A chuva caiu de forma tão repentina. Veio, caiu, molhou, e acabou. Assim do nada.
E quantas coisas em nossas vidas acontecem dessa mesma forma. Amizades, amores, trabalhos, a vida em si, muitas vezes é tão fulgás.
As vezes também somos como chuva na vida das pessoas. Vamos lá apreciamos, convivemos, damos tudo de nós e desaparecemos, acabamos.
Gosto de olhar a chuva cair e prestar seus serviços no ciclo. Ela que muitas vezes é abundante até demais, que chega a destruir. Assim somos nós também, as vezes somos tão intensos que destruímos sonhos e alegrias das vidas alheias.
Pensamentos assim, em meio a documentos, em meio a ligações, a desafios, a cobranças.
Pensamentos que aparecem como uma chuva de verão e desaparecem na mesma velocidade do vento.
Quase hora de almoço. Fome afinal. Que bom que possuo tantas realizações. Que bom que sou tão feliz!
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Ontem, depois de momentos tenso, acabei terminando a noite com um ótimo bate-papo com novos amigos em meu novo prédio. Adoro conhecer novas pessaos e dividir com elas as coisas mais simples que existir.
Bateu muita saudade dos tempos de faculdade, das noites em que eu estava ali na bagunça de uma sala de aula, tentando evoluir em conhecimento e em sociabilidade.
Ainda deu tempo de ver a porcaria do BBB. Por mais que eu me esforçe, estou achando um saco esse BBB. Poxa não tem nada que pareça ser sincero. Acho que para mim a fórmula sagrada de sucesso já venceu e não há muita graça. Talvez se eu estivesse lá, provavelmente ou eu teria sido a primeira eliminada, ou estaria brigando com todos ali dentro. Oh povinho brega!.
O dia está aparentemente normal. Nenhum mucura me incomodou, e eu continuo em atrito com as morisocas da recepção.
Um lindo dia!
Bateu muita saudade dos tempos de faculdade, das noites em que eu estava ali na bagunça de uma sala de aula, tentando evoluir em conhecimento e em sociabilidade.
Ainda deu tempo de ver a porcaria do BBB. Por mais que eu me esforçe, estou achando um saco esse BBB. Poxa não tem nada que pareça ser sincero. Acho que para mim a fórmula sagrada de sucesso já venceu e não há muita graça. Talvez se eu estivesse lá, provavelmente ou eu teria sido a primeira eliminada, ou estaria brigando com todos ali dentro. Oh povinho brega!.
O dia está aparentemente normal. Nenhum mucura me incomodou, e eu continuo em atrito com as morisocas da recepção.
Um lindo dia!
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Borboletas
Victor e Leo
Composição: Victor Chaves
Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando mas ainda não sei quem
Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
Victor e Leo
Composição: Victor Chaves
Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim
Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando mas ainda não sei quem
Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu
Vamos tomar uma taça de sorvete daquelas bem grandes, com um licor por cima.
Bater papo, rasgar seda, lembrar a infância.
Falar sobre os garotos e garotas do passado, sobre os tempos de escola, de risos infantis.
Dividir problemas, angústias, risos, dificuldades, sonhos e nascimentos.
Vamos nos amar sem pretensão, sem destino, sem metas, sem um cardápio pré-definido de bobagens aleatórias de uma vida também aleatória.
Fazer uma rota pelos caminhos das alices e de seus países maravilhosos. Criar contos e poesias, fazer saraus e dançar todas as danças. Juntos subir montanhas geladas ou não, nadar mem ares e rios, passear em florestas encantadas e brincar com vários anões e Brancas de Neve.
Que tal mesmo neste momento, deixar de bobagem e ser criança, ainda que nem todo desejo se realize, ainda que na volta para o futuro tudo ainda continue uma verdadeira e monótona sintonia?.
Confia em mim. Sou capaz de trazer ilusões e de colocar no ar, neves e sorrisos.
Balões encantados.
Bater papo, rasgar seda, lembrar a infância.
Falar sobre os garotos e garotas do passado, sobre os tempos de escola, de risos infantis.
