Dia desses fui a um show de rock. Cover do Pearl Jam.
Levei uma amiga, que está namorando um amante do rock pesado, e que está se adaptando ao novo ritmo musical que agora embala seus momentos românticos com o rapaz.
Na mente dela o ambiente seria bem diferente do que ela viu. ela imaginava uma galera descabelada, suja, pulando e enchendo a cara.
Mas o que ela viu, foi um ambiente calmo, com pessoas assistindo ao show da forma mais civilizada e tranquila. Confesso que até eu me surpreendi. Mas me surpreendi obviamente porque em minha adolescência, a turma que curtia rock era outra, afinal um monte de jovens com uma revolta sem causa admitida, doida para fazer bagunça e chamar a atenção. Agora não. É um a galera que trabalha, que estuda, que tem conciência de que realmente o rock é um estilo musical que revoluciona, mas que não precisa também ser usado para a violência.
Eu particularmente adorei a noite. Como eu não bebo curti cada música como se fosse a fã número um e pude refletir sobre um monte de coisas que aconteceram em minha vida embaladas pelo som de Nirvana, Pearl Jam, e tantas outras bandas daquela época. Não faz tanto tempo, mas eu sinto que muito do que sou hoje eu aprendi meditando sobre o que era dito na música.
Sinto muita falta dos tempos em que não hiavia muita preocupação em relação ao futuro. Onde passar de ano e conseguir entrar na UNB eram minhas únicas metas. Queria um grande amor também, mas aí já é assunto para outro post.
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