta de sensibilidade comercial e de atendimento.
Eu estou muito revoltada com a Claro e com a pessoa que me pediu para ver isso. Porque ele me olha com uma cara de rato e nunca, nunca entende o que eu explico, mesmo falando no melhor espanhol que eu puder, ele nunca entende.
Oh saco viu?
Segundo o sistema somente duas pessoas poderiam resolver o problema e uma delas é o próprio Embaixador, que segundo consta nem sabe do problema em si.
Ligo e digo o meu nome, que obviamente não está cadastrado. Me passo pela segunda pessoa autorizada, não me encaminham para o setor correto.
E hoje falei para o rapaz:" Olha se você não me atender, eu fingirei que sou a pessoa que vocês querem que converse aí". E ele:"Senhora, isso não é correto".
Ah sim, mas é correto não atender a gente direito, é correto deixar uma pessoa mais de 10 minutos pendurada a um telefone, é correto encaminhar um milhão de vezes para um milhão de setores que não resolvem absolutamente nada e é mais correto ainda responder um e-mail que foi enviado diversas vezes, sem uma explicação plausível.
Tudo nesse país é correto, desde que beneficie o próprio umbigo e transforme esse lugar num verdadeiro caos ambulante, onde nada, nada mesmo funciona de forma inteligente e prática e descente.
O mesmo acontece na fila do supermercado. A placa diz: Preferencial à pessoas obesas, grávidas ou com algum problema físico e aos velhinhos. Preferencial, não exclusive. Mas se esse caixa estiver vazio, o moço ou a moça que estão sentadinhos na cadeira, não nos atendem. Simples. O caixa sem ninguém na fila, e eles enchem a boca para dizer": Senhor o caixa é prefernecial". E eu sempre respondo:" você sabe a diferença?". Me olham com cara de retardada, e eu acabo desistindo e enfrentando muitas vezes uma fila kilometrica, por causa da falta de sensibilidade comercial e de atendimento.
Eu estou muito revoltada com a Claro e com a pessoa que me pediu para ver isso. Porque ele me olha com uma cara de rato e nunca, nunca entende o que eu explico, mesmo falando no melhor espanhol que eu puder, ele nunca entende.
Oh saco viu?
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Acabei de eliminar mais de 60 contatos com pessoas que nada tem a ver com a minha vida e/ou com o meu convívio. Pessoas que pareciam ser amigas, mas que na verdade estavam apenas me sugando, me usando, me fazendo de besta. Outros contatos foram eliminados simplesmente porque não nos vemos, não nos falamos há algum tempo, certamente não me convidará para nada e nem me parabenizará em nenhum acontecimento.
Não estou louca, nem mau amada, nem delirando. Apenas em algum momento da vida a gente percebe exatamente para que veio a este mundo e aprende que nem todas as pessoas com quem tomamos uma taça de vinho são pessoas que nos amam e podemos confiar de verdade.
Chega até a ser um alívio, porque sei que algumas pessoas desses contatos não gostavam de mim, já haviam cancelado qualquer tipo de relação comigo, mas eu permanecia na doce ilusão de que valeria a pena esperar.
Assim eu sou em quase tudo na vida. Se vale a pena, eu luto até o final, me humilho se for preciso. Mas chega um determinado segundo do pensamento que é preciso radicalizar, e não lhar para trás. Porque Deus reserva os cuidados necessários para que levantar seja um triunfo absoluto.
Não estou louca, nem mau amada, nem delirando. Apenas em algum momento da vida a gente percebe exatamente para que veio a este mundo e aprende que nem todas as pessoas com quem tomamos uma taça de vinho são pessoas que nos amam e podemos confiar de verdade.
Chega até a ser um alívio, porque sei que algumas pessoas desses contatos não gostavam de mim, já haviam cancelado qualquer tipo de relação comigo, mas eu permanecia na doce ilusão de que valeria a pena esperar.
Assim eu sou em quase tudo na vida. Se vale a pena, eu luto até o final, me humilho se for preciso. Mas chega um determinado segundo do pensamento que é preciso radicalizar, e não lhar para trás. Porque Deus reserva os cuidados necessários para que levantar seja um triunfo absoluto.
Passou na TV que a roupa diz a pesonalidade que somos.
Corri para verificar meu guarda-roua, mas não consegui definir exatamente o que sou ali naquela peças.
Não sei dizer exatamente o que gosto de vestir. As vezes me visto casual, mas as vezes sou chique, ou contemporanêa. O fato é que não sei se dá para perceber quem realmente sou apenas pelo que visto.
E não sei se consigo criar a personalidade do outro, pelas peças que ela usa.
Acho eu que a convivência de fato é que dá para criar percepções. A conversas sobre o passado, a infância, o dia-a-dia.
E aqui sentada, em meu lugar de trabalho, em um dia nublado, frio, penso que conviver é sempre a parte mais difícil do negócio chamado vida, e cada dia mais me confundo e me perco em sentimentos indefinidos e sem criatividade.
Ainda tenho em mente as respotagens ontem sobre crack, morte em navio, morte por bactérias. Tudo anda tão pesado, sem sentido. Jovens que morrem, adultos que se matam sem um motivo aparente.Guerras que se alastram.
O ser humano me assuta. Eu me assusto comigo e com tantos pensamentos desalinhados.
A semana começa. Planos, metas e objetivos traçados, mas seria simples cumprir. que Deus tenha piedade de mim e de você!
Corri para verificar meu guarda-roua, mas não consegui definir exatamente o que sou ali naquela peças.
Não sei dizer exatamente o que gosto de vestir. As vezes me visto casual, mas as vezes sou chique, ou contemporanêa. O fato é que não sei se dá para perceber quem realmente sou apenas pelo que visto.
E não sei se consigo criar a personalidade do outro, pelas peças que ela usa.
Acho eu que a convivência de fato é que dá para criar percepções. A conversas sobre o passado, a infância, o dia-a-dia.
E aqui sentada, em meu lugar de trabalho, em um dia nublado, frio, penso que conviver é sempre a parte mais difícil do negócio chamado vida, e cada dia mais me confundo e me perco em sentimentos indefinidos e sem criatividade.
Ainda tenho em mente as respotagens ontem sobre crack, morte em navio, morte por bactérias. Tudo anda tão pesado, sem sentido. Jovens que morrem, adultos que se matam sem um motivo aparente.Guerras que se alastram.
O ser humano me assuta. Eu me assusto comigo e com tantos pensamentos desalinhados.
A semana começa. Planos, metas e objetivos traçados, mas seria simples cumprir. que Deus tenha piedade de mim e de você!
sábado, 24 de janeiro de 2009
Ontem enquanto bebericava uma caipirinha, minha amiga me incentivava a lutar pela pessoa que eu gosto. E me convenci ali naquele momento que era realmente importante eu tomar essa atitude antes que fosse tarde. E foi tarde.
Percebi durante a festa o quanto ele estava estranho, senti cheiro de uma nova garota no ar, e hoje confirmei as suspeitas.