Dividir problemas, angústias, risos, dificuldades, sonhos e nascimentos.
Vamos nos amar sem pretensão, sem destino, sem metas, sem um cardápio pré-definido de bobagens aleatórias de uma vida também aleatória.
Fazer uma rota pelos caminhos das alices e de seus países maravilhosos. Criar contos e poesias, fazer saraus e dançar todas as danças. Juntos subir montanhas geladas ou não, nadar mem ares e rios, passear em florestas encantadas e brincar com vários anões e Brancas de Neve.
Que tal mesmo neste momento, deixar de bobagem e ser criança, ainda que nem todo desejo se realize, ainda que na volta para o futuro tudo ainda continue uma verdadeira e monótona sintonia?.
Confia em mim. Sou capaz de trazer ilusões e de colocar no ar, neves e sorrisos.
Balões encantados.
Eu estava lendo uma repostagem de uma modelo genérica, mas que faz muito sucesso nesse meio, em que ela dizia:" não sou amiga de ex-namorado". Nunca.
Ela disse que se entregava por inteiro e que o término sempre a fazia sofrer, como é justo em certos casos. E que ela preferia não manter contato porque era muito amor que havia sido vivido e que não poderia mais ficar ali. ELa corta todo tipo de relação, tanto que nem com o pai do filho dela, ela mantêm contato, a não ser por meio de avogados.
Tá, manter contato por meio de advogado é um pouco exagero, mas quanto a manter amizade com ex, eu estou começando a acreditar que não vale a pena.
E por isso, que ontem eu tomei a decisão de eliminar tudo que não merecia atenção em meus contatos de msn, gmail.
Peço até desculpas, pois apaguei umas pessoas por engano, poque elas estavam cadastradas em um determinado grupo que eu excluí sem ver, mas estou ligando e avisando e readicionando.
Apaguei alguns ex, qeu eu ficava de papo, sabe-se lá porque. Eu tenho uma mania de achar que o mundo dá voltas e que eu posso precisar da pessoa em algum momento. E percebi, que em todos os momentos, Deus providencia a ajuda, e se eu chegar a precisar de algum ex, deixemos que o destino se encarregue de decidir.
Ela disse que se entregava por inteiro e que o término sempre a fazia sofrer, como é justo em certos casos. E que ela preferia não manter contato porque era muito amor que havia sido vivido e que não poderia mais ficar ali. ELa corta todo tipo de relação, tanto que nem com o pai do filho dela, ela mantêm contato, a não ser por meio de avogados.
Tá, manter contato por meio de advogado é um pouco exagero, mas quanto a manter amizade com ex, eu estou começando a acreditar que não vale a pena.
E por isso, que ontem eu tomei a decisão de eliminar tudo que não merecia atenção em meus contatos de msn, gmail.
Peço até desculpas, pois apaguei umas pessoas por engano, poque elas estavam cadastradas em um determinado grupo que eu excluí sem ver, mas estou ligando e avisando e readicionando.
Apaguei alguns ex, qeu eu ficava de papo, sabe-se lá porque. Eu tenho uma mania de achar que o mundo dá voltas e que eu posso precisar da pessoa em algum momento. E percebi, que em todos os momentos, Deus providencia a ajuda, e se eu chegar a precisar de algum ex, deixemos que o destino se encarregue de decidir.
Me colocaram para resolver uma pendência da Claro e faz exatamente 15 dias que eu tento resolver e nada.
Segundo o sistema somente duas pessoas poderiam resolver o problema e uma delas é o próprio Embaixador, que segundo consta nem sabe do problema em si.
Ligo e digo o meu nome, que obviamente não está cadastrado. Me passo pela segunda pessoa autorizada, não me encaminham para o setor correto.
E hoje falei para o rapaz:" Olha se você não me atender, eu fingirei que sou a pessoa que vocês querem que converse aí". E ele:"Senhora, isso não é correto".
Ah sim, mas é correto não atender a gente direito, é correto deixar uma pessoa mais de 10 minutos pendurada a um telefone, é correto encaminhar um milhão de vezes para um milhão de setores que não resolvem absolutamente nada e é mais correto ainda responder um e-mail que foi enviado diversas vezes, sem uma explicação plausível.
