terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Gostaria de entender, por quê você ainda habita a minha mente.
Ainda sinto seu beijo, suas palavras, sua voz aconchegante, suas mãos protetoras.
Fico deprimente amando um fantasma. Fico obsessiva, vulnerável, amarga.
Sonhos de valsa, por favor adoçem minha vida!
Um copo cheio de vodka. Preciso afogar esse amor que não me deixa seguir consciente em minha linhagem de enfermidades, insanidades e cancêres afugentados em minha sangrenta luta interior.
Ah! se 2009 me desse um novo sentido de amar. Que seja mais carnal, mais livre, que me faça voar sem querer voltar.
Não quero correntes, cartas de amor, nem cartões, nem flores.

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