O que fiz?. Me convenci novamente das minhas próprias previsões.
Aprendi que em uma relação, um sempre gosta mais que o outro, mas que ambos devem nutrir sentimentos bons. Para mim, não existe o lance de amar por dois. Deve existir uma real sintonia, entrega, gostos parecidos e desejos e sonhos em comum.
Ter uma pessoas, apenas para status, ou estar com alguém somente por grana e ambição, não é bom para ninguém.
Há alguns dias, eu disse não a um pedido de relacionamnto, por não sentir pela pessoa, pelo menos um pouco do que ela sentia por mim. Achei que fui extremamente justa, não estar com ela, só porque ele gostava de mim, porque ele era legal e cuidava de mim.
Não me arrependo, e embora neste exato momento me sinta triste pela nova relação dessa pessoa que eu tanto gosto, prefiro imaginar que tudo no final tem um real sentido e que cada um recebe dos céus o que realmente merece.
Lá embaixo pessoas cantam em um karaokê. Música alegra a tarde, enquanto a chuva não pára de cair. A televisão com a sua programação repetida e sem noção. Ando de um lado ao outro, faço perguntas, não encontro respostas. Escrevo. Sonho com uma maré de coisas boas, para mim e para você.
Percebi durante a festa o quanto ele estava estranho, senti cheiro de uma nova garota no ar, e hoje confirmei as suspeitas.
O que fiz?. Me convenci novamente das minhas próprias previsões.
Aprendi que em uma relação, um sempre gosta mais que o outro, mas que ambos devem nutrir sentimentos bons. Para mim, não existe o lance de amar por dois. Deve existir uma real sintonia, entrega, gostos parecidos e desejos e sonhos em comum.
Ter uma pessoas, apenas para status, ou estar com alguém somente por grana e ambição, não é bom para ninguém.
Há alguns dias, eu disse não a um pedido de relacionamnto, por não sentir pela pessoa, pelo menos um pouco do que ela sentia por mim. Achei que fui extremamente justa, não estar com ela, só porque ele gostava de mim, porque ele era legal e cuidava de mim.
Não me arrependo, e embora neste exato momento me sinta triste pela nova relação dessa pessoa que eu tanto gosto, prefiro imaginar que tudo no final tem um real sentido e que cada um recebe dos céus o que realmente merece.
Lá embaixo pessoas cantam em um karaokê. Música alegra a tarde, enquanto a chuva não pára de cair. A televisão com a sua programação repetida e sem noção. Ando de um lado ao outro, faço perguntas, não encontro respostas. Escrevo. Sonho com uma maré de coisas boas, para mim e para você.
Fui convidada à uma festa em uma Embaixada genérica.
Cheguei lá descubri que o DJ lindo e maravilhoso era gay, logo seus convidados eram em sua maioria, gays.
Sim, a festa estava lotada de sorrisinhos exagerados e muita, muita bebida. Por sorte eu estava preparada para me divertir sozinha do começo ao fim, e assim o fiz.
Uma caipirinha e uma lata de coca, muita música boa, novas amizades e reencontros memoráveis com amigos de infância. Sim, valeu muito a pena ter ido.
Voltei cedo para casa. Sem sono, alma cheia de purpurinas e escutando ainda os gritinhos exagerados de uma juventude que tenta se firmar em sua opção sexual e ser aceita pelo que é. Fiquei dançando e analizando a tamanha dificuldade que eles têm de assumir exatamente o que são. Ali eles estava livres, porque ninguém olhava torto, estavámos todos em busca de uma felicidade, cada um em seus devido estilo e com suas próprias percepções.
A maturidade da vida que é obtida em momentos assim, em que tudo se mistura e vira luz.....Muita luz.
Cheguei lá descubri que o DJ lindo e maravilhoso era gay, logo seus convidados eram em sua maioria, gays.
Sim, a festa estava lotada de sorrisinhos exagerados e muita, muita bebida. Por sorte eu estava preparada para me divertir sozinha do começo ao fim, e assim o fiz.
Uma caipirinha e uma lata de coca, muita música boa, novas amizades e reencontros memoráveis com amigos de infância. Sim, valeu muito a pena ter ido.
Voltei cedo para casa. Sem sono, alma cheia de purpurinas e escutando ainda os gritinhos exagerados de uma juventude que tenta se firmar em sua opção sexual e ser aceita pelo que é. Fiquei dançando e analizando a tamanha dificuldade que eles têm de assumir exatamente o que são. Ali eles estava livres, porque ninguém olhava torto, estavámos todos em busca de uma felicidade, cada um em seus devido estilo e com suas próprias percepções.
A maturidade da vida que é obtida em momentos assim, em que tudo se mistura e vira luz.....Muita luz.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
O fusca
Ontem vi de longe um amigo, bem amigo de um ex-namorado.
aí olhando discretamente para a fisionomia estranha dele, comecei a lembrar do meu ex. Não com saudades e sem nenhuma petensão de tal sentimento.
Lembrei que o rapaz tinha um fusca branco, velho, feio e fedido. Claro que no começo, amei né?. Não sou Maria Gasolina, mas eu havia me mudado para um lugar sem transporte público e ter um namorado com carro na época era um trunfo daqueles!.
Mas eis que o fusca, passou a ser o meu maior pesadelo. O cara passava mais tempo alisando o carro, que comigo. E não era frescura minha não, porque todos reparavam o amor maior entre ambos. Achava super fofo, mas no treceito mês, eu me emputeci literalmente. Depois é claro dele quase provocar um acidente daqueles com uma grande amiga minha dentro do carro.
Soltei os cachorros, até que ficou evidente que a paixão dele pelo carro era muito maior que por mim. Era engraçado até. Aliás hoje eu acho extremamente natural e até prefiro que tudo tenha acontecido dessa forma.
Mas eu fiquei com muita raiva de Fuscas. Não posso ver um que lembro das ceninhas que ele armava só para ficar lá, horas limpando, coçando em cima do carro. A pior parte foi a compra de um mega-power-ultra som, que fez o carro parecer uma boate móvel. Aí ninguém segurava a criatura. Desgastes à parte, hoje, anos depois, eu acho muito engraçado relembrar as cenas. E agradeço ao tempo, por curar e por fazer pesadelos virarem piadas nacionais.
Ele casou. A única coisa que ainda sei sobre ele. Sem nostalgias nesse sentido, me livrei de um fusca e de maus amores. Essa é a parte mais importante de minha vida, me livrar do que realmente não serve para mim.
aí olhando discretamente para a fisionomia estranha dele, comecei a lembrar do meu ex. Não com saudades e sem nenhuma petensão de tal sentimento.
Lembrei que o rapaz tinha um fusca branco, velho, feio e fedido. Claro que no começo, amei né?. Não sou Maria Gasolina, mas eu havia me mudado para um lugar sem transporte público e ter um namorado com carro na época era um trunfo daqueles!.
