segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Perco tempo.
A rotina me sufoca.
Papéis, telefone que toca.
A minha mente não me pertence.
Estou frenética.
Reflito, planejo, crio e recrio.
Pinto um quadro em preto e branco.
Escrevo textos, escondo as fotos. Abandono o passado.
Pessoas que vem e que passam.
Perdida.
O corpo pede uma noção de prazer.
Destilo meu veneno, dou uma esmola.
Durmo.
Tudo poderá mudar. Talvez não.
Pelo sim e pelo não, vou ao salão. Gasto. Como. Choro.
As lágrimas.

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