Tudo nesse país é correto, desde que beneficie o próprio umbigo e transforme esse lugar num verdadeiro caos ambulante, onde nada, nada mesmo funciona de forma inteligente e prática e descente.
O mesmo acontece na fila do supermercado. A placa diz: Preferencial à pessoas obesas, grávidas ou com algum problema físico e aos velhinhos. Preferencial, não exclusive. Mas se esse caixa estiver vazio, o moço ou a moça que estão sentadinhos na cadeira, não nos atendem. Simples. O caixa sem ninguém na fila, e eles enchem a boca para dizer": Senhor o caixa é prefernecial". E eu sempre respondo:" você sabe a diferença?". Me olham com cara de retardada, e eu acabo desistindo e enfrentando muitas vezes uma fila kilometrica, por causa da falta de sensibilidade comercial e de atendimento.
Eu estou muito revoltada com a Claro e com a pessoa que me pediu para ver isso. Porque ele me olha com uma cara de rato e nunca, nunca entende o que eu explico, mesmo falando no melhor espanhol que eu puder, ele nunca entende.
Oh saco viu?
Segundo o sistema somente duas pessoas poderiam resolver o problema e uma delas é o próprio Embaixador, que segundo consta nem sabe do problema em si.
Ligo e digo o meu nome, que obviamente não está cadastrado. Me passo pela segunda pessoa autorizada, não me encaminham para o setor correto.
E hoje falei para o rapaz:" Olha se você não me atender, eu fingirei que sou a pessoa que vocês querem que converse aí". E ele:"Senhora, isso não é correto".
Ah sim, mas é correto não atender a gente direito, é correto deixar uma pessoa mais de 10 minutos pendurada a um telefone, é correto encaminhar um milhão de vezes para um milhão de setores que não resolvem absolutamente nada e é mais correto ainda responder um e-mail que foi enviado diversas vezes, sem uma explicação plausível.
Tudo nesse país é correto, desde que beneficie o próprio umbigo e transforme esse lugar num verdadeiro caos ambulante, onde nada, nada mesmo funciona de forma inteligente e prática e descente.
O mesmo acontece na fila do supermercado. A placa diz: Preferencial à pessoas obesas, grávidas ou com algum problema físico e aos velhinhos. Preferencial, não exclusive. Mas se esse caixa estiver vazio, o moço ou a moça que estão sentadinhos na cadeira, não nos atendem. Simples. O caixa sem ninguém na fila, e eles enchem a boca para dizer": Senhor o caixa é prefernecial". E eu sempre respondo:" você sabe a diferença?". Me olham com cara de retardada, e eu acabo desistindo e enfrentando muitas vezes uma fila kilometrica, por causa da falta de sensibilidade comercial e de atendimento.
Eu estou muito revoltada com a Claro e com a pessoa que me pediu para ver isso. Porque ele me olha com uma cara de rato e nunca, nunca entende o que eu explico, mesmo falando no melhor espanhol que eu puder, ele nunca entende.
Oh saco viu?
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Acabei de eliminar mais de 60 contatos com pessoas que nada tem a ver com a minha vida e/ou com o meu convívio. Pessoas que pareciam ser amigas, mas que na verdade estavam apenas me sugando, me usando, me fazendo de besta. Outros contatos foram eliminados simplesmente porque não nos vemos, não nos falamos há algum tempo, certamente não me convidará para nada e nem me parabenizará em nenhum acontecimento.
Não estou louca, nem mau amada, nem delirando. Apenas em algum momento da vida a gente percebe exatamente para que veio a este mundo e aprende que nem todas as pessoas com quem tomamos uma taça de vinho são pessoas que nos amam e podemos confiar de verdade.
Chega até a ser um alívio, porque sei que algumas pessoas desses contatos não gostavam de mim, já haviam cancelado qualquer tipo de relação comigo, mas eu permanecia na doce ilusão de que valeria a pena esperar.