Mas eis que o fusca, passou a ser o meu maior pesadelo. O cara passava mais tempo alisando o carro, que comigo. E não era frescura minha não, porque todos reparavam o amor maior entre ambos. Achava super fofo, mas no treceito mês, eu me emputeci literalmente. Depois é claro dele quase provocar um acidente daqueles com uma grande amiga minha dentro do carro.
Soltei os cachorros, até que ficou evidente que a paixão dele pelo carro era muito maior que por mim. Era engraçado até. Aliás hoje eu acho extremamente natural e até prefiro que tudo tenha acontecido dessa forma.
Mas eu fiquei com muita raiva de Fuscas. Não posso ver um que lembro das ceninhas que ele armava só para ficar lá, horas limpando, coçando em cima do carro. A pior parte foi a compra de um mega-power-ultra som, que fez o carro parecer uma boate móvel. Aí ninguém segurava a criatura. Desgastes à parte, hoje, anos depois, eu acho muito engraçado relembrar as cenas. E agradeço ao tempo, por curar e por fazer pesadelos virarem piadas nacionais.
Ele casou. A única coisa que ainda sei sobre ele. Sem nostalgias nesse sentido, me livrei de um fusca e de maus amores. Essa é a parte mais importante de minha vida, me livrar do que realmente não serve para mim.
Faltam 179 textos para eu poder bater a minha meta de mil textos no blog. Se eu continuar ativa e disposta, com certeza chegarei lá, com muita alegria.
Ontem consegui finalmente fazer a minha inscrição para um curso rápido de Gestão de Eventos. O pessoal do curso adorou saber que morei fora e obviamente acabei contando pela milésima vez algumas partes dos anos em Moscou, na Argentina e de minha visita à Londres. As pessoas as vezes me acham metida por isso, mas na verdade o que exsite em mim não é metidez, é uma eterna nostálgia de tempos felizes e cultos.
Sinto sim muita falta de Moscou. Principalmente da neve, e de algumas pessoas que lá ficaram. Mas o que eu mais sinto falta é do cheiro de cultura que exalamos diariamente. Livros à nossa disposição, de graça. Lá eu lia, muito mais do que eu leio aqui. Eu pegava a chave da Biblioteca, e ficava horas lá dentro (em minha escola não tinha um bibliotecário), porque lá cada um se responsabiliza pelo seu crescimento intelectual.
Quando cheguei na Rússia, lembro que eu não lia nem gibi da turma da Mônica e em minha terceira semana na escola a diretora me chamou. Eu não entendia o Russo, e ela falou comigo em Espanhol. Ela me explicou que lá, se eu reprovasse seria expulsa da escola. E que ela me aconselhava a começar a ler. Ela perguntou se eu gostava de ler, disse que não. E ela riu e me disse: "olha menina, ou você se esforça e se adapta, ou você sofrerá as consequências infinitamente várias vezes, e doi, porque nós somos um povo muito difícil de conviver.".
Chorei bem ali, com medo, com vergonha, com insegurança de minhas capacidades intelectuais e me arrependi das várias vezes em que perdi tempo vendo TV.
Mas valeu a pena a bronca. Em 4 anos eu me adpatei tanto ao país, que terminei o ano em 4º lugar no ranking de alunos mais dedicados. (Lá eles fazem essas estatísticas na escola como incentivo).
Tudo valeu, cada segundo. Aprendi a gostar de ler e fazer da leitura uma fonte de isnpiração para meus textos e para a minha vida pessoal.
Aquela diretora mudou a minha vida e serei sim muito grata sempre!
Ontem consegui finalmente fazer a minha inscrição para um curso rápido de Gestão de Eventos. O pessoal do curso adorou saber que morei fora e obviamente acabei contando pela milésima vez algumas partes dos anos em Moscou, na Argentina e de minha visita à Londres. As pessoas as vezes me acham metida por isso, mas na verdade o que exsite em mim não é metidez, é uma eterna nostálgia de tempos felizes e cultos.
Sinto sim muita falta de Moscou. Principalmente da neve, e de algumas pessoas que lá ficaram. Mas o que eu mais sinto falta é do cheiro de cultura que exalamos diariamente. Livros à nossa disposição, de graça. Lá eu lia, muito mais do que eu leio aqui. Eu pegava a chave da Biblioteca, e ficava horas lá dentro (em minha escola não tinha um bibliotecário), porque lá cada um se responsabiliza pelo seu crescimento intelectual.
Quando cheguei na Rússia, lembro que eu não lia nem gibi da turma da Mônica e em minha terceira semana na escola a diretora me chamou. Eu não entendia o Russo, e ela falou comigo em Espanhol. Ela me explicou que lá, se eu reprovasse seria expulsa da escola. E que ela me aconselhava a começar a ler. Ela perguntou se eu gostava de ler, disse que não. E ela riu e me disse: "olha menina, ou você se esforça e se adapta, ou você sofrerá as consequências infinitamente várias vezes, e doi, porque nós somos um povo muito difícil de conviver.".
Chorei bem ali, com medo, com vergonha, com insegurança de minhas capacidades intelectuais e me arrependi das várias vezes em que perdi tempo vendo TV.
Mas valeu a pena a bronca. Em 4 anos eu me adpatei tanto ao país, que terminei o ano em 4º lugar no ranking de alunos mais dedicados. (Lá eles fazem essas estatísticas na escola como incentivo).
Tudo valeu, cada segundo. Aprendi a gostar de ler e fazer da leitura uma fonte de isnpiração para meus textos e para a minha vida pessoal.
Aquela diretora mudou a minha vida e serei sim muito grata sempre!
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Me contrataram aqui na Embaixada para ser a recepcionista. Mas, ainda na entrevista, me avisaram que eu poderia exercer outras funções, em caso de extremas necessidades.
Aceitei, óbvio, porque além de precisar trabalhar, eu estou acostumada a fazer coisas que nunca estão ao meu real alcance.
O fato, é que, desde ontem, me pediram para resolver uma situação, que mesmo em necessidades urgentes, estava fora de minha capacidade mental.
2 horas ao telefone, ligações ao Panamá e até mesmo para o Rio Grande do Norte. E nada. Ninguém sabia de nada e aqui me pressionam que devo encaminhar um fax. Mas aqui ninguém entende, que eu não consegui, não por falta de tentativas, mas porque ninguém sabia me infomar o que eu queria saber e eu decidi que não enviaria um fax, sem um destino concreto.
E escuto que eu faço tudo pelas metades. Eram quase 19h30 e o máximo que me disseram foi: até amanhã.
E aí escuto que não devo reclamar, porque sou paga para isso e que eu tenho que ser concursada, para fugir das humilhações e bem, no final das contas, me sinto mais frustrada por não conseguir uma projeção profissional de acordo com o que eu julgo compatível com o meu diploma e com a minha capacidade mesmo, real.
E olho nos jornais e não vejo nada, absolutamente nada que me chame a atenção e que me faça querer chutar o balde.
Assim.É.Não estou reclamando, desabafando, é a palavra concreta.
Tentando criar folêgo para encarar mais uma maratona de ligações e informações desconexas.
