quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Voltando no mesmo assunto

E tem um tempo que eu venho refletindo sobre a minha função nas redes sociais e tenho me sentido até um pouco frustrada. Nunca tive o sonho de ser blogueira famosa, nem de inspirar, muito menos de aparecer. Mas ultimamente vinha me incomodando comigo mesma no facebook e depois de uma catracada da minha mãe e outra de uma grande amiga, resolvi, novamente, repensar o que devo fazer de fato de minha vida. 
E hoje eu tive a real prova de que eu estou me consumindo por uma necessidade quase doentia de parecer intelectual, cultural, chique e social.
Está rolando por aí, mais um movimento no facebook chamado: #meuamigosecreto, onde você usa a brincadeira para desabafar sobre o desrespeito contra a mulher. Foi criado por um grupo de feministas e rapidamente virou febre. E lá fui eu. Primeiro me certifiquei de que existia mesmo e resolvi dar minha contribuição. Só que a esperta aqui, achou que podia comentar algo meio que geral. E por sorte minha sobrinha me alertou e me explicou que a tal # é uma denúncia a partir de um fato vivido pela pessoa. E o que eu falei ali, deixaria as pessoas pensando coisas negativas. E que isso poderia chegar aos ouvidos de minha mãe, por exemplo, e até explicar que fucinho de porco não é tomada, muito provavelmente eu já teria perdido boa parte da herança.
Enfim. O que eu comentei, ao meu ponto de vista, nem é tão grave. E juro de coração que postei em nome das mulheres bissexuais, que ouvem dos caras que por elas serem assim devem topar ménage, porque né? Para esses caras o que vale é a fuleragem!
Só que bem, muito provavelmente, metade da população de Brasília leu e sendo inteligente associou. E o que eu fiz? Apaguei, lógico! Sério, sem medo. Eu poderia deixar meio mundo pensando, mas decidi não só apagar, como me explicar. 
Eu sei que quem muito explica, se complica, mas como eu venho ensaiando um afastamento das redes sociais, acho que hoje cheguei no meu ponto limite e que definiu radicalmente os rumos da minha vida ali no mundo fantasia do face.
E como Deus faz tudo certo, meio que dou tchau as redes sociais com uma foto de Madalena, que descobri hoje, foi embora com o pai para o Rio e não pude me despedir dela. E eu sei que esses dois episódios foram fundamentais para finalmente optar por um leve silêncio. 
Sendo assim, e espero conseguir, pretendo levar muito à sério o meu #porummundomaisrealemenosfacebooquiano, onde eu me entregue ao ócio, mas um ócio onde eu apenas curta e nada opine. 
E eu espero que Deus me ajude a voltar a ler mais, escrever mais, e pensar mais. E principalmente, pensar mais em mim de uma forma mais profunda, sem querer mostrar para ninguém o que sou ou deixo de ser.
Todos comigo em orações. 

Beijos e beijos!


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

E eu não surtei!

