Li um texto bom que nem sei se é mesmo de Verissímo, mas pareceu que era sim. Enfim. O questionamento era e se Romeu e Julieta não tivessem se matado por amor, eles teriam se aturado?. Teria sido para sempre?.
E o texto narrava as diferenças existentes num relacionamento e que em 95% dos casos, provocam o fim do namoro, casamento e até mesmo amizade. Eles não tiveram tempo de se conhecer, de conviver, não tiveram tempo de sentir ciúmes, de brigar, de trair, de ver a remela, ouvir o ronco, sentir o cheiro de peido. Julieta não pode vasculhar as roupas dele à procura de vestigíos, nem Romeu de proíbi-la sair com as amigas. E outras coisas bizarras, mas que comprometem sim todo um sentimento que até pode ser verdadeiro.
Acontece que a vida pelo menos neste aspecto, não imita a arte. Eu não mais acredito em amor à primeira vista e muito menos em amor eterno. Essa imagem passada por Shakespeare nesta obra já não existe à tempos. Antigamente era comum paixões avassaladoras, o príncipe lutava pela princesa e viviam felizes para sempre. Acabou. Agora pão é pãp e queijo é queijo. Não se pode vacilar nem um tantinho que homens e mulheres dizem valeu, foi bom adeus.
E assim vivemos sempre à procura. Mas nunca esperamos que chegue.
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