Sigo com o sentimento, de que preciso chutar o balde.
Ou seguir camuflando sentimentos com as necessidades vitais e com sonhos que nunca acontecem de fato, que me levam à caminhos nem imaginados, nem inventados.
Me perco em luzes e bebidas quentes. Procuro nas palavras cruzadas, respostas à dúvidas infantis.
Me perco entre as ruas de uma cidade lambuzada pela chuva, e lágrimas de desespero sociais.
Volto para casa, deito-me. Adormeço, pensando em pessoas, em mágoas, em verdades cruas e doloridas, faladas sem nenhuma noção de quanto áquilo afetará minhas decisões futuras. Acordo com uma vontade de simplesmente me afastar da terra, ir à Lua quem sabe, à Jupiter. À tantos lugares, que de peferência não me dê nada em troca. Apenas o silêncio de minha mente ainda perturbada pela sincera revelação de passados em cartas amassadas e amareladas.
Não quero pensar!
Quero tudo e nada ao mesmo tempo.
ah...........silêncio!
Aceitei, óbvio, porque além de precisar trabalhar, eu estou acostumada a fazer coisas que nunca estão ao meu real alcance.
O fato, é que, desde ontem, me pediram para resolver uma situação, que mesmo em necessidades urgentes, estava fora de minha capacidade mental.
2 horas ao telefone, ligações ao Panamá e até mesmo para o Rio Grande do Norte. E nada. Ninguém sabia de nada e aqui me pressionam que devo encaminhar um fax. Mas aqui ninguém entende, que eu não consegui, não por falta de tentativas, mas porque ninguém sabia me infomar o que eu queria saber e eu decidi que não enviaria um fax, sem um destino concreto.
E escuto que eu faço tudo pelas metades. Eram quase 19h30 e o máximo que me disseram foi: até amanhã.
E aí escuto que não devo reclamar, porque sou paga para isso e que eu tenho que ser concursada, para fugir das humilhações e bem, no final das contas, me sinto mais frustrada por não conseguir uma projeção profissional de acordo com o que eu julgo compatível com o meu diploma e com a minha capacidade mesmo, real.
E olho nos jornais e não vejo nada, absolutamente nada que me chame a atenção e que me faça querer chutar o balde.
Assim.É.Não estou reclamando, desabafando, é a palavra concreta.
Tentando criar folêgo para encarar mais uma maratona de ligações e informações desconexas.
Sigo com o sentimento, de que preciso chutar o balde.
Ou seguir camuflando sentimentos com as necessidades vitais e com sonhos que nunca acontecem de fato, que me levam à caminhos nem imaginados, nem inventados.
Me perco em luzes e bebidas quentes. Procuro nas palavras cruzadas, respostas à dúvidas infantis.
Me perco entre as ruas de uma cidade lambuzada pela chuva, e lágrimas de desespero sociais.
Volto para casa, deito-me. Adormeço, pensando em pessoas, em mágoas, em verdades cruas e doloridas, faladas sem nenhuma noção de quanto áquilo afetará minhas decisões futuras. Acordo com uma vontade de simplesmente me afastar da terra, ir à Lua quem sabe, à Jupiter. À tantos lugares, que de peferência não me dê nada em troca. Apenas o silêncio de minha mente ainda perturbada pela sincera revelação de passados em cartas amassadas e amareladas.
Não quero pensar!
Quero tudo e nada ao mesmo tempo.
ah...........silêncio!
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Discurso do Presidente eleito Barack Obama
Meus compatriotas,
Apresento-me a vocês trazendo a humildade que as tarefas que nos aguardam exige, a gratidão pela confiança que me foi dada e a consciência dos sacrifícios de nossos ancestrais. Agradeço o presidente Bush por seus serviços ao país, bem como pela generosidade e cooperação que ele demonstrou durante a transição.
Quarenta e quatro norte-americanos fizeram o juramento presidencial, até agora. As palavras foram pronunciadas em marés de prosperidade e nas águas plácidas da paz. Mas também houve momentos em que o juramento foi feito em meio a nuvens de tormenta e ao clamor da tempestade. E nesses momentos os Estados Unidos seguiram adiante não apenas por causa da visão ou talento daqueles que ocupavam seus mais altos postos, mas porque nós, o povo, nos mantivemos fiéis aos ideais de nossos predecessores e aos documentos de nossa fundação.
Foi assim no passado, e é preciso que continue a ser assim com a atual geração de norte-americanos.
Que estamos em meio a uma crise é bem sabido. Nosso país está em guerra, contra uma rede de violência e ódio cujo alcance é imenso. Nossa economia está seriamente enfraquecida, como consequência da cobiça e da irresponsabilidade de parte de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer as escolhas difíceis que preparariam o país para uma nova era. Casas foram perdidas; empregos destruídos; empresas fechadas. Nossos serviços de saúde são caros demais; nossas escolas fracassam demais; e cada dia traz novas provas de que a forma pela qual usamos a energia reforça nossos adversários e ameaça o planeta.
Esses são indicadores de crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas igualmente profunda, é a perda de confiança que se espalha por nossa terra - o medo persistente de que o declínio dos Estados Unidos seja inevitável, e que a próxima geração tenha de acalentar ambições menores.
Digo-lhes hoje que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios, e são muitos. Não será possível superá-los com facilidade ou em curto prazo. Mas a América precisa ter certeza disso: eles serão superados.
Neste dia, estamos aqui reunidos porque escolhemos a esperança em lugar do medo, a unidade de propósito em lugar do conflito e da discórdia.
Neste dia, estamos aqui para proclamar o fim das queixas comezinhas e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados, que por tempo demais estrangularam nossa vida política.
Continuamos a ser um país jovem mas, como afirmam os Evangelhos, chegou o momento de deixar o lado as coisas da infância. Chegou o momento de reafirmar nosso espírito duradouro; de escolher o melhor de nossa História; de levar adiante aquele precioso dom, aquela nobre idéia, transmitidos de geração a geração: a promessa divina de que todos são iguais, todos são livres e todos merecem uma chance de buscar sua felicidade mais plena.
Ao reafirmar a grandeza de nosso país, compreendemos que grandeza não surge automaticamente. Ela precisa ser conquistada. Nossa jornada jamais envolveu procurar atalhos, aceitar barganhas. Nunca foi um caminho para os fracos, para aqueles que preferem lazer ao trabalho, ou procuram apenas os prazeres da riqueza e da fama. Em lugar disso, nosso caminho sempre recompensou aqueles que aceitam riscos, aqueles que fazem, aqueles que criam - alguns dos quais célebres, mas muito mais freqüentemente homens e mulheres que labutaram na obscuridade e nos carregaram pela longa e árdua estrada que conduz à prosperidade e à liberdade.
Por nós, eles empacotaram suas parcas posses e atravessaram oceanos em busca de uma nova vida.
Por nós, eles batalharam em fábricas precárias e colonizaram o oeste, suportaram a dor das chibatadas e araram a terra sem descanso.