Aconteceu um fato que para pessoas comuns seria um desastre completo. Mas pela primeira vez na vida, que eu me lembre, eu encarei o acontecido de uma forma tão leve, que até eu estranhei. 
Estava fazendo meu pit stop da tarde, quando meu celular, mais conhecido como tablet/televisão, caiu no chão e quebrou a tela em vários mini pedacinhos. Sério. Dá dó. Ficou horrível.
O que eu fiz? Peguei, olhei se estava funcionando e continuei meu papo normalmente. A colega vira e fala: você não vai ficar estressada com isso? E eu: véi está funcionando. Qualquer coisa compro outro.
E aqui faço um parêntesis: não sou arrogante, metida e muito menos rica. Mas vamos combinar uma coisa? Foi a tela de um celular que quebrou. Não um carro. E eu pensei que se não der para trocar a tela eu compro outro, pois eu trabalho muito, não posso ficar sem celular e poxa, será que diante de tanta luta, não posso me presentear com algo do tipo?
E fiquei extremamente calma mesmo. Pensamento positivo, nenhum palavrão interno, nenhuma lágrima. Não me reconheci.
Bem, eu tenho trabalhado bastante a questão do desapego em minha vida. E o desapego à questões mínimas também faz parte do processo de evolução. E estou levando isso para todas as esferas de minha vida. Ah o cara não me quer? ok. Não fui convidada para tal festa? ok. A pessoa esqueceu meu aniversário? ok. Fulana vai casar e não vai me convidar? ok. Ah você fala com ela no whatsapp e não fala comigo? ok. A coleguinha do trabalho resolve te passar a perna porque quer aparecer para o chefe? ok A noiva está há uma semana descontrolada por conta que vai faltar x coisa no casamento dela, ok... ok para várias questões. Esse desapego sentimental não é sinal de que eu sou uma lesma e qualquer um pode pisar em mim ou que não me importo com as pessoas ao meu redor. Só acho que eu já perdi tempo demais pensando no que o outro está pensando, no que o outro irá pensar, falar, gritar, reclamar. Eu já perdi tempo demais criticando quem erra, ou supostamente erra. Querendo que o outro seja o que eu acho que é o certo. Querendo que o outro faça por mim algo extraordinário. Gente, pelo amor de Deus!! Vamos ser espiritualmente solidários uns com os outros, começando por nós mesmos. O mundo já tem mimimi demais e eu simplesmente cansei de querer que o outro goste, pense, cante, dance conforme eu danço, mas a verdade é que se eu não tenho controle sobre a queda de um celular, terei condições de controlar o coração do outro? Nunca.
E neste pensamento depois que meu lindo celular ficou horroroso, vou me mantendo firme em minhas resoluções para 2016. Sorte que não estou esperando este ano chegar. Já estou começando de agora a ouvir o canto dos pássaros enquanto piso na poça de água da chuva que acabou de cair, sem perder o bom humor.

E que não surtemos sem antes fazer uma oração.

Beijos e beijos!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Casamento por Comanda Individual

Resolvi escrever este texto porque como tenho trabalhado em muitos casamentos realizados desta forma, acho importante desabafar, muito mais pelos noivos, do que por nós Cerimonialistas.  
Quando me casei, eu fiz assim: fui ao cartório, depois fomos em uma pizzaria. Deixei bem claro no convite que não haveria nada além disso e que cada um teria que pagar seu consumo. Choquei um pouco, mas meu evento teve tudo que um casamento normal tem: bem-casado, fotos, bolo, decoração... Claro que tudo muito mais simples.
E hoje em dia muitos casais optam por esse tipo de comemoração. E eu sei que muitas pessoas reclamam, mas vamos lá pensar um pouco. 
As críticas iniciais são: mas se não tem dinheiro para casar, por que casar? Pois é, acho desnecessário esse tipo de pergunta e acho que você é convidado simplesmente porque os noivos gostam de você e te querem presente neste dia. A maioria quando faz esse tipo de festa, não faz nenhum tipo de chá, justamente para evitar reclamações. 
Quando os noivos optam por casamento em restaurante, geralmente são casamentos menores e restritos realmente aos mais especiais, então no lugar de questionar, sinta-se muito querido. 
Tem a questão de que uma festa de arromba, custa atualmente algo em torno de 50 mil e quando é em um restaurante o valor cai, e cai muito, porque um dos itens mais caros é justamente o que você come e bebe.
E o que eu falo para meus noivos é: ok, o povo critica, mas quanto nós gastamos quando sentamos para almoçar ou jantar fora? Se fazemos isso habitualmente, por que não fazer por causa de um casal que amamos?
Aproveito para esclarecer que não é porque o evento é em um restaurante que você convidado vai lá come e vai embora. A economia dos noivos em relação ao buffet é geralmente investida em uma boa fotografia, mesa de bolo, filmagem, algum mimo para você... É uma festa como qualquer outra, que terá um roteiro onde os noivos irão tirar fotos na mesa de bolo, com os convidados, terá brinde, primeira dança... Não é uma festinha qualquer. Há um emprenho para que seja uma noite especial, como um casamento deve ser. 
Então querido convidado: não critique quem faz um casamento por comanda. Ou não vá e diga que não vá, porque existe uma lista também, ou vá e curta a noite, se divirta com os noivos, coma e beba sem medo, afinal você quem está pagando não é? E sempre, irradie amor, porque seja uma festa de arromba ou apenas um bolo com champanhe, lembrem-se que há ali um sonho e sonhos devem ser vividos sem medo ou críticas abusivas.
Sempre. 



terça-feira, 10 de novembro de 2015

O pouco vale muito.

