Vivo no escuro. Procuro restos de minha mortalidade, espalhados pela vale de lamas coloridas.
Encontro pelo caminho ossos e teias de aranhas carnívoras.
Não uso roupas, meu corpo é coberto por brilhos que ninguém vê.
Planejo durante o dia, qual será a próxima vítima de minha ira infantilizada. Quem será que perderá sua bela alma, em nome de uma teoria criada por mim, enquanto ainda engatinhava.
Preciso de você, de seus pecados e de sua brilhante mente. Quero me aliviar bebendo de você todas as suas froças, recriando minha pele e mantendo meu coração batendo por maior tempo possível.
Não abro mão de minha felicidade diária, momentânea e instável. E somente você com sua pureza disfarçada, será capaz de tornar minha noites, eternas e magníficamente interessantes.
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