quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

As pessoas me perguntam se me adaptei à vida de morar sozinha.
Ainda não tive tempo de verdade, pois como me mudei em dezembro e nessa época tudo é motivo para festa (niver da sobrinha Ratattoulie; Natal; Reveillon; viagem; confraternizações de um modo geral, niverda mamãe, formaturas e bailes de academia, tudo em um único mês), então somente agora, que a ficha realmente está caindo.
O fato é que não começei tão bem como imaginei né?. Microondas não funciona, foi operado e está esperando eu aparecer em algum momento da vida para buscá-lo (calma filho, devo ir no sábado, espero). Sem geladeira, a alimentação ainda não está como deveria ser. Ainda estou na base do miojo, frutas secas e coca-cola em lata comprada e tomada imediatamente. Sem filto, logo, água potável, item dispensável em meu lar. Queimou uma lâmpada, que devido sua localização na maior das alturas, deverá ser trocada na virada do milênio. Do banheiro sai um cheiro um pouco desagrádavel e que nem eu nem os santos milagrosos consegueimos descobrir de onde vem e para onde vai. E por último, temos a luz, que foi muito bem cortada depois que o antigo inquilino, resolveu vazar sem pagar.
A decoração da casa está ao meu gosto. Faltam alguns itens, mas por conta da viagem para Sampa serão protelados. Ainda tenho algumas pessoas que me darão presente, então sei que logo logo, tudo estará como deveria ser desde o começo.
Mas estou feliz sim. As vezes eu sinto falta de um tempo que não volta mais. Só que eu olho e percebo que faz parte do meu processo, então vou vivê-lo e vou vencer algo.
E as farras por lá, isso, sim, sem problemas!

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