Leio o Chata de Galocha há um tempo e adoro (http://chatadegalocha.com/). E a cada semana ela compartilha textos inspiradores e essa semana ela tocou em um tema que venho refletindo há muito tempo: eu preciso exatamente do quê para viver?

E em um de seus links li este (http://mdemulher.abril.com.br/estilo-de-vida/m-trends/13-estrategias-para-simplificar-a-vida) e ele se encaixou como uma luva ao que eu venho pensando para minha vida e sobre meus projetos para o próximo ano.

De cara estou na fase de não comprar mais uma peça de roupa e me comprometi a pagar todas as minhas dívidas do cartão de crédito e no próximo irei usá-lo apenas para comprar minhas passagens em minhas viagens. Sim, meu objetivo é viajar mais, nem que seja indo no sábado e voltando no domingo, mas eu realmente quero nos próximos anos, investir mais em meus feriados prolongados. E espero que se eu ficar aqui onde estou, ter férias e viajar para mais alguma praia brasileira. Eliminei várias peças doando, irei vender algumas coisas, meu projeto é ter apenas as bolsas que eu já tenho e para 2016 o projeto é ainda mais ousado: nada de sapato ou bolsa. Roupa apenas em último caso. 

Nesse esquema de roupas, parei de ler blogs de moda, e visitar sites de compras. Tenho ido muito ao shopping e meu foco agora é ir apenas para pagar as contas. Já não sou muito ligada nisso de moda né? Sou Secretária e tenho minhas saias, calças e blazeres pretos. Tenho minhas calças jeans para os finais de semana. Para quê mais?

Em casa já eliminei a televisão. Tinha pensado em investir em uma impressora, mas decidi não investir em nada. Nem em outra TV, nem em impressora, nem em nada. Nem fico em casa direito, para quê tudo isso né? E se eu precisar imprimir algo, moro em cima de uma lan-house. 

Tenho meu celular, netflix e a internet. Ponto. E estou com um planejamento de escrever menos no blog, usar muito menos o facebook e demais aplicativos (amém, eu só tenho o Instagram). Quero muito fazer o que li em um blog hoje: escolher um dia da semana para não usar nada de internet. Será que consigo? Irei tentar. Conto para vocês a experiência. 

Eliminei muitas bugigangas em minha casa e pretendo diminuir ainda mais. E peço encarecidamente que não me presenteiem com nada que não seja livro. E se não me presentearem também está ótimo. E não esperem presentes meus que não sejam livros. Se eu não puder te dar um livro, não conte com presente meu ok?

Me comprometi a cortar gastos com salão. Quem me amar será com o cabelo que eu tenho e com as unhas que eu tenho. Vou tentar manter uma base básica e pintar somente em dias de trabalho com casamento. 

Algo que ainda quero manter, até porque nem é algo que eu faço sempre, é sair com os amigos sem medo. Tomar um vinho, almoçar em um restaurante bacana, dançar de vez em quando. Não gasto muito com comida, porque eu não cozinho em casa. Quando almoço fora, coloco realmente a quantidade certa e evito ao máximo o desperdício. Não como carne, todos sabem, e sinto que foi uma das melhores decisões que já tomei na vida. ok, que uma vez ou outra ainda belisco algo, mas não comer alguma carne todos os dias me faz não só economizar, como me sentir parte do cuidado com o mundo. Quero eliminar meu hábitos ruins e quem sabe praticar um esporte. Mas também não quero fazer parte da galera que cultua o corpo não, nem pirar na onda fitness. E se nada disso der certo, sinceramente, não quero me estressar. 

E sim, tenho investido em meu precioso sono. Não tinha o hábito de dormir. Isso faz com que o corpo descanse, a mente viaje e é sempre a melhor forma de evitar um monte de coisa negativa. 