Assim eu sou em quase tudo na vida. Se vale a pena, eu luto até o final, me humilho se for preciso. Mas chega um determinado segundo do pensamento que é preciso radicalizar, e não lhar para trás. Porque Deus reserva os cuidados necessários para que levantar seja um triunfo absoluto.
Não estou louca, nem mau amada, nem delirando. Apenas em algum momento da vida a gente percebe exatamente para que veio a este mundo e aprende que nem todas as pessoas com quem tomamos uma taça de vinho são pessoas que nos amam e podemos confiar de verdade.
Chega até a ser um alívio, porque sei que algumas pessoas desses contatos não gostavam de mim, já haviam cancelado qualquer tipo de relação comigo, mas eu permanecia na doce ilusão de que valeria a pena esperar.
Assim eu sou em quase tudo na vida. Se vale a pena, eu luto até o final, me humilho se for preciso. Mas chega um determinado segundo do pensamento que é preciso radicalizar, e não lhar para trás. Porque Deus reserva os cuidados necessários para que levantar seja um triunfo absoluto.
Passou na TV que a roupa diz a pesonalidade que somos.
Corri para verificar meu guarda-roua, mas não consegui definir exatamente o que sou ali naquela peças.
Não sei dizer exatamente o que gosto de vestir. As vezes me visto casual, mas as vezes sou chique, ou contemporanêa. O fato é que não sei se dá para perceber quem realmente sou apenas pelo que visto.
E não sei se consigo criar a personalidade do outro, pelas peças que ela usa.
Acho eu que a convivência de fato é que dá para criar percepções. A conversas sobre o passado, a infância, o dia-a-dia.
E aqui sentada, em meu lugar de trabalho, em um dia nublado, frio, penso que conviver é sempre a parte mais difícil do negócio chamado vida, e cada dia mais me confundo e me perco em sentimentos indefinidos e sem criatividade.
Ainda tenho em mente as respotagens ontem sobre crack, morte em navio, morte por bactérias. Tudo anda tão pesado, sem sentido. Jovens que morrem, adultos que se matam sem um motivo aparente.Guerras que se alastram.
O ser humano me assuta. Eu me assusto comigo e com tantos pensamentos desalinhados.
A semana começa. Planos, metas e objetivos traçados, mas seria simples cumprir. que Deus tenha piedade de mim e de você!
Corri para verificar meu guarda-roua, mas não consegui definir exatamente o que sou ali naquela peças.
Não sei dizer exatamente o que gosto de vestir. As vezes me visto casual, mas as vezes sou chique, ou contemporanêa. O fato é que não sei se dá para perceber quem realmente sou apenas pelo que visto.
E não sei se consigo criar a personalidade do outro, pelas peças que ela usa.
Acho eu que a convivência de fato é que dá para criar percepções. A conversas sobre o passado, a infância, o dia-a-dia.
E aqui sentada, em meu lugar de trabalho, em um dia nublado, frio, penso que conviver é sempre a parte mais difícil do negócio chamado vida, e cada dia mais me confundo e me perco em sentimentos indefinidos e sem criatividade.
Ainda tenho em mente as respotagens ontem sobre crack, morte em navio, morte por bactérias. Tudo anda tão pesado, sem sentido. Jovens que morrem, adultos que se matam sem um motivo aparente.Guerras que se alastram.
O ser humano me assuta. Eu me assusto comigo e com tantos pensamentos desalinhados.
A semana começa. Planos, metas e objetivos traçados, mas seria simples cumprir. que Deus tenha piedade de mim e de você!
sábado, 24 de janeiro de 2009
Ontem enquanto bebericava uma caipirinha, minha amiga me incentivava a lutar pela pessoa que eu gosto. E me convenci ali naquele momento que era realmente importante eu tomar essa atitude antes que fosse tarde. E foi tarde.
Percebi durante a festa o quanto ele estava estranho, senti cheiro de uma nova garota no ar, e hoje confirmei as suspeitas.
O que fiz?. Me convenci novamente das minhas próprias previsões.
Aprendi que em uma relação, um sempre gosta mais que o outro, mas que ambos devem nutrir sentimentos bons. Para mim, não existe o lance de amar por dois. Deve existir uma real sintonia, entrega, gostos parecidos e desejos e sonhos em comum.