Por nós, eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg, a Normandia e Khe Sahn.
Vezes sem conta esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam sem descanso para que pudéssemos levar uma vida melhor. Eles viam a América como algo maior que a soma de nossas ambições individuais, maior que todas as diferenças de nascimento, riqueza ou facção.
É esta a jornada que devemos continuar hoje. Continuamos a ser a mais próspera e a mais poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que eram quando começou a crise. Nossas mentes não se tornaram menos inventivas, nossos bens e serviços não são menos necessários do que eram na semana, no mês ou no ano passado. Nossa capacidade permanece inalterada. Mas o tempo da inação, da proteção a interesses estreitos e de adiar decisões desagradáveis certamente é passado. A partir de hoje, devemos nos reerguer, reencontrar nossas forças e iniciar o trabalho de reconstruir a América.
Pois onde quer que olhemos há trabalho a ser feito. O estado da economia requer ação, audaciosa e rápida - e agiremos, não só para criar novos empregos mas para deitar uma nova fundação para o crescimento. Construiremos as estradas e pontes, as redes elétricas e as linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos mantêm unidos. Restauraremos a posição que a ciência merece, e utilizaremos as maravilhas da tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e reduzir seu custo. Aproveitaremos o sol, os ventos e a terra para abastecer nossos automóveis e acionar nossas fábricas. E transformaremos nossas escolas, faculdades e universidades a fim de que possam atender às exigências de uma nova era. Temos a capacidade de fazer tudo isso. E o faremos.
Existem aqueles que questionam a escala de nossas ambições, que sugerem que nosso sistema não é capaz de tolerar grandes planos em número excessivo. As memórias dessas pessoas são curtas. Esqueceram-se daquilo que este país já realizou; daquilo que homens e mulheres livres podem realizar quando suas imaginações se unem a serviço de um propósito comum, e quando necessidade e coragem caminham de mãos dadas.
O que os cínicos não conseguem compreender é que o terreno mudou por sob seus pés ¿que as discussões políticas fatigadas que consumiram nossas atenções por tanto tempo já não se aplicam. A questão que perguntamos hoje não é se o nosso governo é grande demais ou pequeno demais, mas sim se ele funciona ¿se ele ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, serviços de saúde que elas possam pagar, aposentadorias dignas. Se a resposta for positiva, seguiremos adiante. Se for negativa, programas serão cancelados. E aqueles de nós que administram o dinheiro do povo terão de mostrar responsabilidade - gastar de maneira sábia, reformar seus maus hábitos e trabalhar à luz do dia-, porque só eles podem restaurar a confiança essencial entre o povo e seu governo.
E tampouco temos de decidir se o mercado é uma força positiva ou negativa. Seu poder de gerar riqueza e expandir a liberdade é incomparável, mas a crise serviu para nos lembrar que, sem fiscalização atenta, o mercado pode escapar ao controle, e que um país não poderá prosperar por muito tempo caso beneficie apenas aos mais prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho do nosso Produto Interno Bruto mas do alcance de nossa prosperidade; de nossa capacidade para expandir as oportunidades de forma a que estejam disponíveis para quem quer as deseje - e não por caridade, mas sim porque essa é a mais segura rota para o bem comum.
Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a noção de que é preciso escolher entre a segurança e os nossos ideais. Os fundadores da nação, diante de perigos que mal conseguimos imaginar, redigiram uma carta básica que garantia o Estado de Direito e os direitos humanos, uma carta expandida à custa do sangue de muitas gerações. Essas idéias continuam a iluminar o mundo, e não as abandonaremos em nome do oportunismo. E assim, a todos os outros povos e governos que estão nos assistindo hoje, das maiores capitais à pequena aldeia onde meu pai nasceu: saibam que os Estados Unidos são amigos de todas as nações e de todos os homens, mulheres e crianças que desejem um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos a liderar, uma vez mais.
Lembrem-se de que as gerações passadas enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques mas com alianças firmes e convicções duradouras. Elas compreendiam que a força apenas não basta para nos proteger, e não nos confere o direito de fazer tudo que quisermos. Em lugar disso, sabiam que nosso poder cresce quando é usado com prudência; nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força do nosso exemplo, e da humildade e da contenção, qualidades que nos ajudam a moderá-la.
Cabe a nós preservar esse legado. Se voltarmos a ser orientados por esses princípios, seremos capazes de enfrentar as novas ameaças que exigem ainda mais esforço, e ainda mais cooperação e entendimento entre as nações. Começaremos a entregar o Iraque responsavelmente ao governo de seu povo, e criaremos uma paz trabalhosa mas duradoura no Afeganistão. Com velhos amigos e antigos inimigos, trabalharemos de modo incansável para reduzir a ameaça nuclear e reverter o perigo do aquecimento global. Não nos desculparemos por nosso modo de vida, e tampouco vacilaremos ao defendê-lo, e para aqueles que procuram atingir seus objetivos causando terror e massacrando inocentes, temos a dizer apenas que nossos espíritos são mais fortes que os deles, e nada poderá alquebrá-los. Nossos inimigos não conseguirão perdurar, e nós os derrotaremos.
Porque sabemos que a multiplicidade de nossas heranças é fonte de força e não de fraqueza. Somos um país de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus ¿e descrentes. Fomos influenciados por todos os idiomas e culturas, vindos de todos o quadrantes da terra, e, porque provamos o sabor amargo da guerra civil e da segregação e emergimos dessa experiência sombria mais fortes e mais unidos, não nos resta senão acreditar que os velhos ódios um dia passarão; que as divisões entre as tribos em breve se dissolverão; que, à medida que o mundo diminui, nossa humanidade comum se revelará; e que os Estados Unidos precisam desempenhar o seu papel para promover uma nova era de paz.
Para com o mundo muçulmano, procuramos um novo meio de avançar, com base nos interesses e no respeito mútuos. Para os líderes de todo o mundo que procuram semear conflitos ou imputam ao Ocidente a culpa pelos males de suas sociedades ¿saibam que seus povos os julgarão com base naquilo que puderem construir, e não no que destroem. Para aqueles que se apegam ao poder pela corrupção, trapaça e repressão aos dissidentes, saibam que vocês estão do lado errado da História, mas que estamos dispostos a lhes estender a mão, se não formos recebidos por um punho cerrado.
Aos povos dos países pobres, prometemos trabalhar com vocês para fazer com que suas fazendas floresçam e que as águas corram límpidas; para nutrir os corpos famintos e alimentar as mentes ávidas. E para as nações como a nossa, que desfrutam de relativa abundância, temos a dizer que não é mais possível manter a indiferença ao sofrimento do lado de lá de nossas fronteiras, e tampouco podemos consumir os recursos do planeta sem considerar os efeitos. Pois o mundo mudou, e é preciso que mudemos com ele.
