segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Vida no ato!

Hoje é uma segunda-feira das mais tranquilas que já vi este ano.
O tempo está colaborando, calmo, limpo, com um calor moderado e ventos agraciados.
Me sinto em paz, apesar de tudo.
O fim de semana foi em paz e desejo que esse sentimento que estou vivendo hoje possa ser sentido por todos aqueles que comigo convivem.
Me distraio pensando em como a vida é cheia de voltas e acredito que todas essa voltas darão em algum lugar, ou em lugar nenhum.
Me apego na certeza de que seja lá qual for o caminho, eu estarei preparada para enfrentar tudo e todos que de alguma maneira não gostam de mim, ou sei lá que simplesmente nada sentem por mim.
E me vejo futuramente uma alma mais forte, mais amadurecida, ainda que mais inqueita.
Porque a inquietude de meu ser me faz querer crescer, conhecer, desvendar mistérios em meu profundo sentimentalismo e nos sentimentalismo alheio.
Alheios sentimentos que me fazem querer amar, a mim e ao próximo de uma forma intensa e gratificante.
Não importa exatamente se é na segunda ou na sexta-feira. A vida, o amor e o prazer da alma, devem ser vividos no ato!.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Refrescar a alma!

A chuva resolveu abençõar a nossa tarde.
Daqui vejo as gotas baterem no espelho d´agua de uma forma lenta e angelical.
O céu com uma cor especial, numa mistura de branco com laranja e amarelo.
O cheiro de terra molhada, tem um quê de infância bem vivida, de tarde embaixo das cobertas vendo Sessão da Tarde, esperando a Malhação.
Tardes essas em que eu me sentia protegida.
A chuva me inspira, apesar de ser um pouco incomôda, por molhar.
Mas molhar o corpo com a chuva renova, nos faz purificar a alma, o espírito, a felicidade.
Chuva que Deus colocou nesse exato momento para me fazer simplesmente reiventar formas de amar.
Muita chuva.......Muito amor.
Muitas tardes embaladas pelas gotas, pelo vento que vem lá de longe refrescar.

Chuva.......Amém!

Revolução musical!

Dia desses fui a um show de rock. Cover do Pearl Jam.
Levei uma amiga, que está namorando um amante do rock pesado, e que está se adaptando ao novo ritmo musical que agora embala seus momentos românticos com o rapaz.
Na mente dela o ambiente seria bem diferente do que ela viu. ela imaginava uma galera descabelada, suja, pulando e enchendo a cara.
Mas o que ela viu, foi um ambiente calmo, com pessoas assistindo ao show da forma mais civilizada e tranquila. Confesso que até eu me surpreendi. Mas me surpreendi obviamente porque em minha adolescência, a turma que curtia rock era outra, afinal um monte de jovens com uma revolta sem causa admitida, doida para fazer bagunça e chamar a atenção. Agora não. É um a galera que trabalha, que estuda, que tem conciência de que realmente o rock é um estilo musical que revoluciona, mas que não precisa também ser usado para a violência.
Eu particularmente adorei a noite. Como eu não bebo curti cada música como se fosse a fã número um e pude refletir sobre um monte de coisas que aconteceram em minha vida embaladas pelo som de Nirvana, Pearl Jam, e tantas outras bandas daquela época. Não faz tanto tempo, mas eu sinto que muito do que sou hoje eu aprendi meditando sobre o que era dito na música.
Sinto muita falta dos tempos em que não hiavia muita preocupação em relação ao futuro. Onde passar de ano e conseguir entrar na UNB eram minhas únicas metas. Queria um grande amor também, mas aí já é assunto para outro post.

A lua-de-mel da Sandy!

Ah não poderia esquecer de comentar.
Semana passada a Sandy casou e foi aquela babação. A imprensa não se cansou de falar, de mostrar, de paparicar e de afirmar que foi o casamento do ano.
Agora o que vem chamando atenção da mídia é o fato de que o marido da pessoa em questão está lendo um livro em plena lua-de-mel e postando textos em seu blog.
E aí eu me questionei: qual é o problema dele fazer isso?. Temos alguma coisa a ver, se ele resolveu escrever, ler, ao invés de fazer outras coisinhas?.
Talvez ele tenha conciência desde já que a vida de casado é normal.
Eu particularmente achei meio estranho comentar isso, mas a imprensa não poderia deixar isso passar né?. Afinal ninguém acreditou que a moçinha Sandy fosse se casar um dia. E ela casou, e ela está pouco se importando o que eu ou um monte de gente está pensando sobre o casamento.
A sorte é que temos a liberdade de imprensa e ela não poderá processar por essa perca de tempo total jornalística!

Realize seu sonho! Boa sorte!