Ter uma pessoas, apenas para status, ou estar com alguém somente por grana e ambição, não é bom para ninguém.
Há alguns dias, eu disse não a um pedido de relacionamnto, por não sentir pela pessoa, pelo menos um pouco do que ela sentia por mim. Achei que fui extremamente justa, não estar com ela, só porque ele gostava de mim, porque ele era legal e cuidava de mim.
Não me arrependo, e embora neste exato momento me sinta triste pela nova relação dessa pessoa que eu tanto gosto, prefiro imaginar que tudo no final tem um real sentido e que cada um recebe dos céus o que realmente merece.
Lá embaixo pessoas cantam em um karaokê. Música alegra a tarde, enquanto a chuva não pára de cair. A televisão com a sua programação repetida e sem noção. Ando de um lado ao outro, faço perguntas, não encontro respostas. Escrevo. Sonho com uma maré de coisas boas, para mim e para você.
Percebi durante a festa o quanto ele estava estranho, senti cheiro de uma nova garota no ar, e hoje confirmei as suspeitas.
O que fiz?. Me convenci novamente das minhas próprias previsões.
Aprendi que em uma relação, um sempre gosta mais que o outro, mas que ambos devem nutrir sentimentos bons. Para mim, não existe o lance de amar por dois. Deve existir uma real sintonia, entrega, gostos parecidos e desejos e sonhos em comum.
Ter uma pessoas, apenas para status, ou estar com alguém somente por grana e ambição, não é bom para ninguém.
Há alguns dias, eu disse não a um pedido de relacionamnto, por não sentir pela pessoa, pelo menos um pouco do que ela sentia por mim. Achei que fui extremamente justa, não estar com ela, só porque ele gostava de mim, porque ele era legal e cuidava de mim.
Não me arrependo, e embora neste exato momento me sinta triste pela nova relação dessa pessoa que eu tanto gosto, prefiro imaginar que tudo no final tem um real sentido e que cada um recebe dos céus o que realmente merece.
Lá embaixo pessoas cantam em um karaokê. Música alegra a tarde, enquanto a chuva não pára de cair. A televisão com a sua programação repetida e sem noção. Ando de um lado ao outro, faço perguntas, não encontro respostas. Escrevo. Sonho com uma maré de coisas boas, para mim e para você.
Fui convidada à uma festa em uma Embaixada genérica.
Cheguei lá descubri que o DJ lindo e maravilhoso era gay, logo seus convidados eram em sua maioria, gays.
Sim, a festa estava lotada de sorrisinhos exagerados e muita, muita bebida. Por sorte eu estava preparada para me divertir sozinha do começo ao fim, e assim o fiz.
Uma caipirinha e uma lata de coca, muita música boa, novas amizades e reencontros memoráveis com amigos de infância. Sim, valeu muito a pena ter ido.
Voltei cedo para casa. Sem sono, alma cheia de purpurinas e escutando ainda os gritinhos exagerados de uma juventude que tenta se firmar em sua opção sexual e ser aceita pelo que é. Fiquei dançando e analizando a tamanha dificuldade que eles têm de assumir exatamente o que são. Ali eles estava livres, porque ninguém olhava torto, estavámos todos em busca de uma felicidade, cada um em seus devido estilo e com suas próprias percepções.
A maturidade da vida que é obtida em momentos assim, em que tudo se mistura e vira luz.....Muita luz.
Cheguei lá descubri que o DJ lindo e maravilhoso era gay, logo seus convidados eram em sua maioria, gays.
Sim, a festa estava lotada de sorrisinhos exagerados e muita, muita bebida. Por sorte eu estava preparada para me divertir sozinha do começo ao fim, e assim o fiz.
Uma caipirinha e uma lata de coca, muita música boa, novas amizades e reencontros memoráveis com amigos de infância. Sim, valeu muito a pena ter ido.