Ao contemplarmos a estrada que temos a percorrer, recordamos com humilde gratidão os bravos norte-americanos que, neste exato instante, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, da mesma maneira que os heróis sepultados em Arlington sussurram para a posteridade. Nós os honramos não apenas porque são os guardiões de nossa liberdade mas porque personificam o espírito do serviço público: a disposição de encontrar significado em algo maior do que eles mesmos. E neste momento ¿um momento que definirá uma geração - é exatamente esse espírito que deve habitar-nos a todos.
Pois por mais que um governo possa e deva fazer, em última análise a fé e determinação do povo norte-americanos é que embasam esta nação. É a gentileza com que um estranho é acolhido quando as barragens se rompem, a abnegação de trabalhadores que preferem trabalhar menos horas a ver colegas perderem os empregos, que nos conduzem nas horas mais escuras. É a coragem do bombeiro que penetra sem hesitar em um corredor enfumaçado, mas também a disposição de um pai ou mãe a cuidar de seu filho, que terão a palavra final quanto ao nosso destino.
Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores dos quais nosso sucesso depende ¿trabalho duro e honestidade, coragem e lealdade, tolerância e curiosidade, fidelidade e patriotismo- vêm do passado, e são verdadeiros. São eles que representam a silenciosa força que moveu nosso progresso ao longo das décadas. O que precisamos é retornar a eles - o reconhecimento, da parte de cada norte-americano, de que temos deveres para conosco, para com nosso país e para com o mundo, deveres que não aceitamos relutantemente mas sim recebemos com alegria, firmes no conhecimento de não existe nada tão satisfatório para o espírito, nada que ajude tanto a definir o caráter, quanto dar o máximo a serviço de um objetivo difícil.
Esse é o preço e a promessa da cidadania.
Essa é a força de nossa confiança - o conhecimento de que Deus nos atribui a tarefa de dar forma a um destino incerto.
Esse é o significado de nossa liberdade e de nosso credo - o motivo para que homens, mulheres e crianças de todas as raças e todas fés estejam unidos para celebrar nesse cenário magnífico, e para que um homem cujo pai nem mesmo seria servido em um restaurante menos de 60 anos atrás possa hoje estar diante de vocês para fazer o mais sagrado dos juramentos.
Assim, que este dia seja dedicado a recordar quem somos e o longo caminho que percorremos. No ano em que os Estados Unidos nasceram, no mais frio dos meses, um pequeno bando de patriotas estava unido em torno das bruxuleantes fogueiras de um acampamento militar à beira de um rio congelado. A capital havia sido abandonada. As tropas inimigas estavam avançando. A neve estava manchada de sangue. Em um momento no qual o destino de nossa revolução estava em dúvida, o pai de nosso país ordenou que as seguintes palavras fossem lidas ao povo:
"Que o mundo futuro saiba que, nas profundezas do inverno, quando nada exceto a esperança e virtude era capaz de sobreviver, que cidade e campo, alarmados diante do perigo comum, saíram em campanha para enfrentá-lo." Meus compatriotas. Diante dos perigos comuns, neste inverno de nosso sofrimento, é hora de recordar aquelas palavras imortais. Com esperança e virtude, enfrentemos uma vez mais a correnteza gélida, suportemos as tempestades que nos aguardam. Que os filhos de nossos filhos um dia venham a dizer que, sujeitos ao teste, não permitimos que essa jornada se encerrasse, não recuamos e não vacilamos; com os olhos fixos no horizonte e trazendo conosco a graça do Senhor, nós carregamos conosco o precioso dom da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações.
Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME
Redação TerraEnviar para amigos
Apresento-me a vocês trazendo a humildade que as tarefas que nos aguardam exige, a gratidão pela confiança que me foi dada e a consciência dos sacrifícios de nossos ancestrais. Agradeço o presidente Bush por seus serviços ao país, bem como pela generosidade e cooperação que ele demonstrou durante a transição.
Quarenta e quatro norte-americanos fizeram o juramento presidencial, até agora. As palavras foram pronunciadas em marés de prosperidade e nas águas plácidas da paz. Mas também houve momentos em que o juramento foi feito em meio a nuvens de tormenta e ao clamor da tempestade. E nesses momentos os Estados Unidos seguiram adiante não apenas por causa da visão ou talento daqueles que ocupavam seus mais altos postos, mas porque nós, o povo, nos mantivemos fiéis aos ideais de nossos predecessores e aos documentos de nossa fundação.
Foi assim no passado, e é preciso que continue a ser assim com a atual geração de norte-americanos.
Que estamos em meio a uma crise é bem sabido. Nosso país está em guerra, contra uma rede de violência e ódio cujo alcance é imenso. Nossa economia está seriamente enfraquecida, como consequência da cobiça e da irresponsabilidade de parte de alguns, mas também de nosso fracasso coletivo em fazer as escolhas difíceis que preparariam o país para uma nova era. Casas foram perdidas; empregos destruídos; empresas fechadas. Nossos serviços de saúde são caros demais; nossas escolas fracassam demais; e cada dia traz novas provas de que a forma pela qual usamos a energia reforça nossos adversários e ameaça o planeta.
Esses são indicadores de crise, sujeitos a dados e estatísticas. Menos mensurável, mas igualmente profunda, é a perda de confiança que se espalha por nossa terra - o medo persistente de que o declínio dos Estados Unidos seja inevitável, e que a próxima geração tenha de acalentar ambições menores.
Digo-lhes hoje que os desafios que enfrentamos são reais. São sérios, e são muitos. Não será possível superá-los com facilidade ou em curto prazo. Mas a América precisa ter certeza disso: eles serão superados.
Neste dia, estamos aqui reunidos porque escolhemos a esperança em lugar do medo, a unidade de propósito em lugar do conflito e da discórdia.
Neste dia, estamos aqui para proclamar o fim das queixas comezinhas e das falsas promessas, das recriminações e dos dogmas desgastados, que por tempo demais estrangularam nossa vida política.
Continuamos a ser um país jovem mas, como afirmam os Evangelhos, chegou o momento de deixar o lado as coisas da infância. Chegou o momento de reafirmar nosso espírito duradouro; de escolher o melhor de nossa História; de levar adiante aquele precioso dom, aquela nobre idéia, transmitidos de geração a geração: a promessa divina de que todos são iguais, todos são livres e todos merecem uma chance de buscar sua felicidade mais plena.
Ao reafirmar a grandeza de nosso país, compreendemos que grandeza não surge automaticamente. Ela precisa ser conquistada. Nossa jornada jamais envolveu procurar atalhos, aceitar barganhas. Nunca foi um caminho para os fracos, para aqueles que preferem lazer ao trabalho, ou procuram apenas os prazeres da riqueza e da fama. Em lugar disso, nosso caminho sempre recompensou aqueles que aceitam riscos, aqueles que fazem, aqueles que criam - alguns dos quais célebres, mas muito mais freqüentemente homens e mulheres que labutaram na obscuridade e nos carregaram pela longa e árdua estrada que conduz à prosperidade e à liberdade.
Por nós, eles empacotaram suas parcas posses e atravessaram oceanos em busca de uma nova vida.