O lance todo para mim é desacelerar. Ir mais devagar. Pensar mais no que realmente preciso. Eu não preciso de muito para ser feliz. Tenho minhas gatinhas, uma família, amigos, um emprego, um hobby que eu amo, saúde... Todo o resto não me define e não me representa. Eu não quero carro, não quero roupa de grife e não me envergonho de morar de aluguel. Não pretendo acumular, nem deixar nada além do que eu sou. Não tenho filhos, não preciso deixar nada para ninguém de herança, então, quero apenas o básico e o meu maior tesouro será conhecer o mundo e sorrir com o coração leve.

Quem quer vir comigo?!! Campanha: elimine o que não te faz bem! Agora!

Beijos e beijos!


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Meme - 3 filmes:


Sobre isso eu falo pouco, mas tento me manter informada ao máximo. Confesso que tenho uma certa preguiça de assistir filmes, e não gosto de ir ao cinema. As pessoas que me conhecem à fundo não me convidam porque sabem que um: eu durmo ou dois: eu nunca me lembro do filme depois, daí gastar uma fortuna para eu dormir? Tenho muitas lembranças gostosas dos filmes que vi com Sobrinha Ratattoulie, mas fora isso, nem o primeiro filme que vi com meu ex quando era apaixonada por ele eu lembro. Ah sim, sei que era com o Leonardo di Caprio. Geralmente quando lembro algo ou é o ator a atriz ou a música. Porque sim, a minha escolha de filmes é baseada nisso: se tiver o ator ou a atriz X, eu assisto. Nunca leio nem a sinopse. Deve ser por isso mesmo que sou tão devagar né?  
Mas existem sim filmes que me marcaram, também não sou tão E.T assim e eles seguem abaixo com suas devidas explicações básicas do porquê me serem tão importantes. 




1) Sleepers - A Vingança Adormecida.
 O filme mexeu bastante comigo. O assisti aos 13 anos em uma época em que eu tinha um vício pesado em televisão, chegando a ficar muito mais de 9 horas em frente à ela, sem mesmo ir ao banheiro. Era insano. Em uma noite de sábado, bem tarde começo a assistir à este filme. Em determinadas cenas eu chorei tanto que soluçava intensamente e devo ter chorado muito depois do filme porque lembro que acordei com a cabeça doendo e os olhos muito inchados. Muito bom o filme, trilha sonora leve, porque é um tipo de filme que o que conta de fato são as atuações e o enredo e Brad Pitt neste filme, mesmo não sendo um filme top de bilheteria, para mim, mostrou que de fato não era um ator mediano. Assim, hoje ele é um dos atores que me leva à assistir um filme ou outro. Super recomendo esse. Quem não viu, veja. Vai gostar muito. 

2) Lado a Lado.
Já devo ter assistido umas 35 vezes, que eu tenha contado. Porque né? Susan Sarandon e Julia Roberts e uma história super comovente? claro que eu ia amar e amo muito este filme. Chorei muito em várias cenas e tem em sua trilha sonora uma de minhas músicas de vida: Ain´t no mountain high enough. Acho que quem gosta de filme, deve ter amado este.

3) Meu Malvado Favorito.
Hesitei muito em assistir este filme. Nunca soube o porquê, mas Deus até nisso é extremamente perfeito. No dia em que assisti ao filme, eu parei e pensei: não quero mais ser casada. Tá, mas o que tem a ver ser meu filme favorito, ou estar entre? Ali, vendo o Bru, percebi que eu precisava ser eu, independente do que pensassem de mim. Ele é um Malvado feliz, tem uma família linda e eu queria àquilo, não o que eu estava vivendo. A partir deste filme, meu coração se convenceu, 3 dias depois, em um show da Ivete, que sim, meu casamento estava no fim. 
Sou tão louca nos Minios que tenho um tatuado na coxa. E daqui a 30 anos, olharei e pensarei que decidi ser feliz sozinha! que perfeição!


Espero que tenham gostado.

Beijos e beijos.