Voltei cedo para casa. Sem sono, alma cheia de purpurinas e escutando ainda os gritinhos exagerados de uma juventude que tenta se firmar em sua opção sexual e ser aceita pelo que é. Fiquei dançando e analizando a tamanha dificuldade que eles têm de assumir exatamente o que são. Ali eles estava livres, porque ninguém olhava torto, estavámos todos em busca de uma felicidade, cada um em seus devido estilo e com suas próprias percepções.
A maturidade da vida que é obtida em momentos assim, em que tudo se mistura e vira luz.....Muita luz.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
O fusca
Ontem vi de longe um amigo, bem amigo de um ex-namorado.
aí olhando discretamente para a fisionomia estranha dele, comecei a lembrar do meu ex. Não com saudades e sem nenhuma petensão de tal sentimento.
Lembrei que o rapaz tinha um fusca branco, velho, feio e fedido. Claro que no começo, amei né?. Não sou Maria Gasolina, mas eu havia me mudado para um lugar sem transporte público e ter um namorado com carro na época era um trunfo daqueles!.
Mas eis que o fusca, passou a ser o meu maior pesadelo. O cara passava mais tempo alisando o carro, que comigo. E não era frescura minha não, porque todos reparavam o amor maior entre ambos. Achava super fofo, mas no treceito mês, eu me emputeci literalmente. Depois é claro dele quase provocar um acidente daqueles com uma grande amiga minha dentro do carro.
Soltei os cachorros, até que ficou evidente que a paixão dele pelo carro era muito maior que por mim. Era engraçado até. Aliás hoje eu acho extremamente natural e até prefiro que tudo tenha acontecido dessa forma.
Mas eu fiquei com muita raiva de Fuscas. Não posso ver um que lembro das ceninhas que ele armava só para ficar lá, horas limpando, coçando em cima do carro. A pior parte foi a compra de um mega-power-ultra som, que fez o carro parecer uma boate móvel. Aí ninguém segurava a criatura. Desgastes à parte, hoje, anos depois, eu acho muito engraçado relembrar as cenas. E agradeço ao tempo, por curar e por fazer pesadelos virarem piadas nacionais.
Ele casou. A única coisa que ainda sei sobre ele. Sem nostalgias nesse sentido, me livrei de um fusca e de maus amores. Essa é a parte mais importante de minha vida, me livrar do que realmente não serve para mim.
aí olhando discretamente para a fisionomia estranha dele, comecei a lembrar do meu ex. Não com saudades e sem nenhuma petensão de tal sentimento.
Lembrei que o rapaz tinha um fusca branco, velho, feio e fedido. Claro que no começo, amei né?. Não sou Maria Gasolina, mas eu havia me mudado para um lugar sem transporte público e ter um namorado com carro na época era um trunfo daqueles!.
Mas eis que o fusca, passou a ser o meu maior pesadelo. O cara passava mais tempo alisando o carro, que comigo. E não era frescura minha não, porque todos reparavam o amor maior entre ambos. Achava super fofo, mas no treceito mês, eu me emputeci literalmente. Depois é claro dele quase provocar um acidente daqueles com uma grande amiga minha dentro do carro.
Soltei os cachorros, até que ficou evidente que a paixão dele pelo carro era muito maior que por mim. Era engraçado até. Aliás hoje eu acho extremamente natural e até prefiro que tudo tenha acontecido dessa forma.
Mas eu fiquei com muita raiva de Fuscas. Não posso ver um que lembro das ceninhas que ele armava só para ficar lá, horas limpando, coçando em cima do carro. A pior parte foi a compra de um mega-power-ultra som, que fez o carro parecer uma boate móvel. Aí ninguém segurava a criatura. Desgastes à parte, hoje, anos depois, eu acho muito engraçado relembrar as cenas. E agradeço ao tempo, por curar e por fazer pesadelos virarem piadas nacionais.
Ele casou. A única coisa que ainda sei sobre ele. Sem nostalgias nesse sentido, me livrei de um fusca e de maus amores. Essa é a parte mais importante de minha vida, me livrar do que realmente não serve para mim.
Faltam 179 textos para eu poder bater a minha meta de mil textos no blog. Se eu continuar ativa e disposta, com certeza chegarei lá, com muita alegria.
