sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Um frio bate em minha pele.
Escuto sua voz.
Meu quarto escuro reflete uma alma sedenta.
Reflexões que assolam.
Me desespero.
Quero.
A vida.
O beijo.
Sento no beco escuro de pensamento descordenados.
O suor do pesadelo da noite passada ainda molha meu corpo internamente. Pois ainda tenho medo, de que o pesadelo do desamor apareça novamente.
Perco-me em meus próprio labirintos. Inconstante, perfeccionista, mas não perfeita.
Distribuidora de sorrisos, sem motivos afins.
Contadora de histórias. Sandálias na mão, champagne na taça, música anos 80 ao fundo, beijo sem sentido.
Semana que gira, gira, enlouquece. Que dia será hoje meu Deus?!!
Estarás preparando o terreno da minha felicidade e de meu triunfo celestial?
Estarão todos rindo de minha insanidade e lealdade disfarçada, por uma vida que me critica e me faz uma mistura inconciente.
Inconsequências não me assustam, mas tenho medo do não beijo por completo, do amor por compaixão. Do desespero da falta de um café no fim da tarde.
E o seu corpo?, finalmente estará presente quando a chuva resolver cair de verdade. Quando eu precisar de um abraço de urso no fim do dia, e de massagens com óleos, de risadas na madrugada, leituras comuns, bagunça pela casa.
Venha pá! Faça o que puder. Mas não me deixa enlouquecer em textos desafinados. Ou em músicas sem letra. Ou em desespero.

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