Meme - 3 sonhos a realizar

Vamos falar de coisas boas? De alegria? Planos e etç?
Vez ou outra é bom deixar de lado essa minha coisa certinha e cheia de postura. As vezes sou muito dura comigo e com o que posso e devo fazer. 
Falaremos neste caso de sonhos que eu quero realizar. Sou de sonhar muito, muito mesmo, tanto dormindo quanto acordada. E entro nos detalhes mais profundos em meus sonhos, inclusive que tipo de roupa eu poderia usar neste momento e até imaginando reações. 


3 sonhos a realizar:

1) Voltar à Moscou, com certeza é o topo dos meus sonhos mais profundos. Nunca escondi isso, desde aliás que vim de lá, e tenho muito esse foco há 16 anos e desculpa quem convive comigo, porque sei que chega a ser extremamente chato. Gosto de imaginar como seria ir lá hoje, agora, como me comportaria e principalmente, eu saberia me virar bem lá, tanto tempo depois e com uma cidade totalmente modernizada? 

2) Posar nua - riam, se descabelem, morram de me zoar. Mas eu super acho tão legal. Sempre quis, e penso nisso muito, embora, assim como jogar na loteria e eu não jogar, eu não corro atrás disso. Tenho em minha mente como será o ensaio, o que quero e não quero... Adoro. Sempre que posso vejo uma e ou observo positivamente para aplicar ou fico na minha, pois como me disseram um dia: nem todo sonho que sonhamos são sonhos. As vezes nem realizados eles são. Apenas são.

3) E por último, sendo bem egoísta, porque cansada do politicamente correto onde me perguntam porque eu só falo sobre mim. Mas a verdade é que passam-se os anos e eu sou a jornalista amargurada porque virou Secretária (exagero gente, calma!) Digo que mirei no Jornalismo e virei Secretária e ninguém aguenta mais essa piadinha. Mas essa é a verdade. Sou Secretária com perfil de jornalista e quando jornalista terei o perfil Secretária. O que me sugere que as profissões se complementam e sei que sou feliz independente.


Claro que eu tenho inúmeros outros sonhos e que talvez eu ficaria dias e dias falando sobre a possibilidade de de ser isso ou àquilo, fazer isso ou àquilo. Só sei que eu sou muito tranquila no caso de nada disso acontecer. Se nada mais der certo, corro para uma praia dessas aí e vou vender picolé, mas jamais vou me entregar sem ter tentados todas as vezes que for preciso para não só ser uma pessoa melhor, mas para ter o que mereço.

Beijos e beijos.








Meme - 3 dias para esquecer


Seguindo com a proposta de apresentar 3 coisas bacanas sobre minha vida e os achismos, hoje falaremos sobre 3 dias que eu realmente gostaria de esquecer, mas que ok, ali estão estampados nas páginas dessa minha vida que mais parece filme de faroeste caboclo.

3 dias para esquecer:


12/06/2000 - Dia dos namorados, e eu achava que namorava um garoto. Já falei sobre ele aqui várias vezes. Enfim. Ele tinha uma mania (e ainda tem, pasmem) de dizer que ia me visitar. Eu me arrumava e ele, claro, não aparecia. Neste dia ele me liga e me pergunta: você recebeu meu buquê de flores? E eu: buquê de flores? Você me mandou isso? Sim, hoje é dia dos namorados. Pois é. Confirmei o endereço, para ter certeza e bem, 15 anos depois não só o buquê nunca chegou, como há 2 meses em uma de nossas tentativas de conversa adulta ele me pergunta: quando a gente namorou? Por mim, nós nunca namoramos, não sei da onde você inventou isso.
Agora me perguntem o que eu acho do dia dos namorados. 

Algum dia de maio de 2005 - Dia que eu quase desisti da faculdade

Não lembro a data exata em que descobri que eu estava sendo enganada e que muito provavelmente não teria como continuar estudando. O desespero daquele momento bateu tão forte que me deu uma dor de barriga de 3 horas no banheiro. Lembro quando do nada meu computador travou e eu mais do nada ainda resolvi recorrer à Tesouraria para verificar o que estava acontecendo. Imaginem a minha reação quando o rapaz falou que eu estava devendo desde a primeira parcela das mensalidades e que o fato do computador ter travado não tinha nada a ver com isso. Agradeço até hoje a minha intuição, mas me enjoa lembrar da reação ao ligar para a pessoa que me dizia para eu não me preocupar que estava tudo sendo pago. Claro que aí sim a ficha caiu que no fundo eu estava me prostituindo sem sexo, porque essa pessoa não era nada em minha vida de fato, talvez tenha me impulsionado a chegar onde cheguei justamente por este episódio. Foi muito triste ouvir o que eu ouvi tanto do funcionário quanto desse anjo em forma de cão. Anos depois eu vejo que o dia D eu quero esquecer, não tudo de positivo que resultou desde acontecimento em si.


