quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Eu acho muito chato fazer compras.
É não sou nada fã de sair de casa, muitas vezes andar muito e ficar no supermercado escolhendo, escolhendo, vendo preços, pesquisando o mais barato e depois pagar e ainda andar muito para voltar para casa e guardar compras.
Tem gente que ama fazer isso, mas eu creio que não nasci para atividades domésticas, embora as faça desde muito cedo.
Lembro que com 5 anos, eu já lavava louça, encerava a casa. Aos 9 eu já praticamente dominava uma cozinha e aos 15 me tornei uma faxineira de profissão. Hoje, eu realmente não me identifico mais com esse lance de colocar um música para limpar a casa. Com o tempo fui ficando com preguiça absoluta. Claro, quem matenho uma rotina onde as coisas ficam em seu devido lugar, não sou uma pessoa bagunçada. Tudo em meu quarto é devidamente colocado em ordem facilitando o meu dia-a-dia. Mas antigamente eu desenvolvi um distúrbio que me fazia limpar a casa todos os dias. As vezes alguém passava e eu limpava; nada ficava fora do lugar, nada de poeira, nada de sujeira. Era chato até, porque antes de dormir eu precisava sempre passar um pano no quarto, antes de usar o banheiro eu o limpava. Hoje, essa fase passou, mas uma coisa que eu não abro mão é de arrumar a cama e deixar a louça lavada. O resto, faço quando posso, quando quero e por pura necessidade de sobrevivência.
O mesmo acontece com as compras do mês. Entre ir ao mercado e dormir, eu caio na cama e esqueço até de comer.
Ontem, fui ao mercado com a minha colega de trabalho, mas por um motivo simples: nós precisamos comer aqui no serviço e optamos por comer saladas e comidas leves e fomos juntas e dividimos os ingredientes dos almoços do mês. Foi rápido, apesar de que, o supermercado estava lotado de pessoas mau educadas, mau humoradas, com crianças super legais gritando, correndo e chorando. O pior para mim é ouvir aqueles rapazes com voz de locutor de rádio com seus anúncios de promoções imperdíveis. Sim, eu fico altamente mau humorada e estressada.
E para terminar as compras em grande estilo, comçou a chover. Fomos de taxi e ao descermos do carro, o motorista ignorou-nos de tal forma que tivemos que pegar nossas compras na chuva. Resultado: a minha amiga não fechou o porta-malas e obviamente alguns metros depois o tapado deve ter percebido e deve estar nos odiando até agora.
Entre comprar e ser feliz, fico com a segunda opção.

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