Semana que vem eu farei a prova do STJ- Superior Tiibunal de Justiça. Meu primeiro concurso de nível superior. Estou nervosa claro, até porque sei que não estou à altura para concorrer com pessoas que passam 8 horas por dia estudando e estudando. A faculdade me limitou muito. As pessoas questionavam muito que fazendo Secretáriado Executivo eu obviamente não tinha muito o que estudar, mas eu percebi que independente do curso, estudar é necessário e mesmo que seja para atender ao telefone e servir café.
O que quero dizer, é que agora sim o bicho tá pegando. Ter um diploma não significou que a caminhada chegou ao fim. Agora é que a batalha pelo meu espaço no mundo está começando a esquentar. E não é tão simples como imaginei. E não adianta querer ter preguiça, querer descançar. Eu sempre achei que conseguiria de primeira, talvez por possuir muita confiança, mas não. Eu terei que ralar, definitivamente. Ganhar maturidade para ser diplomata é o meu principal objetivo.
Acordei pensando nisso. E estava conversando sobre o meu sonho de ser jornalista. Tenho sorte de ter um leque de opções meus sonhos e poder optar por um e me esforçar ao máximo para ser boa naquilo que escolher.
Que todos possam ter sonhos e que todos possam realizá-los.
Um ótimo dia!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Neve! Cerrado! quanta diferença!

Luiza Brunet admitiu que já fez um aborto quando tinha 17 anos. Isso ela admite obviamente pela "posição social" que ela tem, por um acaso é modelo e tem algum dinheiro e sabemos que fez isso porque além de tudo estava começando a tão maravilhosa carreira.
Agora queria ver se uma qualquer, pobre, sem dinheiro, sem estrutura psicologica, poderia falar abertamente sobre isso sem ser julgada. A sociedade é muito hipócrita.

Vem aí mais um filme comovente, que falará da vida do nosso Presidente. Já tivemos que aguentar Dois filhos de Francisco, agora lá vem mais essa!.

Choveu no Cerrado. Não tanto quanto o esperado, mas já aliviou um pouco. O tempo estava muito seco e isso prejudica uma série de atividades, porque o corpo fica mole, preguiçoso e ficamos a beira de ataque de nervos. Eu pelo menos fico muito mal nesse período, porque fico todo tempo bebendo água, indo ao banheiro, as horas não passam, fico de mau humor por conta da garganta e nariz secos, a pele fica irritada tamanha a secura e assim vai. Mais a falta de ar, a cabeça doendo, a caminhada da parada para o trabalho parece que é feita em 24 horas, sendo que o percursso é de 10 minutos.
Por isso sinto falta do frio, da neve, do ar mais leve!.
Por falar nisso estava mais uma vez lembrando de algum acontecimento que vivi em Moscou e me lembrei da primeira vez que vi a neve. Estavámos em Moscou há 2 dias e com um casal de amigos saímos para comprar casacos e botas. Ainda não havia nevado e a população já começava a se preocupar, porque isso é sinal de que o frio será muito intenso. A neve deveria começar a cair em final de outubro e estavámos no dia 3 de novembro e eles já estavam se descabelando. Lembro que nesse dia vi pela primeira vez um termômetro marcar uma temperatura abaixo de 0 grau e eu estva impressionada ainda dentro de casa. Ao sair obviamente, depois de dois dias dormindo por conta do fuso horário, levei um baita susto. Fomos ao mercado (não havia um shopping decente quando cheguei lá!) e antes de entrarmos vi um alvoroço: era a neve caindo. Eu olhei para o céu e notei gotas brancas caíndo e começei a querer pegá-las em minhas mãos, mas elas me escapavam. Eu começei a chorar, porque nunca em minha vida eu imaginaria ver algo tão lindo, tão emocionante.
Depois de 4 anos lá, ver neve era tão natural quanto escovar os dentes. Eu passava o verão inteiro reclamando do calor e sonhava com a neve, com a patinação. Acho inverno chique e elegante.
Saudades de ver tudo branquinho. Saudades de patinar, de tomar sorvete na Praça Vermelha, fazer boneco de neve e ver aquilo que é sem dúvida um dos maiores espetáculos que eu já vi em minha vida.
Lindo!. Neve!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

O melhor do dia:

Ir para casa.
Ops, ir ao shopping!
Bjo
Parece que finalmente o cerrado verá um pouco de água e saciará sua sede!.
E chuva me lembra rede, que me lembra sono, que me lembra cafuné, que me lembra carinho, que me lembra amor e que me faz lembrar da infância!
Saudades de ontem, agradeço o amanhã!

uma ótima chuva !

E calor!

Cadê a educação?