07/12/2013 - Dia D da decisão de separar 
Show da minha linda Ivete e do Jason Mraz, que por acaso era da trilha sonora do meu casamento. E eu ali pensando em terminar meu casamento. Eu consegui chorar nas músicas mais alegres da Ivete, simplesmente porque eu estava ali naquele momento constatando que eu não estava feliz mesmo e que tudo estava uma droga e que eu queria me livrar não só da aliança, mas de tudo que me ligava ao até então, grande amor de minha vida. 
Eu já havia terminado muitos e muitos relacionamentos, mas ali, naquele show eu estava terminando algo que teria que ter sido para a vida inteira. E não seria. Perceber isso foi duro e ainda machuca. E é por isso que todos os dias eu peço à Deus para esquecer isso e não ter que passar por isso de novo. E se amar é isso, prefiro ficar sozinha. 




Adorei escrever sobre isso. Eu sei que supostamente são momentos que são para ser esquecidos mas que estão sendo eternizados de forma escrita, mas será interessante daqui uns anos ler e perceber que sim, a vida seguiu de forma tão perfeita que eu já até tinha esquecido essas datas todas. 

Beijos e beijos.





Meme - 3 dias especiais

Gente, vi isso há uns tempos onde? No blog Teia de Renda, blog que eu viciei em doses absurdas. Uma linda a autora dele. Só que eu irei dividir os tópicos em vários posts para não fica cansativo ok? E não usarei 5 itens como no original, mas apenas os top 3 de cada coisa para não cansar muito. Espero que curtam. 

Começo hoje com os 3 dias mais especiais em minha vida e olha que é complicado né? São 31 anos de vida e muitas lembranças muito gostosas e importantes. Daí que passei vários dias pensando em tudo que irei listar aqui porque são textos importantes, principalmente para as pessoas que estão chegando agora em minha vida.

3 dias especiais:


05/12/1991 - Nascimento da Sobrinha Ratattoulie - um dia muito legal. Não lembro muito bem como foi todo o acontecimento do parto, até porque sendo criança não me atentaria mesmo, mas lembro dela chegando lá em casa 2 dias depois parecendo um pacote de cheetos e com seus cabelos de Pedrita, só faltando o osso na cabeça. Bochechas vermelhas. A farra lá em casa começou cedo e pasmem: terminou quase de madrugada. Ela foi um acontecimento especial em nossas vidas e para mim pessoalmente porque ela é como uma filha para mim, devido ao fato de que eu não posso ter filhos. Sou completamente apaixonada nela e agora em seu filho e a vida certamente é muito mais feliz e colorida desde esta data. 

26/05/1999 - dia em que saí de Moscou rumo à Londres onde ficamos alguns dias antes de voltar ao Brasil. Essa data é importante para mim porque foi de fato quando tudo mudou e me mudou por dentro. Eu não queria ter voltado de Moscou e por mim estaria lá até hoje. Mas eu tinha apenas 15 anos e óbvio que meus pais não me largariam lá iludida, como eles afirmavam. Lembro como se fosse hoje minhas lágrimas ao entrar no avião. Eu estava feliz, claro, voltar ao Brasil e reencontrar a família que eu não via há 4 anos e ainda de presente de aniversário de 15 anos conhecer Londres, que até o momento era minha paixão. Mas eu estava deixando para trás, 4 anos muito felizes, meus amigos mais importantes da vida, porque nessa idade tudo ganha uma proporção magnífica né? Sejam os momentos felizes, sejam os tristes e para mim essa data foi um misto de muitos sentimentos e tudo o que eu queria era que nada desse errado a partir daquele momento. Mas um monte de coisa deu errado e a vida seguiu. E sou muito grata por tudo.