Ontem consegui finalmente fazer a minha inscrição para um curso rápido de Gestão de Eventos. O pessoal do curso adorou saber que morei fora e obviamente acabei contando pela milésima vez algumas partes dos anos em Moscou, na Argentina e de minha visita à Londres. As pessoas as vezes me acham metida por isso, mas na verdade o que exsite em mim não é metidez, é uma eterna nostálgia de tempos felizes e cultos.
Sinto sim muita falta de Moscou. Principalmente da neve, e de algumas pessoas que lá ficaram. Mas o que eu mais sinto falta é do cheiro de cultura que exalamos diariamente. Livros à nossa disposição, de graça. Lá eu lia, muito mais do que eu leio aqui. Eu pegava a chave da Biblioteca, e ficava horas lá dentro (em minha escola não tinha um bibliotecário), porque lá cada um se responsabiliza pelo seu crescimento intelectual.
Quando cheguei na Rússia, lembro que eu não lia nem gibi da turma da Mônica e em minha terceira semana na escola a diretora me chamou. Eu não entendia o Russo, e ela falou comigo em Espanhol. Ela me explicou que lá, se eu reprovasse seria expulsa da escola. E que ela me aconselhava a começar a ler. Ela perguntou se eu gostava de ler, disse que não. E ela riu e me disse: "olha menina, ou você se esforça e se adapta, ou você sofrerá as consequências infinitamente várias vezes, e doi, porque nós somos um povo muito difícil de conviver.".
Chorei bem ali, com medo, com vergonha, com insegurança de minhas capacidades intelectuais e me arrependi das várias vezes em que perdi tempo vendo TV.
Mas valeu a pena a bronca. Em 4 anos eu me adpatei tanto ao país, que terminei o ano em 4º lugar no ranking de alunos mais dedicados. (Lá eles fazem essas estatísticas na escola como incentivo).
Tudo valeu, cada segundo. Aprendi a gostar de ler e fazer da leitura uma fonte de isnpiração para meus textos e para a minha vida pessoal.
Aquela diretora mudou a minha vida e serei sim muito grata sempre!
Ontem consegui finalmente fazer a minha inscrição para um curso rápido de Gestão de Eventos. O pessoal do curso adorou saber que morei fora e obviamente acabei contando pela milésima vez algumas partes dos anos em Moscou, na Argentina e de minha visita à Londres. As pessoas as vezes me acham metida por isso, mas na verdade o que exsite em mim não é metidez, é uma eterna nostálgia de tempos felizes e cultos.
Sinto sim muita falta de Moscou. Principalmente da neve, e de algumas pessoas que lá ficaram. Mas o que eu mais sinto falta é do cheiro de cultura que exalamos diariamente. Livros à nossa disposição, de graça. Lá eu lia, muito mais do que eu leio aqui. Eu pegava a chave da Biblioteca, e ficava horas lá dentro (em minha escola não tinha um bibliotecário), porque lá cada um se responsabiliza pelo seu crescimento intelectual.
Quando cheguei na Rússia, lembro que eu não lia nem gibi da turma da Mônica e em minha terceira semana na escola a diretora me chamou. Eu não entendia o Russo, e ela falou comigo em Espanhol. Ela me explicou que lá, se eu reprovasse seria expulsa da escola. E que ela me aconselhava a começar a ler. Ela perguntou se eu gostava de ler, disse que não. E ela riu e me disse: "olha menina, ou você se esforça e se adapta, ou você sofrerá as consequências infinitamente várias vezes, e doi, porque nós somos um povo muito difícil de conviver.".
Chorei bem ali, com medo, com vergonha, com insegurança de minhas capacidades intelectuais e me arrependi das várias vezes em que perdi tempo vendo TV.
Mas valeu a pena a bronca. Em 4 anos eu me adpatei tanto ao país, que terminei o ano em 4º lugar no ranking de alunos mais dedicados. (Lá eles fazem essas estatísticas na escola como incentivo).
Tudo valeu, cada segundo. Aprendi a gostar de ler e fazer da leitura uma fonte de isnpiração para meus textos e para a minha vida pessoal.
Aquela diretora mudou a minha vida e serei sim muito grata sempre!
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