Eu achava que brasileiro tinha o dom de ser mau educado quando algo não sai da maneira esperada. Mas hoje tive a certeza de que pessoas mau educadas existem também no Perú.
O fato é que desde ontem, um rapaz que contou ter perdido os documentos em Uberlândia está tentanto refazer seus documentos. Primeiro que ele não foi muito convincente com o relato e segundo porque de repente ele conseguiu fazer uma ocorrência aqui em Brasília, sendo que já havia outra em Uberlândia pelo mesmo motivo ( e segundo me afirmaram isso não poderia ser feito).
Em resumo, ele teve que vir hoje de manhã, mas não tinha a foto que é utilizada no trâmite. Teve que ir ao shopping para tirar as fotos (sendo que ontem eu expliquei duas vezes ou mais o tipo de foto e a onde deveria ser feita).
Antes dele sair eu avisei que o horário era até as 13h00, mas como é um procedimento que demora, pedi para que ele voltasse depois das 15h00.
Eis que o querido rapaz em questão, volta as 12h37, horário em que eu estava engolindo a comida.
Quando uma funcionária foi explicar exatamente o que eu estou dizendo, ele sentou-se e mandou todo mundo ir à merda (nessas palavras). Só que ele não pensou que ela havia escutado.
Conclusão: ele tomou mais um chá de cadeira, porque quem deveria atendê-lo estava ocupado e ainda terá que voltar amanhã.
Eu hein?.. cada uma. Mau educação com certeza vêm de berço, pelo menos eu acredito nisso.

Um beijo!
" Em minhas andanças, eu quase nunca soube se estava fugindo de alguma coisa ou caçando outra" (Rubem Braga)


“A verdade essencial da vida:ela é um sistema instável no qual se perdee se reconquista o equilíbrio a cada instante;a inércia é que é o sinônimo de morte.A lei da vida é mudar.”[Simone de Beauvoir]


“Quero uma cartola de mágico, mas que funcione bem,para enfiar nela meu coração delirante e retirar umaengrenagem melhor. Quero esconder na manga, na bolsa,nessa cartola encantada, minha alma falida, a asa quebrada,tanta contradição. Prefiro um objeto mais útil: calculadorade emoção, maquininha de esquecer, relógio de sonhopreso num lugar…”[Lya Luft]
Como contei em alguns posts, no local a onde trabalho tem uma lagoa. E no meio um chafariz. No inverno ele esteve ligad por duas vezes. E agora que está muito seco todos os dias o ligam.
Descobri que ele funciona assim: a agua sobe, desce e vai para um cano que tem uma bomba que envia agua de novo para subir descer e voltar para o cano e para a bomba e assim vai, o dia inteiro.
Pode até não fazer muito sentido com o que pensei, mas a vida é assim também. Nós sempre temos alguém que é a nossa bomba, que faz com que a gente a procure para que ela nos envie de novo à realidade, suba, aprenda e toda vez que cair, levante e busque recomeçar.
Achei muito interessante pensar dessa forma e tento observar que a vida realmente é um ciclo, e que deve ser levada da maneira mais natural, assim como o chafariz que nesse momento está acalmando minha rotina tumultuada de serviço.

Uma ótima manhã, não deixe de ter um chafariz em seu coração, para transbordar amor! Muito amor! Amor de verdade!
Esgotou. Já era. Não porque anoiteceu. Não porque a madrugada urge e o dia vem. Mas, ficou realmente tarde. Tudo foi muito analisado. Muito equilibrado. Muito. Muito. Tanto. Tanto. Tanta coisa. Tantos medos. Tantas impressões. Imprecisões. Disso deseja-se logo. Com urgência. De imediato. Sem curvas. Sem manobras ou saltos. Na reta. Direto ao ponto. Ponto. Final.Então, acabou o tempo.
A vida é curta demais para tantos prazos.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Não conheço o escritor. E agora?

Acabo de passar por um momento muito tenso. (música de terror!)
Recebo uma ligação de uma pessoa dizendo que é escritor e que tem pretensão de fazer um festival litarário em Manaus. Como costume e regra, eu digo que nós sugerimos que ele envie um e-mail para formalizar o pedido. Antes de terminar a frase ele começa a berrar ao telefone que àquilo era uma exigência descabida e que ele queria falar com o Adido Cultural. Vendo que ele estava alterado e sabendo que a minha mente é muito esquecida peço para a pessoa repetir o nome e aí vem a pérola:
" Sou fulano de tal, você não sabe quem eu sou né?. Muito bem senhorita, muito bem".
Ignorando o comentário etransfiro a ligação com toda calma.
Depois perguntei se eu havia feito algo errado, mas como meu chefe é lindo ele respondeu que na verdade a diferença é o tom de voz. Quase piorou a minha vida, porque aí me questionei se uso o tom de voz adequado ao atendimento de um escritor.
Ah quer saber, paciência.
Agora eu sei quem é o escritor, minha calega de serviço pesquisou para mim. Uma gafe dessas espero que demore. Não digo que não aconteça, até porque não sei o nome de todos os escritores famosos, imagina os que não são famosos.
Cada uma que temos que aturar, respeitar e ouvir caladinha!.

uma ótima noite lindinhos!