18/02/2015 - dia da entrevista sobre o Itamaraty para o Bom dia DF e sua reportagem sobre os 55 anos de Brasília.
quando me chamaram para falar do Itamaraty não fiquei surpresa tanto assim. Quando me inscrevi sabia que o tema iria chamar a atenção. Mas ao mesmo tempo fique surpresa sim e me emocionei. Sempre quis ser jornalista e sei que tenho essa coisa toda no sangue, então o dia da gravação foi muito legal, divertido, um sonho que se realizava de forma leve e despretensiosa. Chovia, mas em meu coração eu estava tão feliz que o sol brilhava, os pássaros cantavam e eu não queria que o dia terminasse. Quando me vi ali na reportagem chorei muito. Decidi ali que nem que eu realize meu sonho de ser jornalista aos 80 anos, mas que eu não deixaria de viver outras vezes o sentimento que vivi ali em frente às câmaras. Foi muito, mas muito legal mesmo. Sou tão grata ao Bom Dia Df e à equipe que me acompanhou que sempre falo com eles pelo whats e claro, espero um dia estar ali. Vai quê! né?



O próximo será 3 dias para esquecer. Já dá para imaginar como foi difícil cada escolha né? 

Beijos e beijos.








Teste de personalidade!



O SEU TIPO DE PERSONALIDADE É:
“CÔNSUL”
(ESFJ-T)
- MENTE -
Extrovertido
Introvertido
48%
- ENERGIA -
Intuitivo
Observador
8%
- NATUREZA -
Pensante
Sentimento
79%
- TÁTICAS -
Julgador
Explorador
80%
- IDENTIDADE -
Assertivo
Cauteloso
99%
“Incentive, estimule e fortaleça um ao outro. Porque a energia positiva que se espalha para um, será sentida por todos.”

Deborah Day
As pessoas que compartilham o tipo de personalidade ESFJ são, por falta de uma palavra melhor, populares – o que faz sentido, visto que também é um tipo bem comum de personalidade, com cerca de 12% da população. Na escola, os ESFJs são as líderes de torcida e os jogares de futebol, ditando a moda, sendo o centro das atenções e liderando suas equipes para a vitória e a fama. Mais tarde na vida, os ESFJs continuam apoiando seus amigos e amados, organizando reuniões sociais e se esforçando para que todos estejam felizes.
Nos seus corações, as personalidades ESFJ são criaturas sociais, e prosperam para ficarem atualizados com o que seus amigos estão fazendo.
A discussão de teorias científicas ou o debate sobre a política europeia provavelmente não irá captar a atenção do ESFJ por muito tempo. Os ESFJs são mais ligados na moda e na sua aparência, seu status social e sua relação com outras pessoas. Assuntos práticos e fofocas são os que o mantém, mas os ESFJs farão o possível para usar seus poderes para o bem.

RESPEITANDO A SABEDORIA DA LIDERANÇA

Os ESFJs são altruístas, e levam a sério sua responsabilidade de ajudar e fazer a coisa certa. Ao contrário dos colegas Diplomatas (NF), as pessoas com o tipo de personalidade ESFJ irão basear suas morais em tradições pré estabelecidas e em leis, seguindo a autoridade e as regras, ao invés de encontrar a moral na filosofia e no misticismo. É importante para os ESFJs lembrarem-se, porém, que as pessoas tem diferentes origens e perspectivas, e o que parece certo para eles nem sempre é a verdade absoluta.
Os ESFJs amam servir, aproveitando qualquer papel que lhes permita participar de uma forma significante, desde que saibam que estão sendo valorizados e apreciados. Isso é especialmente aparente em casa, e os ESFJs são parceiros ou pais leais e devotados. As personalidades ESFJ respeitam hierarquia, e fazem o máximo para se posicionar com alguma autoridade, na casa e no trabalho, o que permite que eles mantenham tudo claro, estável e organizado para todos.

BRINCADEIRAS NÃO SÃO SÓ PARA CRIANÇAS!