Por nós, eles batalharam em fábricas precárias e colonizaram o oeste, suportaram a dor das chibatadas e araram a terra sem descanso.
Por nós, eles lutaram e morreram em lugares como Concord e Gettysburg, a Normandia e Khe Sahn.
Vezes sem conta esses homens e mulheres lutaram, se sacrificaram e trabalharam sem descanso para que pudéssemos levar uma vida melhor. Eles viam a América como algo maior que a soma de nossas ambições individuais, maior que todas as diferenças de nascimento, riqueza ou facção.
É esta a jornada que devemos continuar hoje. Continuamos a ser a mais próspera e a mais poderosa nação da Terra. Nossos trabalhadores não são menos produtivos do que eram quando começou a crise. Nossas mentes não se tornaram menos inventivas, nossos bens e serviços não são menos necessários do que eram na semana, no mês ou no ano passado. Nossa capacidade permanece inalterada. Mas o tempo da inação, da proteção a interesses estreitos e de adiar decisões desagradáveis certamente é passado. A partir de hoje, devemos nos reerguer, reencontrar nossas forças e iniciar o trabalho de reconstruir a América.
Pois onde quer que olhemos há trabalho a ser feito. O estado da economia requer ação, audaciosa e rápida - e agiremos, não só para criar novos empregos mas para deitar uma nova fundação para o crescimento. Construiremos as estradas e pontes, as redes elétricas e as linhas digitais que alimentam nosso comércio e nos mantêm unidos. Restauraremos a posição que a ciência merece, e utilizaremos as maravilhas da tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços de saúde e reduzir seu custo. Aproveitaremos o sol, os ventos e a terra para abastecer nossos automóveis e acionar nossas fábricas. E transformaremos nossas escolas, faculdades e universidades a fim de que possam atender às exigências de uma nova era. Temos a capacidade de fazer tudo isso. E o faremos.
Existem aqueles que questionam a escala de nossas ambições, que sugerem que nosso sistema não é capaz de tolerar grandes planos em número excessivo. As memórias dessas pessoas são curtas. Esqueceram-se daquilo que este país já realizou; daquilo que homens e mulheres livres podem realizar quando suas imaginações se unem a serviço de um propósito comum, e quando necessidade e coragem caminham de mãos dadas.
O que os cínicos não conseguem compreender é que o terreno mudou por sob seus pés ¿que as discussões políticas fatigadas que consumiram nossas atenções por tanto tempo já não se aplicam. A questão que perguntamos hoje não é se o nosso governo é grande demais ou pequeno demais, mas sim se ele funciona ¿se ele ajuda as famílias a encontrar empregos com salários decentes, serviços de saúde que elas possam pagar, aposentadorias dignas. Se a resposta for positiva, seguiremos adiante. Se for negativa, programas serão cancelados. E aqueles de nós que administram o dinheiro do povo terão de mostrar responsabilidade - gastar de maneira sábia, reformar seus maus hábitos e trabalhar à luz do dia-, porque só eles podem restaurar a confiança essencial entre o povo e seu governo.
E tampouco temos de decidir se o mercado é uma força positiva ou negativa. Seu poder de gerar riqueza e expandir a liberdade é incomparável, mas a crise serviu para nos lembrar que, sem fiscalização atenta, o mercado pode escapar ao controle, e que um país não poderá prosperar por muito tempo caso beneficie apenas aos mais prósperos. O sucesso de nossa economia sempre dependeu não apenas do tamanho do nosso Produto Interno Bruto mas do alcance de nossa prosperidade; de nossa capacidade para expandir as oportunidades de forma a que estejam disponíveis para quem quer as deseje - e não por caridade, mas sim porque essa é a mais segura rota para o bem comum.
Quanto à nossa defesa comum, rejeitamos como falsa a noção de que é preciso escolher entre a segurança e os nossos ideais. Os fundadores da nação, diante de perigos que mal conseguimos imaginar, redigiram uma carta básica que garantia o Estado de Direito e os direitos humanos, uma carta expandida à custa do sangue de muitas gerações. Essas idéias continuam a iluminar o mundo, e não as abandonaremos em nome do oportunismo. E assim, a todos os outros povos e governos que estão nos assistindo hoje, das maiores capitais à pequena aldeia onde meu pai nasceu: saibam que os Estados Unidos são amigos de todas as nações e de todos os homens, mulheres e crianças que desejem um futuro de paz e dignidade, e que estamos prontos a liderar, uma vez mais.
Lembrem-se de que as gerações passadas enfrentaram o fascismo e o comunismo não apenas com mísseis e tanques mas com alianças firmes e convicções duradouras. Elas compreendiam que a força apenas não basta para nos proteger, e não nos confere o direito de fazer tudo que quisermos. Em lugar disso, sabiam que nosso poder cresce quando é usado com prudência; nossa segurança emana da justiça de nossa causa, da força do nosso exemplo, e da humildade e da contenção, qualidades que nos ajudam a moderá-la.
Cabe a nós preservar esse legado. Se voltarmos a ser orientados por esses princípios, seremos capazes de enfrentar as novas ameaças que exigem ainda mais esforço, e ainda mais cooperação e entendimento entre as nações. Começaremos a entregar o Iraque responsavelmente ao governo de seu povo, e criaremos uma paz trabalhosa mas duradoura no Afeganistão. Com velhos amigos e antigos inimigos, trabalharemos de modo incansável para reduzir a ameaça nuclear e reverter o perigo do aquecimento global. Não nos desculparemos por nosso modo de vida, e tampouco vacilaremos ao defendê-lo, e para aqueles que procuram atingir seus objetivos causando terror e massacrando inocentes, temos a dizer apenas que nossos espíritos são mais fortes que os deles, e nada poderá alquebrá-los. Nossos inimigos não conseguirão perdurar, e nós os derrotaremos.
Porque sabemos que a multiplicidade de nossas heranças é fonte de força e não de fraqueza. Somos um país de cristãos e muçulmanos, judeus e hindus ¿e descrentes. Fomos influenciados por todos os idiomas e culturas, vindos de todos o quadrantes da terra, e, porque provamos o sabor amargo da guerra civil e da segregação e emergimos dessa experiência sombria mais fortes e mais unidos, não nos resta senão acreditar que os velhos ódios um dia passarão; que as divisões entre as tribos em breve se dissolverão; que, à medida que o mundo diminui, nossa humanidade comum se revelará; e que os Estados Unidos precisam desempenhar o seu papel para promover uma nova era de paz.
Para com o mundo muçulmano, procuramos um novo meio de avançar, com base nos interesses e no respeito mútuos. Para os líderes de todo o mundo que procuram semear conflitos ou imputam ao Ocidente a culpa pelos males de suas sociedades ¿saibam que seus povos os julgarão com base naquilo que puderem construir, e não no que destroem. Para aqueles que se apegam ao poder pela corrupção, trapaça e repressão aos dissidentes, saibam que vocês estão do lado errado da História, mas que estamos dispostos a lhes estender a mão, se não formos recebidos por um punho cerrado.
