Eu não acredito que sentimentos verdadeiros passam. Não quero acreditar que passou, como uma ventania, como chuva de verão.
Testei drogas para dormir, na tentativa de esquecer o sentimento que me sufoca. Ainda acordo durante a madrugada e o silêncio das estrelas me enchem de angústia. Não há ninguém que eu possa gritar da janela para chamar a atenção. Imagimo uma queda lenta, sem dor. Imagino anjos e arcanjos tocando suas músicas celestiais.
Me assuto com meus temores internos. Mergulho numa dor sem causa, ou com causas aparentes. Entre uma risada abafada e outra, escrevo história ilógicas e com personagens empalhados, sem vida.
Não há mais vida, não há cor, ne arcos, nem flores que possam alimentar a alma esquecida entre espinhos e pregos. Olho a parede e não vejo o outro lado, nem consigo imaginar, nem sentir, nem andar por novos caminhos e tropeços.
Infinitas vezes quero dormir. Acima de tudo, dormir.
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