Com seu jeito extrovertido, os ESFJs podem sempre ser vistos em festas – eles são aqueles que fazem questão de conversar e rir com todo mundo! Mas a sua devoção vai além de socializar como um dever. Os ESFJs realmente gostam de saber sobre os relacionamentos e as atividades de seus amigos, lembrando cada detalhe e sempre prontos para falar sobre tudo com cordialidade e sensibilidade. Se as coisas não estão certas, ou há alguma tensão na sala, os ESFJs percebem e tentam reestabelecer a harmonia e a estabilidade do grupo.
Os ESFJs são contra conflitos, por isso passam um bom tempo estabelecendo a ordem social, e preferem planos e eventos organizados ao invés de reuniões espontâneas e atividades ao ar livre. As pessoas com esse tipo de personalidade se esforçam bastante nas atividades que eles organizam, e é fácil se machucarem caso suas ideias sejam rejeitadas, ou se houve falta de interesse nelas. Novamente, é importante para o ESFJ lembrar-se de que todo mundo vem de lugares diferentes, e que o desinteresse não é uma crítica a eles ou a atividade organizada – simplesmente não é a praia deles.
Conciliar a sua sensibilidade é o maior desafio do ESFJ – as pessoas irão discordar e irão criticar e, por mais que machuque, é apenas uma parte da vida. A melhor coisa para os ESFJs fazerem é o que fazem melhor: ser um modelo a ser seguido, cuidar do que tem capacidade para cuidar, e aproveitar o quanto as pessoas apreciam os esforços feitos por eles.
ESFJs Famosos:
Bill Clinton

William McKinley

Jennifer Garner

Tyra Banks

Danny Glover

Nancy Kerrigan

Sally Field
“Dean Winchester” de Supernatural

“Mónica” de Friends

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Planos para novembro

Novembro chegou e conforme planejei, descansarei de casamentos.
Depois de um ano intenso, decidi tirar 4 finais de semana para fazer outras coisas. Coisas simples, como fazer nada por exemplo. Confesso que foi difícil conseguir me imaginar sem trabalhar um fim de semana. Porque quando eu não sou escalada ou não tem casamento, ok, mas decidir, escalada, que não irei trabalhar, doeu em mim. 
E isso não é porque me ache importante e ninguém vai sobreviver sem mim. A questão é que eu me condicionei ao trabalho aos finais de semana e eu não consigo viver sem isso mais. 
Mamãe sempre me disse que tudo demais é veneno. E eu venho aprendendo isso de uma forma cansativa. Eu sou viciada em trabalho. Gosto de estar em ação, seja no Ministério, seja com os casamentos. Gosto de planejar, executar, de colocar os braços ao trabalho, todos os dias. Tem domingo que eu resolvo faxinar, com a ideia de que o corpo não pode acostumar com preguiça.
E me culpo quando faço nada. Melhorei bastante. Quando casada era irritante. Como não tenho mais quem irritar e não gosto de mexer com meu humor pessoal, ultimamente até que tenho tentado pelo menos sair de casa para algum programa sozinha mesmo, mas que não me leve a trabalhar, no lugar de descansar.
O mais engraçado dessa pausa é que antes de ontem descobri que fui convidada para um: casamento. Pois é. De inicio pensei em não ir sabe? Justamente porque me conheço e não vou relaxar. Mas aí pensei: quer saber, vou sentar no fundo da igreja e se tiver open bar vou colocar a cadeira ao lado e dançar a noite inteira. Preciso me descontrolar as vezes, no sentido de parar de me cercar de trabalho, pensamento sobre trabalho, assunto sobre trabalho e por aí vai.
Estou animada para essa pausa. Férias mesmo, se a crise deixar eu completar um ano de empresa, só depois de julho do ano que vem. E não sou eu quem decido, logo espero que eu consiga em novembro de novo. Gosto de descanso em novembro. 
Gosto (aprendendo) de apenas fazer nada. Espero conseguir.

P.S: a agenda está intensa. Tem festa de 30 anos, 2 festinhas de criança, barzinho, restaurante de amigo. Se tiver mais algum convite, tem espaço na agenda.

Beijos e beijos.