Aos povos dos países pobres, prometemos trabalhar com vocês para fazer com que suas fazendas floresçam e que as águas corram límpidas; para nutrir os corpos famintos e alimentar as mentes ávidas. E para as nações como a nossa, que desfrutam de relativa abundância, temos a dizer que não é mais possível manter a indiferença ao sofrimento do lado de lá de nossas fronteiras, e tampouco podemos consumir os recursos do planeta sem considerar os efeitos. Pois o mundo mudou, e é preciso que mudemos com ele.
Ao contemplarmos a estrada que temos a percorrer, recordamos com humilde gratidão os bravos norte-americanos que, neste exato instante, patrulham desertos longínquos e montanhas distantes. Eles têm algo a nos dizer hoje, da mesma maneira que os heróis sepultados em Arlington sussurram para a posteridade. Nós os honramos não apenas porque são os guardiões de nossa liberdade mas porque personificam o espírito do serviço público: a disposição de encontrar significado em algo maior do que eles mesmos. E neste momento ¿um momento que definirá uma geração - é exatamente esse espírito que deve habitar-nos a todos.
Pois por mais que um governo possa e deva fazer, em última análise a fé e determinação do povo norte-americanos é que embasam esta nação. É a gentileza com que um estranho é acolhido quando as barragens se rompem, a abnegação de trabalhadores que preferem trabalhar menos horas a ver colegas perderem os empregos, que nos conduzem nas horas mais escuras. É a coragem do bombeiro que penetra sem hesitar em um corredor enfumaçado, mas também a disposição de um pai ou mãe a cuidar de seu filho, que terão a palavra final quanto ao nosso destino.
Nossos desafios podem ser novos. Os instrumentos com que os enfrentamos podem ser novos. Mas os valores dos quais nosso sucesso depende ¿trabalho duro e honestidade, coragem e lealdade, tolerância e curiosidade, fidelidade e patriotismo- vêm do passado, e são verdadeiros. São eles que representam a silenciosa força que moveu nosso progresso ao longo das décadas. O que precisamos é retornar a eles - o reconhecimento, da parte de cada norte-americano, de que temos deveres para conosco, para com nosso país e para com o mundo, deveres que não aceitamos relutantemente mas sim recebemos com alegria, firmes no conhecimento de não existe nada tão satisfatório para o espírito, nada que ajude tanto a definir o caráter, quanto dar o máximo a serviço de um objetivo difícil.
Esse é o preço e a promessa da cidadania.
Essa é a força de nossa confiança - o conhecimento de que Deus nos atribui a tarefa de dar forma a um destino incerto.
Esse é o significado de nossa liberdade e de nosso credo - o motivo para que homens, mulheres e crianças de todas as raças e todas fés estejam unidos para celebrar nesse cenário magnífico, e para que um homem cujo pai nem mesmo seria servido em um restaurante menos de 60 anos atrás possa hoje estar diante de vocês para fazer o mais sagrado dos juramentos.
Assim, que este dia seja dedicado a recordar quem somos e o longo caminho que percorremos. No ano em que os Estados Unidos nasceram, no mais frio dos meses, um pequeno bando de patriotas estava unido em torno das bruxuleantes fogueiras de um acampamento militar à beira de um rio congelado. A capital havia sido abandonada. As tropas inimigas estavam avançando. A neve estava manchada de sangue. Em um momento no qual o destino de nossa revolução estava em dúvida, o pai de nosso país ordenou que as seguintes palavras fossem lidas ao povo:
"Que o mundo futuro saiba que, nas profundezas do inverno, quando nada exceto a esperança e virtude era capaz de sobreviver, que cidade e campo, alarmados diante do perigo comum, saíram em campanha para enfrentá-lo." Meus compatriotas. Diante dos perigos comuns, neste inverno de nosso sofrimento, é hora de recordar aquelas palavras imortais. Com esperança e virtude, enfrentemos uma vez mais a correnteza gélida, suportemos as tempestades que nos aguardam. Que os filhos de nossos filhos um dia venham a dizer que, sujeitos ao teste, não permitimos que essa jornada se encerrasse, não recuamos e não vacilamos; com os olhos fixos no horizonte e trazendo conosco a graça do Senhor, nós carregamos conosco o precioso dom da liberdade e o entregamos em segurança às futuras gerações.
Tradução: Paulo Eduardo Migliacci ME
Redação TerraEnviar para amigos
Sentei na varanda da sala. Coca-cola no copo, nunvens no céu. A lua não quis aparecer. Aos fundos as notícias. Barack Obama assume o governo, o mundo vibra e espera resultados. Eu também. Aguardo resultados positivos de momentos em que silencio e guardo coisas em meu coração.
Guardo principalmente porque não sou a dona da verdade. Estou aqui e em qualquer outro lugar para aprender. Não sou a recepcionista do século, sempre soube disso, e sei também que a minha maior virtude é o querer ser melhor do que eu imagino de mim.
Nem sempre dá certo. E foi isso que fiquei pensando, sentada, sozinha. Uma humildade latente. Raízes de uma educação severa e bem-vinda. Eu tenho tanto meu Deus a aprender!!!. Mas não sou obrigada a aceitar que as pessoas me usem para subir. Não sou escada, sou apoio na horas difíceis. Não sou lona de circo, onde todos podem rir e pintar seus rostos de alegria às minhas custas.
Sou uma pessoa que quer ver o outro bem, mas por favor, não abuse de minha singela boa vontade.
No caminho escuto Ivete e sua Dalila. Os ânimos ficaram mais fortes e positivos. Depois de uma noite em que percepções sobre a minha pessoa, só pioraram a minha relação com a minha alma e com meus desejos futuros. Finalmente me calo. O mundo que passe. Chegarei a onde for, exatamente com o coração que tenho. Quem quiser e puder, me acompanhe!
Guardo principalmente porque não sou a dona da verdade. Estou aqui e em qualquer outro lugar para aprender. Não sou a recepcionista do século, sempre soube disso, e sei também que a minha maior virtude é o querer ser melhor do que eu imagino de mim.
Nem sempre dá certo. E foi isso que fiquei pensando, sentada, sozinha. Uma humildade latente. Raízes de uma educação severa e bem-vinda. Eu tenho tanto meu Deus a aprender!!!. Mas não sou obrigada a aceitar que as pessoas me usem para subir. Não sou escada, sou apoio na horas difíceis. Não sou lona de circo, onde todos podem rir e pintar seus rostos de alegria às minhas custas.
Sou uma pessoa que quer ver o outro bem, mas por favor, não abuse de minha singela boa vontade.
No caminho escuto Ivete e sua Dalila. Os ânimos ficaram mais fortes e positivos. Depois de uma noite em que percepções sobre a minha pessoa, só pioraram a minha relação com a minha alma e com meus desejos futuros. Finalmente me calo. O mundo que passe. Chegarei a onde for, exatamente com o coração que tenho. Quem quiser e puder, me acompanhe!
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